Vilar de Perdizes
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Vilar de Perdizes
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«Yo no creo en brujas»
Sexta-feira 13 «esconjurada em Montalegre
A sexta-feira 13 é o dia de azar, pelo menos é assim popularmente conhecida. Quando começou esta crença? A resposta para esta pergunta não é simples.
Existem várias teorias, desde a versão de que foi nesse dia que o rei de França classificou a Ordem dos Templários como ilegal, ou que Jesus Cristo terá sido morto numa fatídica sexta-feira 13, segundo o calendário hebraico. Existem mais teorias, mas o facto é que é sempre um dia temido. Ou melhor, era, pelo menos pelas bandas de Montalegre, onde passou a ser sinónimo de festa.
Esta tradição começou há alguns anos e tem origem num homem da Igreja.
Foi numa pequena aldeia da capital do misticismo, como a autarquia se apelida, que tudo começou.
O padre Fontes criou uma pequena feira na aldeia de Vilar de Perdizes que de repente se tornou um sucesso. De 1983, a primeira edição da feira, até aos dias de hoje, a Feira e Congresso de Medicina Popular tornou-se ponto de referência para os amantes do misticismo.
Desde as mais populares mezinhas até às leituras de mãos, tudo passa por Vilar de Perdizes, tornando-se num cartaz conhecido em todo o país, e que todos os anos arrasta para Montalegre milhares de visitantes.
Usando a seu favor o facto de Montalegre estar já associado ao misticismo, há cerca de dez anos, o padre Fontes teve a ideia de festejar a sexta-feira treze. Para isso, foi buscar uma tradição à vizinha Espanha: a queimada, uma bebida que tem por base o aguardente e açúcar.
O padre Fontes incentivou os restaurantes locais a decorarem os seus espaços de acordo com o tema. Sal derramado na mesa, escadas à entrada dos locais obrigando as pessoas a passar por baixo, talheres cruzados e tudo o que estivesse relacionado com o azar e o misticismo.
No final da noite, as pessoas eram convidadas a reunir numa praça da vila, em redor de um grande pote colocado em cima de uma fogueira, onde o padre Fontes ia colocando os ingredientes da queimada ao mesmo tempo que recitava o Esconjuro.
De um início mais temido até aos grandes festejos de hoje em dia, foi um pequeno passo.
A autarquia acolheu a ideia e de então para cá¡, todas as sextas-feiras 13, ou como é conhecida, a Noite das Bruxas, milhares de pessoas se dirigem a Montalegre, vestidas a preceito, para comemorar a data.
Para esta próxima sexta-feira, a autarquia promete um espectáculo \"mágico\", que vai contar com mais de trezentos figurantes, fogo de artifício e muita animação. O menu nos cerca de cinquenta restaurantes e bares locais também é especial e o concelho decora-se a rigor.
São esperados cerca de 30 mil visitantes, mas o ponto alto será sempre quando o padre Fontes fizer o seu Esconjuro:
\"Mouros, corujas, sapos e bruxas. Demónios, duendes e diabos, espíritos dos nevoeiros. Corvos, salamandras e meigas, feitiços das curandeiras. Troncos podres e furados, lugar de vermes. Fogo das Guerras Santas, negros morcegos; Cheiro dos mortos, trovões e raios. Orelha de cão, pregão da morte; Focinho de rato e pata de coelho.
Pecadora língua de mulher má casada com homem velho. Casa de Satanás e Belzebu, fogo dos cadáveres ardentes; Corpos mutilados de ignescentes, peidos de cus infernais
Bramido do mar bravo; Barriga inútil de mulher solteira; Miar de gatos que andam à solta. Guedelha suja de cabra mal parida. Com este fole levantarei as chamas deste lume
que se assemelha ao do inferno E fugirão as bruxas a cavalo das suas vassouras indo-se banhar na praia das areias gordas. Oiçam! Oiçam os ruídos que fazem as que não podem deixar de queimar-se na aguardente ficando assim purificadas. E quando este preparo, passar pelas nossas goelas, ficaremos livres dos males da nossa alma e de todo o embruxamento. Forças do ar, terra, mar e lume! A vós faço a chamada: Se é verdade que tendes mais força que a humana gente, aqui e agora, fazei com que os espíritos dos amigos que estão fora, participem connosco nesta Queimada\".
Yo no creo en brujas pero que las hay, las hay!
Sónia Domingues, Sapo, 2010-08-13
In DTM
«Yo no creo en brujas»
Sexta-feira 13 «esconjurada em Montalegre
A sexta-feira 13 é o dia de azar, pelo menos é assim popularmente conhecida. Quando começou esta crença? A resposta para esta pergunta não é simples.
Existem várias teorias, desde a versão de que foi nesse dia que o rei de França classificou a Ordem dos Templários como ilegal, ou que Jesus Cristo terá sido morto numa fatídica sexta-feira 13, segundo o calendário hebraico. Existem mais teorias, mas o facto é que é sempre um dia temido. Ou melhor, era, pelo menos pelas bandas de Montalegre, onde passou a ser sinónimo de festa.
Esta tradição começou há alguns anos e tem origem num homem da Igreja.
Foi numa pequena aldeia da capital do misticismo, como a autarquia se apelida, que tudo começou.
O padre Fontes criou uma pequena feira na aldeia de Vilar de Perdizes que de repente se tornou um sucesso. De 1983, a primeira edição da feira, até aos dias de hoje, a Feira e Congresso de Medicina Popular tornou-se ponto de referência para os amantes do misticismo.
Desde as mais populares mezinhas até às leituras de mãos, tudo passa por Vilar de Perdizes, tornando-se num cartaz conhecido em todo o país, e que todos os anos arrasta para Montalegre milhares de visitantes.
Usando a seu favor o facto de Montalegre estar já associado ao misticismo, há cerca de dez anos, o padre Fontes teve a ideia de festejar a sexta-feira treze. Para isso, foi buscar uma tradição à vizinha Espanha: a queimada, uma bebida que tem por base o aguardente e açúcar.
O padre Fontes incentivou os restaurantes locais a decorarem os seus espaços de acordo com o tema. Sal derramado na mesa, escadas à entrada dos locais obrigando as pessoas a passar por baixo, talheres cruzados e tudo o que estivesse relacionado com o azar e o misticismo.
No final da noite, as pessoas eram convidadas a reunir numa praça da vila, em redor de um grande pote colocado em cima de uma fogueira, onde o padre Fontes ia colocando os ingredientes da queimada ao mesmo tempo que recitava o Esconjuro.
De um início mais temido até aos grandes festejos de hoje em dia, foi um pequeno passo.
A autarquia acolheu a ideia e de então para cá¡, todas as sextas-feiras 13, ou como é conhecida, a Noite das Bruxas, milhares de pessoas se dirigem a Montalegre, vestidas a preceito, para comemorar a data.
Para esta próxima sexta-feira, a autarquia promete um espectáculo \"mágico\", que vai contar com mais de trezentos figurantes, fogo de artifício e muita animação. O menu nos cerca de cinquenta restaurantes e bares locais também é especial e o concelho decora-se a rigor.
São esperados cerca de 30 mil visitantes, mas o ponto alto será sempre quando o padre Fontes fizer o seu Esconjuro:
\"Mouros, corujas, sapos e bruxas. Demónios, duendes e diabos, espíritos dos nevoeiros. Corvos, salamandras e meigas, feitiços das curandeiras. Troncos podres e furados, lugar de vermes. Fogo das Guerras Santas, negros morcegos; Cheiro dos mortos, trovões e raios. Orelha de cão, pregão da morte; Focinho de rato e pata de coelho.
Pecadora língua de mulher má casada com homem velho. Casa de Satanás e Belzebu, fogo dos cadáveres ardentes; Corpos mutilados de ignescentes, peidos de cus infernais
Bramido do mar bravo; Barriga inútil de mulher solteira; Miar de gatos que andam à solta. Guedelha suja de cabra mal parida. Com este fole levantarei as chamas deste lume
que se assemelha ao do inferno E fugirão as bruxas a cavalo das suas vassouras indo-se banhar na praia das areias gordas. Oiçam! Oiçam os ruídos que fazem as que não podem deixar de queimar-se na aguardente ficando assim purificadas. E quando este preparo, passar pelas nossas goelas, ficaremos livres dos males da nossa alma e de todo o embruxamento. Forças do ar, terra, mar e lume! A vós faço a chamada: Se é verdade que tendes mais força que a humana gente, aqui e agora, fazei com que os espíritos dos amigos que estão fora, participem connosco nesta Queimada\".
Yo no creo en brujas pero que las hay, las hay!
Sónia Domingues, Sapo, 2010-08-13
In DTM
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Vilar de Perdizes: A Rainha do misticismo
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Vilar de Perdizes: A Rainha do misticismo
Muitas são as queixas dos portugueses: problemas afectivos, falta de dinheiro, solidão e sabe-se lá mais o quê!
Padre António Fontes
Padre Fontes, o principal dinamizador Congresso de Medicina Popular, não enjeita o rótulo de rainha do misticismo para Vilar de Perdizes, a terra que acolhe o certame há já 15 anos. "É preciso descobrir e reinventar o misticismo das terras, das pessoas e do próprio ambiente", considerou o pároco. Na 15.ª edição, o congresso de Vilar de Perdizes, no concelho de Montalegre, teve como objectivo "promover, uma vez mais, a cultura da região e do país". "Queremos divulgar o património gastronómico e arquitectónico do mundo rural. Uma forma de tentar travar a desertificação, aliciando as pessoas para que se sintam bem aqui", revelou o Padre Fontes. O encontro arrancou, formalmente, na noite de quinta-feira com uma dissertação de Barradas e Silvestre sobre o tema "O poder curativo da terra-mãe", ponto de partida para uma sequência de debates e conferências sobre os mais variados assuntos, desde o tarot e a massagem biodinâmica até às doenças respiratórias e alegadas novas descobertas para a cura do cancro.
Sagrado e Profano
Sagrado e profano misturam-se aqui: bruxos, ervanários, curandeiros, exorcistas, médiums, cartomantes, quiromantes, endireitas, padres, sociólogos, psicólogos, psiquiatras, médicos e ainda jornalistas reúnem-se para discutir e dissertar sobre os problemas que preocupam a saúde dos portugueses ou de alguns portugueses. Dissertam e apresentam soluções. Os curandeiros fornecem as suas receitas para curar toda a espécie de males.
É o caso do Prof. Zan, participante assíduo do Congresso de Vila de Perdizes. “Sinto-me bem neste espaço. Vim para dialogar com colegas meus, trocar impressões.”
Tarólogo, naturopata, homeopata, osteopata, garante que “a solução de todos os problemas está ao alcance de cada um”.
Consigo, anda sempre David, o rapaz que vende produtos isotéricos. “Pedras da sorte, pulseiras da sorte e cristais. Se a pessoa acreditar tudo pode acontecer. É preciso é a pessoa acreditar”. A novidade deste ano, na banca de David, eram uns frascos com uma alga chinesa submersa num líquido viscoso, boa para tratar da queda do cabelo, cancro, e outras várias doenças. “Resulta. Bebe-se num cálice de vinho do Porto antes do jantar, todos os dias”, explica.
