E esta flor é...
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: E esta flor é...
Maria-sem-vergonha
Nome cientifico: Impatiens walleriana
Nome popular: maria-sem-vergonha, beijo-turco
Origem: África
Porte: de 30 a 50cm
Flores: de cores variadas, geralmente vermelhas, salmão, róseas, roxas ou brancas, obtidas durante todo o ano
Cultivo: em agrupamentos isolados em canteiros ou em vasos e jardineiras
Solo: fértil
Clima: úmido mas sem encharques
Luminosidade: pleno sol ou meia sombra
Irrigação: o solo deve ser mantido sempre úmido
Dificuldade de cultivo: fácil
Adubação: use material orgânico ou NPK rico em P
Curiosidade: é encontrada de forma sub-espontânea em locais abertos em toda a Serra do Mar.
Fonte: Revista Paisagismo e Jardinagem
Nome cientifico: Impatiens walleriana
Nome popular: maria-sem-vergonha, beijo-turco
Origem: África
Porte: de 30 a 50cm
Flores: de cores variadas, geralmente vermelhas, salmão, róseas, roxas ou brancas, obtidas durante todo o ano
Cultivo: em agrupamentos isolados em canteiros ou em vasos e jardineiras
Solo: fértil
Clima: úmido mas sem encharques
Luminosidade: pleno sol ou meia sombra
Irrigação: o solo deve ser mantido sempre úmido
Dificuldade de cultivo: fácil
Adubação: use material orgânico ou NPK rico em P
Curiosidade: é encontrada de forma sub-espontânea em locais abertos em toda a Serra do Mar.
Fonte: Revista Paisagismo e Jardinagem
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: E esta flor é...
..artigo mango DL
“Maria sem Vergonha “
Não sei porque é que a Maria não tem Vergonha!
Os botânicos chamam-lhe “ impatiens “ e os
portugueses optimistas - Alegria do lar
È uma planta originaria de Africa e da Ásia A
walleriana veio da Tanzânia e a balsamifera veio da
Ásia
Corri quantos livros havia para descobrir a razão
porque os Brasileiros lhe chamam Maria e depois aonde
está a vergonha da mesma.
Confesso que fiquei na mesma. D. Pedro do Brasil
assinalava com pétalas desta flor hipotéticos
encontros amorosos com a Marquesa de Santos.
Foi no Brasil que esta planta me despertou a atenção
se bem que já a conhecesse por aí em tudo o que é
jardim.
Um dia um Engenheiro Florestal enquanto descíamos de
Curitiba em direcção ao Sul, seguindo determinado
caminho, chamou-me a atenção para a montanha junto ao
mar.
Esta parte do Brasil ergue-se em planalto entre os 700
a 900 metros e á medida que descemos em direcção ao
mar vamos encontrar alterações bruscas de clima que
tipificam bem a flora. A dada altura serpenteando por
entre a montanha tive de parar o carro fascinado por
uma montanha onde cascatas se atiravam a pique de
Alturas enormes e no meio de rochedos flocos de terra
foram literalmente cobertos com Impatiens das mais
deslumbrantes cores que tinha visto. O meu colega
brasileiro fez então o favor de me descrever toda
aquela beleza informando-me que esta planta era uma
autêntica praga.
Bastava um pequeno sopro de vento para a planta se
quebrar e ser arrastada para longe e rapidamente
ganhar novas raízes. Não satisfeita com esta
facilitada de reprodução as suas flores criam cápsulas
de explodem que atirando as sementes que rapidamente
nascem e reproduzem
A quanto ás cores havia de tudo, vermelho, branco.
Laranja, matizada das simples e dobradas
Nunca na minha vida tinha visto uma montanha colorida
assim Parecia que um pintor munido do seu pincel e
diferentes tintas se tivesse entretido a pintar toda a
montanha.
O técnico Brasileiro informou-igualmente que aquele
local reunia as condições básicas para os Impatiens.
