1º Maio de 2010
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1º Maio de 2010
Sindicatos vão pedir mais emprego e melhores salários
por Lusa
Ontem
A CGTP e a UGT voltam sábado à rua para comemorar, em locais diferentes, o dia do trabalhador em ambiente de festa e de protesto, afirmando reivindicações em torno do emprego e dos salários.
A Intersindical vai marcar as comemorações na capital com o tradicional desfile entre o Martim Moniz e a Alameda, onde o secretário geral, Manuel Carvalho da Silva, fará uma intervenção politico-sindical.
As comemorações da Inter decorrem em mais de 40 localidades, com 93 iniciativas, entre as quais 38 manifestações, espalhadas por todas as capitais de distrito e 39 concelhos.
Sob o lema "é tempo de mudar, com a luta de quem trabalha", a CGTP e as suas estruturas sindicais promovem iniciativas desportivas, lúdicas, culturais e concentrações ou manifestações.
A UGT decidiu, pela terceira vez, assinalar o dia do Trabalhador com uma manifestação - entre o Marquês de pombal e os Restauradores, onde o seu secretário geral, João Proença falará sobre a situação sócio-económica do país.
A defesa do emprego e dos salários foi o lema escolhido pela UGT para a sua manifestação nacional, dado que optou por não promover comemorações noutros pontos do país.
Tradicionalmente a UGT comemorava o 1º de Maio junto à Torre de Belém, em ambiente de festa apostando na actuação de cantores portugueses famosos e outro tipo de entretenimentos.
Mas há dois anos iniciou-se nos desfiles "porque isso puxa mais pelos sindicatos" e parece que a experiência é para continuar.
Só em 1974 é que o dia do trabalhador foi comemorado em unidade em todo o país, ficando na história a imagem do Terreiro do Paço repleto de manifestantes.
A partir de então surgiram divergências na intersindical que acabaram por resultar na criação da UGT em 1979.
Desde então, nunca mais foi possível um 1º de Maio em convergência devido a diferenças que ainda não foram ultrapassadas.
In DN
por Lusa
Ontem
A CGTP e a UGT voltam sábado à rua para comemorar, em locais diferentes, o dia do trabalhador em ambiente de festa e de protesto, afirmando reivindicações em torno do emprego e dos salários.
A Intersindical vai marcar as comemorações na capital com o tradicional desfile entre o Martim Moniz e a Alameda, onde o secretário geral, Manuel Carvalho da Silva, fará uma intervenção politico-sindical.
As comemorações da Inter decorrem em mais de 40 localidades, com 93 iniciativas, entre as quais 38 manifestações, espalhadas por todas as capitais de distrito e 39 concelhos.
Sob o lema "é tempo de mudar, com a luta de quem trabalha", a CGTP e as suas estruturas sindicais promovem iniciativas desportivas, lúdicas, culturais e concentrações ou manifestações.
A UGT decidiu, pela terceira vez, assinalar o dia do Trabalhador com uma manifestação - entre o Marquês de pombal e os Restauradores, onde o seu secretário geral, João Proença falará sobre a situação sócio-económica do país.
A defesa do emprego e dos salários foi o lema escolhido pela UGT para a sua manifestação nacional, dado que optou por não promover comemorações noutros pontos do país.
Tradicionalmente a UGT comemorava o 1º de Maio junto à Torre de Belém, em ambiente de festa apostando na actuação de cantores portugueses famosos e outro tipo de entretenimentos.
Mas há dois anos iniciou-se nos desfiles "porque isso puxa mais pelos sindicatos" e parece que a experiência é para continuar.
Só em 1974 é que o dia do trabalhador foi comemorado em unidade em todo o país, ficando na história a imagem do Terreiro do Paço repleto de manifestantes.
A partir de então surgiram divergências na intersindical que acabaram por resultar na criação da UGT em 1979.
Desde então, nunca mais foi possível um 1º de Maio em convergência devido a diferenças que ainda não foram ultrapassadas.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
CGTP marca manifestação para 29 de Maio em Lisboa
CGTP marca manifestação para 29 de Maio em Lisboa
por Lusa
Hoje
O secretário geral da CGTP-IN anunciou hoje a realização de uma grande manifestação nacional no dia 29 de maio em Lisboa, na sua intervenção no final das comemorações do 1º de Maio.
Carvalho da Silva afirmou na sua intervenção que a manifestação nacional visa "exigir novas políticas para o desemprego, a defesa do direito ao emprego e melhores condições salariais".
"Vamos fazer do dia 29 de maio um momento alto da luta dos trabalhadores. Da luta a favor dos trabalhadores, do progresso social e do desenvolvimento do país", disse o sindicalista perante os milhares de pessoas que participaram na manifestação do Dia do Trabalhador.
