Há mais regiões turísticas... para lá do Algarve e da Madeira
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Há mais regiões turísticas... para lá do Algarve e da Madeira
Com características de SPA
Vila Pouca de Aguiar
Balneário termal de Pedras Salgadas abre em Outubro
O balneário termal de Pedras Salgadas vai abrir em Outubro. A garantia é do presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Domingos Dias, na sequência de uma reunião recente com a Unicer. A revelação surge depois de um movimento cívico ter criticado o atraso da obra.
A reaqualificação do balneário termal de Pedras Salgadas, encerrado desde 2006, e que já funcionava em instalações provisórias, faz parte do Aquanattur, um projecto de investimento da Unicer Turismo na ordem dos 47,8 milhões de euros e que prevê a requalificação dos parques de Pedras Salgadas e de Vidago
Inicialmente, a abertura do balneário, agora com características de SPA, chegou a estar prevista para meados de 2008, tendo resvalado depois para Julho deste ano. A última data avançada aponta agora para Outubro e foi revelada pelo presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Domingos Dias, após uma reunião com responsáveis da Unicer. “Quem tenha construído a sua casa de habitação, sabe que diz ‘eu vou passar lá o Natal’ e, depois, passa lá o Natal do ano seguinte’. (...) Portanto, uma obra que está a ser feita, com a orientação do arquitecto Siza Vieira, que quer fazer uma obra com o máximo de qualidade, está em sucessivas alterações”, justificou, recentemente, à rádio local, o autarca.
O anúncio da data veio acalmar a contestação que os atrasos têm causado junto da população de Pedras Salgadas, mas não os fez desaparecer de vez. “As pessoas de Pedras Salgadas só vão ficar sossegadas se, na altura da inauguração, forem avançadas as datas das obras previstas no âmbito do mesmo projecto”, disse, um membro de um movimento cívico que, recentemente, se manifestou contra os atrasos nas obras.
Mas o presidente de Vila Pouca de Aguiar também dá a cara pela empresa nas obras que faltam. “Da reunião que tive, com o Dr. Pires de Lima [presidente da Unicer], a garantia que tenho é que o projecto vai ser todo executado. (...) está licenciado o SPA Termal, o Hotel que tanto falam já tem o projecto aprovado e licenciado pela Câmara, as piscinas exteriores têm o processo concluído e vão entrar em obra, ainda este Verão.
A recuperação das oficinas está deferida e aprovada pela Câmara Municipal. A recuperação da Casa de Chá está deferida e aprovada. A construção da portaria, onde vão fun-cionar os serviços sociais, está deferida e aprovada. As quatro fontes também vão ser requalificadas este ano. E o projecto do ApartHotel vai ser apresentado, brevemente...”, garantiu.
Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2009-08-18
A abertura deste tópico tem por finalidade trazer aqui notícias de cantinhos esquecidos -e até ignorados- de todo o Portual.
Vila Pouca de Aguiar
Balneário termal de Pedras Salgadas abre em Outubro
O balneário termal de Pedras Salgadas vai abrir em Outubro. A garantia é do presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Domingos Dias, na sequência de uma reunião recente com a Unicer. A revelação surge depois de um movimento cívico ter criticado o atraso da obra.
A reaqualificação do balneário termal de Pedras Salgadas, encerrado desde 2006, e que já funcionava em instalações provisórias, faz parte do Aquanattur, um projecto de investimento da Unicer Turismo na ordem dos 47,8 milhões de euros e que prevê a requalificação dos parques de Pedras Salgadas e de Vidago
Inicialmente, a abertura do balneário, agora com características de SPA, chegou a estar prevista para meados de 2008, tendo resvalado depois para Julho deste ano. A última data avançada aponta agora para Outubro e foi revelada pelo presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Domingos Dias, após uma reunião com responsáveis da Unicer. “Quem tenha construído a sua casa de habitação, sabe que diz ‘eu vou passar lá o Natal’ e, depois, passa lá o Natal do ano seguinte’. (...) Portanto, uma obra que está a ser feita, com a orientação do arquitecto Siza Vieira, que quer fazer uma obra com o máximo de qualidade, está em sucessivas alterações”, justificou, recentemente, à rádio local, o autarca.
O anúncio da data veio acalmar a contestação que os atrasos têm causado junto da população de Pedras Salgadas, mas não os fez desaparecer de vez. “As pessoas de Pedras Salgadas só vão ficar sossegadas se, na altura da inauguração, forem avançadas as datas das obras previstas no âmbito do mesmo projecto”, disse, um membro de um movimento cívico que, recentemente, se manifestou contra os atrasos nas obras.
Mas o presidente de Vila Pouca de Aguiar também dá a cara pela empresa nas obras que faltam. “Da reunião que tive, com o Dr. Pires de Lima [presidente da Unicer], a garantia que tenho é que o projecto vai ser todo executado. (...) está licenciado o SPA Termal, o Hotel que tanto falam já tem o projecto aprovado e licenciado pela Câmara, as piscinas exteriores têm o processo concluído e vão entrar em obra, ainda este Verão.
A recuperação das oficinas está deferida e aprovada pela Câmara Municipal. A recuperação da Casa de Chá está deferida e aprovada. A construção da portaria, onde vão fun-cionar os serviços sociais, está deferida e aprovada. As quatro fontes também vão ser requalificadas este ano. E o projecto do ApartHotel vai ser apresentado, brevemente...”, garantiu.
Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2009-08-18
A abertura deste tópico tem por finalidade trazer aqui notícias de cantinhos esquecidos -e até ignorados- de todo o Portual.
Última edição por João Ruiz em Qua Jul 21, 2010 6:28 am, editado 2 vez(es)
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Há mais regiões turísticas... para lá do Algarve e da Madeira
Esta noticia ate me interessa porque no Brasil corria tudo o que eram termas
Aki elas estao em decadencia total
Aki elas estao em decadencia total
Vitor mango- Pontos : 118178
Há mais regiões turísticas... para lá do Algarve e da Madeira
Douro como destino turistico
Douro
Só Madeira e Algarve batem região
O Douro está a ser mais procurado. Nos meses de Maio e Junho registaram-se taxas elevadas de ocupação hoteleira. Entre as entidades regionais de Turismo nacionais, só ficou atrás do Algarve e da Madeira.
A Turismo do Douro revelou, ontem, que a região que tutela foi mais visitada por turistas nacionais e estrangeiros no passado mês de Maio, tendo registado taxas de ocupação de camas na ordem dos \"40% nos dias úteis e dos 60% nos fins-de-semana\". A contabilidade mostra que naquele mês ficou à frente dos pólos turísticos da Serra da Estrela, Leiria-Fátima, Oeste, Litoral Alentejano, Porto Santo e Alqueva. Este último foi o que mais se aproximou do Douro, com taxas de ocupação de 37%. Ao fim-de-semana, a região duriense conseguiu mesmo ficar à frente das áreas regionais de turismo do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e a Região Autónoma dos Açores. Em Junho, a procura caiu ligeiramente por causa do apelo pelo sol e praia, mas subiu nos fins-de-semana, comparativamente a Maio, tendo-se registado ocupações de 63,6%. Desta vez, a Madeira conseguiu melhor resultado, com 66% em idênticos dias.
Os números de Maio e Junho levam o presidente da Turismo do Douro, António Martinho, a concluir que \"a região está a ser cada vez mais procurada\" e que tal facto \"é bom para os empresários de hotelaria e restauração que investiram no Douro\".
Este sucesso é \"gratificante\", diz Martinho, dado a aposta feita na promoção do Douro como destino alternativo ao sol e praia. É o caso da candidatura à lista mundial das Maravilhas da Natureza, o que deu mais visibilidade internacional. O medo de viajar para o estrangeiro, por causa da Gripe A, também terá contribuído para a opção de alguns turistas nacionais.
Eduardo Pinto in JN, 2009-08-20
Douro
Só Madeira e Algarve batem região
O Douro está a ser mais procurado. Nos meses de Maio e Junho registaram-se taxas elevadas de ocupação hoteleira. Entre as entidades regionais de Turismo nacionais, só ficou atrás do Algarve e da Madeira.
A Turismo do Douro revelou, ontem, que a região que tutela foi mais visitada por turistas nacionais e estrangeiros no passado mês de Maio, tendo registado taxas de ocupação de camas na ordem dos \"40% nos dias úteis e dos 60% nos fins-de-semana\". A contabilidade mostra que naquele mês ficou à frente dos pólos turísticos da Serra da Estrela, Leiria-Fátima, Oeste, Litoral Alentejano, Porto Santo e Alqueva. Este último foi o que mais se aproximou do Douro, com taxas de ocupação de 37%. Ao fim-de-semana, a região duriense conseguiu mesmo ficar à frente das áreas regionais de turismo do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e a Região Autónoma dos Açores. Em Junho, a procura caiu ligeiramente por causa do apelo pelo sol e praia, mas subiu nos fins-de-semana, comparativamente a Maio, tendo-se registado ocupações de 63,6%. Desta vez, a Madeira conseguiu melhor resultado, com 66% em idênticos dias.
Os números de Maio e Junho levam o presidente da Turismo do Douro, António Martinho, a concluir que \"a região está a ser cada vez mais procurada\" e que tal facto \"é bom para os empresários de hotelaria e restauração que investiram no Douro\".
Este sucesso é \"gratificante\", diz Martinho, dado a aposta feita na promoção do Douro como destino alternativo ao sol e praia. É o caso da candidatura à lista mundial das Maravilhas da Natureza, o que deu mais visibilidade internacional. O medo de viajar para o estrangeiro, por causa da Gripe A, também terá contribuído para a opção de alguns turistas nacionais.
Eduardo Pinto in JN, 2009-08-20
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Internacionalmrntr Português
Tradição do Nordeste na Europa
Caretos de Podence, representam Portugal no Europiaisches 2009 a realizar na Alemanha
Os Caretos de Podence vão participar no Festival Internacional Europäisches de 22 a 26 de Janeiro de 2009 a realizar na cidade de Suttgart – Alemanha.
Este evento da Cultural Popular Europeia, vai reunir catorze países, para representar Portugal foi convidado um dos grupos mais emblemático do Nordeste Transmontano e com um vasto currículo a nível de participações.
È com grande expectativa e entusiasmo que o Grupo estão a preparar esta deslocação. Espera-se também, uma boa receptividade por parte dos emigrantes Portugueses em grande número radicados naquela região.
A dinâmica e a parte cénica destas figuras ancestrais, o seu chocalhar atrevido atrás das mulheres solteiras, faz com que, sejam cada vez mais solicitados para os mais variados eventos a nível Nacional e Internacional. Em agendada, a participação no Carnaval de Pontevedra em Espanha no próximo dia 14 de Fevereiro.
Com o Carnaval à porta, a Associação do Grupo de Caretos de Podence em parceria com o Município de Macedo de Cavaleiros, está a preparar o programa do Entrudo Chocalheiro 2009. No corrente ano, com um significado muito especial, dado comemorar-se o 5ºAniversáro da Casa do Careto.
Além dos rituais ancestrais da festa, estão previstas várias actividades culturais e lúdicas, prevendo a organização atrair nos três dias do evento, sete mil visitantes, com todas as unidades hoteleiras da região lotadas.
O Carnaval dos Caretos de Podence, tornou-se num Cartaz Turístico do Nordeste Transmontano, sendo considerado o mais genuíno de Portugal, atraindo milhares de forasteiros de norte a sul do país e da vizinha Espanha.
Veja mais em: www.caretosdepodence.no.sapo.pt
, 2009-01-25
DTM
Caretos de Podence, representam Portugal no Europiaisches 2009 a realizar na Alemanha
Os Caretos de Podence vão participar no Festival Internacional Europäisches de 22 a 26 de Janeiro de 2009 a realizar na cidade de Suttgart – Alemanha.
Este evento da Cultural Popular Europeia, vai reunir catorze países, para representar Portugal foi convidado um dos grupos mais emblemático do Nordeste Transmontano e com um vasto currículo a nível de participações.
È com grande expectativa e entusiasmo que o Grupo estão a preparar esta deslocação. Espera-se também, uma boa receptividade por parte dos emigrantes Portugueses em grande número radicados naquela região.
A dinâmica e a parte cénica destas figuras ancestrais, o seu chocalhar atrevido atrás das mulheres solteiras, faz com que, sejam cada vez mais solicitados para os mais variados eventos a nível Nacional e Internacional. Em agendada, a participação no Carnaval de Pontevedra em Espanha no próximo dia 14 de Fevereiro.
Com o Carnaval à porta, a Associação do Grupo de Caretos de Podence em parceria com o Município de Macedo de Cavaleiros, está a preparar o programa do Entrudo Chocalheiro 2009. No corrente ano, com um significado muito especial, dado comemorar-se o 5ºAniversáro da Casa do Careto.
Além dos rituais ancestrais da festa, estão previstas várias actividades culturais e lúdicas, prevendo a organização atrair nos três dias do evento, sete mil visitantes, com todas as unidades hoteleiras da região lotadas.
O Carnaval dos Caretos de Podence, tornou-se num Cartaz Turístico do Nordeste Transmontano, sendo considerado o mais genuíno de Portugal, atraindo milhares de forasteiros de norte a sul do país e da vizinha Espanha.
Veja mais em: www.caretosdepodence.no.sapo.pt
, 2009-01-25
DTM
Joao Ruiz- Pontos : 32035
«No Domínio dos Tempos»
«No Domínio dos Tempos»
Caretos de Podence com direito a documentário
Os caretos de Podence, em Macedo de Cavaleiros, foram alvo de um documentário do realizador português Vítor Salvador, apresentado este fim-de-semana na Casa do Careto. As figuras enigmáticas desta aldeia transmontana são as personagens principais de «No Domínio dos Tempos».
“Tento que as tradições portuguesas sejam conhecidas. Achei um tema interessante para divulgar, mais do que a tradição, as pessoas que fizeram parte dela.”
Este é o terceiro documentário de Vítor Salvador.
O realizador confessa que não é só a tradição que o leva a aprofundar uma cultura.
“Procuro buscar sempre o sentimento que anda à volta e tentar perceber toda a relevância que anda à volta desse ritual.”
A Casa do Careto, em Podence, encheu no passado sábado para assistir ao documentário “No domínio dos tempos”. Vítor Salvador lembra como teve conhecimento dos caretos.
“Já ouvi falar nos caretos de Podence há muito tempo. Achei que havia uma gaffe muito grande em relação a isso. Já foi feito um documentário mas nos anos 60. A partir daí não houve mais nada.”
Das filmagens à realização e pós-produção foram quatro meses de trabalho.
Vítor Salvador ainda não sabe onde será o seu próximo documentário, mas promete que se tratará de uma cultura nacional que necessita de divulgação.
Brigantia, 2009-08-24
Caretos de Podence com direito a documentário
Os caretos de Podence, em Macedo de Cavaleiros, foram alvo de um documentário do realizador português Vítor Salvador, apresentado este fim-de-semana na Casa do Careto. As figuras enigmáticas desta aldeia transmontana são as personagens principais de «No Domínio dos Tempos».
“Tento que as tradições portuguesas sejam conhecidas. Achei um tema interessante para divulgar, mais do que a tradição, as pessoas que fizeram parte dela.”
Este é o terceiro documentário de Vítor Salvador.
O realizador confessa que não é só a tradição que o leva a aprofundar uma cultura.
“Procuro buscar sempre o sentimento que anda à volta e tentar perceber toda a relevância que anda à volta desse ritual.”
A Casa do Careto, em Podence, encheu no passado sábado para assistir ao documentário “No domínio dos tempos”. Vítor Salvador lembra como teve conhecimento dos caretos.
“Já ouvi falar nos caretos de Podence há muito tempo. Achei que havia uma gaffe muito grande em relação a isso. Já foi feito um documentário mas nos anos 60. A partir daí não houve mais nada.”
Das filmagens à realização e pós-produção foram quatro meses de trabalho.
Vítor Salvador ainda não sabe onde será o seu próximo documentário, mas promete que se tratará de uma cultura nacional que necessita de divulgação.
Brigantia, 2009-08-24
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Inaugurado Centro Interpretativo de Tresminas
Já está aberto ao público
Vila Pouca de Aguiar
Inaugurado Centro Interpretativo de Tresminas
Já está aberto ao público o Centro Interpretativo de Tresminas, aquela que deverá ser a primeira paragem de uma visita turística ao Complexo Mineiro Romano de Tresminas e Jales, um espaço onde há dois mil anos os romanos extraíram toneladas de ouro e prata. Hoje, as únicas escavações no local, classificado como Imóvel com Interesse Público, são arqueológicas e no sentido de perceber melhor a forma como os romanos que ali trabalhavam viviam.
A inauguração do Centro, erguido a partir da antiga casa paroquial, na aldeia de Tresminas, teve lugar no passado sábado. “É uma espécie de porta de entrada do Complexo Mineiro”, disse na ocasião o presidente da Câmara de Vila Pouca, Domingos Dias.
