UE/Banca: Parlamento Europeu aprova limites para bónus e novas regras sobre fundos próprios
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UE/Banca: Parlamento Europeu aprova limites para bónus e novas regras sobre fundos próprios
UE/Banca: Parlamento Europeu aprova limites para bónus e novas regras sobre fundos próprios
O Parlamento Europeu aprovou hoje em Estrasburgo nova legislação sobre os fundos próprios dos bancos e sobre a política de bónus aos banqueiros, que prevê, pela primeira vez, limites para estes prémios.
O voto da assembleia “confirmou” o acordo que já havia sido alcançado entre os representantes do Parlamento e do Conselho (Estados-membros) e que contempla limites para os bónus, o diferimento de uma percentagem do prémio por um período mínimo de três anos e o reforço dos requisitos de fundos próprios dos bancos, para que estes estejam melhor preparados para fazer face a crises futuras.
O documento estabelece que os bónus não devem ser desproporcionais em relação aos salários, que devem obedecer a diretrizes europeias, e que apenas 30 por cento do bónus total poderá ser pago em dinheiro, ou 20 por cento no caso de bónus particularmente elevados.
De acordo com a posição do hemiciclo europeu, “os prémios devem ser concedidos com base no desempenho a longo prazo e não devem existir pára-quedas dourados para compensar o fracasso", até porque “os contribuintes não voltarão a aceitar que os bancos privatizem os lucros, mas socializem os prejuízos, em particular após um ano em que os lucros e os prémios elevados se deveram ao apoio excecional do Estado".
O Parlamento Europeu aprovou hoje em Estrasburgo nova legislação sobre os fundos próprios dos bancos e sobre a política de bónus aos banqueiros, que prevê, pela primeira vez, limites para estes prémios.
O voto da assembleia “confirmou” o acordo que já havia sido alcançado entre os representantes do Parlamento e do Conselho (Estados-membros) e que contempla limites para os bónus, o diferimento de uma percentagem do prémio por um período mínimo de três anos e o reforço dos requisitos de fundos próprios dos bancos, para que estes estejam melhor preparados para fazer face a crises futuras.
O documento estabelece que os bónus não devem ser desproporcionais em relação aos salários, que devem obedecer a diretrizes europeias, e que apenas 30 por cento do bónus total poderá ser pago em dinheiro, ou 20 por cento no caso de bónus particularmente elevados.
De acordo com a posição do hemiciclo europeu, “os prémios devem ser concedidos com base no desempenho a longo prazo e não devem existir pára-quedas dourados para compensar o fracasso", até porque “os contribuintes não voltarão a aceitar que os bancos privatizem os lucros, mas socializem os prejuízos, em particular após um ano em que os lucros e os prémios elevados se deveram ao apoio excecional do Estado".
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