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Sá Carneiro preparou Jardim Gonçalves para o casamento

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Sá Carneiro preparou Jardim Gonçalves para o casamento Empty Sá Carneiro preparou Jardim Gonçalves para o casamento

Mensagem por Vitor mango Qua Ago 18, 2010 10:17 am

Sá Carneiro preparou Jardim Gonçalves para o casamento

2010-08-07

J.C.S.

Jardim
Gonçalves considera que a religião é "um brinde e uma graça de Deus".
Ainda não tem um mês quando é baptizado por vontade de um pai que "à
moda dos homens daquele tempo vai à missa ao domingo" e de uma mãe
devota, que "ia sempre à missa e não faltava às novenas nos meses de
Maria".Fez a primeira comunhão, tem como padrinho de crisma
um sacerdote da paróquia onde vivia e de baptismo os tios. Pela vida
fora mantém-se nas “beatices” que desde jovem pratica e que mantém em
Coimbra, no CADC, no Porto e como presidente da Junta Central de Acção
Católica, a cúpula máxima, em Lisboa. Já casado participa nas equipas de
Nossa Senhora, um movimento vindo de França, e em Angola esteve nas
equipas de casais e em cursos de preparação para o matrimónio. É
Francisco Sá Carneiro e a mulher, Isabel, que dá ao casal Assunção e
Jorge o curso de preparação para matrimónio. Ainda recorda “uma senhora
muito querida” que lhe deu catequese. Tem um irmão padre, a quem a mãe
não facilitou a vida na vocação quando quis ir para o seminário por ter
tido um irmão que ia ser padre mas que com a revolução de 1910 desiste
da carreira religiosa. É no exílio em Espanha, em 1975, que ao
procurar um colégio para os filhos encontra a direcção espiritual da
Opus Dei. Tudo começa com o convívio com um casal que morava no mesmo
prédio e que também tinha um filho no colégio. Após uma aproximação, a
sua mulher participou de um retiro e em seguida é o próprio que também
faz a experiência: “Tive uma sorte enorme porque quem prega esse retiro é
um sacerdote muito conhecido e a partir desse momento acompanhei sempre
a obra e dela recebo catequese”.Os católicos da Opus Dei são mais empenhados?
Não,
têm é mais oportunidade de receber formação. Depois, cada um é o que é e
depende dele e das circunstâncias. Têm toda a liberdade para fazer
asneiras, a começar por mim. Tem-se ideia que na Opus Dei se protegem muito uns aos outros. É um mito?
Sim!
Nós andamos em retiros e nem sabemos quem é o sujeito ao nosso lado.
Uma vez, numa entrevista na televisão, o Miguel Sousa Tavares disse-me:
“na Opus Dei só há senhores ricos”. Então perguntei-lhe se sabia os
nomes dos filhos do pai do primeiro-ministro? Na altura ficou muito
zangado e só disse “Como?” e durante uns segundos ficámos em silêncio.
Na televisão, um segundo de paragem é uma eternidade. E eu voltei a
perguntar como é que se chamavam os filhos do pai do primeiro-ministro?
“Um deles é Aníbal [Cavaco Silva]”, disse. E os outros? “Os outros, não
faço ideia”. É o que acontece na Opus Dei, expliquei. Conhece-se o
engenheiro Jardim Gonçalves porque é presidente do banco e não por ser
da Opus Dei.Esta escolha religiosa influencia-o como banqueiro?
Estamos
mal se a atitude religiosa não influenciar a conduta da pessoa no seu
dia-a-dia mas a formação religiosa não diz “escolhe aquele para teu
secretário” ou “promove o outro”. A pessoa ou tem carácter ou não.O sistema capitalista tem exigências que contornam a fé!
Mas
não exige asneiras. É como as offshores, não têm como consequência o
crime. A pessoa para ser honesta e íntegra não tem de ser religiosa mas
quem tem formação religiosa e uma perspectiva de vida eterna terá mais
cuidados.Alguma vez privilegiou alguém?
A minha grande preocupação é ser justo.Mas o dinheiro e a religião é uma mistura explosiva.
Não é desde que se dê bom uso ao dinheiro.
Vitor mango
Vitor mango

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