Numa das salas do edifício, os visitantes poderão ficar a conhecer o processo de extracção de ouro deste complexo e noutra sala a sua componente ambiental e ecológica. É que a vegetação que envolve o complexo, matagais de urze e carqueja, são utilizados por aves de rapina para nidificação. O mesmo acontece com as escarpas que resultaram das escavações. E as escavações são habitat de importantes comunidades de morcegos alguns dos quais em vias de extinção.
O Centro, que também está equipado com um auditório, inclui ainda uma café uma loja para venda de produtos locais e artesanato.
As visitas ao Complexo Mineiro de Tresminas são da responsabilidade da empresa municipal VitaAguiar e custam 4 euros por pessoa. A empresa disponibiliza capacetes e lanternas para a visita das grutas.
Margarida Luzio, ST, 2009-08-29
Vila Pouca de Aguiar
Inaugurado Centro Interpretativo de Tresminas
Já está aberto ao público o Centro Interpretativo de Tresminas, aquela que deverá ser a primeira paragem de uma visita turística ao Complexo Mineiro Romano de Tresminas e Jales, um espaço onde há dois mil anos os romanos extraíram toneladas de ouro e prata. Hoje, as únicas escavações no local, classificado como Imóvel com Interesse Público, são arqueológicas e no sentido de perceber melhor a forma como os romanos que ali trabalhavam viviam.
A inauguração do Centro, erguido a partir da antiga casa paroquial, na aldeia de Tresminas, teve lugar no passado sábado. “É uma espécie de porta de entrada do Complexo Mineiro”, disse na ocasião o presidente da Câmara de Vila Pouca, Domingos Dias.
Numa das salas do edifício, os visitantes poderão ficar a conhecer o processo de extracção de ouro deste complexo e noutra sala a sua componente ambiental e ecológica. É que a vegetação que envolve o complexo, matagais de urze e carqueja, são utilizados por aves de rapina para nidificação. O mesmo acontece com as escarpas que resultaram das escavações. E as escavações são habitat de importantes comunidades de morcegos alguns dos quais em vias de extinção.
O Centro, que também está equipado com um auditório, inclui ainda uma café uma loja para venda de produtos locais e artesanato.
As visitas ao Complexo Mineiro de Tresminas são da responsabilidade da empresa municipal VitaAguiar e custam 4 euros por pessoa. A empresa disponibiliza capacetes e lanternas para a visita das grutas.
Margarida Luzio, ST, 2009-08-29
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Congresso de Medicina Popular
Vilar de Perdizes
Congresso de Medicina Popular
O Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes vai ter lugar no próximo fim-de-semana (de 3 a 6). Esta é já a 23ª edição de uma iniciativa criada pelo mediático padre Fontes.
Como é habitual, além das palestras que decorrem no interior da Casa do Povo, no recinto da Escola Primária vão estar à venda chás medicinais e outros produtos naturais, que prometem cura para vários males. Além disso, também não vão faltar cartomantes e outras “especialistas” nas mais diversas práticas sobrenaturais.
ST, 2009-08-29
In DTM
Congresso de Medicina Popular
O Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes vai ter lugar no próximo fim-de-semana (de 3 a 6). Esta é já a 23ª edição de uma iniciativa criada pelo mediático padre Fontes.
Como é habitual, além das palestras que decorrem no interior da Casa do Povo, no recinto da Escola Primária vão estar à venda chás medicinais e outros produtos naturais, que prometem cura para vários males. Além disso, também não vão faltar cartomantes e outras “especialistas” nas mais diversas práticas sobrenaturais.
ST, 2009-08-29
In DTM
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Congresso místico começou hoje em Vilar de Perdizes
Congresso místico começou hoje em Vilar de Perdizes
Congresso de Medicina Popular
Montalegre
O misticismo está de regresso, a partir de hoje, a Vilar de Perdizes em mais um congresso de Medicina Popular onde, 23 anos passados, começam as interrogações sobre o que será da iniciativa depois do Padre Fontes.
\"Logo que o padre Fontes falte, o congresso poderá sofrer. Será um congresso, mas falta-lhe lá a alma\", afirmou, em declarações à Lusa, Barroso da Fonte.
O escritor natural do concelho do misticismo, Montalegre, faz nesta edição uma retrospectiva dos congressos que têm no seu impulsionador, o padre Fontes, \"o principal fenómeno\".
\"Só com as características dele - a simplicidade, a bondade, o trajar - era possível transformar uma coisa que parecia à partida ridícula num fenómeno colectivo\", considerou.
Não só no congresso, mas durante todo o ano, forasteiros deslocam-se a Vilar de Perdizes para ver o padre Fontes, que na opinião de Barroso da Fonte, \"fez mais pelo concelho do que o turismo oficial\".
\"Transformou-se numa romaria anual\", disse o escritor referindo-se ao congresso que apesar das polémicas tem conseguido reunir gente de todos os quadrantes e credos, desde \"catedráticos, médicos e psicólogos a padres e bispos\", como costuma dizer o padre Fontes.
Mesmo marcado pela doença, o padre Fontes continua a estar presente na iniciativa que este ano decorre até domingo.
Barroso da Fonte, co-autor do livro \"Usos e Costumes do Barroso\", que escreveu com o padre Fontes, acredita que o novo espaço-museu que homenageia o impulsionador do congresso de Medicina Popular será um estímulo para que os barrosões façam tudo por este projecto.
Lusa, 2009-09-04
Congresso de Medicina Popular
Montalegre
O misticismo está de regresso, a partir de hoje, a Vilar de Perdizes em mais um congresso de Medicina Popular onde, 23 anos passados, começam as interrogações sobre o que será da iniciativa depois do Padre Fontes.
\"Logo que o padre Fontes falte, o congresso poderá sofrer. Será um congresso, mas falta-lhe lá a alma\", afirmou, em declarações à Lusa, Barroso da Fonte.
O escritor natural do concelho do misticismo, Montalegre, faz nesta edição uma retrospectiva dos congressos que têm no seu impulsionador, o padre Fontes, \"o principal fenómeno\".
\"Só com as características dele - a simplicidade, a bondade, o trajar - era possível transformar uma coisa que parecia à partida ridícula num fenómeno colectivo\", considerou.
Não só no congresso, mas durante todo o ano, forasteiros deslocam-se a Vilar de Perdizes para ver o padre Fontes, que na opinião de Barroso da Fonte, \"fez mais pelo concelho do que o turismo oficial\".
\"Transformou-se numa romaria anual\", disse o escritor referindo-se ao congresso que apesar das polémicas tem conseguido reunir gente de todos os quadrantes e credos, desde \"catedráticos, médicos e psicólogos a padres e bispos\", como costuma dizer o padre Fontes.
Mesmo marcado pela doença, o padre Fontes continua a estar presente na iniciativa que este ano decorre até domingo.
Barroso da Fonte, co-autor do livro \"Usos e Costumes do Barroso\", que escreveu com o padre Fontes, acredita que o novo espaço-museu que homenageia o impulsionador do congresso de Medicina Popular será um estímulo para que os barrosões façam tudo por este projecto.
Lusa, 2009-09-04
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Ecomuseu de Barroso
Ecomuseu de Barroso
Montalegre
Mais de dez mil visitantes em dois meses
O núcleo sede do Ecomuseu de Barroso, em Montalegre, já recebeu mais de dez mil visitas desde que abriu ao público dia 9 de Junho, tornando-se, assim, numa referência turística da sede da vila. O director da estrutura, David Teixeira, diz que se trata de um feito «fantástico».
O edifício, que resultou da remodelação de antigas casas existentes junto ao Castelo da vila, foi batizado com o nome do Padre Fontes, numa homenagem da autarquia ao pároco, pelo seu trabalho na divulgação do concelho. A inauguração oficial do museu teve lugar um mês depois da abertura pelo ministro da Cultura, Pinto Ribeiro, que elogiou a obra e se mostrou impres-sionado com as novas tecnologias ao dispor do visitante no local.
À entrada, por exemplo, existe uma mesa interactiva, onde o visitante poderá, desde logo, conhecer a sede da vila e o concelho a três dimensões, visualizando alguns pontos de interesse. Por sua vez, em ecrãs interactivos são exibidas imagens e sons das várias tradições do Barroso, como a matança do porco, por exemplo.
E, no último piso, um chão interactivo, com um mexer de pé ou de mão, permite ver imagens de rostos do Barroso ou conhecer o calão local. Mas há mais. Na sala onde funciona o Posto de Turismo, uma das janelas também é interactiva. Mesmo com o museu encerrado, ao tocar-lhe os turistas poderão aceder a uma série de informação. “ao contrário dos outros museus, aqui o lema é toque”, lembra David Teixeira, referindo-se ao facto de as novas tecnologias obrigarem a uma forte interacção por parte dos visitantes.
Os pólos do museu também têm registado um significativo número de visitantes. Em Salto, em meio ano, o espaço já teve 5.000 visitas. Em Pitões das Jú-nias, a média é de 3.000 pessoas por ano.
ST, 2009-09-06
Montalegre
Mais de dez mil visitantes em dois meses
O núcleo sede do Ecomuseu de Barroso, em Montalegre, já recebeu mais de dez mil visitas desde que abriu ao público dia 9 de Junho, tornando-se, assim, numa referência turística da sede da vila. O director da estrutura, David Teixeira, diz que se trata de um feito «fantástico».
O edifício, que resultou da remodelação de antigas casas existentes junto ao Castelo da vila, foi batizado com o nome do Padre Fontes, numa homenagem da autarquia ao pároco, pelo seu trabalho na divulgação do concelho. A inauguração oficial do museu teve lugar um mês depois da abertura pelo ministro da Cultura, Pinto Ribeiro, que elogiou a obra e se mostrou impres-sionado com as novas tecnologias ao dispor do visitante no local.
À entrada, por exemplo, existe uma mesa interactiva, onde o visitante poderá, desde logo, conhecer a sede da vila e o concelho a três dimensões, visualizando alguns pontos de interesse. Por sua vez, em ecrãs interactivos são exibidas imagens e sons das várias tradições do Barroso, como a matança do porco, por exemplo.
E, no último piso, um chão interactivo, com um mexer de pé ou de mão, permite ver imagens de rostos do Barroso ou conhecer o calão local. Mas há mais. Na sala onde funciona o Posto de Turismo, uma das janelas também é interactiva. Mesmo com o museu encerrado, ao tocar-lhe os turistas poderão aceder a uma série de informação. “ao contrário dos outros museus, aqui o lema é toque”, lembra David Teixeira, referindo-se ao facto de as novas tecnologias obrigarem a uma forte interacção por parte dos visitantes.
Os pólos do museu também têm registado um significativo número de visitantes. Em Salto, em meio ano, o espaço já teve 5.000 visitas. Em Pitões das Jú-nias, a média é de 3.000 pessoas por ano.
ST, 2009-09-06
Joao Ruiz- Pontos : 32035
«Charquinha» de Penhas Juntas
«Charquinha» de Penhas Juntas
Vinhais
Câmara de Vinhais investiu 290 mil euros numa zona de lazer
A aldeia de Penhas Juntas, no concelho de Vinhais, é a primeira freguesia do Mundo Rural a inaugurar uma piscina descoberta de grandes dimensões. Trata-se de um espaço de lazer com uma piscina de 37 metros de comprimento, um bar e casas de banho de apoio, que, antigamente, era conhecido pela «charquinha» de Penhas Juntas.
“Era uma zona onde passava um riacho. A Junta foi começando a fazer o aproveitamento desta área por administração directa, construindo o início daquilo que viria a ser uma zona de lazer de excelência”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Vinhais (CMV), Américo Pereira.
Na óptica do edil, o investimento de 100 mil euros numa piscina de grandes dimensões, equipada com toda a maquinaria necessária para a renovação da água, faz todo o sentido, visto que se trata de uma freguesia com muita população e que também consegue atrair pessoas de aldeias vizinhas.
A inauguração da piscina coincidiu com o corte da fita nas obras de requalificação da igreja, que abrangeram o interior e o exterior do templo. Esta intervenção representa um investimento total na ordem dos 55 mil euros, dos quais 48 mil foram financiados pela CMV.
O desejo de percorrer os 2,5 quilómetros que ligam Penhas Juntas à aldeia anexa de Eiras Maiores por uma estrada alcatroada também foi concretizado.
Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2009-09-06
Vinhais
Câmara de Vinhais investiu 290 mil euros numa zona de lazer
A aldeia de Penhas Juntas, no concelho de Vinhais, é a primeira freguesia do Mundo Rural a inaugurar uma piscina descoberta de grandes dimensões. Trata-se de um espaço de lazer com uma piscina de 37 metros de comprimento, um bar e casas de banho de apoio, que, antigamente, era conhecido pela «charquinha» de Penhas Juntas.
“Era uma zona onde passava um riacho. A Junta foi começando a fazer o aproveitamento desta área por administração directa, construindo o início daquilo que viria a ser uma zona de lazer de excelência”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Vinhais (CMV), Américo Pereira.
Na óptica do edil, o investimento de 100 mil euros numa piscina de grandes dimensões, equipada com toda a maquinaria necessária para a renovação da água, faz todo o sentido, visto que se trata de uma freguesia com muita população e que também consegue atrair pessoas de aldeias vizinhas.
A inauguração da piscina coincidiu com o corte da fita nas obras de requalificação da igreja, que abrangeram o interior e o exterior do templo. Esta intervenção representa um investimento total na ordem dos 55 mil euros, dos quais 48 mil foram financiados pela CMV.
O desejo de percorrer os 2,5 quilómetros que ligam Penhas Juntas à aldeia anexa de Eiras Maiores por uma estrada alcatroada também foi concretizado.
Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2009-09-06
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Nas margens do Rabaçal
Nas margens do Rabaçal
Miradezes: história e património à beira rio
Os encantos naturais do rio Rabaçal são um cartão de visita da aldeia de Miradezes, anexa da freguesia de Vale Salgueiro, no concelho de Mirandela. Em pleno Verão, o calor convida a um mergulho nas águas límpidas que separam os concelhos de Mirandela e Valpaços.
A beleza natural da paisagem torna as margens do rio atractivas para os veraneantes, mas este local poderia ser mais aproveitado em prol do turismo.
“Não há projectos para o rio, porque não há entendimento entre as autarquias de Valpaços e Mirandela. Do lado de lá investiram junto à ponte romana de Vale de Telhas e em Miradezes não têm interesse em investir”, lamenta o presidente da Junta de Freguesia de Vale de Salgueiro, Roger Lopes.
A população também gostava de ver o rio mais embelezado, até porque no Verão atrai muitas pessoas à aldeia, dando-lhe mais vida. “O nosso rio não é poluído, mas está muito desprezado. Tínhamos um açude em pedra que foi substituído por um paredão de betão e cortaram as árvores. Ou seja em vez de embelezarem estragaram”, denuncia Maria da Glória Cadavez, uma habitante de 68 anos.
A par do curso de água, esta aldeia também guarda as histórias das suas raízes no património que pode ser visitado por quem passa pelas redondezas. A presença de vestígios romanos nas freguesias vizinhas, em maior número em Vale de Telhas, indicia que Miradezes também terá sido habitada nas épocas pré e proto-históricas.
Igreja-museu reúne várias peças históricas recolhidas na aldeia de Miradezes
Aliás, reza a história que tudo começou na localidade de Santa Maria de Miradezes, que nasceu junto às margens do rio, a cerca de um quilómetro da actual povoação. Terá sido uma praga de formigas que motivou a mudança das pessoas para um local a salvo dos bichos. “Naquele tempo não havia remédios como há hoje para matar as pragas”, conta o autarca local.
Maria da Glória também recorda que os antepassados mudaram de local, trocando um espaço íngreme por um mais plano.
Mesmo assim, o local de Santa Maria de Miradezes é um marco histórico para as gentes da terra. Da capela que vai resistindo ao passar dos anos sai, todos os anos, uma procissão até à aldeia.
A igreja matriz é, igualmente, ponto de paragem obrigatório para quem visita Miradezes. Logo à entrada da localidade, o monumento, datado de 1987, impõe-se com a sua construção granítica. Junto à Igreja de S. Sebastião de Miradezes foi instalado um museu com diversas peças antigas recolhidas pelo Cónego Silvério. Aqui também se encontra um cruzeiro com o Senhor dos Aflitos de braços erguidos e relógios de sol.
Já em Vale de Salgueiro, as pessoas podem visitar o Santuário do Senhor dos Aflitos, a Igreja Matriz e algumas casas brasonadas, estando umas recuperadas, ao passo que outras já evidenciam os sinais do tempo.
Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2009-09-07
Miradezes: história e património à beira rio
Os encantos naturais do rio Rabaçal são um cartão de visita da aldeia de Miradezes, anexa da freguesia de Vale Salgueiro, no concelho de Mirandela. Em pleno Verão, o calor convida a um mergulho nas águas límpidas que separam os concelhos de Mirandela e Valpaços.
A beleza natural da paisagem torna as margens do rio atractivas para os veraneantes, mas este local poderia ser mais aproveitado em prol do turismo.