A manifestação anunciada por Manuel Carvalho da Silva foi ratificada pelos manifestantes, que aprovaram uma resolução em que consideram o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) "uma declaração de guerra aos direitos e ao nível de vida dos trabalhadores, dos reformados e dos pensionistas, à proteção social e às funções sociais do Estado".
No longo discurso que fez, Carvalho da Silva também fez duras criticas ao PEC, dizendo que ele representa apenas "uma politica cega de consolidação orçamental" que impõe mais sacrifícios aos trabalhadores mas "não garante que daqui a 4 ou 5 anos a divida seja ainda maior".
"O défice é resultado dos milhares de milhões de euros que foram rapinados do Orçamento do Estado para tapar buracos do sector financeiro, que aconteceram por má gestão", acusou.
O sindicalista considerou, no entanto, que "o país tem futuro" mas para isso "é preciso cortar nas despesas desnecessárias".
Carvalho da Silva salientou a importância da contratação colectiva na distribuição da riqueza e na melhoria das condições de vida e de trabalho.
"Na segunda metade do século XX não houve nenhum instrumento de governação que tivesse tanto efeito na distribuição da riqueza como a contratação colectiva", disse.
"Por isso vamos continuar a mobilizar os portugueses e vamos intensificar a luta", acrescentou.
Aos jornalistas, Carvalho da Silva disse, no final do comício, a elevada participação dos trabalhadores neste primeiro de maio mostra que "a luta dos trabalhadores está em linha ascendente".
"A mobilização vai crescer e teremos uma enorme manifestação a 29 de maio", afirmou.
Segundo Carvalho da Silva, que disse que a CGTP cruzou os seus dados com a polícia, participaram na manifestação de Lisboa cerca de 90 mil pessoas.
Mas no resto do país participaram também muitos milhares de pessoas, lembrou, citando os 4.000 participantes das manifestações de Évora ou Coimbra e os 5.000 de Aveiro.
In DN
por Lusa
Hoje
O secretário geral da CGTP-IN anunciou hoje a realização de uma grande manifestação nacional no dia 29 de maio em Lisboa, na sua intervenção no final das comemorações do 1º de Maio.
Carvalho da Silva afirmou na sua intervenção que a manifestação nacional visa "exigir novas políticas para o desemprego, a defesa do direito ao emprego e melhores condições salariais".
"Vamos fazer do dia 29 de maio um momento alto da luta dos trabalhadores. Da luta a favor dos trabalhadores, do progresso social e do desenvolvimento do país", disse o sindicalista perante os milhares de pessoas que participaram na manifestação do Dia do Trabalhador.
A manifestação anunciada por Manuel Carvalho da Silva foi ratificada pelos manifestantes, que aprovaram uma resolução em que consideram o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) "uma declaração de guerra aos direitos e ao nível de vida dos trabalhadores, dos reformados e dos pensionistas, à proteção social e às funções sociais do Estado".
No longo discurso que fez, Carvalho da Silva também fez duras criticas ao PEC, dizendo que ele representa apenas "uma politica cega de consolidação orçamental" que impõe mais sacrifícios aos trabalhadores mas "não garante que daqui a 4 ou 5 anos a divida seja ainda maior".
"O défice é resultado dos milhares de milhões de euros que foram rapinados do Orçamento do Estado para tapar buracos do sector financeiro, que aconteceram por má gestão", acusou.
O sindicalista considerou, no entanto, que "o país tem futuro" mas para isso "é preciso cortar nas despesas desnecessárias".
Carvalho da Silva salientou a importância da contratação colectiva na distribuição da riqueza e na melhoria das condições de vida e de trabalho.
"Na segunda metade do século XX não houve nenhum instrumento de governação que tivesse tanto efeito na distribuição da riqueza como a contratação colectiva", disse.
"Por isso vamos continuar a mobilizar os portugueses e vamos intensificar a luta", acrescentou.
Aos jornalistas, Carvalho da Silva disse, no final do comício, a elevada participação dos trabalhadores neste primeiro de maio mostra que "a luta dos trabalhadores está em linha ascendente".
"A mobilização vai crescer e teremos uma enorme manifestação a 29 de maio", afirmou.
Segundo Carvalho da Silva, que disse que a CGTP cruzou os seus dados com a polícia, participaram na manifestação de Lisboa cerca de 90 mil pessoas.
Mas no resto do país participaram também muitos milhares de pessoas, lembrou, citando os 4.000 participantes das manifestações de Évora ou Coimbra e os 5.000 de Aveiro.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
"Quero dizer aos meus filhos que sou prostituta"
"Quero dizer aos meus filhos que sou prostituta"
Hoje
Ana (nome fictício) é prostituta há 15 anos. Não se envergonha do que faz e ontem, partindo do Martim Moniz, manifestou-se pelos seus direitos. Mas não quer dar a cara até poder contar a verdade aos filhos pequenos.