SOL directo mas também indirecta muito humidade do ar
mas não terreno encharcado
Devo confessar que depois de ter visto a tal serra com
aquele monumental parque de impatiens e hoje ir a
super ver meia dúzia de vasos de impatiens já não me
comove
Nada tem a ver com nada. Até a cor o brilho nos fazem
abrir a boca de admiração pela ciência com que a Mãe
natureza sabe meter as plantas próprias no lugar certo
numa serra do Mar ao sul do Brasil entre o estado do
Paraná e Santa Catarina
Quando cheguei a Portugal corri para o Super mercado
das flores á procura de Impatiens para me rodear
destas plantas extraordinárias.Para meu espanto
descobri que eram de venda corrente e eram raras as
casas que não têem vasos com Impatiens
A razão porque o Brasil lhe chama Maria sem Vergonha é
com base na sua desenfreada reprodução. Em Portugal a
chegada do Inverno mata completamente esta planta o
que a impede de ser uma planta invasora e portanto mal
vista
Mais algumas semanas e os supermercados das plantas
vão receber milhares de vasos com impatiens já obra de
esforçados trabalhos de genética vendido entre 1 euro
para as mais simples até 4 euros para as mais recentes
criações
Coscuvilhei a razão do termo botânico Impatiens que em
latim quer dizer impaciente
Descobri nos livros da especialidade que essências das
flores são utilizadas para reequilibrar as emoções e
pasmem para cortar a ânsia das pessoas gordas sempre
danadas para abrir a boca e meter o garfo.
Ou seja uma cura eficaz para os Gordos e amigos de
petiscos
“Maria sem Vergonha “
Não sei porque é que a Maria não tem Vergonha!
Os botânicos chamam-lhe “ impatiens “ e os
portugueses optimistas - Alegria do lar
È uma planta originaria de Africa e da Ásia A
walleriana veio da Tanzânia e a balsamifera veio da
Ásia
Corri quantos livros havia para descobrir a razão
porque os Brasileiros lhe chamam Maria e depois aonde
está a vergonha da mesma.
Confesso que fiquei na mesma. D. Pedro do Brasil
assinalava com pétalas desta flor hipotéticos
encontros amorosos com a Marquesa de Santos.
Foi no Brasil que esta planta me despertou a atenção
se bem que já a conhecesse por aí em tudo o que é
jardim.
Um dia um Engenheiro Florestal enquanto descíamos de
Curitiba em direcção ao Sul, seguindo determinado
caminho, chamou-me a atenção para a montanha junto ao
mar.
Esta parte do Brasil ergue-se em planalto entre os 700
a 900 metros e á medida que descemos em direcção ao
mar vamos encontrar alterações bruscas de clima que
tipificam bem a flora. A dada altura serpenteando por
entre a montanha tive de parar o carro fascinado por
uma montanha onde cascatas se atiravam a pique de
Alturas enormes e no meio de rochedos flocos de terra
foram literalmente cobertos com Impatiens das mais
deslumbrantes cores que tinha visto. O meu colega
brasileiro fez então o favor de me descrever toda
aquela beleza informando-me que esta planta era uma
autêntica praga.
Bastava um pequeno sopro de vento para a planta se
quebrar e ser arrastada para longe e rapidamente
ganhar novas raízes. Não satisfeita com esta
facilitada de reprodução as suas flores criam cápsulas
de explodem que atirando as sementes que rapidamente
nascem e reproduzem
A quanto ás cores havia de tudo, vermelho, branco.
Laranja, matizada das simples e dobradas
Nunca na minha vida tinha visto uma montanha colorida
assim Parecia que um pintor munido do seu pincel e
diferentes tintas se tivesse entretido a pintar toda a
montanha.
O técnico Brasileiro informou-igualmente que aquele
local reunia as condições básicas para os Impatiens.
SOL directo mas também indirecta muito humidade do ar
mas não terreno encharcado
Devo confessar que depois de ter visto a tal serra com
aquele monumental parque de impatiens e hoje ir a
super ver meia dúzia de vasos de impatiens já não me
comove
Nada tem a ver com nada. Até a cor o brilho nos fazem
abrir a boca de admiração pela ciência com que a Mãe
natureza sabe meter as plantas próprias no lugar certo
numa serra do Mar ao sul do Brasil entre o estado do
Paraná e Santa Catarina
Quando cheguei a Portugal corri para o Super mercado
das flores á procura de Impatiens para me rodear
destas plantas extraordinárias.Para meu espanto
descobri que eram de venda corrente e eram raras as
casas que não têem vasos com Impatiens
A razão porque o Brasil lhe chama Maria sem Vergonha é
com base na sua desenfreada reprodução. Em Portugal a
chegada do Inverno mata completamente esta planta o
que a impede de ser uma planta invasora e portanto mal
vista
Mais algumas semanas e os supermercados das plantas
vão receber milhares de vasos com impatiens já obra de
esforçados trabalhos de genética vendido entre 1 euro
para as mais simples até 4 euros para as mais recentes
criações
Coscuvilhei a razão do termo botânico Impatiens que em
latim quer dizer impaciente
Descobri nos livros da especialidade que essências das
flores são utilizadas para reequilibrar as emoções e
pasmem para cortar a ânsia das pessoas gordas sempre
danadas para abrir a boca e meter o garfo.