15 anos de Congresso
Durante uns tempos, tudo funcionou bem até que mais pessoas começaram a aderir a este congresso: surgiam comunicações de todos os lados, nomeadamente dos países de expressão portuguesa. Moçambique e Brasil são exemplos disso. E no ano de 1992, aquando da participação de Natália Correia com o tema "O poder da palavra na arte de curar", o congresso contou ainda com a participação de países como a Holanda, a França e a Espanha.. Eis que a polémica se instala: devido a algumas individualidades que se deslocavam até ali apenas para obter fama e não partilha de conhecimentos, eis que o Padre Fontes torna-se alvo das críticas de D. Joaquim Gonçalves, Bispo de Vila Real; este acusa-o de patrocinar o aumento da charlatanice, proporcionando, assim, a quebra do diálogo entre o saber popular e o desenvolvimento da ciência. Em 1994, o Bispo proíbe a realização da VIIIª edição do Congresso, organizada pelo Padre Fontes. Percebendo a declaração das hostilidades, este optou por remeter a responsabilidade para a Associação de Defesa do Património de Vilar de Perdizes. Património esse apoiado pela União Europeia (U.E.). Com o objectivo de ampliar o Centro Paroquial desta vila, a U.E. já tinha destinado cerca de sete mil contos.
Contudo, apesar de todas as polémicas, o Padre Fontes contínua a ser o principal impulsionador , pode dizer-se mesmo, a figura carismática mais mediática do Congresso de Vila de Perdizes que, este ano, assinalou quinze anos de concretização.
Dinheiro fácil
Vilar de Perdizes é, pois, a "Fátima" do "peregrino profano". Quando a ciência ou a medicina, oficialmente consideradas, não conseguem corresponder às expectativas dos doentes, estes, sentem-se abandonados e procuram outros meios alternativos para combater os males.
Os preços, esses, valem qualquer sacrifício. O obter saúde, dinheiro, afecto, torna-se uma obsessão para os mais influenciáveis.
Três mil escudos. É este o preço que o Prof. Zan pratica para ler o Tarot e, através deste baralho, revelar o que o futuro nos reserva. Um processo que exige uma grande concentração e alguma “perspicácia”. Por mais alguns trocos ata-se ao pulso uma pulseira da sorte, cada três nós seus desejos. Quando estes se realizarem, deita-se a pulseira a um riacho, “não ao mar, porque o mar devolve tudo”, frisa o Mestre.
E quando a medicina tradicional não resolve os problemas, há que recorrer aos chás e ervas milagrosas, massagens e “torcidelas” pelo corpo todo. E claro está, tudo isto se paga... com algumas notas de conto!
Medicina Popular
Todos os processos da Medicina Popular são já muito antigos. Povos antepassados tratavam das suas maleitas através dos produtos naturais, fazendo uso unicamente das propriedades de cada um. Muitas dessas curas foram importadas pelo Ocidente a partir dos Descobrimentos, bem como pelas sucessivas invasões e guerras ao longo da história. Assim, sabe-se que o povo egípcio tinha um serviço de saúde pago pelo Estado, mas com conhecimentos limitados sobre o corpo humano. O povo indiano procurava em drogas e plantas naturais o desenvolvimento das regras básicas de higiene e o futuro da cirurgia plástica. Quanto ao povo chinês, a acupunctura é o processo mais conhecido, mas esta técnica provém de motivos e inspirações religiosas, como o Taoísmo. Seja como for, antes de se fabricarem os milhares de remédios em comprimidos e xaropes que se vendem em qualquer farmácia, os produtos naturais foram sempre úteis para a saúde humana e enquanto o Ocidente, nomeadamente a Península Ibérica, se refazia das invasões e agressões externas, o Oriente possuía já altos conhecimentos sobre o tratamento doenças.
A medicina oriental não consegue tratar o corpo sem tratar a alma. Com efeito, "os primeiros médicos foram feiticeiros, esconjuradores do mal." Segundo declarações de Moisés Espírito Santo, membro do Instituto de Sociologia e Etnologia das Religiões da Universidade Nova de Lisboa (U.N.L.) ao D.N., isto quer dizer que "se houver um desequilíbrio de personalidade, o psiquiatra não cura, mas a bruxa pode curar. Trata-se de encarnar a personalidade do outro, chamando o espírito e absorvendo-o." (D.N., 7/9/92) Pessoas como estas são, geralmente, dotadas de uma grande persuasão e também de altos conhecimentos sobre a psicologia humana. Muitos são parapsicólogos. Aliando isto à falta de carácter muitos são os charlatães que se infiltram na área que tem como propósito honesto a tentativa de trazer a esperança a pessoas que procuram estas alternativas.
Para simples curiosidade, aqui vai:
- Para a tosse, toma-se chá de avenca; para problemas de diabetes ou cardiopatia, chá de flor de giestas brancas; para quem sofre de bronquite, faça umas inalações de ácido de cebola; para as dores de estômago, chá de macela e salva. Estas são as mais comuns, embora já hajam tratamentos divulgados para o cancro e até para a sida! Através do veneno da picada de um lacrau, diz-se que é possível travar a acção do vírus.
- O xamanismo é outra técnica que, usada sobretudo nos povos africanos, se concentra no poder da sugestão, com o auxílio dos elementos naturais: a confiança que o paciente deposita no "bruxo" é fundamental para o processo de cura; para lá da acção sobre o corpo está a acção sobre a alma. O "bruxo" começa por tratar da alma e ao tratar a alma, trata do mal do corpo e ambas as curas vão interagindo entre si.
- A Massagem Biodinâmica consiste em tocar a psique através do trabalho corporal. Em conjunto com a naturopatia, a homeopatia, a acupunctura e outros métodos, faz parte das terapias complementares e naturais que vêem o ser humano como um todo. Nesta abordagem do ser humano colocam-se questões sobre o relacionamento de cada um consigo e com os outros. Vê-se os possíveis distúrbios por exemplo insónia, depressão, angústia, medos, inveja, indiferença e doenças físicas como resultado da falta de adaptação da pessoa ao contexto da sua própria vida.
In Espigueiro
Vilar de Perdizes: A Rainha do misticismo
Muitas são as queixas dos portugueses: problemas afectivos, falta de dinheiro, solidão e sabe-se lá mais o quê!
Padre António Fontes
Padre Fontes, o principal dinamizador Congresso de Medicina Popular, não enjeita o rótulo de rainha do misticismo para Vilar de Perdizes, a terra que acolhe o certame há já 15 anos. "É preciso descobrir e reinventar o misticismo das terras, das pessoas e do próprio ambiente", considerou o pároco. Na 15.ª edição, o congresso de Vilar de Perdizes, no concelho de Montalegre, teve como objectivo "promover, uma vez mais, a cultura da região e do país". "Queremos divulgar o património gastronómico e arquitectónico do mundo rural. Uma forma de tentar travar a desertificação, aliciando as pessoas para que se sintam bem aqui", revelou o Padre Fontes. O encontro arrancou, formalmente, na noite de quinta-feira com uma dissertação de Barradas e Silvestre sobre o tema "O poder curativo da terra-mãe", ponto de partida para uma sequência de debates e conferências sobre os mais variados assuntos, desde o tarot e a massagem biodinâmica até às doenças respiratórias e alegadas novas descobertas para a cura do cancro.
Sagrado e Profano
Sagrado e profano misturam-se aqui: bruxos, ervanários, curandeiros, exorcistas, médiums, cartomantes, quiromantes, endireitas, padres, sociólogos, psicólogos, psiquiatras, médicos e ainda jornalistas reúnem-se para discutir e dissertar sobre os problemas que preocupam a saúde dos portugueses ou de alguns portugueses. Dissertam e apresentam soluções. Os curandeiros fornecem as suas receitas para curar toda a espécie de males.
É o caso do Prof. Zan, participante assíduo do Congresso de Vila de Perdizes. “Sinto-me bem neste espaço. Vim para dialogar com colegas meus, trocar impressões.”
Tarólogo, naturopata, homeopata, osteopata, garante que “a solução de todos os problemas está ao alcance de cada um”.
Consigo, anda sempre David, o rapaz que vende produtos isotéricos. “Pedras da sorte, pulseiras da sorte e cristais. Se a pessoa acreditar tudo pode acontecer. É preciso é a pessoa acreditar”. A novidade deste ano, na banca de David, eram uns frascos com uma alga chinesa submersa num líquido viscoso, boa para tratar da queda do cabelo, cancro, e outras várias doenças. “Resulta. Bebe-se num cálice de vinho do Porto antes do jantar, todos os dias”, explica.
15 anos de Congresso
Durante uns tempos, tudo funcionou bem até que mais pessoas começaram a aderir a este congresso: surgiam comunicações de todos os lados, nomeadamente dos países de expressão portuguesa. Moçambique e Brasil são exemplos disso. E no ano de 1992, aquando da participação de Natália Correia com o tema "O poder da palavra na arte de curar", o congresso contou ainda com a participação de países como a Holanda, a França e a Espanha.. Eis que a polémica se instala: devido a algumas individualidades que se deslocavam até ali apenas para obter fama e não partilha de conhecimentos, eis que o Padre Fontes torna-se alvo das críticas de D. Joaquim Gonçalves, Bispo de Vila Real; este acusa-o de patrocinar o aumento da charlatanice, proporcionando, assim, a quebra do diálogo entre o saber popular e o desenvolvimento da ciência. Em 1994, o Bispo proíbe a realização da VIIIª edição do Congresso, organizada pelo Padre Fontes. Percebendo a declaração das hostilidades, este optou por remeter a responsabilidade para a Associação de Defesa do Património de Vilar de Perdizes. Património esse apoiado pela União Europeia (U.E.). Com o objectivo de ampliar o Centro Paroquial desta vila, a U.E. já tinha destinado cerca de sete mil contos.
Contudo, apesar de todas as polémicas, o Padre Fontes contínua a ser o principal impulsionador , pode dizer-se mesmo, a figura carismática mais mediática do Congresso de Vila de Perdizes que, este ano, assinalou quinze anos de concretização.
Dinheiro fácil
Vilar de Perdizes é, pois, a "Fátima" do "peregrino profano". Quando a ciência ou a medicina, oficialmente consideradas, não conseguem corresponder às expectativas dos doentes, estes, sentem-se abandonados e procuram outros meios alternativos para combater os males.
Os preços, esses, valem qualquer sacrifício. O obter saúde, dinheiro, afecto, torna-se uma obsessão para os mais influenciáveis.
Três mil escudos. É este o preço que o Prof. Zan pratica para ler o Tarot e, através deste baralho, revelar o que o futuro nos reserva. Um processo que exige uma grande concentração e alguma “perspicácia”. Por mais alguns trocos ata-se ao pulso uma pulseira da sorte, cada três nós seus desejos. Quando estes se realizarem, deita-se a pulseira a um riacho, “não ao mar, porque o mar devolve tudo”, frisa o Mestre.
E quando a medicina tradicional não resolve os problemas, há que recorrer aos chás e ervas milagrosas, massagens e “torcidelas” pelo corpo todo. E claro está, tudo isto se paga... com algumas notas de conto!
Medicina Popular
Todos os processos da Medicina Popular são já muito antigos. Povos antepassados tratavam das suas maleitas através dos produtos naturais, fazendo uso unicamente das propriedades de cada um. Muitas dessas curas foram importadas pelo Ocidente a partir dos Descobrimentos, bem como pelas sucessivas invasões e guerras ao longo da história. Assim, sabe-se que o povo egípcio tinha um serviço de saúde pago pelo Estado, mas com conhecimentos limitados sobre o corpo humano. O povo indiano procurava em drogas e plantas naturais o desenvolvimento das regras básicas de higiene e o futuro da cirurgia plástica. Quanto ao povo chinês, a acupunctura é o processo mais conhecido, mas esta técnica provém de motivos e inspirações religiosas, como o Taoísmo. Seja como for, antes de se fabricarem os milhares de remédios em comprimidos e xaropes que se vendem em qualquer farmácia, os produtos naturais foram sempre úteis para a saúde humana e enquanto o Ocidente, nomeadamente a Península Ibérica, se refazia das invasões e agressões externas, o Oriente possuía já altos conhecimentos sobre o tratamento doenças.