Ana juntou-se, discretamente, à manifestação da CGTP, ficando no grupo que exigiu o fim da precariedade do trabalho sexual. Aos filhos Ana diz trabalhar num lar de idosos: "Não são só os adultos que têm preconceitos, as crianças acabam por também os ter, mas espero um dia falar com eles e contar-lhes a verdade."
As dificuldades em pagar a renda e de cuidar dos filhos fez com que optasse pela prostituição em Lisboa. Não se arrepende, mas aos 41 anos confessa estar a fazer planos para sair desse mundo. "Mas, quando sair, quero ajudar a lutar pelos direitos de quem cá anda", realçou ao DN.
A crise também chegou à sua profissão ("é assim [profissão] que tem de se chamar a prostituição", disse). "Há mais mulheres a optarem por esta vida e depois não se valorizarem, fazendo o trabalho por preços muito baixos", explicou.
Quanto à manifestação, não hesita em enumerar as exigências: "Queremos os direitos de qualquer profissão, fazer descontos para termos direito à reforma, se tivermos necessidade, de ter acesso a uma baixa médica, queremos mais protecção e, principalmente, queremos respeito."
A activista Mariana Lemos referiu ao DN que espera que seja feita uma lista dos direitos das prostitutas. "O estigma é gritante, agora queremos começar por mudar isso."
Mas a manifestação do 1.º de Maio da CGTP teve outras reivindicações. A Associação de Amizade pediu a libertação do Sara Ocidental, enquanto outro grupo exigia a saída de Portugal da NATO. "Isto diz muito aos trabalhadores. São eles os soldados, são eles e as famílias que sofrem com as guerras", disse ao DN Vítor Silva, que há 40 anos não falha a manifestação.
Os imigrantes pediam melhores condições com o lema "ninguém é ilegal". Perto, uma carrinha transportava um cartaz a pedir um hospital público em Sintra. "O Amadora-Sintra não tem capacidade. Estive 12 horas à espera para darem sete pontos no nariz à minha mãe. Não se admite", afirmou Maria Ivone Ribeiro, uma das manifestantes.
In DN
Hoje
Ana (nome fictício) é prostituta há 15 anos. Não se envergonha do que faz e ontem, partindo do Martim Moniz, manifestou-se pelos seus direitos. Mas não quer dar a cara até poder contar a verdade aos filhos pequenos.
Ana juntou-se, discretamente, à manifestação da CGTP, ficando no grupo que exigiu o fim da precariedade do trabalho sexual. Aos filhos Ana diz trabalhar num lar de idosos: "Não são só os adultos que têm preconceitos, as crianças acabam por também os ter, mas espero um dia falar com eles e contar-lhes a verdade."
As dificuldades em pagar a renda e de cuidar dos filhos fez com que optasse pela prostituição em Lisboa. Não se arrepende, mas aos 41 anos confessa estar a fazer planos para sair desse mundo. "Mas, quando sair, quero ajudar a lutar pelos direitos de quem cá anda", realçou ao DN.
A crise também chegou à sua profissão ("é assim [profissão] que tem de se chamar a prostituição", disse). "Há mais mulheres a optarem por esta vida e depois não se valorizarem, fazendo o trabalho por preços muito baixos", explicou.
Quanto à manifestação, não hesita em enumerar as exigências: "Queremos os direitos de qualquer profissão, fazer descontos para termos direito à reforma, se tivermos necessidade, de ter acesso a uma baixa médica, queremos mais protecção e, principalmente, queremos respeito."
A activista Mariana Lemos referiu ao DN que espera que seja feita uma lista dos direitos das prostitutas. "O estigma é gritante, agora queremos começar por mudar isso."
Mas a manifestação do 1.º de Maio da CGTP teve outras reivindicações. A Associação de Amizade pediu a libertação do Sara Ocidental, enquanto outro grupo exigia a saída de Portugal da NATO. "Isto diz muito aos trabalhadores. São eles os soldados, são eles e as famílias que sofrem com as guerras", disse ao DN Vítor Silva, que há 40 anos não falha a manifestação.
Os imigrantes pediam melhores condições com o lema "ninguém é ilegal". Perto, uma carrinha transportava um cartaz a pedir um hospital público em Sintra. "O Amadora-Sintra não tem capacidade. Estive 12 horas à espera para darem sete pontos no nariz à minha mãe. Não se admite", afirmou Maria Ivone Ribeiro, uma das manifestantes.
In DN
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