Dilema israelita: Portugal ou Espanha?
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Dilema israelita: Portugal ou Espanha?
Telavive. 21h30. Dilema israelita: Portugal ou Espanha? Divididos entre uma e outra selecção, optam pelo politicamente correcto "que haja bom futebol". Tem cada vez mais adeptos no Médio Oriente e os plasmas, sintonizados na 2, canal generalista de televisão israelita, enchem cafés e esplanadas de judeus, árabes e estrangeiros.
Não há vuvuzelas em Telavive. Mas os israelitas vibram de tal maneira com o Mundial que um ecrã gigante foi montado numa das praças da cidade, a norte, mais cosmopolita. No bairro histórico, uma tela de 2 ou 3 metros de largo, por onde desfilam Ronaldo, Villa, Xavi e Meireles prende um casal de jovens na esplanada do Jaffa Bar.
Ela, Elianna Barel, norte-americana, 26 anos, deixou os Estados Unidos para viajar pela Europa. Começou por Portugal, depois Espanha. Parou no terceiro destino, Israel, há 7 meses. Decidiu ficar, mas esta noite não sabe por quem torcer. Ele, Greg Rabi, israelita, não tem dúvidas: "Portugal. Espanha já ganhou, já teve o seu momento de glória".
A amizade por um dos donos trá-los ao Jaffa Bar para ver o jogo. Greg e o cozinheiro israelita Tomer Elkim conheceram-se no Exército, quando um completava o serviço militar, obrigatório de 3 anos, e o outro era chamado para cumprir um mês que, por ano, obriga os jovens na reserva a apresentar-se nos aquartelamentos de Israel e da Cisjordânia. Tomer, que escapou por um triz à guerra do Líbano em 2006, volta aos pára-quedistas em Agosto. "Não quero ir mais. Já combati muito", diz. O golo de Villa acalma-lhe o estado de espírito. Torce pela Espanha, pela Argentina, pelo futebol, pelo "Mondial", ao vivo, em directo e a cores nos televisores de Telavive.
Ana Geraldes
Em Telavive
Não há vuvuzelas em Telavive. Mas os israelitas vibram de tal maneira com o Mundial que um ecrã gigante foi montado numa das praças da cidade, a norte, mais cosmopolita. No bairro histórico, uma tela de 2 ou 3 metros de largo, por onde desfilam Ronaldo, Villa, Xavi e Meireles prende um casal de jovens na esplanada do Jaffa Bar.
Ela, Elianna Barel, norte-americana, 26 anos, deixou os Estados Unidos para viajar pela Europa. Começou por Portugal, depois Espanha. Parou no terceiro destino, Israel, há 7 meses. Decidiu ficar, mas esta noite não sabe por quem torcer. Ele, Greg Rabi, israelita, não tem dúvidas: "Portugal. Espanha já ganhou, já teve o seu momento de glória".
A amizade por um dos donos trá-los ao Jaffa Bar para ver o jogo. Greg e o cozinheiro israelita Tomer Elkim conheceram-se no Exército, quando um completava o serviço militar, obrigatório de 3 anos, e o outro era chamado para cumprir um mês que, por ano, obriga os jovens na reserva a apresentar-se nos aquartelamentos de Israel e da Cisjordânia. Tomer, que escapou por um triz à guerra do Líbano em 2006, volta aos pára-quedistas em Agosto. "Não quero ir mais. Já combati muito", diz. O golo de Villa acalma-lhe o estado de espírito. Torce pela Espanha, pela Argentina, pelo futebol, pelo "Mondial", ao vivo, em directo e a cores nos televisores de Telavive.
Ana Geraldes
Em Telavive
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