A medicina oriental não consegue tratar o corpo sem tratar a alma. Com efeito, "os primeiros médicos foram feiticeiros, esconjuradores do mal." Segundo declarações de Moisés Espírito Santo, membro do Instituto de Sociologia e Etnologia das Religiões da Universidade Nova de Lisboa (U.N.L.) ao D.N., isto quer dizer que "se houver um desequilíbrio de personalidade, o psiquiatra não cura, mas a bruxa pode curar. Trata-se de encarnar a personalidade do outro, chamando o espírito e absorvendo-o." (D.N., 7/9/92) Pessoas como estas são, geralmente, dotadas de uma grande persuasão e também de altos conhecimentos sobre a psicologia humana. Muitos são parapsicólogos. Aliando isto à falta de carácter muitos são os charlatães que se infiltram na área que tem como propósito honesto a tentativa de trazer a esperança a pessoas que procuram estas alternativas.
Para simples curiosidade, aqui vai:
- Para a tosse, toma-se chá de avenca; para problemas de diabetes ou cardiopatia, chá de flor de giestas brancas; para quem sofre de bronquite, faça umas inalações de ácido de cebola; para as dores de estômago, chá de macela e salva. Estas são as mais comuns, embora já hajam tratamentos divulgados para o cancro e até para a sida! Através do veneno da picada de um lacrau, diz-se que é possível travar a acção do vírus.
- O xamanismo é outra técnica que, usada sobretudo nos povos africanos, se concentra no poder da sugestão, com o auxílio dos elementos naturais: a confiança que o paciente deposita no "bruxo" é fundamental para o processo de cura; para lá da acção sobre o corpo está a acção sobre a alma. O "bruxo" começa por tratar da alma e ao tratar a alma, trata do mal do corpo e ambas as curas vão interagindo entre si.
- A Massagem Biodinâmica consiste em tocar a psique através do trabalho corporal. Em conjunto com a naturopatia, a homeopatia, a acupunctura e outros métodos, faz parte das terapias complementares e naturais que vêem o ser humano como um todo. Nesta abordagem do ser humano colocam-se questões sobre o relacionamento de cada um consigo e com os outros. Vê-se os possíveis distúrbios por exemplo insónia, depressão, angústia, medos, inveja, indiferença e doenças físicas como resultado da falta de adaptação da pessoa ao contexto da sua própria vida.
SABBAT DAS FEITICEIRAS (GOYA)
In Espigueiro
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XXIV Congresso arrancou ontem
.
XXIV Congresso arrancou ontem
Medicina popular, videntes e bruxas em Vilar de Perdizes até domingo
Vendedores de chás medicinais, videntes, exorcistas, especialistas em tarot, búzios, hipnose, baralho cigano, defumos…São quase quarenta os expositores que este ano vão estar presentes no Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, que no dia de fecho desta edição (quarta-feira) estava previsto arrancar ontem.
Para hoje, o programa prevê uma série de palestras. Logo pela manhã, Lurdes Fonseca irá falar sobre “as plantas medicinais e o comunitarismo barrosão” e, meia hora depois, Telma Teixeira abordará o tema “a criança e as mezinhas populares”. Durante a manhã, José Dias Baptista falará ainda sobre “o livro de S.Cipriano e Barroso”.
À noite, a partir das 21h00, o tema em debate será a “Hipnoterapia”, numa apresentação de Faustino Santos. A seguir, Patrícia Alvar Moura falará sobre “os chás no metabolismo” e, logo de seguida, Fr.Hermínio Araújo trará à discussão “o poder das ervinhas e o culto a S. Bentinho, religiosidade e afectos”. Finalmente, a encerrar,
Margarida Dourado apresentará uma tese de mestrado sob o tema “procura de imortalidade em Meixide”. A animação da noite será feita ao som de concertinas.
No sábado, o programa do Congresso arranca com uma caminhada que seguirá as passadas dos contrabandistas. No que toca a palestras, Barroso da Fonte fará uma “retrospectiva histórica dos 24 congressos de Medicina Popular” e Manuel Novais, falará sobre o “contributo dos 24 Congressos de Medicina Popular na medicina” (Moderador).
Ainda durante a manhã, David Simões abordará o tema “itinerário terapêutico rural e urbano”. À noite, depois de outra série de palestras - de João Domingos Gomes Sanches, “ Drogas, Mezinhas e Lendas: verdades e mentiras sobre as curandeiras”; Félix Castro Vicente, “Lendas e magias de S. Cipriano” e António Batista Lopes, “os Judeus no Noroeste - a companhia de teatro Filandorra promete um espectáculo com “bruxas à solta”.
À meia-noite, será feita a tradicional queimada.
No domingo, depois de uma missa em honra dos participantes nos congressos, os temas a debate são livres. A leitura das conclusões está marcada para as 12h30
ST, 2010-09-03
In DTM
XXIV Congresso arrancou ontem
Medicina popular, videntes e bruxas em Vilar de Perdizes até domingo
Vendedores de chás medicinais, videntes, exorcistas, especialistas em tarot, búzios, hipnose, baralho cigano, defumos…São quase quarenta os expositores que este ano vão estar presentes no Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, que no dia de fecho desta edição (quarta-feira) estava previsto arrancar ontem.
Para hoje, o programa prevê uma série de palestras. Logo pela manhã, Lurdes Fonseca irá falar sobre “as plantas medicinais e o comunitarismo barrosão” e, meia hora depois, Telma Teixeira abordará o tema “a criança e as mezinhas populares”. Durante a manhã, José Dias Baptista falará ainda sobre “o livro de S.Cipriano e Barroso”.
À noite, a partir das 21h00, o tema em debate será a “Hipnoterapia”, numa apresentação de Faustino Santos. A seguir, Patrícia Alvar Moura falará sobre “os chás no metabolismo” e, logo de seguida, Fr.Hermínio Araújo trará à discussão “o poder das ervinhas e o culto a S. Bentinho, religiosidade e afectos”. Finalmente, a encerrar,
Margarida Dourado apresentará uma tese de mestrado sob o tema “procura de imortalidade em Meixide”. A animação da noite será feita ao som de concertinas.
No sábado, o programa do Congresso arranca com uma caminhada que seguirá as passadas dos contrabandistas. No que toca a palestras, Barroso da Fonte fará uma “retrospectiva histórica dos 24 congressos de Medicina Popular” e Manuel Novais, falará sobre o “contributo dos 24 Congressos de Medicina Popular na medicina” (Moderador).
Ainda durante a manhã, David Simões abordará o tema “itinerário terapêutico rural e urbano”. À noite, depois de outra série de palestras - de João Domingos Gomes Sanches, “ Drogas, Mezinhas e Lendas: verdades e mentiras sobre as curandeiras”; Félix Castro Vicente, “Lendas e magias de S. Cipriano” e António Batista Lopes, “os Judeus no Noroeste - a companhia de teatro Filandorra promete um espectáculo com “bruxas à solta”.
À meia-noite, será feita a tradicional queimada.
No domingo, depois de uma missa em honra dos participantes nos congressos, os temas a debate são livres. A leitura das conclusões está marcada para as 12h30
ST, 2010-09-03
In DTM
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Acidentes nas estradas portuguesas fizeram 491 mortos desde o início do ano
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Bragança e Vila Real desceram
Acidentes nas estradas portuguesas fizeram 491 mortos desde o início do ano
Os acidentes nas estradas portuguesas provocaram 491 mortos desde o início do ano, menos 11 que em igual período de 2009, indicam dados hoje divulgados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
Segundo a ANSR, que reúne números da PSP e da GNR, 491 pessoas morreram em acidentes rodoviários entre 01 de janeiro e 07 de setembro, enquanto no mesmo período do ano passado registaram-se 502 vítimas mortais.
Segundo a ANSR, foi no distrito do Porto que os acidentes provocaram mais mortos (66), seguindo-se Lisboa (64) e Aveiro (51).
Já os distritos com menos vítimas mortais nas estradas foram Bragança e Vila Real, que registaram nove mortos, seguidos da Guarda, com 11.
Já os feridos graves aumentaram ligeiramente este ano ao registarem-se 1801, enquanto entre 01 janeiro e 07 de setembro de 2009 ficaram gravemente feridas 1776 pessoas.
Por sua vez, os feridos ligeiros diminuíram, registando uma descida de 2,7 por cento ao passarem dos 29 096 no ano passado para 28 291 este ano.
Estes números dizem respeito às mortes no local do acidente ou durante o percurso para o hospital. As pessoas envolvidas em acidentes que morrerem nos hospitais nos 30 dias seguintes também passaram a fazer parte das estatísticas da sinistralidade rodoviária desde 01 de janeiro, sendo divulgados pela ANSR ao fim de seis meses.
Os únicos números conhecidos da contabilização a 30 dias são de janeiro e dão conta de um aumento de 30 por cento (mais 19) relativamente à fórmula de contagem anteriormente utilizada.
Os dados não incluem as regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
Lusa, 2010-09-10
Bragança e Vila Real desceram
Acidentes nas estradas portuguesas fizeram 491 mortos desde o início do ano
Os acidentes nas estradas portuguesas provocaram 491 mortos desde o início do ano, menos 11 que em igual período de 2009, indicam dados hoje divulgados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
Segundo a ANSR, que reúne números da PSP e da GNR, 491 pessoas morreram em acidentes rodoviários entre 01 de janeiro e 07 de setembro, enquanto no mesmo período do ano passado registaram-se 502 vítimas mortais.
Segundo a ANSR, foi no distrito do Porto que os acidentes provocaram mais mortos (66), seguindo-se Lisboa (64) e Aveiro (51).
Já os distritos com menos vítimas mortais nas estradas foram Bragança e Vila Real, que registaram nove mortos, seguidos da Guarda, com 11.
Já os feridos graves aumentaram ligeiramente este ano ao registarem-se 1801, enquanto entre 01 janeiro e 07 de setembro de 2009 ficaram gravemente feridas 1776 pessoas.
Por sua vez, os feridos ligeiros diminuíram, registando uma descida de 2,7 por cento ao passarem dos 29 096 no ano passado para 28 291 este ano.
Estes números dizem respeito às mortes no local do acidente ou durante o percurso para o hospital. As pessoas envolvidas em acidentes que morrerem nos hospitais nos 30 dias seguintes também passaram a fazer parte das estatísticas da sinistralidade rodoviária desde 01 de janeiro, sendo divulgados pela ANSR ao fim de seis meses.
Os únicos números conhecidos da contabilização a 30 dias são de janeiro e dão conta de um aumento de 30 por cento (mais 19) relativamente à fórmula de contagem anteriormente utilizada.
Os dados não incluem as regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
Lusa, 2010-09-10
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Estradas de Portugal teve 110 milhões de euros de lucros
.
Estradas de Portugal teve 110 milhões de euros de lucros
Hoje
A Estradas de Portugal (EP) encerrou o ano de 2010 com um lucro de 110 milhões de euros, uma subida face aos 74,5 milhões de euros registados no ano anterior, disse hoje, terça-feira, o secretário de Estado das Obras Públicas.
Paulo Campos, que falava na comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações, disse que a EP fechou o ano passado com um lucro de "110 milhões de euros", um aumento "considerável" face aos resultados líquidos alcançados em anos anteriores.
O secretário de Estado afirmou tratar-se de uma "evolução extremamente positiva no caminho da sustentabilidade" da empresa liderada por Almerindo Marques.
Paulo Campos acompanha o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e o secretário de Estado dos Transportes numa audição requerida pelo Bloco de Esquerda sobre os planos de reestruturação das empresas e o aumento do preço dos transportes.
O Governo decidiu criar o grupo de trabalho responsável por desenhar um novo modelo de gestão e financiamento para a EP, que tinha que ter a sua proposta concluída até 15 de Janeiro para aplicação até março.
O secretário de Estado das Obras Públicas disse na segunda-feira que não tinha recebido o relatório sobre o novo modelo de financiamento da EP.