“Não há projectos para o rio, porque não há entendimento entre as autarquias de Valpaços e Mirandela. Do lado de lá investiram junto à ponte romana de Vale de Telhas e em Miradezes não têm interesse em investir”, lamenta o presidente da Junta de Freguesia de Vale de Salgueiro, Roger Lopes.
A população também gostava de ver o rio mais embelezado, até porque no Verão atrai muitas pessoas à aldeia, dando-lhe mais vida. “O nosso rio não é poluído, mas está muito desprezado. Tínhamos um açude em pedra que foi substituído por um paredão de betão e cortaram as árvores. Ou seja em vez de embelezarem estragaram”, denuncia Maria da Glória Cadavez, uma habitante de 68 anos.
A par do curso de água, esta aldeia também guarda as histórias das suas raízes no património que pode ser visitado por quem passa pelas redondezas. A presença de vestígios romanos nas freguesias vizinhas, em maior número em Vale de Telhas, indicia que Miradezes também terá sido habitada nas épocas pré e proto-históricas.
Igreja-museu reúne várias peças históricas recolhidas na aldeia de Miradezes
Aliás, reza a história que tudo começou na localidade de Santa Maria de Miradezes, que nasceu junto às margens do rio, a cerca de um quilómetro da actual povoação. Terá sido uma praga de formigas que motivou a mudança das pessoas para um local a salvo dos bichos. “Naquele tempo não havia remédios como há hoje para matar as pragas”, conta o autarca local.
Maria da Glória também recorda que os antepassados mudaram de local, trocando um espaço íngreme por um mais plano.
Mesmo assim, o local de Santa Maria de Miradezes é um marco histórico para as gentes da terra. Da capela que vai resistindo ao passar dos anos sai, todos os anos, uma procissão até à aldeia.
A igreja matriz é, igualmente, ponto de paragem obrigatório para quem visita Miradezes. Logo à entrada da localidade, o monumento, datado de 1987, impõe-se com a sua construção granítica. Junto à Igreja de S. Sebastião de Miradezes foi instalado um museu com diversas peças antigas recolhidas pelo Cónego Silvério. Aqui também se encontra um cruzeiro com o Senhor dos Aflitos de braços erguidos e relógios de sol.
Já em Vale de Salgueiro, as pessoas podem visitar o Santuário do Senhor dos Aflitos, a Igreja Matriz e algumas casas brasonadas, estando umas recuperadas, ao passo que outras já evidenciam os sinais do tempo.
Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2009-09-07
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Associação de Vila Pouca de Aguiar cultiva cogumelos em troncos
Espécie muito procurada no Japão
Vila Pouca de Aguiar
Associação de Vila Pouca de Aguiar cultiva cogumelos em troncos
Vila Pouca vai criar um Parque Micológico, onde serão cultivados cogumelos em troncos de madeira. Serão produzidos cogumelos «shiitake», espécie muito apreciada no Japão, que também já tem mercado em Portugal.
O projecto, que também tem vocação turística, resulta de uma candidatura aprovada ao programa comunitário Provere, no valor de 360 mil euros. Os promotores da iniciativa, a Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar e a associação florestal Aguiarfloresta, esperam, desta forma, dar um novo impulso ao sector da produção dos cogumelos no concelho, onde, para já, predomina a apanha de cogumelos selvagens.
O Parque Micológico vai ser implementado nos antigos viveiros de Tinhela, a cerca de cinco quilómetros de Vila Pouca. A antiga casa da floresta que existe no local, por exemplo, será transformada na \"Casa dos Cogumelos\", um espaço onde irá funcionar um Centro de Educação Ambiental, onde locais e turistas serão sensibilizados para a importância desta cultura em termos ambientais. Além disso, o espaço servirá também para desenvolver a própria actividade de venda de cogumelos.
Previsto está igualmente um espaço onde as pessoas possam aprender a cultivar cogumelos e a distinguir as várias espécies, um \"Jardim Micológico\" e a criação de circuitos micológicos.
Os terrenos que circundam a casa serão aproveitados para a produção de cogumelos, nomeadamente em troncos de madeira, uma técnica que dá mais qualidade do produto. Uma das espécies a produzir serão os cogumelos \"shiitake\", muito apreciados no Japão e no Oriente, mas que também já têm mercado em Portugal, o que interessa à Aguiarfloresta. De acordo com Duarte Marques, desta associação florestal, o preço do quilo desta espécie no mercado varia entre os nove e os 13 euros. Além disso, do projecto faz também parte a plantação de árvores micorrizadas, espécies que, através das suas raízes, estabelecem uma relação com determinados fungos (que dão origem aos cogumelos) existentes no solo e, por isso, favorecem o aparecimento.
Lembrando que o cultivo de cogumelos é uma área ainda pouco explorada, Duarte Marques acredita que este projecto possa contribuir para fazer perceber à população local que este tipo de produção pode ser rentável. \"Há locais onde o cultivo de cogumelos é a primeira utilização que é dada à floresta. Cá está pouco explorada, embora já existam alguns projectos interessantes\", diz Duarte Marques.
JN, 2009-09-15
Vila Pouca de Aguiar
Associação de Vila Pouca de Aguiar cultiva cogumelos em troncos
Vila Pouca vai criar um Parque Micológico, onde serão cultivados cogumelos em troncos de madeira. Serão produzidos cogumelos «shiitake», espécie muito apreciada no Japão, que também já tem mercado em Portugal.
O projecto, que também tem vocação turística, resulta de uma candidatura aprovada ao programa comunitário Provere, no valor de 360 mil euros. Os promotores da iniciativa, a Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar e a associação florestal Aguiarfloresta, esperam, desta forma, dar um novo impulso ao sector da produção dos cogumelos no concelho, onde, para já, predomina a apanha de cogumelos selvagens.
O Parque Micológico vai ser implementado nos antigos viveiros de Tinhela, a cerca de cinco quilómetros de Vila Pouca. A antiga casa da floresta que existe no local, por exemplo, será transformada na \"Casa dos Cogumelos\", um espaço onde irá funcionar um Centro de Educação Ambiental, onde locais e turistas serão sensibilizados para a importância desta cultura em termos ambientais. Além disso, o espaço servirá também para desenvolver a própria actividade de venda de cogumelos.
Previsto está igualmente um espaço onde as pessoas possam aprender a cultivar cogumelos e a distinguir as várias espécies, um \"Jardim Micológico\" e a criação de circuitos micológicos.
Os terrenos que circundam a casa serão aproveitados para a produção de cogumelos, nomeadamente em troncos de madeira, uma técnica que dá mais qualidade do produto. Uma das espécies a produzir serão os cogumelos \"shiitake\", muito apreciados no Japão e no Oriente, mas que também já têm mercado em Portugal, o que interessa à Aguiarfloresta. De acordo com Duarte Marques, desta associação florestal, o preço do quilo desta espécie no mercado varia entre os nove e os 13 euros. Além disso, do projecto faz também parte a plantação de árvores micorrizadas, espécies que, através das suas raízes, estabelecem uma relação com determinados fungos (que dão origem aos cogumelos) existentes no solo e, por isso, favorecem o aparecimento.
Lembrando que o cultivo de cogumelos é uma área ainda pouco explorada, Duarte Marques acredita que este projecto possa contribuir para fazer perceber à população local que este tipo de produção pode ser rentável. \"Há locais onde o cultivo de cogumelos é a primeira utilização que é dada à floresta. Cá está pouco explorada, embora já existam alguns projectos interessantes\", diz Duarte Marques.
JN, 2009-09-15
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Há mais regiões turísticas... para lá do Algarve e da Madeira
João Ruiz escreveu:Espécie muito procurada no Japão
Vila Pouca de Aguiar
Associação de Vila Pouca de Aguiar cultiva cogumelos em troncos
Vila Pouca vai criar um Parque Micológico, onde serão cultivados cogumelos em troncos de madeira. Serão produzidos cogumelos «shiitake», espécie muito apreciada no Japão, que também já tem mercado em Portugal.
O projecto, que também tem vocação turística, resulta de uma candidatura aprovada ao programa comunitário Provere, no valor de 360 mil euros. Os promotores da iniciativa, a Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar e a associação florestal Aguiarfloresta, esperam, desta forma, dar um novo impulso ao sector da produção dos cogumelos no concelho, onde, para já, predomina a apanha de cogumelos selvagens.
O Parque Micológico vai ser implementado nos antigos viveiros de Tinhela, a cerca de cinco quilómetros de Vila Pouca. A antiga casa da floresta que existe no local, por exemplo, será transformada na \"Casa dos Cogumelos\", um espaço onde irá funcionar um Centro de Educação Ambiental, onde locais e turistas serão sensibilizados para a importância desta cultura em termos ambientais. Além disso, o espaço servirá também para desenvolver a própria actividade de venda de cogumelos.
Previsto está igualmente um espaço onde as pessoas possam aprender a cultivar cogumelos e a distinguir as várias espécies, um \"Jardim Micológico\" e a criação de circuitos micológicos.
Os terrenos que circundam a casa serão aproveitados para a produção de cogumelos, nomeadamente em troncos de madeira, uma técnica que dá mais qualidade do produto. Uma das espécies a produzir serão os cogumelos \"shiitake\", muito apreciados no Japão e no Oriente, mas que também já têm mercado em Portugal, o que interessa à Aguiarfloresta. De acordo com Duarte Marques, desta associação florestal, o preço do quilo desta espécie no mercado varia entre os nove e os 13 euros. Além disso, do projecto faz também parte a plantação de árvores micorrizadas, espécies que, através das suas raízes, estabelecem uma relação com determinados fungos (que dão origem aos cogumelos) existentes no solo e, por isso, favorecem o aparecimento.
Lembrando que o cultivo de cogumelos é uma área ainda pouco explorada, Duarte Marques acredita que este projecto possa contribuir para fazer perceber à população local que este tipo de produção pode ser rentável. \"Há locais onde o cultivo de cogumelos é a primeira utilização que é dada à floresta. Cá está pouco explorada, embora já existam alguns projectos interessantes\", diz Duarte Marques.
JN, 2009-09-15
Ha mais de 20 anos que o Mango faz isto
Alias o Projecto foi desenvolvido pelo mango e a Estaçao Fl.Orestal nacional em Coimbra
O Shitake é afrodisiaco ( segundo dizem
Quem quizer a tecnica é so pedir ..
Os espanhois fazem mais de 500 mil toneldas de pleurotus cuja tecnica é igual
Na região de Rioga onde fui o ano passado fui comprara micelio ( semente )
So tenho um problema
Comercial aquilo a que o pessoal nao esta habituado da bronca
Vitor mango- Pontos : 118178
Inúmeros sítios arqueológicos
Inúmeros sítios arqueológicos
Passeio pela Rota dos Castros e Verrascos
Fortificações defensivas singulares que remontam a tempos ancestrais, com figuras zoomórficas talhadas em pedra de dimensões consideráveis mesmo ao lado, que representam berrões ou verrascos foram o cenário do passeio efectuado pela região fronteiriça do Douro Internacional.
O percurso tem início em Miranda do Douro, com passagem por Mogadouro, até Freixo de Espada à Cinta, seguindo para Penafiel, em território luso. Já na região castelhana, a rota proporciona uma visita a terras de Ávila ou Salamanca, onde é possível observar este tipo de monumentos.
Enquanto procura estes sítios arqueológicos, muitos deles com centros interpretativos, o visitante poderá, ao mesmo tempo, descobrir a beleza da paisagem e a gastronomia únicas de uma extensão região. Para tentar explorar os inúmeros sítios arqueológicos deste roteiro, que remontam para lá da Idade do Ferro, os visitantes deverão procurar a informação nos postos de turismo de Mogadouro, Miranda do Douro, Salamanca ou Ávila. Aqui, os turistas também podem adquirir uma publicação elaborada por vários especialistas portugueses e espanhóis, com o título de “Rota dos Castros e Berrões de Ávila, Salamanca, Mogadouro, Miranda do Douro e Penafiel”.
Castelo dos Mouros na zona de Vilarinho dos Galegos (Mogadouro) é um dos locais a explorar no âmbito da rota
A título de exemplo fica o Castelo dos Mouros, na zona de Vilarinho dos Galegos, concelho de Mogadouro, um dos muitos sítios para explorar, implantado na margem direita da ribeira. Além disso, o monumento fica próximo de uma zona de rara beleza ambiental próximo do rio Douro. Apesar de ser um antigo povoado de pequenas dimensões, este local está defendido por um campo de pedras fincadas, um fosso de 41 metros de comprimento e um torreão do lado sul. Era uma área de difícil acesso, devido à sua forte defesa natural.
Rumando a Miranda do Douro, pela EN221, os visitantes poderão encontrar outra fortificação junto a São João das Arribas, um verdadeiro santuário para os amantes do turismo de natureza. As aves rupícolas, que nidificam na zona do Parque Natural do Douro Internacional, serão os principais cicerones para os turistas mais atentos ou o imenso “canyon” do Douro, onde, por vezes, as escarpas das arribas chegam a atingir 200 metros de altura. A entrada em território espanhol leva os forasteiros a outras descobertas. Se rumarmos para a zona do grande Porto, podemos encontrar o castro de Monte Mozinho, em Penafiel, classificado como Imóvel de Interesse Público, desde 1948. Este monumento funciona como pólo dinamizador da cultura da região em que esta inserido.
Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2009-09-16
Passeio pela Rota dos Castros e Verrascos
Fortificações defensivas singulares que remontam a tempos ancestrais, com figuras zoomórficas talhadas em pedra de dimensões consideráveis mesmo ao lado, que representam berrões ou verrascos foram o cenário do passeio efectuado pela região fronteiriça do Douro Internacional.
O percurso tem início em Miranda do Douro, com passagem por Mogadouro, até Freixo de Espada à Cinta, seguindo para Penafiel, em território luso. Já na região castelhana, a rota proporciona uma visita a terras de Ávila ou Salamanca, onde é possível observar este tipo de monumentos.
Enquanto procura estes sítios arqueológicos, muitos deles com centros interpretativos, o visitante poderá, ao mesmo tempo, descobrir a beleza da paisagem e a gastronomia únicas de uma extensão região. Para tentar explorar os inúmeros sítios arqueológicos deste roteiro, que remontam para lá da Idade do Ferro, os visitantes deverão procurar a informação nos postos de turismo de Mogadouro, Miranda do Douro, Salamanca ou Ávila. Aqui, os turistas também podem adquirir uma publicação elaborada por vários especialistas portugueses e espanhóis, com o título de “Rota dos Castros e Berrões de Ávila, Salamanca, Mogadouro, Miranda do Douro e Penafiel”.
Castelo dos Mouros na zona de Vilarinho dos Galegos (Mogadouro) é um dos locais a explorar no âmbito da rota
A título de exemplo fica o Castelo dos Mouros, na zona de Vilarinho dos Galegos, concelho de Mogadouro, um dos muitos sítios para explorar, implantado na margem direita da ribeira. Além disso, o monumento fica próximo de uma zona de rara beleza ambiental próximo do rio Douro. Apesar de ser um antigo povoado de pequenas dimensões, este local está defendido por um campo de pedras fincadas, um fosso de 41 metros de comprimento e um torreão do lado sul. Era uma área de difícil acesso, devido à sua forte defesa natural.
Rumando a Miranda do Douro, pela EN221, os visitantes poderão encontrar outra fortificação junto a São João das Arribas, um verdadeiro santuário para os amantes do turismo de natureza. As aves rupícolas, que nidificam na zona do Parque Natural do Douro Internacional, serão os principais cicerones para os turistas mais atentos ou o imenso “canyon” do Douro, onde, por vezes, as escarpas das arribas chegam a atingir 200 metros de altura. A entrada em território espanhol leva os forasteiros a outras descobertas. Se rumarmos para a zona do grande Porto, podemos encontrar o castro de Monte Mozinho, em Penafiel, classificado como Imóvel de Interesse Público, desde 1948. Este monumento funciona como pólo dinamizador da cultura da região em que esta inserido.
Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2009-09-16
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Manter a tradição
Manter a tradição
Douro
Vindimas e pisas regressam ao Douro
O feitor marca o ritmo enquanto dentro do lagar de granito, em pleno Douro, 40 pessoas pisam as uvas, primeiro obedecendo a um ritmo rigoroso, numa espécie de marcha que se desfaz quando chega a hora da liberdade, da música e do bailarico.
Na Quinta do Vesúvio, que foi uma das principais propriedades de Dona Antónia Adelaide Ferreira, a «Ferreirinha» e hoje pertence à família Symington, todos os vinhos do Porto continuam a ser pisados pelos pés dos homens nos lagares de granito construídos no século XIX.
À noite, depois de um dia de vindima, homens e mulheres entram nos lagares, mas aqui nada é feito ao acaso, nem a roupa, tendo todos de vestir uma camisa de xadrez vermelha e calções azuis.
O feitor Arlindo Rodrigues grita o ritmo e as pernas das dezenas de homens e mulheres obedecem, pelo menos durante hora e meia.
«É preciso dirigi-los. Se não marcar o passo quando vou a ver já anda um para cada lado», afirmou à Agência Lusa Arlindo Rodrigues.
