"Quero dizer aos meus filhos que sou prostituta"
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"Quero dizer aos meus filhos que sou prostituta"
"Quero dizer aos meus filhos que sou prostituta"
Ana (nome fictício) é prostituta há 15 anos.
Não se envergonha do que faz e ontem, partindo do Martim Moniz,
manifestou-se pelos seus direitos. Mas não quer dar a cara até poder
contar a verdade aos filhos pequenos.Ana juntou-se,
discretamente, à manifestação da CGTP, ficando no grupo que exigiu o fim
da precariedade do trabalho sexual. Aos filhos Ana diz trabalhar num
lar de idosos: "Não são só os adultos que têm preconceitos, as crianças
acabam por também os ter, mas espero um dia falar com eles e contar-lhes
a verdade."As dificuldades em pagar a renda e de cuidar dos
filhos fez com que optasse pela prostituição em Lisboa. Não se
arrepende, mas aos 41 anos confessa estar a fazer planos para sair desse
mundo. "Mas, quando sair, quero ajudar a lutar pelos direitos de quem
cá anda", realçou ao DN.A crise também chegou à sua profissão ("é
assim [profissão] que tem de se chamar a prostituição", disse). "Há
mais mulheres a optarem por esta vida e depois não se valorizarem,
fazendo o trabalho por preços muito baixos", explicou.Quanto à
manifestação, não hesita em enumerar as exigências: "Queremos os
direitos de qualquer profissão, fazer descontos para termos direito à
reforma, se tivermos necessidade, de ter acesso a uma baixa médica,
queremos mais protecção e, principalmente, queremos respeito."A
activista Mariana Lemos referiu ao DN que espera que seja feita uma
lista dos direitos das prostitutas. "O estigma é gritante, agora
queremos começar por mudar isso."Mas a manifestação do 1.º de
Maio da CGTP teve outras reivindicações. A Associação de Amizade pediu a
libertação do Sara Ocidental, enquanto outro grupo exigia a saída de
Portugal da NATO. "Isto diz muito aos trabalhadores. São eles os
soldados, são eles e as famílias que sofrem com as guerras", disse ao DN
Vítor Silva, que há 40 anos não falha a manifestação.Os
imigrantes pediam melhores condições com o lema "ninguém é ilegal".
Perto, uma carrinha transportava um cartaz a pedir um hospital público
em Sintra. "O Amadora-Sintra não tem capacidade. Estive 12 horas à
espera para darem sete pontos no nariz à minha mãe. Não se admite",
afirmou Maria Ivone Ribeiro, uma das manifestantes.
Ana (nome fictício) é prostituta há 15 anos.
Não se envergonha do que faz e ontem, partindo do Martim Moniz,
manifestou-se pelos seus direitos. Mas não quer dar a cara até poder
contar a verdade aos filhos pequenos.Ana juntou-se,
discretamente, à manifestação da CGTP, ficando no grupo que exigiu o fim
da precariedade do trabalho sexual. Aos filhos Ana diz trabalhar num
lar de idosos: "Não são só os adultos que têm preconceitos, as crianças
acabam por também os ter, mas espero um dia falar com eles e contar-lhes
a verdade."As dificuldades em pagar a renda e de cuidar dos
filhos fez com que optasse pela prostituição em Lisboa. Não se
arrepende, mas aos 41 anos confessa estar a fazer planos para sair desse
mundo. "Mas, quando sair, quero ajudar a lutar pelos direitos de quem
cá anda", realçou ao DN.A crise também chegou à sua profissão ("é
assim [profissão] que tem de se chamar a prostituição", disse). "Há
mais mulheres a optarem por esta vida e depois não se valorizarem,
fazendo o trabalho por preços muito baixos", explicou.Quanto à
manifestação, não hesita em enumerar as exigências: "Queremos os
direitos de qualquer profissão, fazer descontos para termos direito à
reforma, se tivermos necessidade, de ter acesso a uma baixa médica,
queremos mais protecção e, principalmente, queremos respeito."A
activista Mariana Lemos referiu ao DN que espera que seja feita uma
lista dos direitos das prostitutas. "O estigma é gritante, agora
queremos começar por mudar isso."Mas a manifestação do 1.º de
Maio da CGTP teve outras reivindicações. A Associação de Amizade pediu a
libertação do Sara Ocidental, enquanto outro grupo exigia a saída de
Portugal da NATO. "Isto diz muito aos trabalhadores. São eles os
soldados, são eles e as famílias que sofrem com as guerras", disse ao DN
Vítor Silva, que há 40 anos não falha a manifestação.Os
imigrantes pediam melhores condições com o lema "ninguém é ilegal".
Perto, uma carrinha transportava um cartaz a pedir um hospital público
em Sintra. "O Amadora-Sintra não tem capacidade. Estive 12 horas à
espera para darem sete pontos no nariz à minha mãe. Não se admite",
afirmou Maria Ivone Ribeiro, uma das manifestantes.
Vitor mango- Pontos : 117530
Re: "Quero dizer aos meus filhos que sou prostituta"
Queremos os
direitos de qualquer profissão, fazer descontos para
termos direito à
reforma, se tivermos necessidade, de ter acesso a
uma baixa médica,
queremos mais protecção e, principalmente,
queremos respeito."A
activista Mariana Lemos referiu ao
Vitor mango- Pontos : 117530
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