Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
3 participantes
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
(AFP) – Há 6 horas
NOVA YORK — As discussões entre os enviados palestinos e israelenses no Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre uma eventual negociação direta para reativar o processo de paz no Oriente Médio terminaram nesta quarta-feira sem qualquer entendimento.
"A política, as ações ilegais e as provocações de Israel bloquearam os esforços para reativar o processo de paz e geraram dúvidas sobre a credibilidade de Israel como sócio de paz e sobre seu desejo de respeitar os compromissos", declarou o observador permanente palestino na ONU, Ryad Mansour.
Já a embaixadora israelense nas Nações Unidas, Gabriela Shalev, garantiu que seu país está disposto a "assumir riscos políticos para a paz", mas que não haverá qualquer concessão envolvendo sua segurança.
Israel enfrenta ameaças "diversas e perigosas", em particular "os foguetes do Hamas e do Hezbollah, o terrorismo internacional e as aspirações nucleares do Irã".
O enviado americano George Mitchell, que dirige as negociações indiretas desde maio, deseja o reinício do diálogo direto, interrompido desde a ofensiva de Israel sobre Gaza no final de 2008.
Copyright © 2010 AFP. Todos os direitos reservados. Mais »
(AFP) – Há 6 horas
NOVA YORK — As discussões entre os enviados palestinos e israelenses no Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre uma eventual negociação direta para reativar o processo de paz no Oriente Médio terminaram nesta quarta-feira sem qualquer entendimento.
"A política, as ações ilegais e as provocações de Israel bloquearam os esforços para reativar o processo de paz e geraram dúvidas sobre a credibilidade de Israel como sócio de paz e sobre seu desejo de respeitar os compromissos", declarou o observador permanente palestino na ONU, Ryad Mansour.
Já a embaixadora israelense nas Nações Unidas, Gabriela Shalev, garantiu que seu país está disposto a "assumir riscos políticos para a paz", mas que não haverá qualquer concessão envolvendo sua segurança.
Israel enfrenta ameaças "diversas e perigosas", em particular "os foguetes do Hamas e do Hezbollah, o terrorismo internacional e as aspirações nucleares do Irã".
O enviado americano George Mitchell, que dirige as negociações indiretas desde maio, deseja o reinício do diálogo direto, interrompido desde a ofensiva de Israel sobre Gaza no final de 2008.
Copyright © 2010 AFP. Todos os direitos reservados. Mais »
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
"A política, as ações ilegais e as provocações de Israel bloquearam os esforços para reativar o processo de paz e geraram dúvidas sobre a credibilidade de Israel como sócio de paz e sobre seu desejo de respeitar os compromissos", declarou o observador permanente palestino na ONU, Ryad Mansour.
Depois de terem sido GOZADOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOODOS pela judiaria ( aklias o termo judiaria na minha Terrinha ( leiria ) quer dizer mentiras aldrabices e vigarices = e do facto nada tenho a ver nada de nada = é tradicao popular )
Pois
Tal como nada tenho a ver que o benfica se vista de encarnado e o Arce Bispo faça o sinal da Cruz de quem nao gosta ...o que significa que o vai pregar numa cruz de pau se nao pagar o cacau na caixa das esmolinhas
adiante
É facil ver que o ABBAS nao tem interesse nenhum ou algum em entrar em negociaçoes ja que Israel conta so e apenas com meio Obama
Obama que bateu nas costas do Miado dizendo-lhe
Pah nao tenhas medo dos ortodoxos que a gente tem uma missao para ti pah
_ partir el Kornos ao Almijado
E porque nao interessa a paz ao Abbas
Porque ele nao tem mandato dos palestianos nas urnas e nem sequer verteu sangue a lutar contra os F14 e os fosforo branco ou a fazer negociaçoes entre o soldado israelita e a libertaçao dos 12.000 patriotas ( sao mesmo á lei dos palestianos )
Depois ha outro facto
os ortodoxos querem apanhar a Palestiana toda tal como o Adolfo quiz a Russia e o napoleao idem idem
è um erro tremdeno que custara caro ...porque os arabes sao mutoooooooooo mais tal como o eram na africa do sul
e vamos a votos quando os Cionistas a lamber terra acharem que sao imperioalistas
Suponho que numa das ilhas do pacifico que nao cito os indianos ocuparam pouco a pouco a ilha e quando ja eram superiores foram a votos e o pessoal la nascido kilhou-se
Este termo kilhado é perder a posse de mandar na terra
A analise que eu falço do medio oriente baseia-se na minha experiencia pessoal quando nos anos 90 a multi gritava
: Manguelas mete uma gravata e vai ver o que se passa em ( normalmente sitios á trolha )
Metia-me no aviao e era recebido pelos bosses da empresa local que me levavam a verificar as porcas e parafusos
Depois na hora do cha a gente falava de politica ja que sendo morenaço o mango era de imediato aceite " como dos nossos " coisa impensável num Sueco
Israel é um monstro fabricado pelos EUA para garantir que ninguem toca no petroleo e é nessa base que a america actua
Sop que a contestaçao no mundo arabne é tal e tao violenta que os EUA verificam que o apoio a Israel so lhe traz chatices
Portanto meus meninos o mango ja viu este filme varias vezes
Olhem por exemplo no vietname e antes da derrota americana ja os Franceses tinham bakeado em Biem Diem PHU
Na algelia os 3 generais franceses que fizeram um golpe de estado
Argelia é francesa
Deu barracada
Ian Smith na Rodesis a mais o poder branco pifou
PERCEBEMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM ?
o querem que eu explique a anedota ?
Israel sera judaica ate ao dia que os americanos secarem a teta
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
Já a embaixadora israelense nas Nações Unidas, Gabriela Shalev, garantiu que seu país está disposto a "assumir riscos políticos para a paz", mas que não haverá qualquer concessão envolvendo sua segurança.
Israel enfrenta ameaças "diversas e perigosas", em particular "os foguetes do Hamas e do Hezbollah, o terrorismo internacional e as aspirações nucleares do Irã".
Mas como é "distraído" o Mango, em relação aos judeus!
É facil ver que o ABBAS nao tem interesse nenhum ou algum em entrar em negociaçoes ja que Israel conta so e apenas com meio Obama
Obama que bateu nas costas do Miado dizendo-lhe
Pah nao tenhas medo dos ortodoxos que a gente tem uma missao para ti pah
_ partir el Kornos ao Almijado
E porque nao interessa a paz ao Abbas
Porque ele nao tem mandato dos palestianos nas urnas e nem sequer verteu sangue a lutar contra os F14 e os fosforo branco ou a fazer negociaçoes entre o soldado israelita e a libertaçao dos 12.000 patriotas ( sao mesmo á lei dos palestianos )
Mentir é feio, Mango!
Mahmoud Abbas foi eleito presidente da Autoridade Palestiniana com 62,3 por cento dos votos expressos, anunciou a comissão eleitoral. A vitória do candidato da Fatah está a ser saudada em coro pela comunidade internacional, que pede ao novo líder palestiniano renovados esforços para alcançar a paz com Israel.
E pode ler o resto da notícia
http://www.publico.pt/Mundo/mahmoud-abbas-eleito-com-62-por-cento-dos-votos_1212716
Do mesmo modo, faz afirmações gratuitas sobre o o percurso de vida e acção de Abbas e também da posição de Obama.