Agarrados uns aos outros, seguem a um passo certo para a frente, para trás, primeiro o pé direito e depois o esquerdo.
Quando chega a hora da liberdade, estala a música, afinam-se as vozes e inicia-se um verdadeiro bailarico dentro do lagar.
«Viemos para as vindimas para ganhar alguns tostões. À noite no lagar ganhamos mais um pouco e andamos aqui a divertir-nos», referiu o feitor.
Alcino Rocha vem há 14 anos de Cinfães para a Quinta do Vesúvio, em Vila Nova de Foz Côa, para ganhar dinheiro mas, aqui diz que «trabalha com prazer».
«Andamos cá dentro durante três horas, mas havendo uma festa assim como esta não custa nada, nem se dá conta do tempo a passar», frisou.
Luís Manuel diz que as forças para trabalhar no lagar depois de um dia inteiro a vindimar vêm da necessidade de ganhar mais algum dinheiro. «Que remédio!», sublinhou.
Catarina Ferreira, universitária de 19 anos, reconhece que o sono já é muito, mas sublinha que se diverte mais na pisa no lagar do que na vinha e até enumera as vantagens do mosto para uma mulher.
«Isto faz comichão mas pernas e fico toda roxa, mas faz bem às unhas e à circulação do sangue nas pernas», salientou.
Maria Rosa foi uma das primeiras a arranjar par para o baile. «Custa um bocado a dançar porque isto é duro. Dançava-se melhor se fosse do lado de fora. Mas assim as uvas ficam bem pisadas e atingem um bom grau», frisou.
Dominic Symington salientou que a sua família faz questão de manter a tradição na emblemática Quinta do Vesúvio, que se ergue nas encostas íngremes do Douro Superior.
«O que fazemos no Vesúvio que é distinto a qualquer outra quinta no Douro é que fazemos todo o nosso vinho do Porto através da pisa a pé em lagares de pedra», sublinhou.
Estes seculares lagares de granito de 24 pipas figuram entre os maiores do Douro.
Lusa, 2009-09-20
Douro
Vindimas e pisas regressam ao Douro
O feitor marca o ritmo enquanto dentro do lagar de granito, em pleno Douro, 40 pessoas pisam as uvas, primeiro obedecendo a um ritmo rigoroso, numa espécie de marcha que se desfaz quando chega a hora da liberdade, da música e do bailarico.
Na Quinta do Vesúvio, que foi uma das principais propriedades de Dona Antónia Adelaide Ferreira, a «Ferreirinha» e hoje pertence à família Symington, todos os vinhos do Porto continuam a ser pisados pelos pés dos homens nos lagares de granito construídos no século XIX.
À noite, depois de um dia de vindima, homens e mulheres entram nos lagares, mas aqui nada é feito ao acaso, nem a roupa, tendo todos de vestir uma camisa de xadrez vermelha e calções azuis.
O feitor Arlindo Rodrigues grita o ritmo e as pernas das dezenas de homens e mulheres obedecem, pelo menos durante hora e meia.
«É preciso dirigi-los. Se não marcar o passo quando vou a ver já anda um para cada lado», afirmou à Agência Lusa Arlindo Rodrigues.
Agarrados uns aos outros, seguem a um passo certo para a frente, para trás, primeiro o pé direito e depois o esquerdo.
Quando chega a hora da liberdade, estala a música, afinam-se as vozes e inicia-se um verdadeiro bailarico dentro do lagar.
«Viemos para as vindimas para ganhar alguns tostões. À noite no lagar ganhamos mais um pouco e andamos aqui a divertir-nos», referiu o feitor.
Alcino Rocha vem há 14 anos de Cinfães para a Quinta do Vesúvio, em Vila Nova de Foz Côa, para ganhar dinheiro mas, aqui diz que «trabalha com prazer».
«Andamos cá dentro durante três horas, mas havendo uma festa assim como esta não custa nada, nem se dá conta do tempo a passar», frisou.
Luís Manuel diz que as forças para trabalhar no lagar depois de um dia inteiro a vindimar vêm da necessidade de ganhar mais algum dinheiro. «Que remédio!», sublinhou.
Catarina Ferreira, universitária de 19 anos, reconhece que o sono já é muito, mas sublinha que se diverte mais na pisa no lagar do que na vinha e até enumera as vantagens do mosto para uma mulher.
«Isto faz comichão mas pernas e fico toda roxa, mas faz bem às unhas e à circulação do sangue nas pernas», salientou.
Maria Rosa foi uma das primeiras a arranjar par para o baile. «Custa um bocado a dançar porque isto é duro. Dançava-se melhor se fosse do lado de fora. Mas assim as uvas ficam bem pisadas e atingem um bom grau», frisou.
Dominic Symington salientou que a sua família faz questão de manter a tradição na emblemática Quinta do Vesúvio, que se ergue nas encostas íngremes do Douro Superior.
«O que fazemos no Vesúvio que é distinto a qualquer outra quinta no Douro é que fazemos todo o nosso vinho do Porto através da pisa a pé em lagares de pedra», sublinhou.
Estes seculares lagares de granito de 24 pipas figuram entre os maiores do Douro.
Lusa, 2009-09-20
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Há mais regiões turísticas... para lá do Algarve e da Madeira
Acabei agora mesmo de fazerr o meu vinho
25 litradas
O esmagamento das uvas foi feito kuma moca
nao sei se V. Exas sabem que todo o Tuga pode ter 2500m2 de vinha
O Palcio nos anos 60 era o maior produtor de bacelos e para ai 10% da pinga feita no Norte esta assente ( ou acente = 1000cc ) em bacelos
R99 e R110
R quer dizer Ritcher e moi fui o maior divulgador do R99 e R110 porque teem as raizes profundas que caminham proximos da vertical
Mas a menina dos meus olhos era o SO e o 5BB cujo vigor espirrava em tudo o que era uva
Assim (acim tambem igual ao litro )
O ano passado tive 5 kitros e4ste ano 25 e para o ano 100 litradas
Tudo feito artesanalmente sob o olhar interrogativo da Ucraniana que nunca sabia que o vinho se fazia de uvas
Depois é assim
Um VINHO é sempre tinto
Porque o mosto esta entre 3 a 5 dias a ganhar as quimicas que tornam a pinga um anti-oxidante que como sabem ...
se nao sabem eu tambem nao explico
Meus amigos
É assim
Vejam 600 toneladas de maças e frigorificos gigantes para meter as ditas Vinho e4 depois uma fabrica voltada a 100 para a agricultura
De repente
BUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
Foi preciso dar a volta ao sistema
e dei
mas
De repente verifiquei que o pessoal vai querer saber e beber produtos caseiros e privados
25 litradas
O esmagamento das uvas foi feito kuma moca
nao sei se V. Exas sabem que todo o Tuga pode ter 2500m2 de vinha
O Palcio nos anos 60 era o maior produtor de bacelos e para ai 10% da pinga feita no Norte esta assente ( ou acente = 1000cc ) em bacelos
R99 e R110
R quer dizer Ritcher e moi fui o maior divulgador do R99 e R110 porque teem as raizes profundas que caminham proximos da vertical
Mas a menina dos meus olhos era o SO e o 5BB cujo vigor espirrava em tudo o que era uva
Assim (acim tambem igual ao litro )
O ano passado tive 5 kitros e4ste ano 25 e para o ano 100 litradas
Tudo feito artesanalmente sob o olhar interrogativo da Ucraniana que nunca sabia que o vinho se fazia de uvas
Depois é assim
Um VINHO é sempre tinto
Porque o mosto esta entre 3 a 5 dias a ganhar as quimicas que tornam a pinga um anti-oxidante que como sabem ...
se nao sabem eu tambem nao explico
Meus amigos
É assim
Vejam 600 toneladas de maças e frigorificos gigantes para meter as ditas Vinho e4 depois uma fabrica voltada a 100 para a agricultura
De repente
BUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
Foi preciso dar a volta ao sistema
e dei
mas
De repente verifiquei que o pessoal vai querer saber e beber produtos caseiros e privados
Admin- Admin
- Pontos : 5709
Em Barroso também há boa fruta
Em Barroso também há boa fruta
Ecomuseu cria rota para rentabilizar produção de Vilar de Perdizes, Solveira e Santo André
Colhe, pesa e paga. Hoje e amanhã, os “pomares” do Barroso vão estar de portas abertas, uma espécie de mercado ao ar livre, onde o cliente pode escolher a fruta na árvore. A iniciativa é do Ecomuseu do Barroso, que, desta forma, pretende valorizar a identidade das várias freguesias do concelho e, ao mesmo tempo, ajudar a escoar uma produção que normalmente acaba por ficar estragada.
Quando passa por Solveira e vê maçãs e pêras “tão boas” espalhadas pelo chão, o director do Ecomuseu do Barroso, David Teixeira, fica “doente”. E quem diz por Solveira, diz pelas aldeias vizinhas de Santo André e de Vilar de Perdizes.
Beneficiando de um clima mais ameno que outras aldeias do concelho de Montalegre, as três localidade serão, por ventura, aquelas onde existirá maior produção de fruta, nomeadamente de pêra e de maçã. No entanto, o que acontece é que as populações das aldeias em causa não tiram qualquer proveito da situação, ou, nas palavras de David Teixeira, “não levam esta produção a sério”. A fruta ou é dada a amigos, ou vai para os animais ou fica espalhada a apodrecer no pé da árvores.
Não tem que ser assim. Esta é a perspectiva do director do Ecomuseu do Barroso, que defende o aproveitamento económico e turístico desta produção. É, aliás, neste sentido que, já amanhã e no domingo, vai ter lugar a “Rota da Fruta”. O circuito passa pelas três aldeias, onde, explica David Teixeira, as pessoas que se inscreverem “colhem a fruta que lhes interessa, pesam, pagam e vão embora”. A iniciativa inscreve-se, obviamente, na estratégia de promoção do concelho por parte do Ecomuseu.
“Depois de termos ganho a batalha do património etnográfico, queremos dar mais um passo, abrimo- -nos a todo o território, aproveitando as realidades de cada local”, explica David Teixeira, revelando que é necessário “dizer às pessoas que só se preserva a paisagem se se produzir alguma coisa”. Além disso, para este responsável é também importante que os produtores passem a ter expectativa na rentabilização económica deste tipo de produção. Para os turistas a mensagem é a de que Montalegre tem produtos diferentes, que não há só bom fumeiro, boa carne ou boa batata. Também há boa fruta.
As inscrições são gratuitas e o ponto de encontro para a “Rota da Fruta” é na sede doEcomuseu de Barroso, junto ao Castelo de Montalegre.
Margarida Luzio, Semanario Transmontano, 2009-10-03
Ecomuseu cria rota para rentabilizar produção de Vilar de Perdizes, Solveira e Santo André
Colhe, pesa e paga. Hoje e amanhã, os “pomares” do Barroso vão estar de portas abertas, uma espécie de mercado ao ar livre, onde o cliente pode escolher a fruta na árvore. A iniciativa é do Ecomuseu do Barroso, que, desta forma, pretende valorizar a identidade das várias freguesias do concelho e, ao mesmo tempo, ajudar a escoar uma produção que normalmente acaba por ficar estragada.
Quando passa por Solveira e vê maçãs e pêras “tão boas” espalhadas pelo chão, o director do Ecomuseu do Barroso, David Teixeira, fica “doente”. E quem diz por Solveira, diz pelas aldeias vizinhas de Santo André e de Vilar de Perdizes.
Beneficiando de um clima mais ameno que outras aldeias do concelho de Montalegre, as três localidade serão, por ventura, aquelas onde existirá maior produção de fruta, nomeadamente de pêra e de maçã. No entanto, o que acontece é que as populações das aldeias em causa não tiram qualquer proveito da situação, ou, nas palavras de David Teixeira, “não levam esta produção a sério”. A fruta ou é dada a amigos, ou vai para os animais ou fica espalhada a apodrecer no pé da árvores.
Não tem que ser assim. Esta é a perspectiva do director do Ecomuseu do Barroso, que defende o aproveitamento económico e turístico desta produção. É, aliás, neste sentido que, já amanhã e no domingo, vai ter lugar a “Rota da Fruta”. O circuito passa pelas três aldeias, onde, explica David Teixeira, as pessoas que se inscreverem “colhem a fruta que lhes interessa, pesam, pagam e vão embora”. A iniciativa inscreve-se, obviamente, na estratégia de promoção do concelho por parte do Ecomuseu.
“Depois de termos ganho a batalha do património etnográfico, queremos dar mais um passo, abrimo- -nos a todo o território, aproveitando as realidades de cada local”, explica David Teixeira, revelando que é necessário “dizer às pessoas que só se preserva a paisagem se se produzir alguma coisa”. Além disso, para este responsável é também importante que os produtores passem a ter expectativa na rentabilização económica deste tipo de produção. Para os turistas a mensagem é a de que Montalegre tem produtos diferentes, que não há só bom fumeiro, boa carne ou boa batata. Também há boa fruta.
As inscrições são gratuitas e o ponto de encontro para a “Rota da Fruta” é na sede doEcomuseu de Barroso, junto ao Castelo de Montalegre.
Margarida Luzio, Semanario Transmontano, 2009-10-03
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Fim-de-semana prolongado registou recorde de turistas
Maior enchente de sempre
Douro
Fim-de-semana prolongado registou recorde de turistas
O fim-de-semana prolongado registou a maior enchente de sempre no Douro. As 2500 camas disponíveis esgotaram por completo e houve quem dormisse no carro. Um sinal de que a região é cada vez mais atractiva.
A entusiasmada revelação foi feita, ao JN, por António José Teixeira, presidente da Rota do Vinho do Porto, à margem da festa de domingo à noite, em que foram apresentados 23 novos associados. \"Este fim-de-semana não houve uma única cama livre em toda a região, os restaurantes estiveram completamente esgotados, a Régua esteve cheia de gente e até assisti, nesta cidade, a pessoas que dormiram dentro dos carros e na estação de comboios\", disse.
Os operadores confirmam a enchente do fim-de-semana. O restaurante DOC, na Folgosa do Douro, Armamar, foi pequeníssimo para a procura. \"De sexta a segunda-feira recebemos uma média de 200 clientes por dia\", contabilizou o chefe Rui Paula, lamentando ter deixado de atender \"cerca de 900 pessoas\". E houve quem não tendo conseguido marcar uma refeição de autor para o fim-de-semana tenha \"prolongado a estadia por mais um dia\". \"Já tenho sala cheia para amanhã [hoje]\", salientou.
Na unidade de turismo de habitação do Casal de Tralhariz, em Carrazeda de Ansiães, Pedro Coelho, teve mais uma casa cheia. \"Correu muito bem, na segunda-feira da semana passada já tinha as marcações feitas\", sublinhou, satisfeito. Mas a placa \"lotação esgotada\" foi colocada muito mais cedo no hotel rural da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, Sabrosa. \"Já tínhamos este fim-de-semana completo há mais de um mês\", avançou uma fonte ligada à unidade hoteleira. Celeste Pereira, da empresa de animação turística \"Green Grape\", apercebeu-se de gente que no fim-de-semana andou \"desesperadamente à procura de quarto\". Ela própria foi requisitada por três grupos mas não conseguiu alojar nenhum.
As vindimas são o maior atractivo do Douro. Os visitantes procuram participar nos trabalhos da recolha das uvas, lagaradas, provas de vinhos e passeios pelas quintas. O momento alto deste fim-de-semana foi o baile de gala das vindimas que decorreu na Casa do Douro juntando figuras do jet-set nacional.
A grande procura do fim-de-semana \"é a resposta de uma região que está a acordar\", sublinhou António José Teixeira, admitindo que \"a única forma de o Douro se tornar um destino turístico - que ainda não é - passará pelo funcionamento em rede dos operadores\". E na opinião do chefe da Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, o reforço da Rota do Vinho do Porto, só beneficia uma região que precisa de \"parceiros cada vez mais fortes\" para a projectar em todo o Mundo.
O próximo passo da Rota é lutar, primeiro, por manter a ocupação das unidades turísticas durante todos os fins-de-semana do ano, e, segundo, por ocupá-las também durante os dias úteis. \"Para isso temos de ser inovadores e conseguir chamar pessoas em alturas absolutamente improváveis, do ponto de vista do turismo\", disse António José Teixeira, que também ambiciona aumentar o interesse por zonas do Douro mais afastadas do eixo Lamego-Régua-Vila Real, onde se concentra a maior procura.
JN, 2009-10-07
Douro
Fim-de-semana prolongado registou recorde de turistas
O fim-de-semana prolongado registou a maior enchente de sempre no Douro. As 2500 camas disponíveis esgotaram por completo e houve quem dormisse no carro. Um sinal de que a região é cada vez mais atractiva.
A entusiasmada revelação foi feita, ao JN, por António José Teixeira, presidente da Rota do Vinho do Porto, à margem da festa de domingo à noite, em que foram apresentados 23 novos associados. \"Este fim-de-semana não houve uma única cama livre em toda a região, os restaurantes estiveram completamente esgotados, a Régua esteve cheia de gente e até assisti, nesta cidade, a pessoas que dormiram dentro dos carros e na estação de comboios\", disse.