Ou seja uma cura eficaz para os Gordos e amigos de
petiscos
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: E esta flor é...
Descobri nos livros da especialidade que essências das
flores são utilizadas para reequilibrar as emoções e
pasmem para cortar a ânsia das pessoas gordas sempre
danadas para abrir a boca e meter o garfo.
Ou seja uma cura eficaz para os Gordos e amigos de
petiscos
Vitor mango- Pontos : 117576
Manacá-de-cheiro - Brunfelsia uniflora
Será que estamos a falar da mesms planta?
Manacá-de-cheiro - Brunfelsia uniflora
Nome Científico: Brunfelsia uniflora
Sinonímia: Brunfelsia pauciflora, Brunfelsia hopeana, Franciscea uniflora, Franciscea hopeana
Nome Popular: Manacá-de-cheiro, geretataca, caágamba, mercúrio, romeu-e-julieta, gerataca, mercuri
Família: Solanaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
O manacá-de-cheiro, como o próprio nome diz, é extremamente perfumado, além disso suas flores mudam de cor assim como o manacá-da-serra. Inicialmente elas são azul-arroxeadas e com o passar do tempo, vão clareando até tornarem-se brancas. Com isto, durante a floração, o manacá-de-cheiro apresenta um colorido muito especial. O manacá-de-cheiro é muito parecido com o jasmim-do-paraguai (Brunfelsia australis). A floração ocorre na primavera e verão.
É considerado um arbusto, mas com facilidade torna-se uma arvoreta, se eliminarmos as brotações que surgem das raízes, podendo atingir 3 metros de altura. Suas folhas são ovais e lisas. Sua utilização no paisagismo é muito ampla, podendo ser cultivada isolada ou em grupos, tendo-se o cuidado de não plantá-la próxima à dormitórios de crianças e pessoas mais sensíveis, devido ao forte perfume.
Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera sombra parcial, aceita bem podas de formação e aprecia o frio. Multiplica-se por estaquia e por sementes.
In Jardineiro.net
Manacá-de-cheiro - Brunfelsia uniflora
Nome Científico: Brunfelsia uniflora
Sinonímia: Brunfelsia pauciflora, Brunfelsia hopeana, Franciscea uniflora, Franciscea hopeana
Nome Popular: Manacá-de-cheiro, geretataca, caágamba, mercúrio, romeu-e-julieta, gerataca, mercuri
Família: Solanaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
O manacá-de-cheiro, como o próprio nome diz, é extremamente perfumado, além disso suas flores mudam de cor assim como o manacá-da-serra. Inicialmente elas são azul-arroxeadas e com o passar do tempo, vão clareando até tornarem-se brancas. Com isto, durante a floração, o manacá-de-cheiro apresenta um colorido muito especial. O manacá-de-cheiro é muito parecido com o jasmim-do-paraguai (Brunfelsia australis). A floração ocorre na primavera e verão.
É considerado um arbusto, mas com facilidade torna-se uma arvoreta, se eliminarmos as brotações que surgem das raízes, podendo atingir 3 metros de altura. Suas folhas são ovais e lisas. Sua utilização no paisagismo é muito ampla, podendo ser cultivada isolada ou em grupos, tendo-se o cuidado de não plantá-la próxima à dormitórios de crianças e pessoas mais sensíveis, devido ao forte perfume.
Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera sombra parcial, aceita bem podas de formação e aprecia o frio. Multiplica-se por estaquia e por sementes.
In Jardineiro.net
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: E esta flor é...
João Ruiz escreveu:Será que estamos a falar da mesms planta?
