Educação: Professores acusam ministério de “prepotência” e denunciam “falta de transparência”
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Educação: Professores acusam ministério de “prepotência” e denunciam “falta de transparência”
Educação: Professores acusam ministério de “prepotência” e denunciam “falta de transparência”
Lisboa, 19 ago (Lusa)
A Federação Nacional de Professores (FENPROF) acusou hoje o Governo de manter a postura do “quero, posso e mando” ao decidir encerrar centenas de escolas, num processo que classifica de “pouco transparente”.
“Todo este processo indicia a intenção do Ministério da Educação em transmitir a ideia do quero, posso e mando”, considerou o dirigente da FENPROF, Mário Nogueira, reagindo à divulgação de uma lista com 701 estabelecimentos de ensino que deverão encerrar já em setembro próximo, no âmbito do programa de reordenamento da rede escolar.
Em declarações à Lusa, Mário Nogueira teceu várias críticas à atuação governativa, acusando o ministério da Educação de estar a proceder a “encerramentos cegos” e a manifestar um “desrespeito absoluto por tudo e todos”.
“O que passa na cabeça destes governantes é que não precisa de dialogar nem de negociar, como se tivessem ainda maioria absoluta”, acusou o sindicalista, referindo-se às denúncias de vários municípios, que alegam que as discordâncias que apresentaram foram ignoradas, apesar da existência de um protocolo entre autarquias e Ministério da Educação.
Segundo esse documento, o encerramento das escolas deveria assentar na existência da concordância entre os dois intervenientes, municípios e ministério, assim como a garantia de que os estabelecimentos de ensino de destino possuiriam melhores condições do que os de origem, além de alimentação e transporte escolar.
“Falta saber que refeições essas crianças irão receber, se terão melhores condições nas escolas de acolhimento e até a taxa de insucesso nos estabelecimentos de ensino que vão fechar. Falta saber quase tudo”, disse Mário Nogueira, prometendo que a FENPROF irá acompanhar a situação “atentamente” e que “estará ao lado” dos que discordarem da decisão governativa.
Mário Nogueira denuncia igualmente a “falta de transparência” que rodeou todo o processo, exemplificando com o facto das listas das escolas a encerrar terem sido divulgadas em pleno mês de agosto, “altura em que a maioria das pessoas” está de férias, e ao final da noite, “sem qualquer aviso prévio”.
“O Governo espera que a contestação seja menor nesta altura e que, em setembro, as pessoas estejam já a acomodar-se à nova situação”, denunciou.
“Foi um processo em que imperou o desrespeito, a prepotência e a falta de transparência”, concluiu o dirigente.
Entre as escolas que irão fechar portas estão incluídas turmas desde o 1º ao 4º ano, sendo que 384 estão localizadas no Norte do país, 152 no Centro e 121 na região de Lisboa e Vale do Tejo.
No Alentejo irão encerrar 32 estabelecimentos de 1.º ciclo e no Algarve 12.
Lisboa, 19 ago (Lusa)
A Federação Nacional de Professores (FENPROF) acusou hoje o Governo de manter a postura do “quero, posso e mando” ao decidir encerrar centenas de escolas, num processo que classifica de “pouco transparente”.
“Todo este processo indicia a intenção do Ministério da Educação em transmitir a ideia do quero, posso e mando”, considerou o dirigente da FENPROF, Mário Nogueira, reagindo à divulgação de uma lista com 701 estabelecimentos de ensino que deverão encerrar já em setembro próximo, no âmbito do programa de reordenamento da rede escolar.
Em declarações à Lusa, Mário Nogueira teceu várias críticas à atuação governativa, acusando o ministério da Educação de estar a proceder a “encerramentos cegos” e a manifestar um “desrespeito absoluto por tudo e todos”.
“O que passa na cabeça destes governantes é que não precisa de dialogar nem de negociar, como se tivessem ainda maioria absoluta”, acusou o sindicalista, referindo-se às denúncias de vários municípios, que alegam que as discordâncias que apresentaram foram ignoradas, apesar da existência de um protocolo entre autarquias e Ministério da Educação.
Segundo esse documento, o encerramento das escolas deveria assentar na existência da concordância entre os dois intervenientes, municípios e ministério, assim como a garantia de que os estabelecimentos de ensino de destino possuiriam melhores condições do que os de origem, além de alimentação e transporte escolar.
“Falta saber que refeições essas crianças irão receber, se terão melhores condições nas escolas de acolhimento e até a taxa de insucesso nos estabelecimentos de ensino que vão fechar. Falta saber quase tudo”, disse Mário Nogueira, prometendo que a FENPROF irá acompanhar a situação “atentamente” e que “estará ao lado” dos que discordarem da decisão governativa.
Mário Nogueira denuncia igualmente a “falta de transparência” que rodeou todo o processo, exemplificando com o facto das listas das escolas a encerrar terem sido divulgadas em pleno mês de agosto, “altura em que a maioria das pessoas” está de férias, e ao final da noite, “sem qualquer aviso prévio”.
“O Governo espera que a contestação seja menor nesta altura e que, em setembro, as pessoas estejam já a acomodar-se à nova situação”, denunciou.
“Foi um processo em que imperou o desrespeito, a prepotência e a falta de transparência”, concluiu o dirigente.
Entre as escolas que irão fechar portas estão incluídas turmas desde o 1º ao 4º ano, sendo que 384 estão localizadas no Norte do país, 152 no Centro e 121 na região de Lisboa e Vale do Tejo.
No Alentejo irão encerrar 32 estabelecimentos de 1.º ciclo e no Algarve 12.
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Educação: Professores acusam ministério de “prepotência” e denunciam “falta de transparência”
Os serviços públicos são como os harmónios. Devem adptar-se á realidade. Há 40 anos, aquando da vinda dos "retornados" (sem querer diminuir os mesmos com o termo), por motivos familiares, acompanhei o enorme esforço das escolas para encaixar dezenas de milhares de novos alunos. E melhor ou pior, todos foram contemplados.
Quando as condições se alteram, é obrigação do Estado adaptar-se. É o que sucede hoje com a baixa natalidade, com a emigração interna e externa. Manter o esquema para campanha dos autarcas é que não faz sentido. E isso não abrange só o ensino. Finda a guerra o número de militares e quarteis foram drasticamente diminuídos. Assim como as redes de saúde, tribunais e outros serviços públicos. Combater essa adaptação é demagogia fácil. E ainda são os mesmos defensores da manutenção que acusam o governo de nada fazer para diminuir a despesa.
Quando as condições se alteram, é obrigação do Estado adaptar-se. É o que sucede hoje com a baixa natalidade, com a emigração interna e externa. Manter o esquema para campanha dos autarcas é que não faz sentido. E isso não abrange só o ensino. Finda a guerra o número de militares e quarteis foram drasticamente diminuídos. Assim como as redes de saúde, tribunais e outros serviços públicos. Combater essa adaptação é demagogia fácil. E ainda são os mesmos defensores da manutenção que acusam o governo de nada fazer para diminuir a despesa.
Viriato- Pontos : 16657
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