Israel é um monstro fabricado pelos EUA para garantir que ninguem toca no petroleo e é nessa base que a america actua
Sop que a contestaçao no mundo arabne é tal e tao violenta que os EUA verificam que o apoio a Israel so lhe traz chatices
Pode explicar, com dados incontestáveis?! Blá.blá só, não chega
Azar o seu, quando não atenta no parágrafo mais importante do texto,
As discussões entre os enviados palestinos e israelenses no Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre uma eventual negociação direta para reativar o processo de paz no Oriente Médio terminaram nesta quarta-feira sem qualquer entendimento.
e desata a enunciar teorias de sua lavra, como se se tratasse de verdades incontestadas, só porque são as suas.
O facto da sua vivência (antiga e curta) por zonas semelhantes, não aduz consistência a essas teses. Quando muito, ajudará a a uma ideia generalizada sobre usos e costumes , longe dos conflitos político-religiosos de hoje.
O importante é que o impasse continua e, como estou farto de adiantar, sem que se vislumbre lura donde saia coelho. Infelizmente!
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
a resposta é canja
Indique quantos paises reconheceram o gamanço de terras da palestinas e vizinhas
Kuantos quer dizer
1...2....3...4...4444444. ??????????????
depois quantos reconheceram a capital dos judeus chamada Jerusalem para irmos aos factos do finalmente
Indique quantos paises reconheceram o gamanço de terras da palestinas e vizinhas
Kuantos quer dizer
1...2....3...4...4444444. ??????????????
depois quantos reconheceram a capital dos judeus chamada Jerusalem para irmos aos factos do finalmente
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
Nakba – a grande catástrofe
18/9/2009
Quer fazer justiça? Comece por aqui!
Houve muitas deportações ao longo da história humana... apresentamos
uma aqui não muito divulgada. Um acontecimento que nunca ocorreu...
embora tenha acontecido de fato.
Entre dezembro de 1947 e dezembro de 1950, cerca de 530 cidades e
vilarejos palestinos foram destruídos com tratores de esteira e
explosivos, e eliminados do mapa. A metade dos palestinos vivenciou esta
limpeza ética através dos grupos de luta sionistas clandestinos, antes
mesmo da formação do Estado de Israel.
Os vândalos sionistas saqueadores assassinaram pessoas inocentes,
destruíram milhares de residências, aplainaram centenas de vilarejos e
expulsaram a maior parte dos palestinos de sua Pátria de origem. Os
palestinos denominam esta deportação como Nakba, ou a grande catástrofe.
Fuga dos palestinos em 1948
Os palestinos são o maior grupo de refugiados do mundo. Sete milhões
ou dez milhões de palestinos são deportados ou apátridas. Eles são
impedidos de voltar a suas cidades ou a seus vilarejos, embora o Direito
Internacional e diversas resoluções da ONU assim o exijam.
O Parlamento Knesset israelense aprovou uma série de leis, as quais
contrariam totalmente o Direito Internacional, para assegurar que não
seja permitido a qualquer refugiado palestino retornar e que seu país
possa ser confiscado por Israel. Esta limpeza de 75 a 80% da população
não-judaica da região, que depois tornar-se-ia Israel, foi assim
consolidada.
Mas isso não bastou para satisfazer os planos sionistas de um Estado
judeu. As fronteiras são ampliadas sistematicamente desde então, outras
terras palestinas são incorporadas, os habitantes palestinos expulsos e
seus pertences confiscados. Veja sobre isso: “Como funciona o roubo de
terras na Palestina”.
O fundador do Estado de Israel e Primeiro-Ministro David Ben-Gurion disse:
“Tem que estar claro que não há lugar nesta terra para ambos os
povos. Se os árabes desaparecerem, então a terra está aberta e será
grande o suficiente para nós. A única solução é um país para Israel,
pelo menos a parte ocidental de Israel, completamente sem árabes. Não há
lugar para compromissos. Só existe uma solução, deportar todos os
árabes para os países vizinhos, todos devem ir embora, menos alguns em
Belém, Nazaré e velha Jerusalém. Nenhum vilarejo pode permanecer de pé,
nenhuma cidade. A transferência tem que ser direta para o Iraque, para a
Síria e até mesmo para a Jordânia. Para este objetivo, nós temos que
arranjar meios suficientes. E somente após esta retirada, a terra estará
em condições de receber os muitos milhões de nossos irmãos, e não
existirá mais o problema judaico. Não existe outra solução”.
O mito do país deserto
A deportação necessária da população nativa árabe na Palestina
colocou os sionistas diante de um problema. Eles deveriam espalhar o
mito que de fato não existia ninguém na Palestina. Para possibilitar
esta desinformação, os sionistas inventaram um lema para motivar os
judeus europeus a emigrar para a Palestina:
“Uma terra sem povo para um povo sem terra”
Caso os sionistas tivessem admitido a existência de uma população
nativa na Palestina, então eles deveriam explicar em primeiro lugar como
eles pretenderiam expulsá-la. Por isso eles inventaram o mito da terra
vazia. Como se a “Terra prometida” tivesse esperado por eles 2.000 anos
sem população; uma absurda imaginação.
Mas o país nunca esteve vazio, ele era até muito povoado e cultivável.
O próprio Ben-Gurion explicou já em 1918: “Palestina não é uma terra vazia... sob qualquer pretexto podemos violar o direito dos habitantes”.
Ele explicou que no ano de 1914, somente 12% da totalidade da
população palestina era constituído por judeus. E ainda mais que a
maioria dos judeus na Palestina não era sionista e não queria um Estado
próprio, eles nem eram cidadãos do país, pois haviam fugido recentemente
da Rússia czarista.
Como mostra o recenseamento do Império Otomano, ao qual pertencia a
Palestina, o país era bem povoado, especialmente as terras com próspera
atividade agrária. No ano 1914, a população da Palestina era composta de
657.000 árabes muçulmanos, 81.000 árabes cristãos e 59.000 judeus,
inclusive os recém chegados judeus europeus da primeira e segunda Aliá (1882 e 1914 – NR).
Sendo assim, em 1914, a população judaica perfazia um total de menos de 8%.
Por isso os sionistas tiveram que executar através de ações
terroristas uma maciça desapropriação, deportação e limpeza ética, para
que a população nativa árabe desaparecesse da Palestina, para criar
lugar para os emigrantes judeus de todo o mundo. Depois eles retocaram
este crime com falsificação histórica e desinformação.
Seria este um caso único de falsificação histórica e desinformação? – NR.
Desde a fundação do país a 14 de maio de 1948, cerca de 3 milhões de emigrantes foram para Israel.
Até a passagem para o novo século, havia muito pouco judeus nativos
na Palestina, estes viveram conjunto e totalmente em paz com seus
vizinhos árabes. Mesmo quando a primeira onda de emigrantes começou,
principalmente da Rússia e para fundar os primeiros Kibbuz, havia uma
convivência tolerante. Somente a agressiva política sionista de desprezo
ao ser humano, na década de 30 e 40, foi capaz de destruir a paz e
criou o conflito israelense-palestino que dura até o presente.
A afirmação dos sionistas – a Palestina seria uma terra vazia, onde
no máximo alguns beduínos perambulavam em seus camelos – é um mito
divulgado de forma muito efetiva através da mídia controlada por eles.
Esta mentira propagandística está profundamente enraizada nas cabeças da
maioria das pessoas dentro e fora de Israel; ela funciona
perfeitamente.
Por isso a maioria dos israelenses nega o fato que houve até mesmo
uma Nakba, a destruição maciça da subsistência e a deportação de 800.000
palestinos da terra de seus ancestrais. Eles também não entendem o que
querem os palestinos; um retorno a sua Pátria e uma reparação pelos
crimes que foram cometidos contra eles.
Nós temos a situação, onde os sionistas acreditam em sua própria
propaganda sobre uma “terra vazia”. Se eles afirmam que nunca aconteceu
uma deportação, então eles não devem se sentir responsáveis, então não
existe o tema “retorno”, pois um reconhecimento deste fato iria por em
dúvida todas as questões.