Os operadores confirmam a enchente do fim-de-semana. O restaurante DOC, na Folgosa do Douro, Armamar, foi pequeníssimo para a procura. \"De sexta a segunda-feira recebemos uma média de 200 clientes por dia\", contabilizou o chefe Rui Paula, lamentando ter deixado de atender \"cerca de 900 pessoas\". E houve quem não tendo conseguido marcar uma refeição de autor para o fim-de-semana tenha \"prolongado a estadia por mais um dia\". \"Já tenho sala cheia para amanhã [hoje]\", salientou.
Na unidade de turismo de habitação do Casal de Tralhariz, em Carrazeda de Ansiães, Pedro Coelho, teve mais uma casa cheia. \"Correu muito bem, na segunda-feira da semana passada já tinha as marcações feitas\", sublinhou, satisfeito. Mas a placa \"lotação esgotada\" foi colocada muito mais cedo no hotel rural da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, Sabrosa. \"Já tínhamos este fim-de-semana completo há mais de um mês\", avançou uma fonte ligada à unidade hoteleira. Celeste Pereira, da empresa de animação turística \"Green Grape\", apercebeu-se de gente que no fim-de-semana andou \"desesperadamente à procura de quarto\". Ela própria foi requisitada por três grupos mas não conseguiu alojar nenhum.
As vindimas são o maior atractivo do Douro. Os visitantes procuram participar nos trabalhos da recolha das uvas, lagaradas, provas de vinhos e passeios pelas quintas. O momento alto deste fim-de-semana foi o baile de gala das vindimas que decorreu na Casa do Douro juntando figuras do jet-set nacional.
A grande procura do fim-de-semana \"é a resposta de uma região que está a acordar\", sublinhou António José Teixeira, admitindo que \"a única forma de o Douro se tornar um destino turístico - que ainda não é - passará pelo funcionamento em rede dos operadores\". E na opinião do chefe da Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, o reforço da Rota do Vinho do Porto, só beneficia uma região que precisa de \"parceiros cada vez mais fortes\" para a projectar em todo o Mundo.
O próximo passo da Rota é lutar, primeiro, por manter a ocupação das unidades turísticas durante todos os fins-de-semana do ano, e, segundo, por ocupá-las também durante os dias úteis. \"Para isso temos de ser inovadores e conseguir chamar pessoas em alturas absolutamente improváveis, do ponto de vista do turismo\", disse António José Teixeira, que também ambiciona aumentar o interesse por zonas do Douro mais afastadas do eixo Lamego-Régua-Vila Real, onde se concentra a maior procura.
JN, 2009-10-07
Joao Ruiz- Pontos : 32035
II Festival das Aldeias Vinhateiras
II Festival das Aldeias Vinhateiras.
Festival vai animar seis aldeias entre Outubro e Dezembro
A segunda edição do Festival das Aldeias Vinhateiras, que decorre entre Outubro e Dezembro, vai animar o Douro e promover o turismo nas localidades de Barcos, Favaios, Provesende, Salzedas, Trevões e Ucanha, anunciou hoje a Entidade Regional Turismo do Douro.
O festival, que arranca no próximo sábado, em Trevões, São João da Pesqueira, decorrerá em fins-de-semana consecutivos até Dezembro nas seis aldeias.
Durante dois dias, em Trevões, realiza-se a Feira Franca de Produtos Regionais, com a animação a recriar o ambiente típico do início do século numa aldeia duriense, com as tradicionais aguadeiras, vendedores típicos, pregoeiros e ciganas.
Lusa, 2009-10-13
Festival vai animar seis aldeias entre Outubro e Dezembro
A segunda edição do Festival das Aldeias Vinhateiras, que decorre entre Outubro e Dezembro, vai animar o Douro e promover o turismo nas localidades de Barcos, Favaios, Provesende, Salzedas, Trevões e Ucanha, anunciou hoje a Entidade Regional Turismo do Douro.
O festival, que arranca no próximo sábado, em Trevões, São João da Pesqueira, decorrerá em fins-de-semana consecutivos até Dezembro nas seis aldeias.
Durante dois dias, em Trevões, realiza-se a Feira Franca de Produtos Regionais, com a animação a recriar o ambiente típico do início do século numa aldeia duriense, com as tradicionais aguadeiras, vendedores típicos, pregoeiros e ciganas.
Lusa, 2009-10-13
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Sopas e Merendas em Freixo de Espada à Cinta até ao próximo domingo
De 22 a 25 de Outubro
Freixo de Espada à Cinta
Sopas e Merendas em Freixo de Espada à Cinta até ao próximo domingo
Apanhar os turistas pelo estômago.
É isso que a câmara de Freixo de Espada à Cinta pretende fazer, organizando pelo terceiro ano consecutivo a festa das Sopas e das Merendas. O certame começa já na quinta-feira e dura até ao próximo domingo.
O vice-presidente da autarquia e vereador da cultura acredita que esta edição será de consolidação do evento, até porque foram introduzidas algumas melhorias.
“Vamos ter um novo local, o espaço multiusos, que tem todas as condições para receber os visitantes. Vamos ter ainda uma tenda com 1200 m2, seis restaurantes, dez expositores com produtos regionais, como o azeite, o mel e a sede. Associados a todos os dias da festa, de 22 a 25 (domingo), vamos ter uma série de actividades musicais e lúdicas e um passeio TT”, explica.
Ainda assim, Pedro Mora diz que a grande aposta são mesmo as sopas.
“As sopas com a base de pão, água, azeite e alho, e ainda outros ingredientes, como os espargos. Depois, as sopas sem recurso ao pão, que é a sopa normal. Temos ainda os petiscos, como as diversas bolas de carne, os enchidos, as tortas de ovo, de batata, de espargos, de cebola, aliados a pratos mais elaborados que vão desde os peixes do rio a outros que possam fazer a fusão entre a comida do Douro e a de Trás-os-Montes, como o cabrito assado ou as casulas com o butelo.”
O vice-presidente da câmara de Freixo acredita que os turistas já têm a ganhar após duas edições já realizadas.
“A restauração em Freixo começou a ter mais oferta nas suas ementas mais ligadas à tradição gastronómica local. Vamos tendo alguns casos de sopas de espargo, de alho, de feijão… os enchidos estão sempre nas ementas dos restaurantes locais. Estou convicto que nos últimos dois anos, a festa das Sopas e Merendas contribuiu para que os empresários da restauração melhorassem e apostassem mais nas tradições da nossa gastronomia.”
Mesmo assim, a organização queixa-se de falta de participação dos empresários locais.
Os restaurantes, na sua maioria, não se fizeram representar numa reunião que fizemos, não dando hipótese de criar um circuito paralelo à festa, sem que precisassem de estar lá representados. Por isso é que eu digo que é importante que este seja um ano de consolidação, para que possamos criar um novo modelo no futuro que se possa expandir aos restaurantes do concelho.”
Com um orçamento de 30 mil euros, Pedro Mora aponta para a presença de cerca de dez mil visitantes.
A organização tem apostado na divulgação junto dos vizinhos espanhóis, especialmente nas comunidades de Valladolid, Salamanca e Madrid.
Na sexta-feira, será a vez da Praça da Alegria, da RTP, ser transmitida em directo do recinto da feira.
Brigantia, 2009-10-21
Freixo de Espada à Cinta
Sopas e Merendas em Freixo de Espada à Cinta até ao próximo domingo
Apanhar os turistas pelo estômago.
É isso que a câmara de Freixo de Espada à Cinta pretende fazer, organizando pelo terceiro ano consecutivo a festa das Sopas e das Merendas. O certame começa já na quinta-feira e dura até ao próximo domingo.
O vice-presidente da autarquia e vereador da cultura acredita que esta edição será de consolidação do evento, até porque foram introduzidas algumas melhorias.
“Vamos ter um novo local, o espaço multiusos, que tem todas as condições para receber os visitantes. Vamos ter ainda uma tenda com 1200 m2, seis restaurantes, dez expositores com produtos regionais, como o azeite, o mel e a sede. Associados a todos os dias da festa, de 22 a 25 (domingo), vamos ter uma série de actividades musicais e lúdicas e um passeio TT”, explica.
Ainda assim, Pedro Mora diz que a grande aposta são mesmo as sopas.
“As sopas com a base de pão, água, azeite e alho, e ainda outros ingredientes, como os espargos. Depois, as sopas sem recurso ao pão, que é a sopa normal. Temos ainda os petiscos, como as diversas bolas de carne, os enchidos, as tortas de ovo, de batata, de espargos, de cebola, aliados a pratos mais elaborados que vão desde os peixes do rio a outros que possam fazer a fusão entre a comida do Douro e a de Trás-os-Montes, como o cabrito assado ou as casulas com o butelo.”
O vice-presidente da câmara de Freixo acredita que os turistas já têm a ganhar após duas edições já realizadas.
“A restauração em Freixo começou a ter mais oferta nas suas ementas mais ligadas à tradição gastronómica local. Vamos tendo alguns casos de sopas de espargo, de alho, de feijão… os enchidos estão sempre nas ementas dos restaurantes locais. Estou convicto que nos últimos dois anos, a festa das Sopas e Merendas contribuiu para que os empresários da restauração melhorassem e apostassem mais nas tradições da nossa gastronomia.”
Mesmo assim, a organização queixa-se de falta de participação dos empresários locais.
Os restaurantes, na sua maioria, não se fizeram representar numa reunião que fizemos, não dando hipótese de criar um circuito paralelo à festa, sem que precisassem de estar lá representados. Por isso é que eu digo que é importante que este seja um ano de consolidação, para que possamos criar um novo modelo no futuro que se possa expandir aos restaurantes do concelho.”
Com um orçamento de 30 mil euros, Pedro Mora aponta para a presença de cerca de dez mil visitantes.
A organização tem apostado na divulgação junto dos vizinhos espanhóis, especialmente nas comunidades de Valladolid, Salamanca e Madrid.
Na sexta-feira, será a vez da Praça da Alegria, da RTP, ser transmitida em directo do recinto da feira.
Brigantia, 2009-10-21
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Angelina e Brad refugiam-se no Douro
Na Quinta da Romaneira
Douro
Angelina e Brad refugiam-se no Douro
Angelina Jolie e Brad Pitt escolheram Portugal para se refugiarem dos paparazzi, revela a imprensa diária nomeando o hotel exclusivo da Quinta da Romaneira, em Vila Real, como o local escolhido pelo casal Jolie-Pitt para conseguirem descansar longe dos olhares indiscretos, na Primavera passada.
O facto de se tratar de uma propriedade isolada, onde não há televisões ou telefones e onde só se consegue chegar de helicóptero ou de jipe todo-o-terreno, terá cativado as estrelas de Hollywood, que encontraram em Portugal a privacidade que desejavam.
O site da lux contactou a Quinta da Romaneira que não quis aprofundar a matéria nem confirmar se esta foi a primeira ou única vez que Angelina Jolie e Brad Pitt lá estiveram.
«Sigilo profissional» foi o argumento apresentado, não tendo havido, no entanto, qualquer desmentido sobre o acolhimento das celebridades.
De acordo com notícias que circularam na Internet na Primavera passada, Angelina Jolie foi vista à procura de casa em Portugal, na zona de Lagos, numa altura em que disparavam rumores sobre um possível mal-estar com o marido, Brad Pitt.
O site «Showbiz Spy» chegou a adiantar: «Ela ama Portugal e quer criar os seus filhos lá».
, 2009-10-23
DTM
Douro
Angelina e Brad refugiam-se no Douro
Angelina Jolie e Brad Pitt escolheram Portugal para se refugiarem dos paparazzi, revela a imprensa diária nomeando o hotel exclusivo da Quinta da Romaneira, em Vila Real, como o local escolhido pelo casal Jolie-Pitt para conseguirem descansar longe dos olhares indiscretos, na Primavera passada.
O facto de se tratar de uma propriedade isolada, onde não há televisões ou telefones e onde só se consegue chegar de helicóptero ou de jipe todo-o-terreno, terá cativado as estrelas de Hollywood, que encontraram em Portugal a privacidade que desejavam.
O site da lux contactou a Quinta da Romaneira que não quis aprofundar a matéria nem confirmar se esta foi a primeira ou única vez que Angelina Jolie e Brad Pitt lá estiveram.
«Sigilo profissional» foi o argumento apresentado, não tendo havido, no entanto, qualquer desmentido sobre o acolhimento das celebridades.
De acordo com notícias que circularam na Internet na Primavera passada, Angelina Jolie foi vista à procura de casa em Portugal, na zona de Lagos, numa altura em que disparavam rumores sobre um possível mal-estar com o marido, Brad Pitt.
O site «Showbiz Spy» chegou a adiantar: «Ela ama Portugal e quer criar os seus filhos lá».
, 2009-10-23
DTM
Última edição por João Ruiz em Seg Nov 02, 2009 4:18 am, editado 1 vez(es)
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Os encantos das Arribas do Douro
Os encantos das Arribas do Douro
Miranda do Douro
Cerca de 350 participantes de diversas nacionalidades descobriram os recantos das encostas do rio Douro
Conhecer a beleza das paisagens do Parque Natural das Arribas do Douro foi o mote para um passeio Eco – turístico, que decorreu, anteontem, nas margens do rio Tormes, junto à localidade raina de Trabanca (Espanha).
A iniciativa juntou cerca de 350 participantes de várias nacionalidades, na sua maioria espanhóis, mas também marcaram presença alguns portugueses, ingleses, japoneses, brasileiros e alemães.
Segundo o presidente do Ayuntamiento de Trabanca, José Luís Pascoal, estes passeios teve como objectivo dar a conhecer a beleza natural desta região transfronteiriça.
“No Outono, esta zona das Arribas do Douro assume uma encanto natural, devido às cores da paisagem. Desta forma, organizámos uma iniciativa diferente, guiada por especialista em meio ambiente, para dar a conhecer as diferentes espécies da fauna e flora desta região”, enalteceu o autarca.
A sensibilização das populações para a protecção dos ecossistemas é, ao mesmo tempo, é outra das preocupações.
Para os participantes, esta região transfronteiriça é única um termos ibéricos ao nível da paisagem e do património, trunfos que terão de ser utilizados na promoção turística desta região, já que do outro lado do rio Douro se encontra outra área protegida de reconhecido valor ambiental: o Parque Natural do Douro Internacional.
“ Os encantos desta estação do ano é desconhecida dos turistas, já que a maior afluência de turistas à esta região é a Primavera e o Verão. No entanto, esta altura do ano assume-se como espectacular, dado o colorido da paisagem”, afiança José Luís Pascoal.
A arquitectura popular das arribas do Douro é outro dos pormenores a observar, já que tem elementos ricos e variados.
Durante o passeio, cada grupo de 50 caminhantes foi apoiado por um ou dois guias, que chamaram a atenção dos participantes para pormenores importantes.
A região raiana quer tornar-se um conjunto, fruto da constituição do Agrupamento Europeu do Cooperação Territorial Douro/Duero.
Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2009-10-28
Miranda do Douro
Cerca de 350 participantes de diversas nacionalidades descobriram os recantos das encostas do rio Douro
Conhecer a beleza das paisagens do Parque Natural das Arribas do Douro foi o mote para um passeio Eco – turístico, que decorreu, anteontem, nas margens do rio Tormes, junto à localidade raina de Trabanca (Espanha).
A iniciativa juntou cerca de 350 participantes de várias nacionalidades, na sua maioria espanhóis, mas também marcaram presença alguns portugueses, ingleses, japoneses, brasileiros e alemães.
Segundo o presidente do Ayuntamiento de Trabanca, José Luís Pascoal, estes passeios teve como objectivo dar a conhecer a beleza natural desta região transfronteiriça.
“No Outono, esta zona das Arribas do Douro assume uma encanto natural, devido às cores da paisagem. Desta forma, organizámos uma iniciativa diferente, guiada por especialista em meio ambiente, para dar a conhecer as diferentes espécies da fauna e flora desta região”, enalteceu o autarca.
A sensibilização das populações para a protecção dos ecossistemas é, ao mesmo tempo, é outra das preocupações.
Para os participantes, esta região transfronteiriça é única um termos ibéricos ao nível da paisagem e do património, trunfos que terão de ser utilizados na promoção turística desta região, já que do outro lado do rio Douro se encontra outra área protegida de reconhecido valor ambiental: o Parque Natural do Douro Internacional.
“ Os encantos desta estação do ano é desconhecida dos turistas, já que a maior afluência de turistas à esta região é a Primavera e o Verão. No entanto, esta altura do ano assume-se como espectacular, dado o colorido da paisagem”, afiança José Luís Pascoal.
A arquitectura popular das arribas do Douro é outro dos pormenores a observar, já que tem elementos ricos e variados.
Durante o passeio, cada grupo de 50 caminhantes foi apoiado por um ou dois guias, que chamaram a atenção dos participantes para pormenores importantes.