O anúncio da criação de um novo modelo de financiamento da EP foi feito no Parlamento pelo ministro António Mendonça a 15 de novembro do ano passado.
In DN
Estradas de Portugal teve 110 milhões de euros de lucros
Hoje
A Estradas de Portugal (EP) encerrou o ano de 2010 com um lucro de 110 milhões de euros, uma subida face aos 74,5 milhões de euros registados no ano anterior, disse hoje, terça-feira, o secretário de Estado das Obras Públicas.
Paulo Campos, que falava na comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicações, disse que a EP fechou o ano passado com um lucro de "110 milhões de euros", um aumento "considerável" face aos resultados líquidos alcançados em anos anteriores.
O secretário de Estado afirmou tratar-se de uma "evolução extremamente positiva no caminho da sustentabilidade" da empresa liderada por Almerindo Marques.
Paulo Campos acompanha o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e o secretário de Estado dos Transportes numa audição requerida pelo Bloco de Esquerda sobre os planos de reestruturação das empresas e o aumento do preço dos transportes.
O Governo decidiu criar o grupo de trabalho responsável por desenhar um novo modelo de gestão e financiamento para a EP, que tinha que ter a sua proposta concluída até 15 de Janeiro para aplicação até março.
O secretário de Estado das Obras Públicas disse na segunda-feira que não tinha recebido o relatório sobre o novo modelo de financiamento da EP.
O anúncio da criação de um novo modelo de financiamento da EP foi feito no Parlamento pelo ministro António Mendonça a 15 de novembro do ano passado.
In DN
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XXV Congresso Vilar Perdizes
.
XXV Congresso Vilar Perdizes
Queimada no «parabéns a você» ao Congresso
O bater de palmas ecoou em Vilar de Perdizes e centenas de pessoas apagaram as 25 velas que, simbolicamente, assinalaram o aniversário do Congresso de Medicina Popular. Cor e alegria num cozinhado ao qual os presentes tiveram oportunidade de vibrar ao som de concertinas e assistir à encenação em volta da \"queimada\" esconjurada pelo padre Fontes.
Numa noite ameaçada pela chuva, na qual pouco se fez notar, um leque considerável de curiosos marcou presença em mais um rol de atividades inseridas no sumário do XXV Congresso de Medicina Popular, em Vilar de Perdizes. O dinamismo do certame é pautado pela facilidade de, num espaço comum, ser possível encontrar um lote distinto de ações, muitas vezes em simultâneo. Assim, cada um tem a possibilidade de estar onde melhor se enquadrar, sempre dentro da mesma diretriz.
No espaço reservado ao debate foi possível assistir à apresentação do livro \"Trás-os-Montes e Alto Douro – Mosaico de Ciência e Cultura\". Ainda pudemos ouvir um testemunho de vida por Maria Feliz. Rodriguez Colmonero apresentou uma perspetiva da saúde em Vilar de Perdizes desde a pré-história. Frei Hermínio Araújo explorou a temática \"Rituais dos afetos e a saúde espiritual\". João Azenha, representante do polo do Ecomuseu de Barroso em Salto, teceu comentários sobre \"papas, filhoses e a festa de S. Sebastião\".
DEUS LAROUCO
Num ângulo diferente, em espaço aberto, muitos populares faziam roda em torno de tocadores de concertinas, com palmas e cantares tradicionais. A dado momento da noite saiu, numa só voz, o canto dos parabéns ao Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes. Um aglomerado de gente ficou concentrado perto do coração do evento onde, em uníssono, brotaram vozes numa encenação dirigida pelo grupo de teatro Filandorra. Foi com \"Deus Larouco\" que as ordens foram dadas no acender das 25 velas, seguradas em círculo, de onde saiu um bolo de aniversário. Com o padre Fontes em palco e adereçado a rigor, centenas de pessoas entoaram a melodia ao \"aniversariante\" ao qual não escondeu a satisfação resumida com estas palavras: «Foi muito bonito e emotivo».
QUEIMADA PARA TODOS
Depois das velas apagadas, o momento ansiado por muitos: a \"queimada\". Com esconjuro proferido pelo padre Fontes, foi protagonizado mais um momento alto da noite. O público correu em massa para os pontos onde estava a ser servida a bebida que «limpa todos os males» onde ninguém quis ir embora sem a degustar.
, 2011-09-06
In DTM
XXV Congresso Vilar Perdizes
Queimada no «parabéns a você» ao Congresso
O bater de palmas ecoou em Vilar de Perdizes e centenas de pessoas apagaram as 25 velas que, simbolicamente, assinalaram o aniversário do Congresso de Medicina Popular. Cor e alegria num cozinhado ao qual os presentes tiveram oportunidade de vibrar ao som de concertinas e assistir à encenação em volta da \"queimada\" esconjurada pelo padre Fontes.
Numa noite ameaçada pela chuva, na qual pouco se fez notar, um leque considerável de curiosos marcou presença em mais um rol de atividades inseridas no sumário do XXV Congresso de Medicina Popular, em Vilar de Perdizes. O dinamismo do certame é pautado pela facilidade de, num espaço comum, ser possível encontrar um lote distinto de ações, muitas vezes em simultâneo. Assim, cada um tem a possibilidade de estar onde melhor se enquadrar, sempre dentro da mesma diretriz.
No espaço reservado ao debate foi possível assistir à apresentação do livro \"Trás-os-Montes e Alto Douro – Mosaico de Ciência e Cultura\". Ainda pudemos ouvir um testemunho de vida por Maria Feliz. Rodriguez Colmonero apresentou uma perspetiva da saúde em Vilar de Perdizes desde a pré-história. Frei Hermínio Araújo explorou a temática \"Rituais dos afetos e a saúde espiritual\". João Azenha, representante do polo do Ecomuseu de Barroso em Salto, teceu comentários sobre \"papas, filhoses e a festa de S. Sebastião\".
DEUS LAROUCO
Num ângulo diferente, em espaço aberto, muitos populares faziam roda em torno de tocadores de concertinas, com palmas e cantares tradicionais. A dado momento da noite saiu, numa só voz, o canto dos parabéns ao Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes. Um aglomerado de gente ficou concentrado perto do coração do evento onde, em uníssono, brotaram vozes numa encenação dirigida pelo grupo de teatro Filandorra. Foi com \"Deus Larouco\" que as ordens foram dadas no acender das 25 velas, seguradas em círculo, de onde saiu um bolo de aniversário. Com o padre Fontes em palco e adereçado a rigor, centenas de pessoas entoaram a melodia ao \"aniversariante\" ao qual não escondeu a satisfação resumida com estas palavras: «Foi muito bonito e emotivo».
QUEIMADA PARA TODOS
Depois das velas apagadas, o momento ansiado por muitos: a \"queimada\". Com esconjuro proferido pelo padre Fontes, foi protagonizado mais um momento alto da noite. O público correu em massa para os pontos onde estava a ser servida a bebida que «limpa todos os males» onde ninguém quis ir embora sem a degustar.
, 2011-09-06
In DTM
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Congresso de Medicina Popular comemora 25 anos e continua a impulsionar o desenvolvimento da região
.
Vilar de Perdizes
Congresso de Medicina Popular comemora 25 anos e continua a impulsionar o desenvolvimento da região
O Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, em Montalegre, celebra a partir de quinta-feira 25 anos de existência, que lhe permitiram tornar-se num dos cartazes de maior visibilidade do concelho, ao juntar o sagrado ao profano.
O padre Fontes, impulsionador do congresso, em entrevista à agência Lusa, realçou que a longevidade e resistência do certame demonstra que ele é hoje uma “aposta ganha”, pelo que o balanço destes 25 anos é “extremamente positivo”.
António Fontes nasceu em Cambeses do Rio, Montalegre, a 22 de fevereiro de 1940, e ingressou no Seminário de Vila Real em 1950, tendo saído em 1960. Após três anos, em 1963, foi ordenado sacerdote.
O padre lembrou que organizar o congresso em Vilar de Perdizes foi uma forma de aproveitar as potencialidades, as tradições, a cultura e os saberes das gentes da aldeia que estavam a “cair em desuso”.
Em 1983, disse, ao realizar o primeiro certame quis alertar as pessoas para a importância de preservar a cultura popular e os conhecimentos locais, nomeadamente no campo da ervanária.
“Em Vilar de Perdizes toda a gente é curandeiro de si próprio, da sua família, dos seus amigos e vizinhos com o conhecimento que tem da terra, da natureza e das plantas”, realçou o sacerdote.
Segundo António Fontes, o evento também deu aos “jovens” médicos a possibilidade de contactar com a medicina natural, aquela que não se aprende nas universidades, para que “não envergonhassem ou ridicularizassem o cidadão que diz que foi à bruxa ou andou a tomar um chá para determinada d or”.
O congresso tornou-se, desde cedo, para o clérigo, uma oportunidade para “dar a conhecer” o Barroso, as suas paisagens, tradições, gastronomia e gentes.
Além disso, ressalvou, abriu a região “à civilização” proporcionando aos habitantes locais conhecer “outras formas de vida” tornando-os “mais conscientes” do valor da identidade e cultura local.
“Antigamente, as pessoas tinham vergonha de ser transmontanas, de vestirem e falarem de maneira diferente e o congresso ensinou-lhes a orgulharem-se da sua cultura tão própria”, salientou o padre.
Após 25 anos, o propósito da atividade mantém-se atual porque, segundo o sacerdote, continua a dar a conhecer às pessoas a importância da medicina popular, da região de Trás-os-Montes e do poder das ervas medicinais no combate a doenças.
Atualmente, salientou António Fontes, existem na aldeia “uma série” de restaurantes, cafés, residenciais e hotéis rurais criados “a reboque” do congresso.
Além do alojamento, adiantou, “hoje, a maioria das pessoas tem como part-time a venda de ervas medicinais e licores porque o congresso mostrou-lhes que as ervas têm potencialidades e valor comercial”.
O padre Fontes acredita que a junção do sagrado com o profano funcionou como “chamariz”, tal como o facto de ser um padre a impulsionar esta atividade.
Frisa que “o objetivo do congresso é separar o trigo do joio, mas tal tem de ser feita pelos visitantes que têm de decidir a quem dar credibilidade”.
, 2011-09-06
In DTM
Vilar de Perdizes
Congresso de Medicina Popular comemora 25 anos e continua a impulsionar o desenvolvimento da região
O Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, em Montalegre, celebra a partir de quinta-feira 25 anos de existência, que lhe permitiram tornar-se num dos cartazes de maior visibilidade do concelho, ao juntar o sagrado ao profano.
O padre Fontes, impulsionador do congresso, em entrevista à agência Lusa, realçou que a longevidade e resistência do certame demonstra que ele é hoje uma “aposta ganha”, pelo que o balanço destes 25 anos é “extremamente positivo”.
António Fontes nasceu em Cambeses do Rio, Montalegre, a 22 de fevereiro de 1940, e ingressou no Seminário de Vila Real em 1950, tendo saído em 1960. Após três anos, em 1963, foi ordenado sacerdote.
O padre lembrou que organizar o congresso em Vilar de Perdizes foi uma forma de aproveitar as potencialidades, as tradições, a cultura e os saberes das gentes da aldeia que estavam a “cair em desuso”.
Em 1983, disse, ao realizar o primeiro certame quis alertar as pessoas para a importância de preservar a cultura popular e os conhecimentos locais, nomeadamente no campo da ervanária.
“Em Vilar de Perdizes toda a gente é curandeiro de si próprio, da sua família, dos seus amigos e vizinhos com o conhecimento que tem da terra, da natureza e das plantas”, realçou o sacerdote.
Segundo António Fontes, o evento também deu aos “jovens” médicos a possibilidade de contactar com a medicina natural, aquela que não se aprende nas universidades, para que “não envergonhassem ou ridicularizassem o cidadão que diz que foi à bruxa ou andou a tomar um chá para determinada d or”.