Este acontecimento histórico é negado totalmente em Israel e
completamente reprimido. Eles simplesmente não querem reconhecer que
aconteceu uma grande injustiça e ainda acontece todos os dias. Eles não
perguntam se nunca aconteceu a Nakba, por que existem refugiados
palestinos há mais de 60 anos? De onde eles vieram?
Mas está mais do que claro o porquê de ser negado, ignorado e
energicamente refutado. Como se pode comemorar com consciência limpa o
60º aniversário de Israel, se este país apareceu graças a uma limpeza
étnica e expulsão da população árabe?
Como é possível realizar uma festa e celebrar este acontecimento, se
seus vizinhos palestinos e co-cidadãos vivem há 60 anos em Campos (‘de Concentração” – NR)
de refugiados, e agora são presos em Guetos atrás de um grande muro, e
como vemos na Faixa de Gaza, vegetam sem energia, sem abastecimento
d’água, sem víveres, tratamento médico adequado e outras necessidades
primárias; totalmente desprovidos de direitos e tratados pior do que
animais?
O que os palestinos fizeram para serem punidos coletivamente desta forma?
Eles são vítimas de uma política internacional que foi levada a cabo
com seu sacrifício. A Europa e o ocidente em geral viram a criação de
Israel como uma longa e esperada oportunidade para se livrar de um
problema, acalmar sua consciência, reparar o longo anti-semitismo
secular, que culminou no Holocausto.
Sacrificaram os palestinos, tomaram sua Pátria, destruíram seus
vilarejos e cidades, e expulsaram-nos, para que Israel pudesse aparecer.
Seus justos protestos e resistência são tachados, por outro lado, de
“terror”, e utilizados para uma ação ainda mais enérgica contra eles.
No ano de 1934, Ben-Gurion reconheceu quem é o real agressor, quando afirmou: “Se
dissermos que os árabes são os agressores e nós apenas nos defendemos,
isso é uma meia-verdade. O que concerne nossa segurança e nossas vidas,
nós nos defendemos... mas a luta é somente um aspecto do conflito, que
em seu âmago é político. E visto politicamente, nós somos os agressores e
eles se defendem”.
Os palestinos estão ainda fixados em sua Pátria, apesar do alto preço
que devem pagar, principalmente com seu próprio sangue e de suas
crianças inocentes.
É totalmente inaceitável que uma injustiça cometida contra o povo
judeu justifique uma injustiça contra o povo palestino. Somente haverá
paz se esta injustiça for superada, a repressão suspensa e os palestinos
forem tratados com igualdade de direitos.
A Nakba aconteceu, Israel e o mundo devem finalmente reconhecer isto.
O massacre de Deir Yassin
Na sexta-feira pela manhã, 9 de abril de 1948, comandos do Irgun
(organização sionista de extrema-direita clandestina), liderados por
Menachem Begin, futuro primeiro-ministro e ganhador do prêmio Nobel da
Paz, membro do grupo Stern (organização sionista terrorista), atacaram o
vilarejo de Deir Yassin, com cerca de 750 habitantes palestinos. Isso
aconteceu algumas semanas antes do final do mandato britânico na
Palestina. O vilarejo situava-se fora da área recomendada pela ONU para
um futuro Estado judeu.
Deir Yassin situava-se numa região alta entre Tel-Aviv e Jerusalém e,
como foi esclarecido posteriormente num plano secreto, tinha sido
condenado à destruição para criar lugar a uma pequena pista de pouso que
serviria ao abastecimento.
Até o meio-dia, mais de 100 pessoas – a maioria mulheres e crianças –
foram sistematicamente assassinadas. Quatro dos agressores foram mortos
pelos palestinos da resistência. 25 moradores homens foram colocados em
caminhões e desfilados pelas ruas do quartel de Zakhron Yosef, em
Jerusalém, e então conduzidos até uma pedreira na estrada entre Givat
Shaul e Deir Yassin, e lá fuzilados. Os moradores restantes foram
expulsos para o lado árabe oriental de Jerusalém.
O jornal The New York Times publigou a 13 de abril de 1948, no dia que finalmente ocorreu o sepultamento, que foram contados 254 cadáveres.
Das 144 casas do vilarejo, 10 foram explodidas com dinamite. O
cemitério foi planificado com uma pá-carregadeira e, como outras
centenas de vilarejos que seguiram, Deir Yassin foi totalmente destruído
e retirado do mapa.
Em setembro de 1948, judeus ortodoxos emigrantes da Polônia, Romênia e
Eslováquia foram colocados lá. O centro do vilarejo foi rebatizado para
Givat Shaul Bet. Quando Jerusalém cresceu, o lugar que outrora foi Deir
Yassin transformou-se em parte da cidade e é conhecido agora como a
área entre Givat Shaul e o assentamento Har Nof.
Quando a notícia do massacre se espalhou, a liderança do Haganah
(organização judaica paramilitar, que posteriormente se transformou no
exército israelense), reconheceu que “o massacre mancha a questão do combatentes judeus e teria desonrado a tropa de luta judaica e a bandeira”. Eles abafaram depois o fato que sua própria milícia cometeu o ato.
Até Ben-Gurion enviou uma desculpa ao rei Abdullah da Transjordânia.
Mas o fato assustador serviu muito bem ao Estado de Israel. A população palestina estava em pânico e temia o mesmo destino.
Begin disse sobre isso: “Os árabes por todo o país estão
totalmente em pânico por causa deste ‘massacre do Irgun’ e temem por
suas vidas. Esta fuga em massa virou um estouro de manada. O ganho
político e econômico deste acontecimento não pode ser mensurável”.
O massacre em Deir Yassin é um dos acontecimentos mais importantes na
história de palestinos e israelenses. Não por causa da dimensão ou
brutalidade desta limpeza étnica, mas sim porque representa o alarme
para o planejado despovoamento de outros 500 vilarejos árabes e cidades
na Palestina e a expulsão de 800.000 habitantes.
“Nós chegamos e transformamos os árabes nativos em refugiados. E
nós ainda ousamos negá-lo, difamá-los, macular seus nomes. Ao invés que
nós nos envergonhemos por nossos atos e tentemos reparar o mau que
fizemos... nós vamos lá e justificamos estes atos repugnantes e tentamos
ainda santificá-los”.
Por Nathan Chofshi... pacifista sionista russo e escritor, que
emigrou em 1908 para a Palestina. Ele foi testemunha ocular da
deportação dos árabes palestinos e teceu críticas sobre isso até 1959.
Alles Schall und Rauch, 14 de maio de 2008.
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
Os palestinos são o maior grupo de refugiados do mundo. Sete milhões
ou dez milhões de palestinos são deportados ou apátridas. Eles são
impedidos de voltar a suas cidades ou a seus vilarejos, embora o Direito
Internacional e diversas resoluções da ONU assim o exijam.
aviso aos incautos
Vitort mango nao esta e nunca esteve ligado a nenhum partido politico é culturalmente catolico mas nem esmola da ap santo da terra ...é o mais fanatico Lusitano Tuga porque entende que os lusitanos expulsaram os judeus e os arabes da Bosta lusitana porque
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
Vitor mango escreveu:a resposta é canja
Indique quantos paises reconheceram o gamanço de terras da palestinas e vizinhas
Kuantos quer dizer
1...2....3...4...4444444. ??????????????
depois quantos reconheceram a capital dos judeus chamada Jerusalem para irmos aos factos do finalmente
Não há gamanço, mas uma situação de guerra.