A região raiana quer tornar-se um conjunto, fruto da constituição do Agrupamento Europeu do Cooperação Territorial Douro/Duero.
Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2009-10-28
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Investimentos e projectos
Investimentos e projectos
Freixo de Espada à Cinta
Espanha quer teleférico no Penedo Durão
Construir um teleférico entre as margens durienses de Penedo Durão, no concelho de Freixo de Espada à Cinta, e Peña la Vela, em Hinojosa de Duero (Espanha) é um dos projectos previstos no «Cúpulas del Duero».
Este programa castelhano propõe, ainda, a criação de uma nova ligação entre Espanha e Portugal, através da construção de uma ponte em Mazouco, no concelho de Freixo de Espada à Cinta, bem como a recuperação do troço ferroviário entre La Fuente de San Esteban e Barca d Alva, para fins turísticos.
Estas são, apenas, algumas das propostas integradas no projecto «Cúpulas del Duero» que defende, ainda, a aquisição de um barco, que ficaria sedeado em Vega Terrón, para a realização de cruzeiros ao longo do rio Douro e a dinamização dos que já existem. A partir desta proposta, os turistas poderão, também, visitar as barragens e respectivas centrais eléctricas de Saucelle, Aldadávila e Almendra: esta última é a maior bacia do Douro e faz o aproveitamento do rio Tormes (Espanha), tendo criado um imenso espelho de água.
Com a implementação das várias medidas do programa «Cúpulas del Duero» pretende-se fomentar a criação de diversos postos de trabalho e combater a desertificação das regiões durienses, bem como impulsionar a recuperação do centro histórico de algumas localidades.
A valorização de recursos únicos da raia, como a linha ferroviária Fuente de S. Esteban – Barca d Alva, o rio Douro, monumentos históricos e o Parque Natural das Arribas são outras medidas integradas no projecto espanhol.
Em Portugal já foi assinado um protocolo de intenções para reabilitar a linha do Douro, entre Pocinho e Barca dAlva
Integrado por Toro, Valbuena e as arribas durienses (Espanha), o projecto «Cúpulas del Duero», com abrangência transnacional, mas de cariz regional, visa promover actividades de desenvolvimento e promoção associadas ao rio Douro em diversas localidades.
O «Cúpulas del Duero» baseia-se, assim, na análise das potencialidades durienses, como recursos hídricos e ambiental, potencial energético, riqueza patrimonial e cultural, bem como a qualidade de determinados produtos.
Este é, por isso, o primeiro passo para a posterior elaboração de um programa transfronteiriço implementado em parceria com o Norte de Portugal, com vista à angariação de fundos comunitários.
O conjunto de projectos em que se inclui o teleférico entre Hinojosa de Duero e o Penedo Durão foram apresentados à Junta de Castilla y León pelas seguintes entidades: Associación de Empresarios de El Abadengo, Associación de Empresarios de Ciudad Rodrigo, Associación de Empresarios de Vitigudino e Cámara de Comercio de Salamanca.
Recorde-se que do lado português também está a ser estudada a reabertura da linha do Douro entre o Pocinho e a fronteira.
25 milhões de euros é o investimento prometido pelo Governo, caso o acordo celebrado a REFER, CP, CCDRN, Estrutura de Missão do Douro e Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos passe à prática.
A Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa é uma das entidades que acredita no protocolo de intenções, mas lembra que é necessário dar continuidade à linha até Salamanca, tal como defende, há vários anos, o alcalde de Hinojosa de Duero.
A par do investimento público, o futuro da ferrovia pode passar por parcerias com as autarquias locais e com investidores privados, para rentabilizar a linha em pleno.
A revitalização do troço ferroviário até Barca dAlva está associada ao projecto Douro Navegável. Nesta fase Vão ser investidos 2,5 milhões de euros na requalificação do cais do Pocinho para melhorar as acessibilidades e facilitar a venda da marca “Douro”, cativando os turistas a visitar esta zona, que é Património da Humanidade.
Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2009-11-05
Freixo de Espada à Cinta
Espanha quer teleférico no Penedo Durão
Construir um teleférico entre as margens durienses de Penedo Durão, no concelho de Freixo de Espada à Cinta, e Peña la Vela, em Hinojosa de Duero (Espanha) é um dos projectos previstos no «Cúpulas del Duero».
Este programa castelhano propõe, ainda, a criação de uma nova ligação entre Espanha e Portugal, através da construção de uma ponte em Mazouco, no concelho de Freixo de Espada à Cinta, bem como a recuperação do troço ferroviário entre La Fuente de San Esteban e Barca d Alva, para fins turísticos.
Estas são, apenas, algumas das propostas integradas no projecto «Cúpulas del Duero» que defende, ainda, a aquisição de um barco, que ficaria sedeado em Vega Terrón, para a realização de cruzeiros ao longo do rio Douro e a dinamização dos que já existem. A partir desta proposta, os turistas poderão, também, visitar as barragens e respectivas centrais eléctricas de Saucelle, Aldadávila e Almendra: esta última é a maior bacia do Douro e faz o aproveitamento do rio Tormes (Espanha), tendo criado um imenso espelho de água.
Com a implementação das várias medidas do programa «Cúpulas del Duero» pretende-se fomentar a criação de diversos postos de trabalho e combater a desertificação das regiões durienses, bem como impulsionar a recuperação do centro histórico de algumas localidades.
A valorização de recursos únicos da raia, como a linha ferroviária Fuente de S. Esteban – Barca d Alva, o rio Douro, monumentos históricos e o Parque Natural das Arribas são outras medidas integradas no projecto espanhol.
Em Portugal já foi assinado um protocolo de intenções para reabilitar a linha do Douro, entre Pocinho e Barca dAlva
Integrado por Toro, Valbuena e as arribas durienses (Espanha), o projecto «Cúpulas del Duero», com abrangência transnacional, mas de cariz regional, visa promover actividades de desenvolvimento e promoção associadas ao rio Douro em diversas localidades.
O «Cúpulas del Duero» baseia-se, assim, na análise das potencialidades durienses, como recursos hídricos e ambiental, potencial energético, riqueza patrimonial e cultural, bem como a qualidade de determinados produtos.
Este é, por isso, o primeiro passo para a posterior elaboração de um programa transfronteiriço implementado em parceria com o Norte de Portugal, com vista à angariação de fundos comunitários.
O conjunto de projectos em que se inclui o teleférico entre Hinojosa de Duero e o Penedo Durão foram apresentados à Junta de Castilla y León pelas seguintes entidades: Associación de Empresarios de El Abadengo, Associación de Empresarios de Ciudad Rodrigo, Associación de Empresarios de Vitigudino e Cámara de Comercio de Salamanca.
Recorde-se que do lado português também está a ser estudada a reabertura da linha do Douro entre o Pocinho e a fronteira.
25 milhões de euros é o investimento prometido pelo Governo, caso o acordo celebrado a REFER, CP, CCDRN, Estrutura de Missão do Douro e Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos passe à prática.
A Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa é uma das entidades que acredita no protocolo de intenções, mas lembra que é necessário dar continuidade à linha até Salamanca, tal como defende, há vários anos, o alcalde de Hinojosa de Duero.
A par do investimento público, o futuro da ferrovia pode passar por parcerias com as autarquias locais e com investidores privados, para rentabilizar a linha em pleno.
A revitalização do troço ferroviário até Barca dAlva está associada ao projecto Douro Navegável. Nesta fase Vão ser investidos 2,5 milhões de euros na requalificação do cais do Pocinho para melhorar as acessibilidades e facilitar a venda da marca “Douro”, cativando os turistas a visitar esta zona, que é Património da Humanidade.
Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2009-11-05
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Navegação marítimo-turística
Navegação marítimo-turística
Turismo no rio Douro registra aumento de 9% até setembro
Até o final de setembro, cerca de 165 mil pessoas visitaram, de barco, o rio Douro, patrimônio da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o que representa um aumento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados revelados nesta terça-feira.
A Delegação do Douro do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) informou que, até o final de setembro, navegou pelo rio em embarcações turísticas um total de 165.635 pessoas, enquanto, no mesmo período de 2008, o número foi de 152.070.
A navegação marítimo-turística e de recreação no Douro sofreu um aumento de 9% em comparação com o ano passado.
Atualmente, 14 empresas operam na via navegável do rio. Uma delas é a Douro Azul, cujo proprietário, Mário Ferreira, já afirmou que \"este foi o melhor ano de sempre\" para a companhia.
Até o final do ano, o responsável prevê \"trazer no mínimo 100 mil pessoas à região duriense\". Segundo ele, o crescimento foi \"superior a 11%\".
Em 2009 e até a primeira semana de outubro, a firma transportou um total de 116.882 passageiros, o que rendeu um volume de negócios de 12,392 bilhões de euros (R$ 31,6 bilhões).
No ano passado, a empresa de Mário Ferreira transportou 90.610 passageiros, que geraram um faturamento de 11,501 bilhões de euros (R$ 29,3 bilhões).
\"Já sabíamos que este ia ser um ano difícil por causa da crise. O mercado inglês teve uma quebra superior a 25% e era o nosso maior mercado estrangeiro. Por isso, desde o início do ano, procuramos arranjar alternativas para cobrir o que seriam o buraco do mercado inglês\", afirmou o responsável.
Investimento em outros mercados
A Douro Azul investiu em mercados alternativos, que, segundo Mário Ferreira, \"não estavam em crise\", como Suíça, Israel, Austrália e Nova Zelândia. \"O mercado português também subiu muito em relação ao ano passado\", destacou.
Há 20 anos, Maria Jesus Leitão passa todos os dias em frente à estação do Peso da Régua com um cesto em uma mão e as tradicionais balas na outra, tentando chamar a atenção dos turistas.
\"Este ano pareciam formiguinhas a irem em carreirinhos do trem para os barcos e vice-versa\", afirmou à Agência Lusa.
Só que, para a comerciante, mais turistas não significaram mais clientes.
\"Os estrangeiros não compram nem um pacote de bala. Para pagarem um tostão é um Deus nos livre. Mas também, a verdade é que nem tempo lhes dão para parar, quase correm para irem apanhar os barcos ou o trem\", disse.
Os residentes da região também fazem muitas queixas de que os turistas quase não saem dos barcos ou pouco visitam o resto do território.
Mas, segundo António Martinho, presidente da Entidade Regional Turismo do Douro, \"este ano já se deram passos muito significativos para mudar esse fato\".
O responsável disse que, por exemplo, algumas empresas de turismo fluvial fecharam contratos com casas de enoturismo, aonde levaram os passageiros para fazerem refeições tradicionais ou provas de vinhos.
Para Martinho, é indiscutível que o Douro recebeu mais turistas neste Verão.
\"É um fato que o Douro tem vindo a aumentar a sua taxa de ocupação, seja no alojamento tradicional, seja no turismo no Espaço Rural\", reforçou.
Lusa, 2009-11-11
Turismo no rio Douro registra aumento de 9% até setembro
Até o final de setembro, cerca de 165 mil pessoas visitaram, de barco, o rio Douro, patrimônio da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o que representa um aumento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados revelados nesta terça-feira.
A Delegação do Douro do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) informou que, até o final de setembro, navegou pelo rio em embarcações turísticas um total de 165.635 pessoas, enquanto, no mesmo período de 2008, o número foi de 152.070.
A navegação marítimo-turística e de recreação no Douro sofreu um aumento de 9% em comparação com o ano passado.
Atualmente, 14 empresas operam na via navegável do rio. Uma delas é a Douro Azul, cujo proprietário, Mário Ferreira, já afirmou que \"este foi o melhor ano de sempre\" para a companhia.
Até o final do ano, o responsável prevê \"trazer no mínimo 100 mil pessoas à região duriense\". Segundo ele, o crescimento foi \"superior a 11%\".
Em 2009 e até a primeira semana de outubro, a firma transportou um total de 116.882 passageiros, o que rendeu um volume de negócios de 12,392 bilhões de euros (R$ 31,6 bilhões).
No ano passado, a empresa de Mário Ferreira transportou 90.610 passageiros, que geraram um faturamento de 11,501 bilhões de euros (R$ 29,3 bilhões).
\"Já sabíamos que este ia ser um ano difícil por causa da crise. O mercado inglês teve uma quebra superior a 25% e era o nosso maior mercado estrangeiro. Por isso, desde o início do ano, procuramos arranjar alternativas para cobrir o que seriam o buraco do mercado inglês\", afirmou o responsável.
Investimento em outros mercados
A Douro Azul investiu em mercados alternativos, que, segundo Mário Ferreira, \"não estavam em crise\", como Suíça, Israel, Austrália e Nova Zelândia. \"O mercado português também subiu muito em relação ao ano passado\", destacou.
Há 20 anos, Maria Jesus Leitão passa todos os dias em frente à estação do Peso da Régua com um cesto em uma mão e as tradicionais balas na outra, tentando chamar a atenção dos turistas.
\"Este ano pareciam formiguinhas a irem em carreirinhos do trem para os barcos e vice-versa\", afirmou à Agência Lusa.
Só que, para a comerciante, mais turistas não significaram mais clientes.
\"Os estrangeiros não compram nem um pacote de bala. Para pagarem um tostão é um Deus nos livre. Mas também, a verdade é que nem tempo lhes dão para parar, quase correm para irem apanhar os barcos ou o trem\", disse.
Os residentes da região também fazem muitas queixas de que os turistas quase não saem dos barcos ou pouco visitam o resto do território.
Mas, segundo António Martinho, presidente da Entidade Regional Turismo do Douro, \"este ano já se deram passos muito significativos para mudar esse fato\".
O responsável disse que, por exemplo, algumas empresas de turismo fluvial fecharam contratos com casas de enoturismo, aonde levaram os passageiros para fazerem refeições tradicionais ou provas de vinhos.
Para Martinho, é indiscutível que o Douro recebeu mais turistas neste Verão.
\"É um fato que o Douro tem vindo a aumentar a sua taxa de ocupação, seja no alojamento tradicional, seja no turismo no Espaço Rural\", reforçou.
Lusa, 2009-11-11
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Desenvolvimento rural do concelho de Vinhais
Desenvolvimento rural do concelho de Vinhais
Turismo é a aposta de Américo Pereira
Continuar o trabalho iniciado há quatro anos com a colaboração da oposição. Foi com estas palavras que o socialista Américo Pereira tomou posse como presidente da Câmara Municipal de Vinhais.
Eleito com 68,4 por cento dos votos, o autarca adiantou que o turismo é o vector central para o próximo mandato como ferramenta para desenvolver o concelho. Assim sendo, o objectivo é melhorar as aldeias e a própria vila, dotando a região com equipamentos que cativem pessoas.
“Queremos continuar a criar melhores condições de vida nas aldeias para as pessoas que lá vivem e as visitam, de modo a que não fiquem desertificadas”, explicou o edil.
Já na vila, Américo Pereira pretende apostar na criação de infra-estruturas e equipamentos, com vista à modernização e melhoria do aspecto urbano de Vinhais. “Queremos que a localidade seja muito atraente para quem passe pelo Nordeste Transmontano”, justificou o responsável.
Continuar a apoiar as fileiras do fumeiro e da castanha, como fontes de riqueza local são outras das medidas previstas pelo autarca, bem como a concluir o saneamento rural e reforçar o abastecimento de água. Construir o Centro de Interpretação do Fumeiro, estacão de camionagem, centro cultural, ciclovia, Circular Interna de Vinhais e arranjo urbanístico do lado sul, entre muitos outros, são outras das prioridades.
“Temos uma série de obras para executar neste mandato que já estão aprovadas”, avançou Américo Pereira, que avança para o segundo mandato à frente da CMV.
Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2009-11-14
Turismo é a aposta de Américo Pereira
Continuar o trabalho iniciado há quatro anos com a colaboração da oposição. Foi com estas palavras que o socialista Américo Pereira tomou posse como presidente da Câmara Municipal de Vinhais.
Eleito com 68,4 por cento dos votos, o autarca adiantou que o turismo é o vector central para o próximo mandato como ferramenta para desenvolver o concelho. Assim sendo, o objectivo é melhorar as aldeias e a própria vila, dotando a região com equipamentos que cativem pessoas.
“Queremos continuar a criar melhores condições de vida nas aldeias para as pessoas que lá vivem e as visitam, de modo a que não fiquem desertificadas”, explicou o edil.
Já na vila, Américo Pereira pretende apostar na criação de infra-estruturas e equipamentos, com vista à modernização e melhoria do aspecto urbano de Vinhais. “Queremos que a localidade seja muito atraente para quem passe pelo Nordeste Transmontano”, justificou o responsável.
Continuar a apoiar as fileiras do fumeiro e da castanha, como fontes de riqueza local são outras das medidas previstas pelo autarca, bem como a concluir o saneamento rural e reforçar o abastecimento de água. Construir o Centro de Interpretação do Fumeiro, estacão de camionagem, centro cultural, ciclovia, Circular Interna de Vinhais e arranjo urbanístico do lado sul, entre muitos outros, são outras das prioridades.