O congresso tornou-se, desde cedo, para o clérigo, uma oportunidade para “dar a conhecer” o Barroso, as suas paisagens, tradições, gastronomia e gentes.
Além disso, ressalvou, abriu a região “à civilização” proporcionando aos habitantes locais conhecer “outras formas de vida” tornando-os “mais conscientes” do valor da identidade e cultura local.
“Antigamente, as pessoas tinham vergonha de ser transmontanas, de vestirem e falarem de maneira diferente e o congresso ensinou-lhes a orgulharem-se da sua cultura tão própria”, salientou o padre.
Após 25 anos, o propósito da atividade mantém-se atual porque, segundo o sacerdote, continua a dar a conhecer às pessoas a importância da medicina popular, da região de Trás-os-Montes e do poder das ervas medicinais no combate a doenças.
Atualmente, salientou António Fontes, existem na aldeia “uma série” de restaurantes, cafés, residenciais e hotéis rurais criados “a reboque” do congresso.
Além do alojamento, adiantou, “hoje, a maioria das pessoas tem como part-time a venda de ervas medicinais e licores porque o congresso mostrou-lhes que as ervas têm potencialidades e valor comercial”.
O padre Fontes acredita que a junção do sagrado com o profano funcionou como “chamariz”, tal como o facto de ser um padre a impulsionar esta atividade.
Frisa que “o objetivo do congresso é separar o trigo do joio, mas tal tem de ser feita pelos visitantes que têm de decidir a quem dar credibilidade”.
, 2011-09-06
In DTM
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Aldeia mítica vai ser invadida por bruxas e diabos
.
Aldeia mítica vai ser invadida por bruxas e diabos
por Lusa
Hoje
A aldeia de Vilar de Perdizes, em Montalegre, vai encher-se na segunda-feira de personagens bizarras como bruxas, diabos e mafarricos, para comemorar o Halloween, num alegre hino à bruxaria.
Vilar de Perdizes, terra do misticismo, comemora o "Dia de Halloween" há quatro anos como forma de "dar vida" à aldeia, atrair visitantes e potenciar a economia local.
A presidente da Associação de Defesa do Património de Vilar de Perdizes, Fátima Crespo, revelou hoje à Lusa que os restaurantes e albergarias da povoação transmontana estão "praticamente lotados".
Por isso, acredita que o contexto de crise atual não vá afetar o evento, nem diminuir o número de visitantes.
A responsável frisou ainda que acorrem a Vilar de Perdizes pessoas de norte a sul do país para assistir e passar uma noite "mágica" porque é um evento " muito curioso e diferente".
Os moradores decoram as suas casas e estabelecimentos comerciais com abóboras iluminadas para assinalar a data.
Na segunda-feira, a partir das 17.00 horas, estará ao dispor do público um conjunto de oficinas alusivas ao tema "caracterização e adereços", "música e som" e "construção de vassouras".
Os restaurantes de Vilar de Perdizes, decorados com motivos ligados ao azar, têm preparado um jantar "endiabrado" que promete "deliciar" e "assustar" os convivas com animação a cargo do grupo de teatro Filandorra.
No final do jantar, segue-se um cortejo "embruxado" com os participantes a viverem situações inesperadas com a presença de personagens ocultas à luz de velas a provocar muitos percalços e sustos.
No final do desfile pelas ruas, será eleita "a melhor bruxa", "o melhor diabo", "o melhor mafarrico" e "a melhor máscara".
O ponto alto do "Dia de Halloween" termina com a realização da tradicional queimada do padre Fontes, licor à base de aguardente, canela e maçã com efeitos, alegadamente, "esconjurativos de todos os males".
Noite dentro, realizar-se-á um baile de bruxos.
In DN
Aldeia mítica vai ser invadida por bruxas e diabos
por Lusa
Hoje
A aldeia de Vilar de Perdizes, em Montalegre, vai encher-se na segunda-feira de personagens bizarras como bruxas, diabos e mafarricos, para comemorar o Halloween, num alegre hino à bruxaria.
Vilar de Perdizes, terra do misticismo, comemora o "Dia de Halloween" há quatro anos como forma de "dar vida" à aldeia, atrair visitantes e potenciar a economia local.
A presidente da Associação de Defesa do Património de Vilar de Perdizes, Fátima Crespo, revelou hoje à Lusa que os restaurantes e albergarias da povoação transmontana estão "praticamente lotados".
Por isso, acredita que o contexto de crise atual não vá afetar o evento, nem diminuir o número de visitantes.
A responsável frisou ainda que acorrem a Vilar de Perdizes pessoas de norte a sul do país para assistir e passar uma noite "mágica" porque é um evento " muito curioso e diferente".
Os moradores decoram as suas casas e estabelecimentos comerciais com abóboras iluminadas para assinalar a data.
Na segunda-feira, a partir das 17.00 horas, estará ao dispor do público um conjunto de oficinas alusivas ao tema "caracterização e adereços", "música e som" e "construção de vassouras".
Os restaurantes de Vilar de Perdizes, decorados com motivos ligados ao azar, têm preparado um jantar "endiabrado" que promete "deliciar" e "assustar" os convivas com animação a cargo do grupo de teatro Filandorra.
No final do jantar, segue-se um cortejo "embruxado" com os participantes a viverem situações inesperadas com a presença de personagens ocultas à luz de velas a provocar muitos percalços e sustos.
No final do desfile pelas ruas, será eleita "a melhor bruxa", "o melhor diabo", "o melhor mafarrico" e "a melhor máscara".
O ponto alto do "Dia de Halloween" termina com a realização da tradicional queimada do padre Fontes, licor à base de aguardente, canela e maçã com efeitos, alegadamente, "esconjurativos de todos os males".
Noite dentro, realizar-se-á um baile de bruxos.
In DN
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Aldeia mítica de Vilar de Perdizes vai ser invadida por bruxas e diabos
.
Para comemorar o Halloween
Aldeia mítica de Vilar de Perdizes vai ser invadida por bruxas e diabos
A aldeia de Vilar de Perdizes, em Montalegre, vai encher-se na segunda-feira de personagens bizarras como bruxas, diabos e mafarricos, para comemorar o Halloween, num alegre hino à bruxaria.
Vilar de Perdizes, terra do misticismo, comemora o «Dia de Halloween» há quatro anos como forma de «dar vida» à aldeia, atrair visitantes e potenciar a economia local.
A presidente da Associação de Defesa do Património de Vilar de Perdizes, Fátima Crespo, revelou hoje à Lusa que os restaurantes e albergarias da povoação transmontana estão \"praticamente lotados\".
Por isso, acredita que o contexto de crise atual não vá afetar o evento, nem diminuir o número de visitantes.
A responsável frisou ainda que acorrem a Vilar de Perdizes pessoas de norte a sul do país para assistir e passar uma noite \"mágica\" porque é um evento \" muito curioso e diferente\".
Os moradores decoram as suas casas e estabelecimentos comerciais com abóboras iluminadas para assinalar a data.
Na segunda-feira, a partir das 17:00 horas, estará ao dispor do público um conjunto de oficinas alusivas ao tema \"caracterização e adereços\", \"música e som\" e \"construção de vassouras\".
Os restaurantes de Vilar de Perdizes, decorados com motivos ligados ao azar, têm preparado um jantar \"endiabrado\" que promete \"deliciar\" e \"assustar\" os convivas com animação a cargo do grupo de teatro Filandorra.
No final do jantar, segue-se um cortejo \"embruxado\" com os participantes a viverem situações inesperadas com a presença de personagens ocultas à luz de velas a provocar muitos percalços e sustos.
No final do desfile pelas ruas, será eleita \"a melhor bruxa\", \"o melhor diabo\", \"o melhor mafarrico\" e \"a melhor máscara\".
O ponto alto do \"Dia de Halloween\" termina com a realização da tradicional queimada do padre Fontes, licor à base de aguardente, canela e maçã com efeitos, alegadamente, \"esconjurativos de todos os males\".
Noite dentro, realizar-se-á um baile de bruxos.
Lusa, 2011-10-30
Para comemorar o Halloween
Aldeia mítica de Vilar de Perdizes vai ser invadida por bruxas e diabos
A aldeia de Vilar de Perdizes, em Montalegre, vai encher-se na segunda-feira de personagens bizarras como bruxas, diabos e mafarricos, para comemorar o Halloween, num alegre hino à bruxaria.
Vilar de Perdizes, terra do misticismo, comemora o «Dia de Halloween» há quatro anos como forma de «dar vida» à aldeia, atrair visitantes e potenciar a economia local.
A presidente da Associação de Defesa do Património de Vilar de Perdizes, Fátima Crespo, revelou hoje à Lusa que os restaurantes e albergarias da povoação transmontana estão \"praticamente lotados\".
Por isso, acredita que o contexto de crise atual não vá afetar o evento, nem diminuir o número de visitantes.
A responsável frisou ainda que acorrem a Vilar de Perdizes pessoas de norte a sul do país para assistir e passar uma noite \"mágica\" porque é um evento \" muito curioso e diferente\".
Os moradores decoram as suas casas e estabelecimentos comerciais com abóboras iluminadas para assinalar a data.
Na segunda-feira, a partir das 17:00 horas, estará ao dispor do público um conjunto de oficinas alusivas ao tema \"caracterização e adereços\", \"música e som\" e \"construção de vassouras\".
Os restaurantes de Vilar de Perdizes, decorados com motivos ligados ao azar, têm preparado um jantar \"endiabrado\" que promete \"deliciar\" e \"assustar\" os convivas com animação a cargo do grupo de teatro Filandorra.
No final do jantar, segue-se um cortejo \"embruxado\" com os participantes a viverem situações inesperadas com a presença de personagens ocultas à luz de velas a provocar muitos percalços e sustos.
No final do desfile pelas ruas, será eleita \"a melhor bruxa\", \"o melhor diabo\", \"o melhor mafarrico\" e \"a melhor máscara\".
O ponto alto do \"Dia de Halloween\" termina com a realização da tradicional queimada do padre Fontes, licor à base de aguardente, canela e maçã com efeitos, alegadamente, \"esconjurativos de todos os males\".
Noite dentro, realizar-se-á um baile de bruxos.
Lusa, 2011-10-30
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Deputados de Vila Real defendem condecoração do padre Fontes
.
Mais do que justo
Deputados de Vila Real defendem condecoração do padre Fontes
Os deputados do PS e PSD de Vila Real solicitaram ao Presidente da República, Cavaco Silva, que o padre Fontes, impulsionador do Congresso de Medicina Popular e Noite das Bruxas, em Montalegre, seja condecorado com a Ordem de Mérito.
A iniciativa partiu dos socialistas, nomeadamente do deputado Rui Santos, à qual se associaram os representantes do PSD de Vila Real, em conjunto com 11 outros deputados, entre os quais, os ex-ministros António Serrano e Gabriela Canavilhas.
Em comunicado enviado esta sexta-feira à Lusa, os deputados referem que o padre Fontes deve ser distinguido com um dos graus das Ordens Honoríficas Portuguesas pelas actividades que desenvolveu em prol do povo transmontano, da sua cultura e tradições.
«O padre Fontes tornou-se num português de referência, um exemplo de luta em prol das tradições sociais e culturais transmontanas e do mundo rural, pelo que a sua prestação meritória ao longo da vida deve agora ser homenageada», lê-se no documento.
O sacerdote é a alma de duas «grandes» iniciativas de divulgação e animação cultural de Montalegre: Noite das Bruxas, que acontece todas as «sextas-feiras 13» do ano, e o Congresso de Medicina Popular, em Setembro, em Vilar de Perdizes.
António Lourenço Fontes, mais conhecido por padre Fontes, nasceu a 22 de Fevereiro de 1940, em Cambezes do Rio, Montalegre.