Jerusalém deve ser considerada cidade internacional, sem ser pertença de ninguém, embora tenha sido já capital judaica.
Interessa pouco para o caso o reconhecimento, como o comprova o facto de apenas haver blá, blá, sinal de que a coisa não é tão simples assim...
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
Pois é, Mango!
Normalmente, quando se declara guerra a alguém, devem pesar-se previamente as consequências, que foi o que não aconteceu aqui.
Essa guerra foi denominada arabo-israelita, precisamente porque quem a fez foi o mundo árabe, defendendo a inexistência de um estado de direito, que ainda hoje o não é - a Palestina, mas que poderia tê-lo sido, sem todas essas carnificinas e em paz.
É óbvio que, como todos sabemos, nenhuma guerra é ética e que se rege pela lei do mais forte.
Por outro lado, a zona sempre foi de conflitos entre árabes e judeus, em luta permanente pela terra dos seus ancestrais e onde a chegada histórica dos dois povos foi simultânea, donde resulta que a partilha seria o melhor para ambos. Os palestinos optaram pelo confronto e têm agora o resultado!
Falta chefia responsável ao lado palestino, que ainda encara a situação de maneira tribal, com proliferação de grupelhos, que se guerreiam entre si, e a lado nenhum chegam...
Normalmente, quando se declara guerra a alguém, devem pesar-se previamente as consequências, que foi o que não aconteceu aqui.
Essa guerra foi denominada arabo-israelita, precisamente porque quem a fez foi o mundo árabe, defendendo a inexistência de um estado de direito, que ainda hoje o não é - a Palestina, mas que poderia tê-lo sido, sem todas essas carnificinas e em paz.
É óbvio que, como todos sabemos, nenhuma guerra é ética e que se rege pela lei do mais forte.
Por outro lado, a zona sempre foi de conflitos entre árabes e judeus, em luta permanente pela terra dos seus ancestrais e onde a chegada histórica dos dois povos foi simultânea, donde resulta que a partilha seria o melhor para ambos. Os palestinos optaram pelo confronto e têm agora o resultado!
Falta chefia responsável ao lado palestino, que ainda encara a situação de maneira tribal, com proliferação de grupelhos, que se guerreiam entre si, e a lado nenhum chegam...
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
Leiria é NOSSA.....Jeje©†
D. Afonso henrikezzzzzzzzzzz Gamou Küimbron, Leirion e Lisbon aos arabeKÜS.
AND???????
O Pattolla$ tem razão. Guerra é ©uerra
D. Afonso henrikezzzzzzzzzzz Gamou Küimbron, Leirion e Lisbon aos arabeKÜS.
AND???????
O Pattolla$ tem razão. Guerra é ©uerra
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
João Ruiz escreveu:Pois é, Mango!
Normalmente, quando se declara guerra a alguém, devem pesar-se previamente as consequências, que foi o que não aconteceu aqui.
Essa guerra foi denominada arabo-israelita, precisamente porque quem a fez foi o mundo árabe, defendendo a inexistência de um estado de direito, que ainda hoje o não é - a Palestina, mas que poderia tê-lo sido, sem todas essas carnificinas e em paz.
É óbvio que, como todos sabemos, nenhuma guerra é ética e que se rege pela lei do mais forte.
Por outro lado, a zona sempre foi de conflitos entre árabes e judeus, em luta permanente pela terra dos seus ancestrais e onde a chegada histórica dos dois povos foi simultânea, donde resulta que a partilha seria o melhor para ambos. Os palestinos optaram pelo confronto e têm agora o resultado!
Falta chefia responsável ao lado palestino, que ainda encara a situação de maneira tribal, com proliferação de grupelhos, que se guerreiam entre si, e a lado nenhum chegam...
olha olha
Os palestianos viram aparecer Milhares de Pires e madeixas ao lado da cabeça com um buke na mao a ocuparem terras e terrenos e ficavam a Sorrir
Era ?
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
Kllüx escreveu:Leiria é NOSSA.....Jeje©†
D. Afonso henrikezzzzzzzzzzz Gamou Küimbron, Leirion e Lisbon aos arabeKÜS.
AND???????
O Pattolla$ tem razão. Guerra é ©uerra
Olha olha outro
O D. Afonso Henriques para ser Rei e constituir Um pais tinha que pagar ao Papa
A porra é que nunca pagou
E a diferença entre 11??? e a ctual depois de duas GG ( grandes Guerras foi o reconhecimento Mundial que nao se tocavam nas fronteiras
mais
FOI o Presidente dos EUA na reuniao com o churchill e Stalin que gritou
O colonianismo e a causa de todos os males
FOI ele que disse nao eu
Depois disso o Imperio Britanico Ftances e por ai adiante pifou
A nao ser reconheciodas as fronteiras de Israel ( gamadas ) a sua aceitaçao mundial é igaul a ZERO ja que a existencia legal de Israel tem a base legal(??) de 1967 da Comunidade das naçoes ( Onu se quizerem
A URSS gamou os paises balticos e o mundo nunca aceitou assim como os paises de leste
A espanha gamou Olivença e Portugal mantem a pedra no sapato quandpo os espanos quizerem Gilbrater
nenhum pais esta interessado em aceitar o Roubo de terras ou modificar fronteiras porque isso iria destablizar todo o mundo
Para chatrear nao é so os palestianos que nao aceitam o roubo sao os Bilioes de arabes o que complita o assunto
a proposito
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
A verdadeira história dessa guerra não é a que Israel está contando
29Dec2008
Autor: Ivan Moraes Filho
Categoria(s): Dusoto e Dasota, NaReal
Por Johann Hari, publicado originalmente no The Independent, UK
O mundo não está assistindo apenas aos crimes que Israel está
cometendo em Gaza; estamos também assistindo à autodestruição de Israel.
Essa manhã, amanhã de manhã e todas as manhãs, até que termine essa
matança de palestinos, o ódio a Israel só aumentará, cada dia haverá
mais ódio e mais os palestinos lutarão, com pedras, com coletes
explosivos, com foguetes, com palavras. Os líderes israelenses creem que
quanto mais massacrem os palestinos, mais os amansarão. Já se foram
esses tempos de medo, entre os palestinos. O ódio a Israel, hoje, lá, é
duro, impenetrável. E os sentimentos mais primitivos, mais basais, de
quem só aprendeu que viver é sobreviver em guerra, lá estarão esperando
sempre, à beira da história, brutais.
Para entender o quanto é terrível ser palestino na manhã de hoje, é
preciso ter estado lá, numa estreita faixa de terra à beira do
Mediterrâneo, e ter experimentado na pele aquela claustrofobia quase
insuportável. A Faixa de Gaza é menor que a ilha Wight. Mas lá vivem 1,5
milhão de pessoas que jamais podem sair de lá. Vivem amontoados uns
sobre os outros, sem trabalho e com fome, em imensos prédios de quartos
muito pequenos. Da laje superior dos prédios, vêem-se todos os limites
daquele mundo: o Mediterrâneo e a cerca de arame farpado dos
israelenses. Quando começam os bombardeios – como hoje, mais violentos
do que nunca, desde 1967 –, não há onde se abrigar.
Começa agora outra guerra, em que se disputa o significado desses
ataques de Israel, em 2008. O governo israelense diz “Nos retiramos de
Gaza em 2005 e, em troca, ganhamos o Hamás e os foguetes Qassam que
destroem nossas cidades. 16 civis israelenses morreram. Quantos mais
serão sacrificados?” É uma narrativa plausível, com vestígios de
verdade. Mas com muitos buracos. Para entender o que realmente está
acontecendo e conseguir que os foguetes parem, é preciso voltar um
pouco, alguns anos, e analisar melhor os prolegômenos da guerra de hoje.