“Temos uma série de obras para executar neste mandato que já estão aprovadas”, avançou Américo Pereira, que avança para o segundo mandato à frente da CMV.
Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2009-11-14
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Ponte de Quintanilha só dá prejuízo
Ponte de Quintanilha só dá prejuízo
Empresários dos dois lados da fronteira dizem que novo acesso leva forasteiros para longe
A ponte Internacional de Quintanilha não foi um maná para o negócio da fronteira ,como se esperava. O comércio definha, os empresários lastimam. As acessibilidades tornam a viagem mais rápida. Quem viaja pára menos.
Aberta ao tráfego há quatro meses, a ponte internacional de Quintanilha aproximou os dois lados da fronteira, mas está ainda longe de ter operado a revolução esperada há 30 anos, quando se iniciou a construção do IP4.
A zona de fronteira não desencrava. Definha. Está cada vez mais deprimida economicamente. A travessia não trouxe ainda benefícios à maior parte dos estabelecimentos comerciais entre Bragança e Alcanices, os lojistas queixam-se que até agora a ponte nada mais trouxe do que cortar as inconvenientes curvas da velha estrada portuguesa, da Senhora da Ribeira, cuja ponte não permitia a passagem em simultâneo de um ligeiro e um pesado.
Os empresários estão desalentados. A maioria já dobrou os 50 anos e não tem esperança no futuro. \"Nem que construíssem três pontes esta zona desencravava\", lamentou Santiago Perez, proprietário de um pronto-a-vestir do lado de lá da fronteira. Alcanices tem dias que mais parece uma terra fantasma, mesmo ao fim-de-semana. \"Poucos portugueses vêm de propósito fazer compras, aqui também não chegam turistas, os que passam, ou vão directos para o litoral português, ou ficam em Miranda do Douro\", acrescentou.
Santiago Perez ainda não atravessou a ponte nem tem grande curiosidade. \"Não é ela que nos vai resolver a vida. A fronteira está estagnada, a tendência será para piorar com a construção de estradas melhores\", vaticinou.
Também os comerciantes da N122, em Trabazos e Sejas de Aliste, carpem as mesmas mágoas. Ao contrário do que esperavam, a ponte não trouxe mais gente, ajudou a levar os que antigamente faziam paragens durante viagens de longo curso e descansavam, para fazer uma refeição e pernoitar. \"A carretera está melhor, isso é bom, mas houve tempos em que antes de chegarem a Quintanilha paravam, agora já não\", explicou, Manuela Carneiro, natural de Sejas de Aliste. \"Já nem os camionistas param. Agora, daqui a Bragança são cinco minutos, para quê parar?\", acrescentou.
A crise é total, atestam os comerciantes, que elogiam as acessibilidades, mas não há mais gente nas localidades por causa disso. Pelo mesmo diapasão afinam os empresários de Bragança. Óscar Geadas, do Restaurante \"O Geadas\", aplaude a facilidade de circulação, mas o reverso da moeda é doloroso, tem contribuído para perder clientes. \"Havia pessoas que vinham com regularidade, quando iam para Espanha, mas agora não param em Bragança\", resumiu. Também o dono de \"O Silva\" deu conta de que os clientes espanhóis, \"são os mesmos que vinham antes\".
O presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança, António Carvalho, considera que desde que a ponte abriu há mais turistas espanhóis em Bragança, sobretudo aos fins-de-semana e feriados. No entanto, não nega que o comércio não está direccionado para a clientela espanhola. \"Além disso fecha ao sábado à tarde\", criticou.
O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, diz que a melhoria das acessibilidades ainda não deu frutos porque \"falta a auto-estrada. A ponte surgiu com muitos anos de atraso, o mesmo vai suceder com a auto-estrada. A delonga contribuiu para a depressão da região fronteiriça, realçou o edil, para quem se \"impõem políticas de ruptura para esta zona e medidas fiscais diferenciadoras\". \"O que falta é ver o interior como uma oportunidade\", defende.
Glória Lopes in JN, 2009-11-11
Empresários dos dois lados da fronteira dizem que novo acesso leva forasteiros para longe
A ponte Internacional de Quintanilha não foi um maná para o negócio da fronteira ,como se esperava. O comércio definha, os empresários lastimam. As acessibilidades tornam a viagem mais rápida. Quem viaja pára menos.
Aberta ao tráfego há quatro meses, a ponte internacional de Quintanilha aproximou os dois lados da fronteira, mas está ainda longe de ter operado a revolução esperada há 30 anos, quando se iniciou a construção do IP4.
A zona de fronteira não desencrava. Definha. Está cada vez mais deprimida economicamente. A travessia não trouxe ainda benefícios à maior parte dos estabelecimentos comerciais entre Bragança e Alcanices, os lojistas queixam-se que até agora a ponte nada mais trouxe do que cortar as inconvenientes curvas da velha estrada portuguesa, da Senhora da Ribeira, cuja ponte não permitia a passagem em simultâneo de um ligeiro e um pesado.
Os empresários estão desalentados. A maioria já dobrou os 50 anos e não tem esperança no futuro. \"Nem que construíssem três pontes esta zona desencravava\", lamentou Santiago Perez, proprietário de um pronto-a-vestir do lado de lá da fronteira. Alcanices tem dias que mais parece uma terra fantasma, mesmo ao fim-de-semana. \"Poucos portugueses vêm de propósito fazer compras, aqui também não chegam turistas, os que passam, ou vão directos para o litoral português, ou ficam em Miranda do Douro\", acrescentou.
Santiago Perez ainda não atravessou a ponte nem tem grande curiosidade. \"Não é ela que nos vai resolver a vida. A fronteira está estagnada, a tendência será para piorar com a construção de estradas melhores\", vaticinou.
Também os comerciantes da N122, em Trabazos e Sejas de Aliste, carpem as mesmas mágoas. Ao contrário do que esperavam, a ponte não trouxe mais gente, ajudou a levar os que antigamente faziam paragens durante viagens de longo curso e descansavam, para fazer uma refeição e pernoitar. \"A carretera está melhor, isso é bom, mas houve tempos em que antes de chegarem a Quintanilha paravam, agora já não\", explicou, Manuela Carneiro, natural de Sejas de Aliste. \"Já nem os camionistas param. Agora, daqui a Bragança são cinco minutos, para quê parar?\", acrescentou.
A crise é total, atestam os comerciantes, que elogiam as acessibilidades, mas não há mais gente nas localidades por causa disso. Pelo mesmo diapasão afinam os empresários de Bragança. Óscar Geadas, do Restaurante \"O Geadas\", aplaude a facilidade de circulação, mas o reverso da moeda é doloroso, tem contribuído para perder clientes. \"Havia pessoas que vinham com regularidade, quando iam para Espanha, mas agora não param em Bragança\", resumiu. Também o dono de \"O Silva\" deu conta de que os clientes espanhóis, \"são os mesmos que vinham antes\".
O presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança, António Carvalho, considera que desde que a ponte abriu há mais turistas espanhóis em Bragança, sobretudo aos fins-de-semana e feriados. No entanto, não nega que o comércio não está direccionado para a clientela espanhola. \"Além disso fecha ao sábado à tarde\", criticou.
O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, diz que a melhoria das acessibilidades ainda não deu frutos porque \"falta a auto-estrada. A ponte surgiu com muitos anos de atraso, o mesmo vai suceder com a auto-estrada. A delonga contribuiu para a depressão da região fronteiriça, realçou o edil, para quem se \"impõem políticas de ruptura para esta zona e medidas fiscais diferenciadoras\". \"O que falta é ver o interior como uma oportunidade\", defende.
Glória Lopes in JN, 2009-11-11
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O «padre das bruxas»
O «padre das bruxas»
O pároco António Fontes de Montalegre revela os meandros do oculto: a vila celebra a noite das Bruxas
Já é longa a tradição em Montalegre, distrito de Vila Real, de festejar todas as «Sextas-feiras 13». Esta sexta-feira não é excepção e o tvi24.pt dá-lhe a conhecer o padre Fontes, um homem das «ciências do oculto», mas que está preocupado em desmistificar as crenças erradas sobre a cultura popular.
Para celebrar a tradição da Sexta-feira 13 está prevista uma peça de teatro, em que os actores que encarnam bruxas, duendes e demónios, que vão assombrar a vila, são idosos e crianças do concelho. A «Festa das Bruxas» conta ainda com a participação do Padre António Fontes.
Em conversa com o tvi24.pt,o padre António Fontes, que é também um dos principais dinamizadores do Congresso de Medicina Popular em Vilar de Perdizes, revelou que o objectivo desta festa é desmistificar as ideias erradas das pessoas acerca da cultura popular, como o mau-olhado, bruxedo entre outras.
«Estas festividades vão ao encontro de tentar contrariar os conceitos falsos destas crenças, há que evoluir, abrir mentalidades», explicou.
A inveja não tem poder
Padre Fontes vai mais longe e esclarece «que o mal só existe na cabeça das pessoas, a inveja não tem poder, faz mal sim, às pessoas que acreditam que estão sob esse mal», apontou.
O pároco explicou ainda que há também quem faça negócio com os males dos outros. «Há quem se aproveite das fragilidades das pessoas e faça negócio em colocar na cabeça de quem os procura que têm este ou aquele mal. O problema está também nas mentalidades retrógradas de quem procura o oculto para resolver os seus males», adiantou.
O conselheiro
Este homem, de que tanto se tem falado um pouco por todo o lado, tornou-se conselheiro de muitos e há quem considere que é exorcista, mas o próprio revela que «nunca fez isso».
«Eu apenas actuo com diálogos psicológicos, interpreto as palavras de quem me procura e só com a força das minhas palavras tento mostrar o caminho da verdade», pois, o poder é nosso», explicou ao tvi24.pt.
A Igreja Católica, não vê com bons olhos o seu envolvimento com actividades profanas e ao oculto, mas isso nunca foi motivo para desistir de abrir a sua porta a quem precisava de auxílio na resolução de problemas pessoais.
«Eles pensam que sou um charlatão como os outros, mas eu nunca pedi nada em troca por aquilo que fiz. Bem sei que há quem tenha a capacidade de curar, existe a cura pelas mãos, pelas palavras, pelos olhos, pelas massagens», afirmou.
O padre aponta ainda que o «exorcismo é uma farsa, uma representação entre o actor e o espectador. Eu não acredito em bruxas, nem em feitiços, nem sequer no diabo, acredito sim no poder das palavras». O Padre Fontes tem pena que ninguém siga os seus passos, que a sociedade recuse esta actividade, mas como diz «estou-me a marimbar para isso».
Porém, o padre Fontes confidenciou que desistiu de «andar nesta vida», já há dois anos, motivado principalmente pela sua doença de Parkinson que foi agravada pela sua intensa actividade. Apesar da incapacidade que o perturba, assume que mesmo assim, continua a celebrar missa em quatro paróquias todas as semanas.
Neste momento, recusa receber as pessoas, «todos os dias insistem que fale com elas e que as encaminhe, mas eu estou cansado e doente, exclamou.
O problema é que quem me procurava, criou uma dependência estavam sempre aqui, esse é o mal, a minha função era encaminha-las e não proporcionar essa ligação», explicou.
Ainda assim, este homem que esteve sempre ligado à dinamização da sua região, pela criação de postos de trabalho é uma figura de muito prestígio para aquela população.
IOL, 2009-11-14
O pároco António Fontes de Montalegre revela os meandros do oculto: a vila celebra a noite das Bruxas
Já é longa a tradição em Montalegre, distrito de Vila Real, de festejar todas as «Sextas-feiras 13». Esta sexta-feira não é excepção e o tvi24.pt dá-lhe a conhecer o padre Fontes, um homem das «ciências do oculto», mas que está preocupado em desmistificar as crenças erradas sobre a cultura popular.
Para celebrar a tradição da Sexta-feira 13 está prevista uma peça de teatro, em que os actores que encarnam bruxas, duendes e demónios, que vão assombrar a vila, são idosos e crianças do concelho. A «Festa das Bruxas» conta ainda com a participação do Padre António Fontes.
Em conversa com o tvi24.pt,o padre António Fontes, que é também um dos principais dinamizadores do Congresso de Medicina Popular em Vilar de Perdizes, revelou que o objectivo desta festa é desmistificar as ideias erradas das pessoas acerca da cultura popular, como o mau-olhado, bruxedo entre outras.
«Estas festividades vão ao encontro de tentar contrariar os conceitos falsos destas crenças, há que evoluir, abrir mentalidades», explicou.
A inveja não tem poder
Padre Fontes vai mais longe e esclarece «que o mal só existe na cabeça das pessoas, a inveja não tem poder, faz mal sim, às pessoas que acreditam que estão sob esse mal», apontou.
O pároco explicou ainda que há também quem faça negócio com os males dos outros. «Há quem se aproveite das fragilidades das pessoas e faça negócio em colocar na cabeça de quem os procura que têm este ou aquele mal. O problema está também nas mentalidades retrógradas de quem procura o oculto para resolver os seus males», adiantou.
O conselheiro
Este homem, de que tanto se tem falado um pouco por todo o lado, tornou-se conselheiro de muitos e há quem considere que é exorcista, mas o próprio revela que «nunca fez isso».
«Eu apenas actuo com diálogos psicológicos, interpreto as palavras de quem me procura e só com a força das minhas palavras tento mostrar o caminho da verdade», pois, o poder é nosso», explicou ao tvi24.pt.
A Igreja Católica, não vê com bons olhos o seu envolvimento com actividades profanas e ao oculto, mas isso nunca foi motivo para desistir de abrir a sua porta a quem precisava de auxílio na resolução de problemas pessoais.
«Eles pensam que sou um charlatão como os outros, mas eu nunca pedi nada em troca por aquilo que fiz. Bem sei que há quem tenha a capacidade de curar, existe a cura pelas mãos, pelas palavras, pelos olhos, pelas massagens», afirmou.
O padre aponta ainda que o «exorcismo é uma farsa, uma representação entre o actor e o espectador. Eu não acredito em bruxas, nem em feitiços, nem sequer no diabo, acredito sim no poder das palavras». O Padre Fontes tem pena que ninguém siga os seus passos, que a sociedade recuse esta actividade, mas como diz «estou-me a marimbar para isso».
Porém, o padre Fontes confidenciou que desistiu de «andar nesta vida», já há dois anos, motivado principalmente pela sua doença de Parkinson que foi agravada pela sua intensa actividade. Apesar da incapacidade que o perturba, assume que mesmo assim, continua a celebrar missa em quatro paróquias todas as semanas.
Neste momento, recusa receber as pessoas, «todos os dias insistem que fale com elas e que as encaminhe, mas eu estou cansado e doente, exclamou.
O problema é que quem me procurava, criou uma dependência estavam sempre aqui, esse é o mal, a minha função era encaminha-las e não proporcionar essa ligação», explicou.
Ainda assim, este homem que esteve sempre ligado à dinamização da sua região, pela criação de postos de trabalho é uma figura de muito prestígio para aquela população.
IOL, 2009-11-14
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Escavações na Fraga dos Corvos
Escavações na Fraga dos Corvos
Idade do Bronze moldou Vilar do Monte
Percorridos alguns quilómetros pelos caminhos sinuosos da serra de Bornes, envoltos em árvores de grande porte, chegamos ao miradouro de Vilar do Monte, no concelho de Macedo de Cavaleiros. Deste local, conhecido por Fraga dos Corvos, tem-se uma vista panorâmica sobre as paisagens e algumas localidades dos distritos de Bragança e Vila Real.
A abundância de rochas é a principal característica deste local, onde as escavações que estão a ser desenvolvidas pelos técnicos da Associação Terras Quentes apontam para a mais antiga área de trabalho de bronze conhecida no território português e, eventualmente, na Península Ibérica.
Este habitat antiquíssimo, que remonta à primeira Idade do Bronze, foi descoberto em 2003, na sequência de trabalhos de desmatação, que chegaram a pôr em perigo o arqueosítio e justificaram uma primeira intervenção.
Os estudos no terreno prosseguiram e foi possível identificar um povoado fortificado, de grandes dimensões, constituído por cabanas sub-circulares ou elipsoidais. Os objectos que foram encontrados no local, nomeadamente os mais de 70 pingos de fundição, indicam que uma das cabanas terá sido uma importante área de fundição da Idade do Bronze.
No local foram, ainda, recolhidos outros artefactos, como é o caso de um pendente em xisto, uma agulha e uma barrinha em bronze, fragmentos de olaria, com formas e decorações típicas do “Mundo Cogeces”, o que constitui um argumento poderoso para enquadrar este povoado num momento relativamente antigo da Primeira Idade do Bronze.
Casa de grandes dimensões com brasão e mata com diversas espécies botânicas são a herança deixada pelos Jesuítas em Vilar do Monte
A Fraga dos Corvos é, para a população de Vilar do Monte, o local onde terá nascido a aldeia. A movimentação dos técnicos que estão a fazer as escavações não passa despercebida aos populares, que dizem que já há vestígios encontrados no arqueosítio na sala de Arqueologia do Museu Municipal de Macedo de Cavaleiros, instalado no Complexo do Parque Natureza do Azibo.