Manacá-de-cheiro - Brunfelsia uniflora
Nome Científico: Brunfelsia uniflora
Sinonímia: Brunfelsia pauciflora, Brunfelsia hopeana, Franciscea uniflora, Franciscea hopeana
Nome Popular: Manacá-de-cheiro, geretataca, caágamba, mercúrio, romeu-e-julieta, gerataca, mercuri
Família: Solanaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
O manacá-de-cheiro, como o próprio nome diz, é extremamente perfumado, além disso suas flores mudam de cor assim como o manacá-da-serra. Inicialmente elas são azul-arroxeadas e com o passar do tempo, vão clareando até tornarem-se brancas. Com isto, durante a floração, o manacá-de-cheiro apresenta um colorido muito especial. O manacá-de-cheiro é muito parecido com o jasmim-do-paraguai (Brunfelsia australis). A floração ocorre na primavera e verão.
É considerado um arbusto, mas com facilidade torna-se uma arvoreta, se eliminarmos as brotações que surgem das raízes, podendo atingir 3 metros de altura. Suas folhas são ovais e lisas. Sua utilização no paisagismo é muito ampla, podendo ser cultivada isolada ou em grupos, tendo-se o cuidado de não plantá-la próxima à dormitórios de crianças e pessoas mais sensíveis, devido ao forte perfume.
Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera sombra parcial, aceita bem podas de formação e aprecia o frio. Multiplica-se por estaquia e por sementes.
In Jardineiro.net
nada a ver ja que a priemra foto me pareciam impatiens
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: E esta flor é...
Sabia que o manacá é a flor predilecta dos brasileiros, para enfeitar as igrejas nos casamentos?!
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: E esta flor é...
nao sabia ate porque so assisti a um casamento em Curitiba que por sinal rapei fome negra porque os gajos so bebem
Vitor mango- Pontos : 117576
Resposta e esta flor é...
Joao Ruiz escreveu:
E esta flor é...?
E esta flor é...
Tibouchina mutabilis
Ordem: Myrtales
Família: Melastomataceae
Género: Tibouchina
Espécie: T. mutabilis
Popular: Manacá-de-cheiro ou Quaresma
Árvore pioneira na mata Atlântica brasileira.
Menys- Pontos : 2
Re: E esta flor é...
Parabens Menys pela sua ajuda
e ja agora vou incluir um artigo meu metido no Diario de Leiria em que falo na Mata atlantica
Mata Atlântica – A jóia do Brasil
Quando sai de Portugal e conversando com Brasileiros disse que ia para o estado do Paraná obtive a recomendação de não perder uma visita de comboio á - mata atlântica
Vamos por partes
Neste litoral imenso do Brasil a montanha sobe rapidamente até os 900 metros por entre escarpas , morros , profundos vales e com uma vegetação densa .Nuvens serpenteiam para onde os fortes ventos as empurram
Os primeiros colonos viram-se gregos para atingir o planalto ,que naquela altura , tiveram de fazer com mulas por entre caminhos inacessíveis .
A aposta agora é tomar o comboio em Curitiba e descer até ao Mar .
Foi o que eu fiz .
Confesso que a paisagem dá para abrir a boca de espanto tal a sua diversidade . Cascatas enormes de água a cair de alturas imensas , ou uma floresta com uma variedade incrível de arvores e arbustos que para um botânico daria umas horas de amena cavaqueira .E , de repente , descobrimos no meio de tudo isto uma casa com um quintal certamente o sustento de alguma família .Depois o comboio pára num autentico precipício ( ver foto ) para testar certamente os nervos do viajante .
A janela do comboio fica baça pois atravessamos uma nuvem e de novo sentimos o cair das aguas serpenteando por entre rochas apertadas e densa e verdejante vegetação .As aves são de todos os tamanhos e os seus sons para todos os gostos .
A meio do percurso nova paragem , numa vila que não me lembro o nome mas informo que quanto mais antigas são as vilas ou mesmo algumas cidades , mais a arquitectura se aproxima das nossas raízes lusas . Olhamos para as ruas e sente-se que aquilo nos toca . Há qualquer coisa que nos diz que há ali ALMA lusitana .