É verdade que Israel retirou-se da Faixa de Gaza em 2005 – para
intensificar o controle sobre a Cisjordânia. O principal conselheiro de
Ariel Sharon, Dov Weisglass, disse claramente: “A retirada [de Gaza] é o
anestésico. Anestesiará a situação, o suficiente para que não haja
processo político ou discussão política com os palestinos. Apagamos da
agenda, por longo tempo, toda e qualquer discussão sobre o pacote
chamado “Estado da Palestina”.”
Os palestinenses comuns ficaram horrorizados. Mais horrorizados
ainda, pela fétida corrupção dos líderes de sua própria Fatah. E então
votaram no Hamás. Eu não votaria no Hamás – jamais votaria em partido
político com fundamento religioso –, mas… não sejamos hipócritas. As
eleições foram democráticas, livres e perfeitas e não implicaram
rejeição à Solução dos Dois Estados. A melhor pesquisa que se conhece,
sobre tendências de opinião entre os palestinenses, feita pela
University of Maryland, constatou que 72% dos palestinenses são
favoráveis à Solução dos Dois Estados, conforme às fronteiras de 1967; e
apenas 20% votariam pelo fim de Israel. Então, parcialmente por efeito
dessa pressão popular, o Hamás ofereceu a Israel um longo cessar-fogo e
aceitou, na prática, a Solução dos Dois Estados. Bastaria que Israel
cumprisse o seu dever legal de manter-se dentro de suas fronteiras
legais.
Em vez de colher essa oportunidade e de testar as reais intenções do
Hamás, o governo de Israel reagiu brutalmente – e puniu, com genocídio,
toda a população civil de Gaza. Anunciou o bloqueio da Faixa de Gaza,
para “pressionar” os palestinos a revogar o resultado das urnas.
Sitiaram os palestinenses dentro da Faixa de Gaza. Vedaram completamente
qualquer possibilidade de contato com o mundo exterior. Racionaram
comida, combustível, remédios – para impedir que sobrevivessem. Nas
palavras de Weisglass, os palestinenses de Gaza estavam sendo postos “em
dieta”. A Oxfam denunciou que só foram autorizados a entrar em Gaza 137
caminhões com alimentos, em dezembro. Para alimentar 1,5 milhão de
pessoas. A ONU e já declarou repetidas vezes, que a miséria em Gaza já
alcançou “níveis sem precedentes”.
Na última vez que estive em Gaza, já sob sítio dos israelenses, vi
hospitais mandando doentes de volta para casa, porque não havia nem
remédios nem aparelhos para atendê-los. Vi crianças revirando o lixo,
pelas ruas, à procura de comida.
Nesse contexto – sob sentença de morte coletiva, sob ataque genocida,
urdido para gerar efeitos de golpe de Estado e derrubar um governo
democraticamente eleito –, então, alguns grupos dentro de Gaza adotaram
solução imoral: puseram-se a bombardear, com foguetes Qassam, de
quintal, indiscriminadamente, cidades israelenses. Nesses ataques,
mataram 16 cidadãos israelenses. É crime. Matar sempre é crime. Mas é
hipocrisia que, hoje, o governo israelense fale de defender a segurança
de seus cidadãos, depois de ter passado anos assassinando civis. Depois
de ter feito, do assassinato, a única política de Estado, em Israel.
Os governos dos EUA e alguns governos europeus têm fingido que não
sabem disso. Dizem que não se pode exigir que Israel negocie com o
Hamás, enquanto o Hamás não suspender os ataques com foguetes Qassam.
Mas exigem que a Palestina negocie, apesar do sítio, apesar do bloqueio,
apesar da brutal ocupação militar na Cisjordânia.
Antes de que tudo se apague no abismo dos esquecimentos construídos,
lembremos que, semana passada, o Hamás propôs um cessar-fogo, em troca
de alguns compromissos básicos e aceitáveis para Israel. Não precisam
acreditar só em mim.
A imprensa em Israel noticiou que Yuval Diskin, atual chefe do Shin
Bet, serviço interno de segurança de Israel, “informou ao governo
israelense [dia 23/12] que o Hamás está interessado em manter a trégua,
com apenas pequenas modificações nos termos do acordo.” Diskin explicou
que o Hamás desejava duas coisas: o fim do bloqueio de Gaza e que Israel
parasse com os ataques na Cisjordânia. O gabinete – acometido de febre
eleitoral e interessado em mostrar-se ‘durão’ aos eleitores – rejeitou
tudo.
O núcleo duro da situação foi bem claramente exposto por Ephraim
Halevy, ex-chefe do Mossad. Diz que, embora os militantes do Hamás –
como boa parte da direita israelense – sonhem com varrer do mundo os
adversários políticos, “eles já perceberam que esse objetivo ideológico
não é viável e não será viável no futuro próximo.” Então, “estão prontos
a aceitar um Estado da Palestina, nos limites das fronteiras de 1967.”
Os militantes do Hamás sabem que isso significa “que terão de adotar um
caminho que provavelmente os afastará de seus objetivos iniciais” – e
levará a uma paz estável, sob acordo difícil de romper por qualquer dos
dois lados.
Os ‘do contra”, dos dois lados – de Máhmude Ahmadinejad do Iran, a
Bibi Netanyahu, de Israel – ficariam marginalizados. É a única via
possível que ainda pode levar a paz. E é a única via que não interessa
ao atual governo de Israel. Halevy explica bem: “Por razões que só
interessam ao atual governo de Israel, não interessaria a Israel aceitar
o cessar-fogo e convertê-lo em início de um processo de negociação
diplomática com o Hamás.”
Por quê? O governo de Israel quer a paz, mas só se for a paz imposta
por Israel, nas condições que Israel determine e que sempre implicarão
que os palestinos sejam definidos como derrotados. Assim, Israel poderá
manter, do “seu” lado do muro, os cadeados que fecham a Cisjordânia.
Assim, Israel poderá controlar as maiores colônias e o suprimento de
água. Assim, a Palestina será dividida (e caberá ao Egito a
responsabilidade sobre Gaza) e a Cisjordânia, com a espinha dorsal
partida, ficará isolada. Qualquer tipo de negociação cria riscos para o
sucesso desse ‘plano’: Israel sempre terá de ceder mais do que deseja
ceder.
Ao mesmo tempo, qualquer paz imposta deixará de ser confiável: e
continuarão a chover sobre Israel os foguetes da fome que gera ódio.
Se quer obter real segurança para os israelenses, o governo de
Israel, mais dia menos dia, será obrigado a negociar com os palestinos
que hoje Israel está matando; terá de obter deles alguma solidariedade e
alguma compreensão. E Israel dependerá disso, para continuar existindo.
O som dos incêndios de Gaza pode ser silenciado pelas palavras de um
escritor israelense, Larry Derfner. Diz ele: “A guerra entre Israel e
Gaza é guerra inventada por Israel. A decisão de pôr fim à guerra não
cabe ao Hamás. Cabe a nós. Cabe a Israel.”
Você pode acompanhar os comentários deste artigo através do Feed RSS 2.0.
Você também pode escrever um comentário ou adicionar um trackback do seu próprio site.
18 comentários em “A verdadeira história dessa guerra não é a que Israel está contando”
29Dec2008
Autor: Ivan Moraes Filho
Categoria(s): Dusoto e Dasota, NaReal
Por Johann Hari, publicado originalmente no The Independent, UK
O mundo não está assistindo apenas aos crimes que Israel está
cometendo em Gaza; estamos também assistindo à autodestruição de Israel.
