Direitas têm beneficiado com crise, é necessária redefinição da intervenção da esquerda democrática - Jorge Sampaio
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Direitas têm beneficiado com crise, é necessária redefinição da intervenção da esquerda democrática - Jorge Sampaio
Política: Direitas têm beneficiado com crise, é necessária redefinição da intervenção da esquerda democrática - Jorge Sampaio
O ex-Presidente da República Jorge Sampaio admitiu hoje que são as direitas que mais têm beneficiado com a crise, defendendo a necessidade da esquerda democrática europeia reencontrar o seu caminho e redefinir o campo de intervenção.
“No cômputo geral, são as direitas que mais têm beneficiado de uma crise que, quase sempre, ajudaram a criar e de que são responsáveis. O que, convenhamos, é paradoxal”, afirmou o antigo Chefe de Estado, na apresentado do livro “Os valores da esquerda democrática: vinte teses oferecidas ao escrutínio crítico”, da autoria do socialista Augusto Santos Silva, ministro da Defesa.
Lembrando a crise com “várias dimensões” que as sociedades europeias atravessam, Jorge Sampaio reconheceu que a “esquerda democrática” não tem sabido apresentar-se como “uma alternativa credível às direitas, aos centros ou às esquerdas”.
“Esta incapacidade da esquerda democrática europeia em reencontrar o seu caminho, a sua força reformista e performativa deve-se, sem dúvida, à confusão de valores que a mundialização e a construção europeia introduziram no mapa político do pós Guerra Fria, bem como à força do capitalismo financeiro que acabou por ter um impacto profundo no tecido social”, sustentou o ex-Presidente da República.
Por isso, sublinhou, há que “redobrar esforços para redesenhar o mapa das correntes políticas”, redescobrir os valores da esquerda democrática para “redefinir o seu campo de intervenção e os seus parâmetros próprios de atuação política”, nomeadamente nas questões sociais, de economia, finanças, fiscalidade e nas políticas de educação.
Desta forma, é necessário que “a esquerda democrática” renove a sua “grelha de leitura” e efetue uma “viragem cognitiva” para recuperar o seu “vigor criativo, a sua capacidade de intervenção e de antecipação do futuro”.
Falando perante alguns dos principais atores políticos da atualidade, como o primeiro ministro, o ministro dos Assuntos Parlamentes e deputados socialistas, Jorge Sampaio deixou também algumas interrogações, nomeadamente quanto ao emprego, indagando que políticas deverá a esquerda democrática favorecer.
“As que protegem quem tem emprego ou quem está no desemprego? A flexibilização do trabalho para favorecer a criação de emprego e, por essa via, velar pela igualdade de oportunidades? Ambas? E de que maneira? Com que instrumentos?”, perguntou, sem, contudo, avançar com qualquer resposta.
Antes, em declarações aos jornalistas, Augusto Santos Silva classificou o Governo de José Sócrates como um executivo de “esquerda democrática”, que pratica “os valores constitutivos” dessa mesma esquerda democrática.
Já na sua intervenção durante a apresentação do livro, Augusto Santos Silva respondeu à questão “o que é a esquerda democrática”, considerando que "é amar, sem condições nem adjetivos, a liberdade”.
“O que melhor define a esquerda democrática é amar a liberdade”, frisou.
O ex-Presidente da República Jorge Sampaio admitiu hoje que são as direitas que mais têm beneficiado com a crise, defendendo a necessidade da esquerda democrática europeia reencontrar o seu caminho e redefinir o campo de intervenção.
“No cômputo geral, são as direitas que mais têm beneficiado de uma crise que, quase sempre, ajudaram a criar e de que são responsáveis. O que, convenhamos, é paradoxal”, afirmou o antigo Chefe de Estado, na apresentado do livro “Os valores da esquerda democrática: vinte teses oferecidas ao escrutínio crítico”, da autoria do socialista Augusto Santos Silva, ministro da Defesa.
Lembrando a crise com “várias dimensões” que as sociedades europeias atravessam, Jorge Sampaio reconheceu que a “esquerda democrática” não tem sabido apresentar-se como “uma alternativa credível às direitas, aos centros ou às esquerdas”.
“Esta incapacidade da esquerda democrática europeia em reencontrar o seu caminho, a sua força reformista e performativa deve-se, sem dúvida, à confusão de valores que a mundialização e a construção europeia introduziram no mapa político do pós Guerra Fria, bem como à força do capitalismo financeiro que acabou por ter um impacto profundo no tecido social”, sustentou o ex-Presidente da República.
Por isso, sublinhou, há que “redobrar esforços para redesenhar o mapa das correntes políticas”, redescobrir os valores da esquerda democrática para “redefinir o seu campo de intervenção e os seus parâmetros próprios de atuação política”, nomeadamente nas questões sociais, de economia, finanças, fiscalidade e nas políticas de educação.
Desta forma, é necessário que “a esquerda democrática” renove a sua “grelha de leitura” e efetue uma “viragem cognitiva” para recuperar o seu “vigor criativo, a sua capacidade de intervenção e de antecipação do futuro”.
Falando perante alguns dos principais atores políticos da atualidade, como o primeiro ministro, o ministro dos Assuntos Parlamentes e deputados socialistas, Jorge Sampaio deixou também algumas interrogações, nomeadamente quanto ao emprego, indagando que políticas deverá a esquerda democrática favorecer.
“As que protegem quem tem emprego ou quem está no desemprego? A flexibilização do trabalho para favorecer a criação de emprego e, por essa via, velar pela igualdade de oportunidades? Ambas? E de que maneira? Com que instrumentos?”, perguntou, sem, contudo, avançar com qualquer resposta.
Antes, em declarações aos jornalistas, Augusto Santos Silva classificou o Governo de José Sócrates como um executivo de “esquerda democrática”, que pratica “os valores constitutivos” dessa mesma esquerda democrática.
Já na sua intervenção durante a apresentação do livro, Augusto Santos Silva respondeu à questão “o que é a esquerda democrática”, considerando que "é amar, sem condições nem adjetivos, a liberdade”.
“O que melhor define a esquerda democrática é amar a liberdade”, frisou.
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