O interessante é que Este estado do Paraná depois de terem destruído grande parte da Floresta num falso progresso tem agora um cuidado extremo em preservar tudo que cheire á sua historia mesmo que seja simplesmente centenar e não milenar como a portuguesa
De novo no comboio chegamos ao litoral . Mais uma vez se sente uma certa portugalidade na arquitectura , no rasgar das janelas mas com as variantes Brasileiras de pintarem as casas de cores berrantes .
É Paranaguá – um imenso porto por onde saiem parte dos cereais deste estado .
O regresso a Curitiba é menos atraente porque parte da surpresa desvanece-se
No Domingo seguinte faço o percurso de carro , e desta vez acompanhado por um Engenheiro florestal que me ia explicando as alterações da vegetação e a importância quase sagrada que tem esta mata para o estado .
É aqui que se armazenam e acumulam as água retidas e infiltradas pela floresta
Os maiores rios do estado partem daqui .O equilíbrio climático depende imenso do que for esta mata . Igualmente animais e aves raras em vias de extinção refugiam-se aqui .
Quando se entra na mata grupos de jovens escuteiros fornecem-nos sacos de plástico para guardar lixo que no final da visita devolvemos para não poluir toda esta enorme e gigantesca mancha florestal .
Os pequenos núcleos de pessoas a viverem no interior da mata são altamente vigiados e qualquer arvore , por simples que seja , necessita de autorização para ser abatida .
Aliás nenhum camião carregado com madeira pode percorrer qualquer estrada sem um plano de manejo .
A caça é proibida .
Confesso que senti um certo orgulho da minha lusitaniedade ao ver o amor e carinho com que este estado trata desta autentica relíquia .
Porquê ?
Porque estive do outro lado onde colonização espanhola imperou , onde o “ sangue “ castelhano mostrou pouca sensibilidade ás arvores .
Contaram-me até uma historia em que um dos Fortes do rio da Prata na posse de portugueses que controlavam a saída dos navios pelo rio do mesmo nome foi trocado no passado por todo o Amazonas – Ou seja , toma lá o Forte e nós ficamos com o Amazonas .
Nós somos sensíveis á floresta –os espanhóis pouco ou nada !
O divorcio entre o rio e a cidade
Esta historia foi aqui cravada para mostra aos Leiriensis o que a cidade tem feito ás zonas verdes da Cidade .
.
Alguém me avisa que o novo-riquismo instalado, já começou a contabilizar o preço do metro quadrado para acabar de vez com um pequena mancha do verde da cidade
– Não o VERDE PINO que ainda conheci e que hoje só é verde no nome .
– Não digo o nome para não espantar a caça mas todos os leirienses sabem –basta ir ao castelo de Leiria e olhar em frente .
Infelizmente o Rei Povoador que , sabiamente , travou as areias do mar e teve visão de séculos- é de BRONZE .
Se fosse vivo ele teria não só corrido os “ vendilhões do Templo “ como teria já iniciado uma recuperação do verde de Leiria transformando o leito do seu rio num local destinado ao conforto e á vivência dos seus habitantes.
Teria feito o casamento entre o Rio e os leirienses .
O estádio de futebol telo-ia mandado par longe da cidade criando , aí sim outro polo moderno atractivo e não misturando o que Nunca deveria ter sido misturado
Leiria não pode continuar a estar de costas voltadas para o SEU RIO .
Leiria não pode esquecer a sua vocação florestal . Esquecer o seu passado e estar de mãos amarradas a interesses imediatos trazem mais dia menos dia um ajuste de contas com a Historia
Aprendi isso com os americanos
Em nome do “PROGRESSO “ foi o povo que mais estragou o planeta .
Felizmente o Brasil foi colonizado por Portugueses . Outros povos teriam já transformado este pulmão da terra em negocio , e expulsado os índios
Deixámos nesta terra imensa a maior reserva de índios e um gigante pulmão da natureza
Por aquilo que vi no Brasil tenho a certeza que eles jamais vão deixar vandalizar o seu património – aprenderam depressa
Mas tenho sérias duvidas quanto a Leiria
As autoridades já avisaram que estão atentas . Eu sei bem o que é a força dos buldozeres a destruir , apesar das nossa leis ambientais serem lindas –simplesmente passam-lhes por cima com um sorriso cínico , e gordo , em Euros .
Conheço bem o encolher dos ombros das autoridades e a tosse seca da impotência administrativa, e o passo de caracol da justiça do deixa andar .