Essa manhã, amanhã de manhã e todas as manhãs, até que termine essa
matança de palestinos, o ódio a Israel só aumentará, cada dia haverá
mais ódio e mais os palestinos lutarão, com pedras, com coletes
explosivos, com foguetes, com palavras. Os líderes israelenses creem que
quanto mais massacrem os palestinos, mais os amansarão. Já se foram
esses tempos de medo, entre os palestinos. O ódio a Israel, hoje, lá, é
duro, impenetrável. E os sentimentos mais primitivos, mais basais, de
quem só aprendeu que viver é sobreviver em guerra, lá estarão esperando
sempre, à beira da história, brutais.
Para entender o quanto é terrível ser palestino na manhã de hoje, é
preciso ter estado lá, numa estreita faixa de terra à beira do
Mediterrâneo, e ter experimentado na pele aquela claustrofobia quase
insuportável. A Faixa de Gaza é menor que a ilha Wight. Mas lá vivem 1,5
milhão de pessoas que jamais podem sair de lá. Vivem amontoados uns
sobre os outros, sem trabalho e com fome, em imensos prédios de quartos
muito pequenos. Da laje superior dos prédios, vêem-se todos os limites
daquele mundo: o Mediterrâneo e a cerca de arame farpado dos
israelenses. Quando começam os bombardeios – como hoje, mais violentos
do que nunca, desde 1967 –, não há onde se abrigar.
Começa agora outra guerra, em que se disputa o significado desses
ataques de Israel, em 2008. O governo israelense diz “Nos retiramos de
Gaza em 2005 e, em troca, ganhamos o Hamás e os foguetes Qassam que
destroem nossas cidades. 16 civis israelenses morreram. Quantos mais
serão sacrificados?” É uma narrativa plausível, com vestígios de
verdade. Mas com muitos buracos. Para entender o que realmente está
acontecendo e conseguir que os foguetes parem, é preciso voltar um
pouco, alguns anos, e analisar melhor os prolegômenos da guerra de hoje.
É verdade que Israel retirou-se da Faixa de Gaza em 2005 – para
intensificar o controle sobre a Cisjordânia. O principal conselheiro de
Ariel Sharon, Dov Weisglass, disse claramente: “A retirada [de Gaza] é o
anestésico. Anestesiará a situação, o suficiente para que não haja
processo político ou discussão política com os palestinos. Apagamos da
agenda, por longo tempo, toda e qualquer discussão sobre o pacote
chamado “Estado da Palestina”.”
Os palestinenses comuns ficaram horrorizados. Mais horrorizados
ainda, pela fétida corrupção dos líderes de sua própria Fatah. E então
votaram no Hamás. Eu não votaria no Hamás – jamais votaria em partido
político com fundamento religioso –, mas… não sejamos hipócritas. As
eleições foram democráticas, livres e perfeitas e não implicaram
rejeição à Solução dos Dois Estados. A melhor pesquisa que se conhece,
sobre tendências de opinião entre os palestinenses, feita pela
University of Maryland, constatou que 72% dos palestinenses são
favoráveis à Solução dos Dois Estados, conforme às fronteiras de 1967; e
apenas 20% votariam pelo fim de Israel. Então, parcialmente por efeito
dessa pressão popular, o Hamás ofereceu a Israel um longo cessar-fogo e
aceitou, na prática, a Solução dos Dois Estados. Bastaria que Israel
cumprisse o seu dever legal de manter-se dentro de suas fronteiras
legais.
Em vez de colher essa oportunidade e de testar as reais intenções do
Hamás, o governo de Israel reagiu brutalmente – e puniu, com genocídio,
toda a população civil de Gaza. Anunciou o bloqueio da Faixa de Gaza,
para “pressionar” os palestinos a revogar o resultado das urnas.
Sitiaram os palestinenses dentro da Faixa de Gaza. Vedaram completamente
qualquer possibilidade de contato com o mundo exterior. Racionaram
comida, combustível, remédios – para impedir que sobrevivessem. Nas
palavras de Weisglass, os palestinenses de Gaza estavam sendo postos “em
dieta”. A Oxfam denunciou que só foram autorizados a entrar em Gaza 137
caminhões com alimentos, em dezembro. Para alimentar 1,5 milhão de
pessoas. A ONU e já declarou repetidas vezes, que a miséria em Gaza já
alcançou “níveis sem precedentes”.
Na última vez que estive em Gaza, já sob sítio dos israelenses, vi
hospitais mandando doentes de volta para casa, porque não havia nem
remédios nem aparelhos para atendê-los. Vi crianças revirando o lixo,
pelas ruas, à procura de comida.
Nesse contexto – sob sentença de morte coletiva, sob ataque genocida,
urdido para gerar efeitos de golpe de Estado e derrubar um governo
democraticamente eleito –, então, alguns grupos dentro de Gaza adotaram
solução imoral: puseram-se a bombardear, com foguetes Qassam, de
quintal, indiscriminadamente, cidades israelenses. Nesses ataques,
mataram 16 cidadãos israelenses. É crime. Matar sempre é crime. Mas é
hipocrisia que, hoje, o governo israelense fale de defender a segurança
de seus cidadãos, depois de ter passado anos assassinando civis. Depois
de ter feito, do assassinato, a única política de Estado, em Israel.
Os governos dos EUA e alguns governos europeus têm fingido que não
sabem disso. Dizem que não se pode exigir que Israel negocie com o
Hamás, enquanto o Hamás não suspender os ataques com foguetes Qassam.
Mas exigem que a Palestina negocie, apesar do sítio, apesar do bloqueio,
apesar da brutal ocupação militar na Cisjordânia.
Antes de que tudo se apague no abismo dos esquecimentos construídos,
lembremos que, semana passada, o Hamás propôs um cessar-fogo, em troca
de alguns compromissos básicos e aceitáveis para Israel. Não precisam
acreditar só em mim.
A imprensa em Israel noticiou que Yuval Diskin, atual chefe do Shin
Bet, serviço interno de segurança de Israel, “informou ao governo
israelense [dia 23/12] que o Hamás está interessado em manter a trégua,
com apenas pequenas modificações nos termos do acordo.” Diskin explicou
que o Hamás desejava duas coisas: o fim do bloqueio de Gaza e que Israel
parasse com os ataques na Cisjordânia. O gabinete – acometido de febre
eleitoral e interessado em mostrar-se ‘durão’ aos eleitores – rejeitou
tudo.
O núcleo duro da situação foi bem claramente exposto por Ephraim
Halevy, ex-chefe do Mossad. Diz que, embora os militantes do Hamás –
como boa parte da direita israelense – sonhem com varrer do mundo os
adversários políticos, “eles já perceberam que esse objetivo ideológico
não é viável e não será viável no futuro próximo.” Então, “estão prontos
a aceitar um Estado da Palestina, nos limites das fronteiras de 1967.”
Os militantes do Hamás sabem que isso significa “que terão de adotar um
caminho que provavelmente os afastará de seus objetivos iniciais” – e
levará a uma paz estável, sob acordo difícil de romper por qualquer dos
dois lados.
Os ‘do contra”, dos dois lados – de Máhmude Ahmadinejad do Iran, a
Bibi Netanyahu, de Israel – ficariam marginalizados. É a única via
possível que ainda pode levar a paz. E é a única via que não interessa
ao atual governo de Israel. Halevy explica bem: “Por razões que só
interessam ao atual governo de Israel, não interessaria a Israel aceitar
o cessar-fogo e convertê-lo em início de um processo de negociação
diplomática com o Hamás.”
Por quê? O governo de Israel quer a paz, mas só se for a paz imposta
por Israel, nas condições que Israel determine e que sempre implicarão
que os palestinos sejam definidos como derrotados. Assim, Israel poderá
manter, do “seu” lado do muro, os cadeados que fecham a Cisjordânia.