A história desta terra não está confinada ao povoado descoberto na Fraga dos Corvos. Por aqui também terão passado os Jesuítas, que deixaram vestígios que resistem ao passar dos anos. As ruínas da Casa do Colégio dos Jesuítas são um atractivo para quem visita Vilar do Monte. A entrada imponente personifica a grandeza da obra, que, segundo os populares, abrangia toda a área até à igreja matriz, que, pela sua antiguidade, também deverá ter ligações aos Jesuítas.
Entre o património de Vilar do Monte destaque, ainda, para a mata e conjunto botânico que lhe está associado, que, a par da biodiversidade, conta, ainda, com alguns exemplares exóticos, que a população diz que terão sido trazidos pelos Jesuítas.
Recuando no tempo, a antiga freguesia de S. Martinho de Vilar do Monte pertenceu ao concelho de Chacim, extinto em 1853, tendo passado, posteriormente, para a comarca do concelho de Macedo de Cavaleiros.
Actualmente, Vilar do Monte beneficia da proximidade à sede de concelho, visto que há alguns habitantes que trabalham em Macedo, ao passo que a população mais idosa se dedica à agricultura, predominando a produção de azeite.
Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2009-11-15
Idade do Bronze moldou Vilar do Monte
Percorridos alguns quilómetros pelos caminhos sinuosos da serra de Bornes, envoltos em árvores de grande porte, chegamos ao miradouro de Vilar do Monte, no concelho de Macedo de Cavaleiros. Deste local, conhecido por Fraga dos Corvos, tem-se uma vista panorâmica sobre as paisagens e algumas localidades dos distritos de Bragança e Vila Real.
A abundância de rochas é a principal característica deste local, onde as escavações que estão a ser desenvolvidas pelos técnicos da Associação Terras Quentes apontam para a mais antiga área de trabalho de bronze conhecida no território português e, eventualmente, na Península Ibérica.
Este habitat antiquíssimo, que remonta à primeira Idade do Bronze, foi descoberto em 2003, na sequência de trabalhos de desmatação, que chegaram a pôr em perigo o arqueosítio e justificaram uma primeira intervenção.
Os estudos no terreno prosseguiram e foi possível identificar um povoado fortificado, de grandes dimensões, constituído por cabanas sub-circulares ou elipsoidais. Os objectos que foram encontrados no local, nomeadamente os mais de 70 pingos de fundição, indicam que uma das cabanas terá sido uma importante área de fundição da Idade do Bronze.
No local foram, ainda, recolhidos outros artefactos, como é o caso de um pendente em xisto, uma agulha e uma barrinha em bronze, fragmentos de olaria, com formas e decorações típicas do “Mundo Cogeces”, o que constitui um argumento poderoso para enquadrar este povoado num momento relativamente antigo da Primeira Idade do Bronze.
Casa de grandes dimensões com brasão e mata com diversas espécies botânicas são a herança deixada pelos Jesuítas em Vilar do Monte
A Fraga dos Corvos é, para a população de Vilar do Monte, o local onde terá nascido a aldeia. A movimentação dos técnicos que estão a fazer as escavações não passa despercebida aos populares, que dizem que já há vestígios encontrados no arqueosítio na sala de Arqueologia do Museu Municipal de Macedo de Cavaleiros, instalado no Complexo do Parque Natureza do Azibo.
A história desta terra não está confinada ao povoado descoberto na Fraga dos Corvos. Por aqui também terão passado os Jesuítas, que deixaram vestígios que resistem ao passar dos anos. As ruínas da Casa do Colégio dos Jesuítas são um atractivo para quem visita Vilar do Monte. A entrada imponente personifica a grandeza da obra, que, segundo os populares, abrangia toda a área até à igreja matriz, que, pela sua antiguidade, também deverá ter ligações aos Jesuítas.
Entre o património de Vilar do Monte destaque, ainda, para a mata e conjunto botânico que lhe está associado, que, a par da biodiversidade, conta, ainda, com alguns exemplares exóticos, que a população diz que terão sido trazidos pelos Jesuítas.
Recuando no tempo, a antiga freguesia de S. Martinho de Vilar do Monte pertenceu ao concelho de Chacim, extinto em 1853, tendo passado, posteriormente, para a comarca do concelho de Macedo de Cavaleiros.
Actualmente, Vilar do Monte beneficia da proximidade à sede de concelho, visto que há alguns habitantes que trabalham em Macedo, ao passo que a população mais idosa se dedica à agricultura, predominando a produção de azeite.
Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2009-11-15
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Será a única em 2010
Será a única em 2010
Organização já pensa na próxima sexta-feira treze
Uma noite amena em Montalegre é coisa rara. Em Novembro só por milagre. Coisa para santos. As bruxas tiveram chuva e muito frio. Mas público foi o que não faltou na última «Sexta-Feira Treze» do ano. Em 2010 só há uma. Azar. Para a restauração e hotelaria.
A chuva trocou as voltas à organização da “Sexta-Feira Treze” em Montalegre. À última hora, houve que alterar o cenário do espectáculo e o ritual de esconjuro das bruxas. Da envolvente ao Castelo passou-se para Pavilhão Multiusos, no centro da vila. A mística não é a mesma, mas... “O cenário é importante, mas acho que foi uma opção válida.
Foi preferível por causa da chuva, sobretudo, porque o espectáculo envolvia uma média de 150 crianças”, justifica David Teixeira, do Ecomuseu do Barroso. E o certo é que, apesar da mudança de cenário e da chuva que caiu ao longo da noite, gente foi o que não faltou na comemoração da última “Sexta-feira Treze” do ano, em Montalegre. O Multiusos esteve à pinha. “Havia quase tanta gente fora como dentro. Só quando se começou a servir a queimada é que se começou a poder circular. Antes ninguém se mexia”.
Mas o ritual da sexta-feira treze não se esgota no espectáculo que tem como ponto alto a queimada do padre Fontes, uma mistela alcoólica que promete cura para todos os males. Deste e do outro mundo. A festa começa muito antes. Nos restaurantes, azaradamente decorados. E com ementas a condizer (só de nome, claro): vitela assada nas brasas do inferno, pão amassado pelo diabo, fedor de velha com poios de caca ou ainda, por exemplo, pachacha e cornos do diabo queimado nas brasas do forno do areal do Pereira.
Nesta edição da noite das bruxas bateu-se o record de adesão à iniciativa, com a participação de 30 restaurantes de vários locais do concelho. “Estamos a falar de cerca de 3 mil refeições sentadas”, revela David Teixeira, lembrando que a capacidade do concelho não vai muito mais além. No entanto, há também quem venha só para o espectáculo depois do jantar. “É impressionante como as pessoas vêm com predisposição para fazer a festa”, nota.
Agora, as atenções estão já voltadas para a única sexta-feira treze do próximo ano. Calha em Agosto. A mistura de emigrantes com turistas e o facto de ser única promete a maior enchente de sempre neste tipo de iniciativa, que já entrou no calendário cultural da Câmara Municipal de Montalegre.
“Vai ser o coroar do envolvimento que já tem mostrado a população local. Vamos prolongar o evento durante todo o fim-de-semana”, revela David Teixeira, concluindo que a “grande vitória da organização tem sido a fidelização do público”. “Quem vem uma vez repete sempre”.
Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2009-11-20
Organização já pensa na próxima sexta-feira treze
Uma noite amena em Montalegre é coisa rara. Em Novembro só por milagre. Coisa para santos. As bruxas tiveram chuva e muito frio. Mas público foi o que não faltou na última «Sexta-Feira Treze» do ano. Em 2010 só há uma. Azar. Para a restauração e hotelaria.
A chuva trocou as voltas à organização da “Sexta-Feira Treze” em Montalegre. À última hora, houve que alterar o cenário do espectáculo e o ritual de esconjuro das bruxas. Da envolvente ao Castelo passou-se para Pavilhão Multiusos, no centro da vila. A mística não é a mesma, mas... “O cenário é importante, mas acho que foi uma opção válida.
Foi preferível por causa da chuva, sobretudo, porque o espectáculo envolvia uma média de 150 crianças”, justifica David Teixeira, do Ecomuseu do Barroso. E o certo é que, apesar da mudança de cenário e da chuva que caiu ao longo da noite, gente foi o que não faltou na comemoração da última “Sexta-feira Treze” do ano, em Montalegre. O Multiusos esteve à pinha. “Havia quase tanta gente fora como dentro. Só quando se começou a servir a queimada é que se começou a poder circular. Antes ninguém se mexia”.
Mas o ritual da sexta-feira treze não se esgota no espectáculo que tem como ponto alto a queimada do padre Fontes, uma mistela alcoólica que promete cura para todos os males. Deste e do outro mundo. A festa começa muito antes. Nos restaurantes, azaradamente decorados. E com ementas a condizer (só de nome, claro): vitela assada nas brasas do inferno, pão amassado pelo diabo, fedor de velha com poios de caca ou ainda, por exemplo, pachacha e cornos do diabo queimado nas brasas do forno do areal do Pereira.
Nesta edição da noite das bruxas bateu-se o record de adesão à iniciativa, com a participação de 30 restaurantes de vários locais do concelho. “Estamos a falar de cerca de 3 mil refeições sentadas”, revela David Teixeira, lembrando que a capacidade do concelho não vai muito mais além. No entanto, há também quem venha só para o espectáculo depois do jantar. “É impressionante como as pessoas vêm com predisposição para fazer a festa”, nota.
Agora, as atenções estão já voltadas para a única sexta-feira treze do próximo ano. Calha em Agosto. A mistura de emigrantes com turistas e o facto de ser única promete a maior enchente de sempre neste tipo de iniciativa, que já entrou no calendário cultural da Câmara Municipal de Montalegre.
“Vai ser o coroar do envolvimento que já tem mostrado a população local. Vamos prolongar o evento durante todo o fim-de-semana”, revela David Teixeira, concluindo que a “grande vitória da organização tem sido a fidelização do público”. “Quem vem uma vez repete sempre”.
Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2009-11-20
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Ouro para restaurantes do Douro
Ouro para restaurantes do Douro
Escolhidos os melhores restaurantes do País na arte de bem combinar Vinhos do Porto e Douro com gastronomia
Escolhidos os melhores restaurantes do País na arte de bem combinar Vinhos do Porto e Douro com gastronomia, o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) entregou os diplomas de ouro, prata e bronze aos distinguidos nas categorias Restaurante Gastronómico/Fine Dining, Restaurante Informal/Causal e Restaurante Tradicional/Típico.
A cerimónia, que teve lugar no Hotel Infante Sagres, no Porto, no dia 23 de Novembro de 2009, ficou marcada pelo lançamento do «Guia de Restaurantes com Vinho do Porto», que inclui todos os restaurantes e menus a concurso no maior evento do género realizado em Portugal.
O júri composto pelos «chefs» Hélio Loureiro, Helmut Ziebell, José Cordeiro, Orlando Esteves e Miguel Castro e Silva e os especialistas em vinhos Mário Louro, João Paulo Martins e João Geirinhas decidiu entregar nove diplomas de ouro nas três categorias de restaurantes, 31 diplomas de prata e ainda 42 de bronze. Para além de diplomas para todos os participantes no concurso «Gastronomia com Vinho do Porto» que não tiveram outras distinções foram ainda entregues galardões para a melhor carta de Vinhos do Porto e para a melhor Promoção.
O maior evento do género realizado em Portugal, promovido pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto e pela InterMagazine-Revista Profissional de Hotelaria e Restauração, demorou quatro semanas e implicou um total de quase oito mil quilómetros percorridos, de Bragança ao Algarve, 100 restaurantes, mais de 900 vinhos provados e 300 ementas degustadas.
Ao fim do périplo por uma centena de restaurantes e da decisão do júri, a sexta edição do concurso «Gastronomia com Vinho do Porto» chegou ao fim com a cerimónia de entrega de diplomas. Para o presidente do IVDP, Luciano Vilhena Pereira, a iniciativa mostrou “uma franca melhoria do serviço do Vinho do Porto prestado nos restaurantes”, pese embora o “panorama actual ainda estar longe do desejável, sobretudo no que se refere à temperatura de serviço e de armazenamento do vinho”.
Para assinalar os 10 anos do maior concurso de gastronomia e vinhos em Portugal, foi lançado, pela primeira vez, o «Guia de Restaurantes com Vinho do Porto», uma publicação que pretende homenagear o que de melhor se faz de Norte a Sul do País na harmonização da gastronomia com os vinhos. Trata-se de um guia com todos os restaurantes a concurso, incluindo informação actualizada sobre os restaurantes, com coordenadas GPS, menus e vinhos propostos. Ambição antiga da instituição presidida por Luciano Vilhena Pereira, o guia visa também dar maior visibilidade ao esforço na promoção dos vinhos da Região Demarcada do Douro.
De âmbito mais regional na primeira edição, em 1999, quando envolveu apenas Porto, Gaia e Douro, o concurso contou com a participação de apenas 24 restaurantes, número que, 10 anos volvidos, subiu para o recorde de 101, o que, ainda segundo Luciano Vilhena Pereira, “implicou um maior grau de exigência na atribuição das medalhas de ouro (nove em 100)”, com o júri a impor “critérios mais apertados, principalmente no que respeita às temperaturas de serviço e às harmonias propostas”.
Do prato mais original ao mais tradicional, os restaurantes investiram na busca das melhores harmonias e na correcta ligação com os vinhos do Douro e do Porto, o que se traduziu numa das “melhores edições de sempre”, pelo nível qualitativo atingido. Os clientes que o digam…
2009-11-25
In DTM
Escolhidos os melhores restaurantes do País na arte de bem combinar Vinhos do Porto e Douro com gastronomia
Escolhidos os melhores restaurantes do País na arte de bem combinar Vinhos do Porto e Douro com gastronomia, o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) entregou os diplomas de ouro, prata e bronze aos distinguidos nas categorias Restaurante Gastronómico/Fine Dining, Restaurante Informal/Causal e Restaurante Tradicional/Típico.
A cerimónia, que teve lugar no Hotel Infante Sagres, no Porto, no dia 23 de Novembro de 2009, ficou marcada pelo lançamento do «Guia de Restaurantes com Vinho do Porto», que inclui todos os restaurantes e menus a concurso no maior evento do género realizado em Portugal.
O júri composto pelos «chefs» Hélio Loureiro, Helmut Ziebell, José Cordeiro, Orlando Esteves e Miguel Castro e Silva e os especialistas em vinhos Mário Louro, João Paulo Martins e João Geirinhas decidiu entregar nove diplomas de ouro nas três categorias de restaurantes, 31 diplomas de prata e ainda 42 de bronze. Para além de diplomas para todos os participantes no concurso «Gastronomia com Vinho do Porto» que não tiveram outras distinções foram ainda entregues galardões para a melhor carta de Vinhos do Porto e para a melhor Promoção.
O maior evento do género realizado em Portugal, promovido pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto e pela InterMagazine-Revista Profissional de Hotelaria e Restauração, demorou quatro semanas e implicou um total de quase oito mil quilómetros percorridos, de Bragança ao Algarve, 100 restaurantes, mais de 900 vinhos provados e 300 ementas degustadas.
Ao fim do périplo por uma centena de restaurantes e da decisão do júri, a sexta edição do concurso «Gastronomia com Vinho do Porto» chegou ao fim com a cerimónia de entrega de diplomas. Para o presidente do IVDP, Luciano Vilhena Pereira, a iniciativa mostrou “uma franca melhoria do serviço do Vinho do Porto prestado nos restaurantes”, pese embora o “panorama actual ainda estar longe do desejável, sobretudo no que se refere à temperatura de serviço e de armazenamento do vinho”.
Para assinalar os 10 anos do maior concurso de gastronomia e vinhos em Portugal, foi lançado, pela primeira vez, o «Guia de Restaurantes com Vinho do Porto», uma publicação que pretende homenagear o que de melhor se faz de Norte a Sul do País na harmonização da gastronomia com os vinhos. Trata-se de um guia com todos os restaurantes a concurso, incluindo informação actualizada sobre os restaurantes, com coordenadas GPS, menus e vinhos propostos. Ambição antiga da instituição presidida por Luciano Vilhena Pereira, o guia visa também dar maior visibilidade ao esforço na promoção dos vinhos da Região Demarcada do Douro.
De âmbito mais regional na primeira edição, em 1999, quando envolveu apenas Porto, Gaia e Douro, o concurso contou com a participação de apenas 24 restaurantes, número que, 10 anos volvidos, subiu para o recorde de 101, o que, ainda segundo Luciano Vilhena Pereira, “implicou um maior grau de exigência na atribuição das medalhas de ouro (nove em 100)”, com o júri a impor “critérios mais apertados, principalmente no que respeita às temperaturas de serviço e às harmonias propostas”.
Do prato mais original ao mais tradicional, os restaurantes investiram na busca das melhores harmonias e na correcta ligação com os vinhos do Douro e do Porto, o que se traduziu numa das “melhores edições de sempre”, pelo nível qualitativo atingido. Os clientes que o digam…
2009-11-25
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