, 2012-06-04
In DTM
Mais do que justo
Deputados de Vila Real defendem condecoração do padre Fontes
Os deputados do PS e PSD de Vila Real solicitaram ao Presidente da República, Cavaco Silva, que o padre Fontes, impulsionador do Congresso de Medicina Popular e Noite das Bruxas, em Montalegre, seja condecorado com a Ordem de Mérito.
A iniciativa partiu dos socialistas, nomeadamente do deputado Rui Santos, à qual se associaram os representantes do PSD de Vila Real, em conjunto com 11 outros deputados, entre os quais, os ex-ministros António Serrano e Gabriela Canavilhas.
Em comunicado enviado esta sexta-feira à Lusa, os deputados referem que o padre Fontes deve ser distinguido com um dos graus das Ordens Honoríficas Portuguesas pelas actividades que desenvolveu em prol do povo transmontano, da sua cultura e tradições.
«O padre Fontes tornou-se num português de referência, um exemplo de luta em prol das tradições sociais e culturais transmontanas e do mundo rural, pelo que a sua prestação meritória ao longo da vida deve agora ser homenageada», lê-se no documento.
O sacerdote é a alma de duas «grandes» iniciativas de divulgação e animação cultural de Montalegre: Noite das Bruxas, que acontece todas as «sextas-feiras 13» do ano, e o Congresso de Medicina Popular, em Setembro, em Vilar de Perdizes.
António Lourenço Fontes, mais conhecido por padre Fontes, nasceu a 22 de Fevereiro de 1940, em Cambezes do Rio, Montalegre.
, 2012-06-04
In DTM
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Congresso de Medicina Popular impulsionou a criação de restaurantes, hospedarias e padarias
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Vilar de Perdizes
Congresso de Medicina Popular impulsionou a criação de restaurantes, hospedarias e padarias
As 25 edições já registadas do Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, em Montalegre, trouxeram «a reboque» a criação de restaurantes, hospedarias, padarias, produtores de licores, chás, compotas e, até, uma discoteca.
A aldeia de Trás-os-Montes, que acolhe a partir de hoje a 26ª edição do congresso, é atualmente uma localidade de pequenos mas importantes negócios para as suas gentes, que aliam a sabedoria popular à terra, ervanária e crença.
O congresso trouxe alguma modernidade a Vilar de Perdizes, mas não multibanco, por isso, quem visitar a aldeia entre hoje e domingo terá de trazer dinheiro ou percorrer 17 quilómetros até Montalegre.
O presidente da junta de freguesia, João dos Santos, explicou à agência Lusa que já tentou instalar um multibanco, mas sem sucesso.
E, advertiu: quem vier ao congresso tem de vir \"prevenido\".
Apesar de reconhecer a visibilidade que o evento trouxe à aldeia, o responsável frisou que, nos primeiros anos, o movimento de pessoas era \"bem maior\".
\"Hoje, está isto mais fraco\", disse.
Ana Martins, proprietária de um dos três restaurantes existentes, revelou ter preparada uma \"ementa especial\" com pratos típicos para os visitantes.
O congresso, realçou, foi \"uma maravilha\" para a aldeia e, graças ao evento, muita gente criou o seu próprio negócio.
À espera de \"casa cheia\", Ana Martins reconhece \"todo o mérito\" ao padre Fontes, mas considerou que está na hora de \"gente nova da terra\" pegar na organização para que o congresso perdure.
Guiomar Bernardes, dona de uma hospedaria/restaurante, revelou ter \"lotação esgotada\".
O evento, entendeu, colocou Vilar de Perdizes no mapa de Portugal, mas a aldeia tem ainda muitas potencialidades por aproveitar.
Por isso, acrescentou, se as pessoas fossem mais organizadas e dinâmicas poderiam \"ganhar muito mais\".
O congresso potenciou em Isabel Pita, produtora de licores, compotas e chás, o gosto pela medicina tradicional e a criação de um \"pequeno negócio\".
Os produtos não servem, explicou, apenas para \"adoçar a boca\", mas têm fins medicinais.
Isabel Pita referiu que, apesar de \"o forte\" do negócio ser no congresso, durante o ano há já pessoas a deslocar-se à aldeia para comprar chás e licores.
A população reconhece que o congresso já não é o que era, mas continua entusiasmada pelo movimento de carros e gente.
Rosa Coimbra, de 87 anos, acompanha o evento desde o seu nascimento e afirmou, em tom de brincadeira, \"Vilar de Perdizes é conhecida como a terra das bruxas, mas a verdade é que elas vêm todas de fora\".
E relatou uma situação vivida no evento: \"há muitos anos, fui a um endireita para arranjar as costas, mas não me fez nada. Se mal andava, mal fiquei\".
Na tenda de José Rodrigues dos Santos vende-se desde louças em barro, artesanato, mel e as tradicionais bruxinhas de chapéu alto e vassoura.
O congresso de Medicina Tradicional arranca hoje e prolonga-se até domingo com 40 stands de videntes, endireitas, médiuns, astrólogos, ervanárias, bruxos ou cartomantes.
Há ainda massagens, licores afrodisíacos, ervas medicinais e palestras.
Lusa, 2012-08-30
Vilar de Perdizes
Congresso de Medicina Popular impulsionou a criação de restaurantes, hospedarias e padarias
As 25 edições já registadas do Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, em Montalegre, trouxeram «a reboque» a criação de restaurantes, hospedarias, padarias, produtores de licores, chás, compotas e, até, uma discoteca.
A aldeia de Trás-os-Montes, que acolhe a partir de hoje a 26ª edição do congresso, é atualmente uma localidade de pequenos mas importantes negócios para as suas gentes, que aliam a sabedoria popular à terra, ervanária e crença.
O congresso trouxe alguma modernidade a Vilar de Perdizes, mas não multibanco, por isso, quem visitar a aldeia entre hoje e domingo terá de trazer dinheiro ou percorrer 17 quilómetros até Montalegre.
O presidente da junta de freguesia, João dos Santos, explicou à agência Lusa que já tentou instalar um multibanco, mas sem sucesso.
E, advertiu: quem vier ao congresso tem de vir \"prevenido\".
Apesar de reconhecer a visibilidade que o evento trouxe à aldeia, o responsável frisou que, nos primeiros anos, o movimento de pessoas era \"bem maior\".
\"Hoje, está isto mais fraco\", disse.
Ana Martins, proprietária de um dos três restaurantes existentes, revelou ter preparada uma \"ementa especial\" com pratos típicos para os visitantes.
O congresso, realçou, foi \"uma maravilha\" para a aldeia e, graças ao evento, muita gente criou o seu próprio negócio.
À espera de \"casa cheia\", Ana Martins reconhece \"todo o mérito\" ao padre Fontes, mas considerou que está na hora de \"gente nova da terra\" pegar na organização para que o congresso perdure.
Guiomar Bernardes, dona de uma hospedaria/restaurante, revelou ter \"lotação esgotada\".
O evento, entendeu, colocou Vilar de Perdizes no mapa de Portugal, mas a aldeia tem ainda muitas potencialidades por aproveitar.
Por isso, acrescentou, se as pessoas fossem mais organizadas e dinâmicas poderiam \"ganhar muito mais\".
O congresso potenciou em Isabel Pita, produtora de licores, compotas e chás, o gosto pela medicina tradicional e a criação de um \"pequeno negócio\".
Os produtos não servem, explicou, apenas para \"adoçar a boca\", mas têm fins medicinais.
Isabel Pita referiu que, apesar de \"o forte\" do negócio ser no congresso, durante o ano há já pessoas a deslocar-se à aldeia para comprar chás e licores.
A população reconhece que o congresso já não é o que era, mas continua entusiasmada pelo movimento de carros e gente.
Rosa Coimbra, de 87 anos, acompanha o evento desde o seu nascimento e afirmou, em tom de brincadeira, \"Vilar de Perdizes é conhecida como a terra das bruxas, mas a verdade é que elas vêm todas de fora\".
E relatou uma situação vivida no evento: \"há muitos anos, fui a um endireita para arranjar as costas, mas não me fez nada. Se mal andava, mal fiquei\".
Na tenda de José Rodrigues dos Santos vende-se desde louças em barro, artesanato, mel e as tradicionais bruxinhas de chapéu alto e vassoura.
O congresso de Medicina Tradicional arranca hoje e prolonga-se até domingo com 40 stands de videntes, endireitas, médiuns, astrólogos, ervanárias, bruxos ou cartomantes.
Há ainda massagens, licores afrodisíacos, ervas medicinais e palestras.
Lusa, 2012-08-30
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Videntes e médiuns prometem curas em Vilar de Perdizes
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26ª edição
Videntes e médiuns prometem curas em Vilar de Perdizes
Trinta profissionais do oculto mostraram, as artes do tarot, cartomancia e astrologia no Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, em Montalegre, organizado pelo padre António Fontes, conhecido por «Dom Bruxo».
Durante quatro dias, a aldeia de Trás-os-Montes transforma-se na «capital do misticismo», com a presença de videntes, médiuns, astrólogos, ervanárias, endireitas, bruxos e tarólogos, para discutir os problemas que inquietam os portugueses.
O evento oferecerá ainda aos visitantes massagens, ervas para os males do corpo e da alma, licores afrodisíacos, fotografias da aura e sessões de hipnose regressiva.
Além disso, um misto de investigadores, médicos, especialistas de medicinas alternativas e doenças da mente e do espírito debatem temas como o exorcismo, dietas, medicina tradicional chinesa, técnicas de massagens e poder curativo das plantas.
Na abertura do evento, este ano a celebrar a sua 26ª edição, o padre António Fontes relembrou que o sucesso do congresso está no ditado popular «o fruto proibido é o mais apetecido».
E, acredita o pároco, é no facto de abordar temas relacionados com o oculto e o místico, condenáveis pela igreja, ciência e poder, que o congresso resiste há 26 anos nos mesmos moldes.
«As ciências ocultas e o desconhecido atraem gente», frisou.
O «pai e alma» do congresso referiu ainda que a distinção entre a verdade e a mentira deverá ser feita pelos visitantes pois, disse, há «muitos vendedores» de falsas soluções.
A biografia do mentor do projecto, escrita por João Sanches, psicólogo e docente universitário, vai ser lançada no sábado e revela o cepticismo do padre Fontes quanto às aparições em Fátima.
Em declarações à Lusa, o sacerdote frisou que a igreja não obriga ninguém a acreditar nas visões de quem quer que seja.
«Depois da Bíblia só acredita no resto quem quer. A Bíblia é o sumo de toda a verdade e na qual devemos acreditar», disse.
O sacerdote explica que não acredita nas visões de ninguém, apesar de as compreender, porque para se ser cristão não é necessário crer nas aparições.
O vereador da Cultura da Câmara de Montalegre, Orlando Alves, reafirmou que a vulgarização e descredibilização do congresso poderiam ser evitadas se se realizasse de dois em dois anos e com um novo modelo.
Mas, afirmou, essa alteração tem de ser feita pelo mentor do projecto.
A 26ª edição do Congresso de Medicina Popular, que encerra domingo, trouxe «a reboque» a criação de restaurantes, hospedarias, padarias e produtores de licores, chás e compotas na aldeia.
Lusa, 2012-09-03
26ª edição
Videntes e médiuns prometem curas em Vilar de Perdizes
Trinta profissionais do oculto mostraram, as artes do tarot, cartomancia e astrologia no Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, em Montalegre, organizado pelo padre António Fontes, conhecido por «Dom Bruxo».
Durante quatro dias, a aldeia de Trás-os-Montes transforma-se na «capital do misticismo», com a presença de videntes, médiuns, astrólogos, ervanárias, endireitas, bruxos e tarólogos, para discutir os problemas que inquietam os portugueses.
O evento oferecerá ainda aos visitantes massagens, ervas para os males do corpo e da alma, licores afrodisíacos, fotografias da aura e sessões de hipnose regressiva.
Além disso, um misto de investigadores, médicos, especialistas de medicinas alternativas e doenças da mente e do espírito debatem temas como o exorcismo, dietas, medicina tradicional chinesa, técnicas de massagens e poder curativo das plantas.
Na abertura do evento, este ano a celebrar a sua 26ª edição, o padre António Fontes relembrou que o sucesso do congresso está no ditado popular «o fruto proibido é o mais apetecido».
E, acredita o pároco, é no facto de abordar temas relacionados com o oculto e o místico, condenáveis pela igreja, ciência e poder, que o congresso resiste há 26 anos nos mesmos moldes.
«As ciências ocultas e o desconhecido atraem gente», frisou.
O «pai e alma» do congresso referiu ainda que a distinção entre a verdade e a mentira deverá ser feita pelos visitantes pois, disse, há «muitos vendedores» de falsas soluções.
A biografia do mentor do projecto, escrita por João Sanches, psicólogo e docente universitário, vai ser lançada no sábado e revela o cepticismo do padre Fontes quanto às aparições em Fátima.
Em declarações à Lusa, o sacerdote frisou que a igreja não obriga ninguém a acreditar nas visões de quem quer que seja.
«Depois da Bíblia só acredita no resto quem quer. A Bíblia é o sumo de toda a verdade e na qual devemos acreditar», disse.
O sacerdote explica que não acredita nas visões de ninguém, apesar de as compreender, porque para se ser cristão não é necessário crer nas aparições.
O vereador da Cultura da Câmara de Montalegre, Orlando Alves, reafirmou que a vulgarização e descredibilização do congresso poderiam ser evitadas se se realizasse de dois em dois anos e com um novo modelo.
Mas, afirmou, essa alteração tem de ser feita pelo mentor do projecto.
A 26ª edição do Congresso de Medicina Popular, que encerra domingo, trouxe «a reboque» a criação de restaurantes, hospedarias, padarias e produtores de licores, chás e compotas na aldeia.
Lusa, 2012-09-03
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Videntes, cartomantes e bruxos de regresso a Vilar de Perdizes
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Congresso de Medicina Popular
Videntes, cartomantes e bruxos de regresso a Vilar de Perdizes
O Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, em Montalegre, organizado desde 1983 pelo padre António Fontes, arranca esta quinta-feira com videntes, cartomantes e bruxos com promessas de cura para o corpo, para a alma e para a crise.
Durante quatro dias, a aldeia de Trás-os-Montes, no distrito de Vila Real, transforma-se na "capital do misticismo" com 20 "profissionais do oculto" a oferecerem massagens, ervas para os males, licores afrodisíacos, fotografias da aura e sessões de hipnose regressiva.
Além disso, um misto de investigadores, especialistas de medicinas alternativas e doenças da mente e do espírito debatem temas como o exorcismo, tanatologia, reumatismo, ataques de pânico, medicinas alternativas e novas plantas medicinais.
O mentor do congresso, o padre Fontes, conhecido por "Dom Bruxo", revelou à Lusa que, este ano, e pela primeira vez, haverá artesões de Vilar de Perdizes a trabalhar ao "vivo" nas ruas.
"Queremos envolver as pessoas no evento para que divulguem as suas artes e, daí, tirem proveito económico com a vinda de visitantes de norte a sul do país", afirmou.
A criação de restaurantes, hospedarias, padarias, produtores de licores, chás, compotas e, até, uma discoteca na aldeia são conquistas do congresso, mas o padre quer "mais".
O congresso, que conta 27 edições em 30 anos, resiste, na opinião do pároco, devido à curiosidade e fascínio dos portugueses pelos temas do oculto e do místico condenáveis pela igreja, ciência e poder.
As pessoas que vêm a Vilar de Perdizes, explicou, fazem-no à procura de respostas a problemas de saúde aos quais a ciência, por vezes, não apresenta soluções.
"Não é só a ciência que cura. A religião e a ervanária também curam se as pessoas tiverem crença", realçou.
Apesar de cansado pela idade e pela doença, o padre Fontes revelou que não quer deixar encerrar a escola da medicina popular, dos chás e das ervas, que abriu há três décadas.
, 2013-09-06
In DTM
Congresso de Medicina Popular
Videntes, cartomantes e bruxos de regresso a Vilar de Perdizes
O Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, em Montalegre, organizado desde 1983 pelo padre António Fontes, arranca esta quinta-feira com videntes, cartomantes e bruxos com promessas de cura para o corpo, para a alma e para a crise.
Durante quatro dias, a aldeia de Trás-os-Montes, no distrito de Vila Real, transforma-se na "capital do misticismo" com 20 "profissionais do oculto" a oferecerem massagens, ervas para os males, licores afrodisíacos, fotografias da aura e sessões de hipnose regressiva.
Além disso, um misto de investigadores, especialistas de medicinas alternativas e doenças da mente e do espírito debatem temas como o exorcismo, tanatologia, reumatismo, ataques de pânico, medicinas alternativas e novas plantas medicinais.
O mentor do congresso, o padre Fontes, conhecido por "Dom Bruxo", revelou à Lusa que, este ano, e pela primeira vez, haverá artesões de Vilar de Perdizes a trabalhar ao "vivo" nas ruas.
"Queremos envolver as pessoas no evento para que divulguem as suas artes e, daí, tirem proveito económico com a vinda de visitantes de norte a sul do país", afirmou.
A criação de restaurantes, hospedarias, padarias, produtores de licores, chás, compotas e, até, uma discoteca na aldeia são conquistas do congresso, mas o padre quer "mais".
O congresso, que conta 27 edições em 30 anos, resiste, na opinião do pároco, devido à curiosidade e fascínio dos portugueses pelos temas do oculto e do místico condenáveis pela igreja, ciência e poder.
As pessoas que vêm a Vilar de Perdizes, explicou, fazem-no à procura de respostas a problemas de saúde aos quais a ciência, por vezes, não apresenta soluções.
"Não é só a ciência que cura. A religião e a ervanária também curam se as pessoas tiverem crença", realçou.
Apesar de cansado pela idade e pela doença, o padre Fontes revelou que não quer deixar encerrar a escola da medicina popular, dos chás e das ervas, que abriu há três décadas.
, 2013-09-06
In DTM
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Vilar de Perdizes oferece busto a padre Fontes
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Congresso de Medicina Popular
Vilar de Perdizes oferece busto a padre Fontes
O Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, em Montalegre, criado em 1983, vai inaugurar um busto em homenagem ao seu mentor, padre António Fontes, feito por um jovem da aldeia com tantos anos quantos os do evento.
O busto em granito do padre, conhecido por “Dom Bruxo”, colocado no centro da aldeia de Vilar de Perdizes, tem assinatura de Celestino André, técnico de cantaria artística, explicou fonte ligada à organização deste congresso que hoje inicia a 27.ª edição em 30 anos.
O autor da obra, a trabalhar numa empresa de transformação de granito em Montalegre, foi desafiado, em julho, pela Associação de Defesa do Património de Vilar de Perdizes, a esculpir numa pedra o padre Fontes, com 74 anos, pelo mérito de tirar, ano após ano, a aldeia do anonimato.
“Quando me pediram o busto fiquei muito lisonjeado, mas igualmente nervoso por se tratar de uma figura tão emblemática como o padre Fontes”, contou Celestino André à agência Lusa.
Classificando o trabalho como “um dos seus maiores desafios”, o artista, que nunca tinha feito um busto antes, demorou “cerca de três semanas” a ter a obra pronta.
“Depois de terminado, sempre que olhava para o busto, achava que era preciso retocar algum pormenor”, disse.
Socorrendo-se de “várias” fotos para esculpir o rosto do sacerdote, Celestino André confessou que “mais difícil” foi passar para a pedra os olhos, o nariz e as rugas.
O padre Fontes, que só deveria ver o busto no dia da sua inauguração, fez “batota” porque, reconheceu, a curiosidade era “mais que muita”.
“Estou surpreendido e satisfeito com o resultado final porque estou reconhecível”, afirmou António Fontes à agência Lusa.
Ao autor da obra, o padre apontou, em tom de brincadeira, que o lábio estava “ligeiramente” caído, mas que o defeito era seu e não do artista.
Além de estar representado no busto em pedra, o padre tem ainda uma estátua em cera no Ecomuseu do Barroso – Espaço Padre Fontes, homenagem prestada pela Câmara de Montalegre por projetar o nome da região.
O Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes arranca hoje e prolonga-se até domingo com a presença de bruxos, cartomantes, videntes e médiuns a oferecerem massagens, ervas para os males do corpo e da alma, licores afrodisíacos, fotografias da aura e sessões de hipnose regressiva.
Além disso, um misto de investigadores, especialistas de medicinas alternativas e doenças da mente e do espírito debatem temas como o exorcismo, tanatologia, reumatismo, ataques de pânico, medicinas alternativas e novas plantas medicinais.
Lusa, 2013-09-06
Congresso de Medicina Popular
Vilar de Perdizes oferece busto a padre Fontes
O Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, em Montalegre, criado em 1983, vai inaugurar um busto em homenagem ao seu mentor, padre António Fontes, feito por um jovem da aldeia com tantos anos quantos os do evento.
O busto em granito do padre, conhecido por “Dom Bruxo”, colocado no centro da aldeia de Vilar de Perdizes, tem assinatura de Celestino André, técnico de cantaria artística, explicou fonte ligada à organização deste congresso que hoje inicia a 27.ª edição em 30 anos.
O autor da obra, a trabalhar numa empresa de transformação de granito em Montalegre, foi desafiado, em julho, pela Associação de Defesa do Património de Vilar de Perdizes, a esculpir numa pedra o padre Fontes, com 74 anos, pelo mérito de tirar, ano após ano, a aldeia do anonimato.
“Quando me pediram o busto fiquei muito lisonjeado, mas igualmente nervoso por se tratar de uma figura tão emblemática como o padre Fontes”, contou Celestino André à agência Lusa.
Classificando o trabalho como “um dos seus maiores desafios”, o artista, que nunca tinha feito um busto antes, demorou “cerca de três semanas” a ter a obra pronta.
“Depois de terminado, sempre que olhava para o busto, achava que era preciso retocar algum pormenor”, disse.
Socorrendo-se de “várias” fotos para esculpir o rosto do sacerdote, Celestino André confessou que “mais difícil” foi passar para a pedra os olhos, o nariz e as rugas.
O padre Fontes, que só deveria ver o busto no dia da sua inauguração, fez “batota” porque, reconheceu, a curiosidade era “mais que muita”.
“Estou surpreendido e satisfeito com o resultado final porque estou reconhecível”, afirmou António Fontes à agência Lusa.
Ao autor da obra, o padre apontou, em tom de brincadeira, que o lábio estava “ligeiramente” caído, mas que o defeito era seu e não do artista.
Além de estar representado no busto em pedra, o padre tem ainda uma estátua em cera no Ecomuseu do Barroso – Espaço Padre Fontes, homenagem prestada pela Câmara de Montalegre por projetar o nome da região.
O Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes arranca hoje e prolonga-se até domingo com a presença de bruxos, cartomantes, videntes e médiuns a oferecerem massagens, ervas para os males do corpo e da alma, licores afrodisíacos, fotografias da aura e sessões de hipnose regressiva.
Além disso, um misto de investigadores, especialistas de medicinas alternativas e doenças da mente e do espírito debatem temas como o exorcismo, tanatologia, reumatismo, ataques de pânico, medicinas alternativas e novas plantas medicinais.
Lusa, 2013-09-06
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Congresso de Vilar de Perdizes é escola que não pode encerrar - padre Fontes
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«Cansado pela idade e pela doença»
Congresso de Vilar de Perdizes é escola que não pode encerrar - padre Fontes
O Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, em Montalegre, que termina hoje, é uma escola que não pode encerrar nunca, considerou à Lusa o seu mentor, padre António Fontes.
"O congresso é uma escola de sabedoria popular que não pode fechar porque é útil, rico e importante", frisou o sacerdote, de 73 anos.
Regra geral, disse, as escolas encerram porque não têm alunos, mas o congresso, que é uma escola da medicina popular, chás e ervas, tem de continuar aberto porque tem gente interessada, divulga o poder e importância das plantas e defende a natureza.
Criado por si em 1983, com o objetivo de divulgar a cultura e sabedoria do Barroso e dar a conhecer a medicina popular e os seus benefícios, o padre António Fontes compara o congresso à "escola da vida" onde o saber e a aprendizagem não se esgotam "nunca".
E, acrescentou, "podemos mesmo transformar Vilar de Perdizes na Rainha da Fitoterapia em Portugal, por isso, o congresso tem pernas para andar".
Cansado pela idade e pela doença de `Parkinson´, o pároco realçou que, este ano, contou com a colaboração da Associação de Defesa do Património de Vilar de Perdizes na organização do evento.
"O envolvimento das pessoas é sinal de que reconhecem ao congresso mérito e importância, pelo que não o querem deixar morrer", salientou.
As gentes desta aldeia de Trás-os-Montes, afirmou o padre, já têm noção que os quatro dias do congresso são os "mais importantes" do ano porque atraem gente e negócio.
"Ainda estão muito encostados a mim, mas, aos poucos, vão pondo a mão na massa", realçou.
Este ano, como forma de agradecer ao padre por ter tirado a aldeia do anonimato, a população de Vilar de Perdizes ofereceu-lhe um busto em granito.
O congresso, que conta 27 edições em 30 anos, tem, na opinião de Fontes, sucesso garantido devido à curiosidade e fascínio dos portugueses pelos temas do oculto e do místico, condenáveis pela igreja, ciência e poder.
As pessoas que vêm a Vilar de Perdizes, explicou, fazem-no à procura de respostas a problemas de saúde aos quais a ciência, por vezes, não apresenta soluções.
"Não é só a ciência que cura. A religião e a ervanária também curam se as pessoas tiverem crença", realçou.
Apesar da crise económica, a "alma" do congresso avançou que, este ano, o balanço é "extremamente positivo" com "mais expositores" do que o previsto e "imensos" visitantes.
Durante quatro dias, Vilar de Perdizes foi local de encontro de bruxos, cartomantes, videntes, astrólogos e exorcistas que ofereceram massagens, ervas para os males, licores afrodisíacos, fotografias da aura e sessões de hipnose regressiva.
Além disso, um misto de investigadores, especialistas de medicinas alternativas e doenças da mente e do espírito debateram temas como o exorcismo, tanatologia, reumatismo, ataques de pânico e novas plantas medicinais.
Lusa, 2013-09-10
«Cansado pela idade e pela doença»
Congresso de Vilar de Perdizes é escola que não pode encerrar - padre Fontes
O Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, em Montalegre, que termina hoje, é uma escola que não pode encerrar nunca, considerou à Lusa o seu mentor, padre António Fontes.
"O congresso é uma escola de sabedoria popular que não pode fechar porque é útil, rico e importante", frisou o sacerdote, de 73 anos.
Regra geral, disse, as escolas encerram porque não têm alunos, mas o congresso, que é uma escola da medicina popular, chás e ervas, tem de continuar aberto porque tem gente interessada, divulga o poder e importância das plantas e defende a natureza.
Criado por si em 1983, com o objetivo de divulgar a cultura e sabedoria do Barroso e dar a conhecer a medicina popular e os seus benefícios, o padre António Fontes compara o congresso à "escola da vida" onde o saber e a aprendizagem não se esgotam "nunca".
E, acrescentou, "podemos mesmo transformar Vilar de Perdizes na Rainha da Fitoterapia em Portugal, por isso, o congresso tem pernas para andar".
Cansado pela idade e pela doença de `Parkinson´, o pároco realçou que, este ano, contou com a colaboração da Associação de Defesa do Património de Vilar de Perdizes na organização do evento.
"O envolvimento das pessoas é sinal de que reconhecem ao congresso mérito e importância, pelo que não o querem deixar morrer", salientou.
As gentes desta aldeia de Trás-os-Montes, afirmou o padre, já têm noção que os quatro dias do congresso são os "mais importantes" do ano porque atraem gente e negócio.
"Ainda estão muito encostados a mim, mas, aos poucos, vão pondo a mão na massa", realçou.
Este ano, como forma de agradecer ao padre por ter tirado a aldeia do anonimato, a população de Vilar de Perdizes ofereceu-lhe um busto em granito.
O congresso, que conta 27 edições em 30 anos, tem, na opinião de Fontes, sucesso garantido devido à curiosidade e fascínio dos portugueses pelos temas do oculto e do místico, condenáveis pela igreja, ciência e poder.
As pessoas que vêm a Vilar de Perdizes, explicou, fazem-no à procura de respostas a problemas de saúde aos quais a ciência, por vezes, não apresenta soluções.
"Não é só a ciência que cura. A religião e a ervanária também curam se as pessoas tiverem crença", realçou.
Apesar da crise económica, a "alma" do congresso avançou que, este ano, o balanço é "extremamente positivo" com "mais expositores" do que o previsto e "imensos" visitantes.
Durante quatro dias, Vilar de Perdizes foi local de encontro de bruxos, cartomantes, videntes, astrólogos e exorcistas que ofereceram massagens, ervas para os males, licores afrodisíacos, fotografias da aura e sessões de hipnose regressiva.
Além disso, um misto de investigadores, especialistas de medicinas alternativas e doenças da mente e do espírito debateram temas como o exorcismo, tanatologia, reumatismo, ataques de pânico e novas plantas medicinais.
Lusa, 2013-09-10
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Primeira sexta-feira 13 de 2013 em Montalegre tem casa cheia
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Noite das Bruxas
Primeira sexta-feira 13 de 2013 em Montalegre tem casa cheia
Os hotéis e restaurantes da vila de Montalegre, no distrito de Vila Real, têm casa cheia para a primeira sexta-feira 13 do ano, assim como para a seguinte, a 13 de dezembro, disseram hoje operadores locais do setor.
A Câmara de Montalegre organiza a Noite das Bruxas desde 2002, que decorre todas as sextas-feiras 13, sendo já parte integrante do calendário cultural da região.
Em contagem decrescente para a noite "mais mágica" desta vila de Trás-os-Montes, os 32 restaurantes aderentes ao evento e unidades hoteleiras da "capital do misticismo" têm já lotação esgotada.
Luís Silva, de uma unidade hoteleira local, afirmou hoje à Lusa já ter casa cheia há "vários" meses.
Regra geral, explicou, as pessoas deixam reservas feitas de uma sexta-feira para a outra, mesmo sendo só no ano seguinte.
O hotel preencheu, para as duas sextas-feiras 13 de 2013, todas as vagas não só nas dormidas, mas também nas refeições.
Este evento, na opinião de Luís Silva, é uma "mais-valia" para a economia local.
Maria José Gil, proprietária de um restaurante localizado junto ao castelo, referiu que tem lotação esgotada há mais de um ano.
Para a sexta-feira 13 de dezembro, disse, ainda existem "uns lugares", mas poucos.
"Os clientes deixam marcações de um evento para o outro", avançou.
A Noite das Bruxas foi, segundo a empresária, uma "ótima ideia" porque atrai gente de norte a sul a Montalegre não só nessa noite, mas noutros eventos festivos ao longo do ano.
O restaurante de Maria Ferreira está "repleto" [reservas de mesa esgotadas] há mais de um mês.
"Há pessoas a ligar para marcar, mas já não consigo reservar porque não tenho mais espaço", afirmou, admitindo, no entanto que para a segunda sexta-feira 13 do ano, em dezembro, ainda tem lugares.
Os restaurantes e hotéis malfadados prometem infernizar o jantar dos convivas com "refeições diabólicas" e "seres demoníacos" a atormentá-los.
O programa da Noite das Bruxas conta com um desfile pelas ruas de figuras "do além" e com o espetáculo "Magia da Lua Cheia" junto ao Castelo de Montalegre.
Depois da meia-noite, o padre Fontes, conhecido por "Bruxo-Mor", vai cozinhar a queimada, licor feito à base de aguardente, limão e açúcar, acompanhada por uma ladainha que simboliza a "invocação de tudo quanto é mal".
Para quem acredita, a queimada pode livrar todos os males de "embruxamentos", feitiços e maus-olhados.
Pela noite fora, haverá animação nas ruas, bares e discotecas.
O orçamento para a primeira sexta-feira 13 de 2013 é de 100 mil euros, um investimento que, segundo o presidente da câmara de Montalegre, é feito «sem riscos».
Lusa, 2013-09-16
Noite das Bruxas
Primeira sexta-feira 13 de 2013 em Montalegre tem casa cheia
Os hotéis e restaurantes da vila de Montalegre, no distrito de Vila Real, têm casa cheia para a primeira sexta-feira 13 do ano, assim como para a seguinte, a 13 de dezembro, disseram hoje operadores locais do setor.
A Câmara de Montalegre organiza a Noite das Bruxas desde 2002, que decorre todas as sextas-feiras 13, sendo já parte integrante do calendário cultural da região.
Em contagem decrescente para a noite "mais mágica" desta vila de Trás-os-Montes, os 32 restaurantes aderentes ao evento e unidades hoteleiras da "capital do misticismo" têm já lotação esgotada.
Luís Silva, de uma unidade hoteleira local, afirmou hoje à Lusa já ter casa cheia há "vários" meses.
Regra geral, explicou, as pessoas deixam reservas feitas de uma sexta-feira para a outra, mesmo sendo só no ano seguinte.
O hotel preencheu, para as duas sextas-feiras 13 de 2013, todas as vagas não só nas dormidas, mas também nas refeições.
Este evento, na opinião de Luís Silva, é uma "mais-valia" para a economia local.
Maria José Gil, proprietária de um restaurante localizado junto ao castelo, referiu que tem lotação esgotada há mais de um ano.
Para a sexta-feira 13 de dezembro, disse, ainda existem "uns lugares", mas poucos.
"Os clientes deixam marcações de um evento para o outro", avançou.
A Noite das Bruxas foi, segundo a empresária, uma "ótima ideia" porque atrai gente de norte a sul a Montalegre não só nessa noite, mas noutros eventos festivos ao longo do ano.
O restaurante de Maria Ferreira está "repleto" [reservas de mesa esgotadas] há mais de um mês.
"Há pessoas a ligar para marcar, mas já não consigo reservar porque não tenho mais espaço", afirmou, admitindo, no entanto que para a segunda sexta-feira 13 do ano, em dezembro, ainda tem lugares.
Os restaurantes e hotéis malfadados prometem infernizar o jantar dos convivas com "refeições diabólicas" e "seres demoníacos" a atormentá-los.
O programa da Noite das Bruxas conta com um desfile pelas ruas de figuras "do além" e com o espetáculo "Magia da Lua Cheia" junto ao Castelo de Montalegre.
Depois da meia-noite, o padre Fontes, conhecido por "Bruxo-Mor", vai cozinhar a queimada, licor feito à base de aguardente, limão e açúcar, acompanhada por uma ladainha que simboliza a "invocação de tudo quanto é mal".
Para quem acredita, a queimada pode livrar todos os males de "embruxamentos", feitiços e maus-olhados.
Pela noite fora, haverá animação nas ruas, bares e discotecas.
O orçamento para a primeira sexta-feira 13 de 2013 é de 100 mil euros, um investimento que, segundo o presidente da câmara de Montalegre, é feito «sem riscos».
Lusa, 2013-09-16
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