Assim, Israel poderá controlar as maiores colônias e o suprimento de
água. Assim, a Palestina será dividida (e caberá ao Egito a
responsabilidade sobre Gaza) e a Cisjordânia, com a espinha dorsal
partida, ficará isolada. Qualquer tipo de negociação cria riscos para o
sucesso desse ‘plano’: Israel sempre terá de ceder mais do que deseja
ceder.
Ao mesmo tempo, qualquer paz imposta deixará de ser confiável: e
continuarão a chover sobre Israel os foguetes da fome que gera ódio.
Se quer obter real segurança para os israelenses, o governo de
Israel, mais dia menos dia, será obrigado a negociar com os palestinos
que hoje Israel está matando; terá de obter deles alguma solidariedade e
alguma compreensão. E Israel dependerá disso, para continuar existindo.
O som dos incêndios de Gaza pode ser silenciado pelas palavras de um
escritor israelense, Larry Derfner. Diz ele: “A guerra entre Israel e
Gaza é guerra inventada por Israel. A decisão de pôr fim à guerra não
cabe ao Hamás. Cabe a nós. Cabe a Israel.”
- Tags: Direitos Humanos, Gaza, Israel, terrorismo
Você pode acompanhar os comentários deste artigo através do Feed RSS 2.0.
Você também pode escrever um comentário ou adicionar um trackback do seu próprio site.
18 comentários em “A verdadeira história dessa guerra não é a que Israel está contando”
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
Larry Derfner. Diz ele: “A guerra entre Israel e
Gaza é guerra inventada por Israel. A decisão de pôr fim à guerra não
cabe ao Hamás. Cabe a nós. Cabe a Israel.”
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
olha olha
Os palestianos viram aparecer Milhares de Pires e madeixas ao lado da cabeça com um buke na mao a ocuparem terras e terrenos e ficavam a Sorrir
Era ?
Não, Mango, os palestinos deveriam ter usado a sensatez, para aceitarem a partilha e se tornarem um estado de direito. Isso é que teria sido proveitoso para eles e para os vizinhos, evidenciando maturidade. Mais, teriam evitado os colonatos, as guerrilhas, o bloqueio, etc.
Assim, sofrem na pele o resultado da sua indensatez!
Última edição por João Ruiz em Qui Jul 22, 2010 9:50 am, editado 1 vez(es)
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
Para chatrear nao é so os palestianos que nao aceitam o roubo sao os Bilioes de arabes o que complita o assunto
Olhe, Mango, "ladrão que rouba ladrão, tem cem anos de perdão" e esses biliões não metem medo a ninguém, embora tentem implantar-se nos países que detestam....
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
Vitor mango escreveu:Larry Derfner. Diz ele: “A guerra entre Israel e
Gaza é guerra inventada por Israel. A decisão de pôr fim à guerra não
cabe ao Hamás. Cabe a nós. Cabe a Israel.”
O Outro também diz que o Holocausto nunca existiu e não faltou, quem logo encarneirasse nessa ideia.
Este Larry não quer ficar atrás e vá de macaquear o "ilustre pateta", procurando ser original. Azar, que Gaza é assunto contemporâneo, à vista de todos e não é uma mera opinião pessoal, que vai mudar a realidade. Mas pode sempre fazer coro com facínoras fundamentalistas assassinos, lapidadores, mutiladores e outras coisas mais, verdadeiramente "simpáticas".
Ainda vou vê-lo dançar numa corda, com tanto entusiasmo!
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
João Ruiz escreveu:olha olha
Os palestianos viram aparecer Milhares de Pires e madeixas ao lado da cabeça com um buke na mao a ocuparem terras e terrenos e ficavam a Sorrir
Era ?
Não, Mango, os palestinos deveriam ter usado a sensatez, para aceitarem a partilha e se tornarem um estado de direito. Isso é que teria sido proveitoso para eles e para os vizinhos, evidenciando maturidade. Mais, teriam evitado os colonatos, as guerrilhas, o bloqueio, etc.
Assim, sofrem na pele o resultado da sua indensatez!
olha olha
caro Joao
aqui na minha terrinha quem gamar um palmo de terra repito um palmo de terra leva ku cajado em cima dos cornos
isto é tao verdade que o Ze da serra meu vizinho podia ter mudado os marcos e eu nem sabia e fanar-me 20 centímetros...mas o respeito é tao grande que ele veio ter comigo com 300 contos para pagar
...Eu fiquei de boca aberta
Que a Alemanha entre pela França Fora ou a Espanha venha a Aljubarrota para o tira teima a gente percebe
No caso de I)srael foram aos bandos do planeta ( incluindo o Ku de judas ) para a Palestina por motivação religiosa
I)sarel acabou por nada conquistar ja que para se manter teve que se roedar de muros de milhares de avioes tanques misseis e maissais e pedir socorro ao AIPAC America e ao Ku de judas
A URSS tambem se manteve assim
Angola e as nossas colunias eram canja Africa do SUL branquinaga como a farinha amparo
Um pais que colonisa NUNCAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA é livre e as contradiçoes sao tantas e a bater nos muros que tapou a visao ao Ortodoxos meio Ortodixos e a estupidez cega nao os deixa ver porque nao param de abanar a tola para que a porrah do messias os venha salvar da cagada
É aqui que o mango entra ao ir ler o haaretz
E garanto-lhe que o pessoal mais conciente sabe que estao a poucos passos do abismo
Como rebenta ?
Implode
BUM ...tudo depende das bakuradas que se fizerem
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
Como o planeta TERRA é um quintal e existem leis os Judeus se bem que tenham o melhor GOD do mundo teem que obedecer ás leis porque se nao obedecerem lixam-se ou sao presos por criminosos de guerra
==================
Ora vejam que o caso nao é simples
O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) de Haia considerou hoje
através de um parecer consultivo que a independência do Kosovo “não
viola o direito internacional geral”.
A decisão deverá relançar o processo de reconhecimento internacional do Kosovo.
A independência do Kosovo foi autoproclamada em 17 de fevereiro de
2008, e até ao momento foi reconhecida por 69 países, incluindo os
Estados Unidos e 22 dos 27 membros da União Europeia (UE). Portugal
optou pelo reconhecimento em 07 de outubro de 2008.
O tribunal “concluiu que a declaração de independência de 17 de
fevereiro de 2008 não viola o direito internacional geral”, declarou
Hisashi Owada, presidente do TIJ, no Palácio da Paz em Haia.
O TIJ emitiu o parecer a pedido da Sérvia, que não reconhece a
independência do Kosovo, após votação favorável em 8 de outubro de 2008
na assembleia geral da ONU, que integra 192 países.
Belgrado aguardava um parecer negativo do TIJ e pretendia relançar o
diálogo com Pristina sobre o estatuto da sua província do sul.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
==================
Ora vejam que o caso nao é simples
O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) de Haia considerou hoje
através de um parecer consultivo que a independência do Kosovo “não
viola o direito internacional geral”.
A decisão deverá relançar o processo de reconhecimento internacional do Kosovo.
A independência do Kosovo foi autoproclamada em 17 de fevereiro de
2008, e até ao momento foi reconhecida por 69 países, incluindo os
Estados Unidos e 22 dos 27 membros da União Europeia (UE). Portugal
optou pelo reconhecimento em 07 de outubro de 2008.
O tribunal “concluiu que a declaração de independência de 17 de
fevereiro de 2008 não viola o direito internacional geral”, declarou
Hisashi Owada, presidente do TIJ, no Palácio da Paz em Haia.