A única coisa que lhes mete medo é a opinião publica - o apontar do dedo para toda a vandalização criminosa do nosso património ambiental
Querem exemplos ?
Um dia destes eu falo em água !
e ja agora vou incluir um artigo meu metido no Diario de Leiria em que falo na Mata atlantica
Mata Atlântica – A jóia do Brasil
Quando sai de Portugal e conversando com Brasileiros disse que ia para o estado do Paraná obtive a recomendação de não perder uma visita de comboio á - mata atlântica
Vamos por partes
Neste litoral imenso do Brasil a montanha sobe rapidamente até os 900 metros por entre escarpas , morros , profundos vales e com uma vegetação densa .Nuvens serpenteiam para onde os fortes ventos as empurram
Os primeiros colonos viram-se gregos para atingir o planalto ,que naquela altura , tiveram de fazer com mulas por entre caminhos inacessíveis .
A aposta agora é tomar o comboio em Curitiba e descer até ao Mar .
Foi o que eu fiz .
Confesso que a paisagem dá para abrir a boca de espanto tal a sua diversidade . Cascatas enormes de água a cair de alturas imensas , ou uma floresta com uma variedade incrível de arvores e arbustos que para um botânico daria umas horas de amena cavaqueira .E , de repente , descobrimos no meio de tudo isto uma casa com um quintal certamente o sustento de alguma família .Depois o comboio pára num autentico precipício ( ver foto ) para testar certamente os nervos do viajante .
A janela do comboio fica baça pois atravessamos uma nuvem e de novo sentimos o cair das aguas serpenteando por entre rochas apertadas e densa e verdejante vegetação .As aves são de todos os tamanhos e os seus sons para todos os gostos .
A meio do percurso nova paragem , numa vila que não me lembro o nome mas informo que quanto mais antigas são as vilas ou mesmo algumas cidades , mais a arquitectura se aproxima das nossas raízes lusas . Olhamos para as ruas e sente-se que aquilo nos toca . Há qualquer coisa que nos diz que há ali ALMA lusitana .
O interessante é que Este estado do Paraná depois de terem destruído grande parte da Floresta num falso progresso tem agora um cuidado extremo em preservar tudo que cheire á sua historia mesmo que seja simplesmente centenar e não milenar como a portuguesa
De novo no comboio chegamos ao litoral . Mais uma vez se sente uma certa portugalidade na arquitectura , no rasgar das janelas mas com as variantes Brasileiras de pintarem as casas de cores berrantes .
É Paranaguá – um imenso porto por onde saiem parte dos cereais deste estado .
O regresso a Curitiba é menos atraente porque parte da surpresa desvanece-se
No Domingo seguinte faço o percurso de carro , e desta vez acompanhado por um Engenheiro florestal que me ia explicando as alterações da vegetação e a importância quase sagrada que tem esta mata para o estado .
É aqui que se armazenam e acumulam as água retidas e infiltradas pela floresta
Os maiores rios do estado partem daqui .O equilíbrio climático depende imenso do que for esta mata . Igualmente animais e aves raras em vias de extinção refugiam-se aqui .
Quando se entra na mata grupos de jovens escuteiros fornecem-nos sacos de plástico para guardar lixo que no final da visita devolvemos para não poluir toda esta enorme e gigantesca mancha florestal .
Os pequenos núcleos de pessoas a viverem no interior da mata são altamente vigiados e qualquer arvore , por simples que seja , necessita de autorização para ser abatida .
Aliás nenhum camião carregado com madeira pode percorrer qualquer estrada sem um plano de manejo .
A caça é proibida .
Confesso que senti um certo orgulho da minha lusitaniedade ao ver o amor e carinho com que este estado trata desta autentica relíquia .
Porquê ?
Porque estive do outro lado onde colonização espanhola imperou , onde o “ sangue “ castelhano mostrou pouca sensibilidade ás arvores .
Contaram-me até uma historia em que um dos Fortes do rio da Prata na posse de portugueses que controlavam a saída dos navios pelo rio do mesmo nome foi trocado no passado por todo o Amazonas – Ou seja , toma lá o Forte e nós ficamos com o Amazonas .
Nós somos sensíveis á floresta –os espanhóis pouco ou nada !
O divorcio entre o rio e a cidade
Esta historia foi aqui cravada para mostra aos Leiriensis o que a cidade tem feito ás zonas verdes da Cidade .
.
Alguém me avisa que o novo-riquismo instalado, já começou a contabilizar o preço do metro quadrado para acabar de vez com um pequena mancha do verde da cidade
– Não o VERDE PINO que ainda conheci e que hoje só é verde no nome .
– Não digo o nome para não espantar a caça mas todos os leirienses sabem –basta ir ao castelo de Leiria e olhar em frente .
Infelizmente o Rei Povoador que , sabiamente , travou as areias do mar e teve visão de séculos- é de BRONZE .
Se fosse vivo ele teria não só corrido os “ vendilhões do Templo “ como teria já iniciado uma recuperação do verde de Leiria transformando o leito do seu rio num local destinado ao conforto e á vivência dos seus habitantes.
Teria feito o casamento entre o Rio e os leirienses .
O estádio de futebol telo-ia mandado par longe da cidade criando , aí sim outro polo moderno atractivo e não misturando o que Nunca deveria ter sido misturado
Leiria não pode continuar a estar de costas voltadas para o SEU RIO .
Leiria não pode esquecer a sua vocação florestal . Esquecer o seu passado e estar de mãos amarradas a interesses imediatos trazem mais dia menos dia um ajuste de contas com a Historia
Aprendi isso com os americanos
Em nome do “PROGRESSO “ foi o povo que mais estragou o planeta .
Felizmente o Brasil foi colonizado por Portugueses . Outros povos teriam já transformado este pulmão da terra em negocio , e expulsado os índios
Deixámos nesta terra imensa a maior reserva de índios e um gigante pulmão da natureza
Por aquilo que vi no Brasil tenho a certeza que eles jamais vão deixar vandalizar o seu património – aprenderam depressa
Mas tenho sérias duvidas quanto a Leiria
As autoridades já avisaram que estão atentas . Eu sei bem o que é a força dos buldozeres a destruir , apesar das nossa leis ambientais serem lindas –simplesmente passam-lhes por cima com um sorriso cínico , e gordo , em Euros .
Conheço bem o encolher dos ombros das autoridades e a tosse seca da impotência administrativa, e o passo de caracol da justiça do deixa andar .
A única coisa que lhes mete medo é a opinião publica - o apontar do dedo para toda a vandalização criminosa do nosso património ambiental
Querem exemplos ?
Um dia destes eu falo em água !
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117576
Mata Atllântica - Jóia do Brasil...
Ah! Meu caro Vitor... Que saudades das minhas terras de palmeiras onde canta o sabiá... Te digo hoje resido em México, mas precisamente em Guadalajara faz 6 anos... saí de minha terra da região sul do Brasil ... mas um dia desses haverei de regressar... Imagino tua viagem pelo interior do Paraná, pois aí eu estive também e viví dentro desta área da Mata Atlântica mais precisamente na região de Guaraqueçaba por seis inesquecíveis meses, bem próximo ao município de Antonina e do Porto de Paranaguá... De modo que me emociona esta tua história... Só aí realmente tomei conciência do que são os Manguezais, as montanhas da costa da Serra do Mar, os botos...Ah! riqueza do palmito Juçara, Babaçú e até Pupunha... A grande quantidade de gados de Búfalos, as vezes os vía nos campos desta região embaixo de um único pé de (Schizolobium paraíba) o nosso Guapuruvú... não imaginava que podium ser tão imensos... era necessários uma corrente humana para abraçar um tronco, evidentemente tinham um comportamento bem diferente em outras regiões...rsrs Foi aí que ouví as melhores melodias da natureza, e entre elas o cantar dos pássaros foi um capítulo à parte... aí ví os mais coloridos, e os mais belos cantos dos sabiás e até do estridente Ferreiro...rsrs e na minha despedida da Mata tive uma surpresa de última hora... em uma visão magnífica, ví um bando de gralhas azuis... Ah! nossa Mata Atlântica, ah!... e ainda os jacarés... sei que um dia eu volto para lá... que magestoso é este Brasil...
Saludos Vitor.
Saludos Vitor.
Menys- Pontos : 2
Re: E esta flor é...
Menys escreveu: Ah! Meu caro Vitor... Que saudades das minhas terras de palmeiras onde canta o sabiá... Te digo hoje resido em México, mas precisamente em Guadalajara faz 6 anos... saí de minha terra da região sul do Brasil ... mas um dia desses haverei de regressar... Imagino tua viagem pelo interior do Paraná, pois aí eu estive também e viví dentro desta área da Mata Atlântica mais precisamente na região de Guaraqueçaba por seis inesquecíveis meses, bem próximo ao município de Antonina e do Porto de Paranaguá... De modo que me emociona esta tua história... Só aí realmente tomei conciência do que são os Manguezais, as montanhas da costa da Serra do Mar, os botos...Ah! riqueza do palmito Juçara, Babaçú e até Pupunha... A grande quantidade de gados de Búfalos, as vezes os vía nos campos desta região embaixo de um único pé de (Schizolobium paraíba) o nosso Guapuruvú... não imaginava que podium ser tão imensos... era necessários uma corrente humana para abraçar um tronco, evidentemente tinham um comportamento bem diferente em outras regiões...rsrs Foi aí que ouví as melhores melodias da natureza, e entre elas o cantar dos pássaros foi um capítulo à parte... aí ví os mais coloridos, e os mais belos cantos dos sabiás e até do estridente Ferreiro...rsrs e na minha despedida da Mata tive uma surpresa de última hora... em uma visão magnífica, ví um bando de gralhas azuis... Ah! nossa Mata Atlântica, ah!... e ainda os jacarés... sei que um dia eu volto para lá... que magestoso é este Brasil...
Saludos Vitor.
mano Menys adorei a sua prosa
e sabe porque ?
O amigo transmitiu aquilo que nos sentimos quando longe do que amamos o que é nosso e as gratas recordações da memoria se avivam
Fui para o Brasil Curitiba com op deo apontado de uma MUltinacuinal
Mango ja para o Brasil !
E os gajos do $$$ nao se comovem com dramas familiares ..ja é já ...
Com Um BRUTO cargo carro gasolina de borlix e a viver com Hotel de 4 estrelas a estrada nos fins de semana era minha
Conheço Paraná melhor que Portugal e fiquei apaixonado por S, Catarina onde quando entrei esfreguei os olhos
Estava nos Açores ..a paisagem e o sotaque e o arranjo das casas a comida era tudo Açoriano
Em Curitiba tinha por missão introduzir para a Companhia uma vasta area florestal de POpulus cuja introdução tinha falhado ia por 3 vezes por especialistas que especiais aplicavam á especie virtudes que ela nao tinha
E foi sentado em Copacabana e olhando a raça que o Português ai criou que tal como o Arquimedes eu gritei
Eureka
Tinha descoberto a polvora E o Projecto evoluiu feliz da vida com muito passeio muita amizade ate que cumprido o prazo regressei a Portugal
Espero ve-lo por aqui mais vezes e contar coisas não só do Brasil mas do México
México que deu o nome a uma terra que inventou a bomba atomica e que tem o nome exactamente da especie QUE INTRODUZI TECNICAMENTE NO Brasil pOPULUS QUE EM português SE CHAMA choupo E NAS OUTRAS LINGUAS a " voz do povo " PORQUE A ÁRVORE EMITA AO VOZEIRÃO DO POVO EM PRAÇA PUBLICA
e DEIXO AQUI A PERGUNTA AOS LEITORES
como SE CHAMA A TERRA QUE FOI mEXICANA E ONDE SE FABRICO A BOMBA ATÓMICA E ONDE OS MEXICANOS ESTIVERAM AOS TIROS COM OS AMERICANOS
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117576
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Re: E esta flor é...
Paranagua é um dos maiores portos dop SUl e vejam a volta que se tem, que dar para a cidade do Nosso amigo
Última edição por Vitor mango em Qua Jun 08, 2011 6:25 am, editado 1 vez(es)
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Re: E esta flor é...
Vitor mango escreveu:
nAO GARANTO QUE SEJA ESTA A TERRA MAS FICOU-ME NA MEMORIA ENTRAR PELA MATA DENTRO EM TERRA DE CHAO BATIDO ANDAR 80 KILOMETROS E DE REPENTE ACHAR A TERRA QUE ME PROPUNHA
E ai aconteceu que no restaurante ouvir falar Português de Portugal
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Re: E esta flor é...
esta a estrada que kilometrei no mweio de nehures
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