O TIJ emitiu o parecer a pedido da Sérvia, que não reconhece a
independência do Kosovo, após votação favorável em 8 de outubro de 2008
na assembleia geral da ONU, que integra 192 países.
Belgrado aguardava um parecer negativo do TIJ e pretendia relançar o
diálogo com Pristina sobre o estatuto da sua província do sul.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
calma eu sou fanaticamente Tuga de 4 costados e nada tenho a ver com judiarias ou mouras encantadas ..a ambos demos-lhes um xutu nu KU
« Voltar
“Dez grandes mentiras” sobre Israel
28/6/2010
Israel é um projeto expansionista que não reconhece fronteira alguma
Michel Collon, um jornalista e autor belga, criticou a mídia européia
em seu livro “Israel, let’stalk about it”, de estar “mentindo” há
décadas para as pessoas com o intuito de fornecer suporte a Israel.
Collon, em seu livro, relacionou “10 grandes mentiras” disseminadas
pela mídia ocidental com objetivo de “justificar a existência e ações de
Israel”, as quais são apresentadas concisamente abaixo:
1. A primeira mentira é que o Estado de Israel foi estabelecido em
reação ao massacre de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Esta
noção é completamente errônea. Israel é, de fato, um projeto dominador
que foi aprovado no Primeiro Congresso Sionista, na Basiléia, Suíça,
1897, quando judeus nacionalistas decidiram ocupar a Palestina.
Israel, o “Estado judeu”: raça, povo ou religião?
2. A segunda justificativa para estabelecer e legitimar Israel é
que os judeus estão retornando para a terra de seus antepassados, de
onde foram expulsos no ano 70 DC.
Isto é uma lenda. Eu tenho conversado com o famoso historiador
israelense Shlomo Sand e outros historiadores, e eles todos acreditam
que não aconteceu nenhum “êxodo”, portanto, não tem sentido falar em
“retorno”. As pessoas que moram na Palestina não deixaram suas terras na
antiguidade.
De fato, os descendentes de judeus residindo na Palestina são as
pessoas que sempre moraram na Palestina. Aqueles que reclamam querer
retornar a sua terra são originários da Europa ocidental e oriental e do
norte da África.
Sand diz que não existe nação judaica. Os judeus não têm uma
história, língua ou cultura em comum. Eles têm somente coisas em comum
em sua religião, e religião não faz uma nação.
Segundo um artigo publicado pela revista alemã Der Spiegel,
Shlomo Sand afirma que “nós não somos um povo, nós não temos direito a
estas terras. Se isso for ensinado nas escolas israelitas haverá paz.” -
NR.
3. A terceira mentira é que imigrantes judeus ocuparam a Palestina; ela era um país vazio e desocupado.
Entretanto, existem documentos e evidências que provam que no século
XIX, produtos agrícolas da Palestina eram exportados a diferentes
países, incluindo a França.
4. Quarta, algumas pessoas dizem que os palestinos deixaram seu país por vontade própria.
Isto é mais uma mentira, na qual muitas pessoas acreditaram,
incluindo eu mesmo. Durou até quando os próprios historiadores
israelenses, como Benny Morris e Ilan Pappe, disseram que os palestinos
foram expulsos e banidos de suas terras pelo uso da força e do terror.
5. É dito que Israel de hoje é a única democracia no Oriente Médio e deve ser protegida; é o “governo da lei”.
Mas em minha opinião, não é somente o não-governo da lei, mas é o
único regime onde a lei não define seu território e fronteiras. Todos os
países do mundo têm uma constituição que define suas fronteiras, mas
isso não se aplica a Israel. Israel é um projeto expansionista que não
reconhece fronteira alguma, e sua lei é completamente racista; de acordo
com esta lei, Israel é um país para judeus, e os cidadãos não-judeus
não são considerados humanos. Tal lei é uma contradição frente à
democracia.
6. É triste que os EUA tentam proteger a democracia no Oriente Médio protegendo Israel.
E nós sabemos que a ajuda financeira anual dos EUA a Israel é de 3
bilhões de dólares. Este dinheiro é usado para bombardeamento dos países
vizinhos.
Mas a América não está atrás de estabelecer democracia no Oriente Médio; ela quer o fluxo livre de petróleo.
7. Eles fingem que os EUA (a UE – NR) buscam um acordo entre Israel e Palestina
Isso está completamente errado e é uma mentira. O ex-representante da
política externa da União Européia, Javier Solana, disse a Israel que
“vocês são os 21º país da União Européia”. As indústrias bélicas
européias cooperam com as indústrias militares israelenses e as suportam
financeiramente. Mas quando os palestinos elegem seu governo, a Europa
não o reconhece e dão luz verde para Israel atacar a Faixa de Gaza.
8. Quando alguém conversa sobre estes fatos e a história de Israel
e da Palestina, quando alguém revela os interesses dos EUA nesta
situação, eles te chamam de anti-semita para te manter em silêncio.
Mas nós devemos dizer que quando criticamos Israel, isso não é
racismo ou anti-semitismo. Nós criticamos um governo que não acredita na
igualdade entre judeus, cristãos e muçulmanos, e desta forma destrói a
paz entre os seguidores destas diferentes religiões.
9. A mídia de massa diz que os palestinos provocam a violência e o terrorismo.
Nós dizemos que o exército de ocupação de Israel é violento, a política
que tem roubado as terras e os lares dos palestinos é violenta.
10. Uma questão que é levantada é que não há nenhuma maneira para
resolver esta situação, e não há solução para o ódio e rancor causados
por Israel e seus cúmplices.
Mas há uma solução. A única coisa que pode parar este processo é a
pressão pública sobre os cúmplices de Israel nos EUA e na Europa e
outras partes do mundo; pressão pública sobre a mídia de massa que se
abstém de nos dizer a verdade sobre Israel; e usando a internet e outras
mídias para divulgar as reais notícias sobre a Palestina.
presstv.ir, 27/06/2010.
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
Ó Mango, agora deu em imitar oTribunus, que tanto critica?
Tenha dó e passe a responder ao que se lhe contrapõe, sem tergiversar!
Tenha dó e passe a responder ao que se lhe contrapõe, sem tergiversar!
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Palestinos e israelenses não se entendem na ONU
João Ruiz escreveu:Ó Mango, agora deu em imitar oTribunus, que tanto critica?
Tenha dó e passe a responder ao que se lhe contrapõe, sem tergiversar!
tri eu sou mais DIbuno ( de dois )
Vitor mango- Pontos : 118178
Tópicos semelhantes
» Apesar de o apoio da Liga Árabe, palestinos entendem guerra contra o Estado Islâmico vem em primeiro lugar
» Soldados israelenses prenderam 17 palestinos
» Israel ataca Cisjordânia, Faixa de Gaza Mon 16 de junho de 2014 01:41 Pelo menos dois palestinos mortos eram forças israelenses atacaram eficazes Esta é a sitiada Faixa de Gaza e na Cisjordânia. Segundo Para realizar no domingo, aviões israelenses os mú
» Paz entre israelenses e palestinos improváveis, diz Lieberman
» Visita de Bento 16 foi 'um sucesso', dizem israelenses e palestinos
» Soldados israelenses prenderam 17 palestinos
» Israel ataca Cisjordânia, Faixa de Gaza Mon 16 de junho de 2014 01:41 Pelo menos dois palestinos mortos eram forças israelenses atacaram eficazes Esta é a sitiada Faixa de Gaza e na Cisjordânia. Segundo Para realizar no domingo, aviões israelenses os mú
» Paz entre israelenses e palestinos improváveis, diz Lieberman
» Visita de Bento 16 foi 'um sucesso', dizem israelenses e palestinos
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos