Educação e ensino (Regional)
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Educação e ensino (Regional)
Solução para Izeda!
Equipa de Apoio confirma encerramentos de escola
Já antes da questão do encerramento de escolas ter sido levantado na Assembleia Municipal de Bragança, Luís Martins, coordenador do Grupo de Apoio às Escolas da Terra Fria, revelou à Brigantia que está a ser feito um estudo para perceber qual a viabilidade das escolas do distrito de Bragança.
E aponta uma solução para Izeda.
“Encerramento propriamente dito, não. Tudo poderá passar por encerrar agrupamento e não encerrar escola”, disse. “A diferença é que o agrupamento preciso de ter número suficiente de alunos, enquanto a escola não precisa de tantos alunos para que se mantenha aberta com as mesmas ofertas formativas.”
Mas o mesmo responsável diz que, no futuro, acabará por ser inevitável encerrar devido à diminuição do número de alunos.
“Neste momento têm mais de cem alunos mas deverão ter menos de cem num futuro próximo. E tecnicamente não é possível ter turmas com menos de 20 alunos. Haver turmas com menos de 20 alunos é o adiar de um problema. Se não encerrarem amanhã, poderão encerrar, por exemplo, daqui a três anos.”
Luís Martins confirmou ainda que todas as escolas com menos de 20 alunos, incluindo as do Zoio e Espinhosela, poderão encerrar já no próximo ano lectivo.
Brigantia, 2010-05-03
Equipa de Apoio confirma encerramentos de escola
Já antes da questão do encerramento de escolas ter sido levantado na Assembleia Municipal de Bragança, Luís Martins, coordenador do Grupo de Apoio às Escolas da Terra Fria, revelou à Brigantia que está a ser feito um estudo para perceber qual a viabilidade das escolas do distrito de Bragança.
E aponta uma solução para Izeda.
“Encerramento propriamente dito, não. Tudo poderá passar por encerrar agrupamento e não encerrar escola”, disse. “A diferença é que o agrupamento preciso de ter número suficiente de alunos, enquanto a escola não precisa de tantos alunos para que se mantenha aberta com as mesmas ofertas formativas.”
Mas o mesmo responsável diz que, no futuro, acabará por ser inevitável encerrar devido à diminuição do número de alunos.
“Neste momento têm mais de cem alunos mas deverão ter menos de cem num futuro próximo. E tecnicamente não é possível ter turmas com menos de 20 alunos. Haver turmas com menos de 20 alunos é o adiar de um problema. Se não encerrarem amanhã, poderão encerrar, por exemplo, daqui a três anos.”
Luís Martins confirmou ainda que todas as escolas com menos de 20 alunos, incluindo as do Zoio e Espinhosela, poderão encerrar já no próximo ano lectivo.
Brigantia, 2010-05-03
Última edição por João Ruiz em Qua Jun 23, 2010 9:53 am, editado 1 vez(es)
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Professores recebem formação contínua
Também sobre educação sexual
Professores recebem formação contínua
Professores do ensino básico e secundário vão receber formação contínua, no âmbito do protocolo assinado, ontem, entre a Universidade do Minho (U.M.) e 32 Centros de Formação de Professores da Zona Norte.
“Este protocolo é importante pela sua dimensão, já que envolve mais de 30 escolas de toda a região Norte, incluindo Trás-os-Montes e a zona do Porto”, começou por justificar o reitor da U.M., António Cunha, admitindo que aquele acto “reforça a relação muito forte que a U.M. tem com um número alargado de escolas do ensino básico e secundário, sendo, portanto, o resultado de um trabalho de mais de 30 anos que a universidade tem neste domínio”.
O reitor foi mais longe, ao evidenciar “a relação muito forte de confiança entre professores e centros de formação de escolas e os grupos da universidade que trabalham nesta área, desde logo o Instituto da Educação”.
Na prática ,este protocolo geral de enquadramento pode ter di- ferentes implementações, “quer a nível das escolas, quer a nível das áreas de actividade e forma- ção da universidade, através dos cursos de mestrado e doutoramento ou de algumas unidades curriculares”. E António Cunha exemplificou: “as escolas, a partir de Setembro, vão ter a obrigatoriedade de t er nos currículos a Educação Sexual, que é algo novo e preocupa os responsáveis das escolas, também as questões da gestão das próprias escolas é algo que exige cada vez mais competências maiores e os responsáveis mostram-se preocupados com esse assunto”.
Segundo Teresa Sarmento, do Gabinete de Interacção com a Sociedade do Instituto de Educação da U.M., a formação será dada directamente pela universidade ou com participação dos seus docentes em acções dos Centros de Formação de Professores do Norte. “A área da Educação abrange vertentes do conhecimento como a educação sexual, o ensino especial, a formação de formadores e dirigentes e as diferentes áreas científicas dos planos curriculares”, referiu aquela responsável na cerimónia de assinatura dos protocolos.
Os Centros de Formação de Professores da Zona Norte correspondem a 40% do total nacional de escolas e/ou agrupamentos escolares. O número de professores integrados nesta região ronda os 55 mil, sendo este o universo em que o GIS vai intervir.
Teresa Sarmento salientou, ainda, que o Gabinete de Interacção com a Sociedade do Instituto de Educação pretende afirmar-se em termos de cooperação na formação contínua de professores, já que estes “devem fazer formação ao longo da vida profissional”.
Patricia Sousa in CM, 2010-05-04
In DTM
Professores recebem formação contínua
Professores do ensino básico e secundário vão receber formação contínua, no âmbito do protocolo assinado, ontem, entre a Universidade do Minho (U.M.) e 32 Centros de Formação de Professores da Zona Norte.
“Este protocolo é importante pela sua dimensão, já que envolve mais de 30 escolas de toda a região Norte, incluindo Trás-os-Montes e a zona do Porto”, começou por justificar o reitor da U.M., António Cunha, admitindo que aquele acto “reforça a relação muito forte que a U.M. tem com um número alargado de escolas do ensino básico e secundário, sendo, portanto, o resultado de um trabalho de mais de 30 anos que a universidade tem neste domínio”.
O reitor foi mais longe, ao evidenciar “a relação muito forte de confiança entre professores e centros de formação de escolas e os grupos da universidade que trabalham nesta área, desde logo o Instituto da Educação”.
Na prática ,este protocolo geral de enquadramento pode ter di- ferentes implementações, “quer a nível das escolas, quer a nível das áreas de actividade e forma- ção da universidade, através dos cursos de mestrado e doutoramento ou de algumas unidades curriculares”. E António Cunha exemplificou: “as escolas, a partir de Setembro, vão ter a obrigatoriedade de t er nos currículos a Educação Sexual, que é algo novo e preocupa os responsáveis das escolas, também as questões da gestão das próprias escolas é algo que exige cada vez mais competências maiores e os responsáveis mostram-se preocupados com esse assunto”.
Segundo Teresa Sarmento, do Gabinete de Interacção com a Sociedade do Instituto de Educação da U.M., a formação será dada directamente pela universidade ou com participação dos seus docentes em acções dos Centros de Formação de Professores do Norte. “A área da Educação abrange vertentes do conhecimento como a educação sexual, o ensino especial, a formação de formadores e dirigentes e as diferentes áreas científicas dos planos curriculares”, referiu aquela responsável na cerimónia de assinatura dos protocolos.
Os Centros de Formação de Professores da Zona Norte correspondem a 40% do total nacional de escolas e/ou agrupamentos escolares. O número de professores integrados nesta região ronda os 55 mil, sendo este o universo em que o GIS vai intervir.
Teresa Sarmento salientou, ainda, que o Gabinete de Interacção com a Sociedade do Instituto de Educação pretende afirmar-se em termos de cooperação na formação contínua de professores, já que estes “devem fazer formação ao longo da vida profissional”.
Patricia Sousa in CM, 2010-05-04
In DTM
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Mudanças no panorama escolar
Mudanças no panorama escolar
Bragança prepara melhores condições e infra-estruturas para alunos do concelho
Grandes mudanças avizinham-se no panorama escolar do concelho de Bragança. Novos equipamentos, requalificação das infra-estruturas já existentes, melhoria das condições para os alunos são, apenas, algumas das novidades que os alunos e encarregados de educação encontrarão no próximo ano lectivo.
Os novos Centros Escolares da Sé (CES) e de Santa Maria (CESM), em Bragança, cuja conclusão e abertura está prevista já para o próximo ano lectivo, vão acolher parte dos alunos que ingressam, pela primeira vez, no sistema educativo.
Com capacidade para aproximadamente 300 estudantes do ensino pré-escolar e 1º Ciclo, o CES vai funcionar integrado na escola - sede do Agrupamento de Escolas Paulo Quintela (AEPQ) que acolhe, actualmente, cerca de 600 crianças e jovens do 2º Ciclo.
\\"Vai mudar a nossa oferta educativa. Teremos mais salas e infra-estruturas e o que se pretende é a articulação dos vários níveis de ensino, facilitando a integração e sucesso dos alunos\\", adiantou o director do AEPQ, Luís Freitas.
Trata-se de um empreendimento que integrará dez salas de aulas para os alunos do 1º Ciclo e quatro para o ensino pré-escolar, biblioteca e refeitório, entre outras condições.
Santa Maria \\"quer\\" 2º ciclo em Centro Escolar
Já o CESM, criado atrás da actual Escola Secundária Miguel Torga, vai acolher cerca de 400 crianças do ensino pré-escolar e 1º Ciclo, sendo que a expansão ao 2º Ciclo ainda é uma incógnita.
\\"Faria todo o sentido que fosse criado esse nível de ensino no Centro Escolar, até porque já teremos infra-estruturas para receber esses alunos\\", adiantou o presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria, Jorge Novo.
Com 14 salas, das quais quatro destinam-se ao ensino pré-escolar, bem como espaços para crianças com Necessidades Educativas Especiais, biblioteca, ateliers para artes e salas para os encarregados de educação, entre outras infra-estruturas, o autarca acredita que \\"é ilógico que as crianças tenham que mudar de escola para frequentar o 2º ciclo, podendo ter aqui uma oferta escolar completa\\", defendeu.
Assim, caso venha a funcionar o 2º ciclo no CESM, os jovens passam a poder frequentar todos os níveis de ensino naquele espaço, uma vez que, a Escola Secundária Miguel Torga que fica ao lado daquelas instalações.
\\"Defendo a concentração dos estudantes, até para rentabilizar os recursos já existentes. Para tal, suponho que teria que ser criado um novo agrupamento de escolas\\", salienta Jorge Novo.
Caso venha a ser implementado o 2º ciclo no CESM, passaria a ser o terceiro estabelecimento com esse nível de ensino, uma vez que já funciona nas Escolas EB 2/3 Paulo Quintela e Augusto Moreno.
Uma teoria \\"desvalorizada\\" por Emília Estevinho, directora do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno, ao qual pertence o CESM e que integra, este ano lectivo, cerca de 1.050 alunos.
\\"Não tenho essa informação, até porque o Centro Escolar de Santa Maria pertence a este Agrupamento. Assim sendo, não deverá ser criado o 2º ciclo naquele equipamento, porque já temos esse nível de ensino\\", adiantou a responsável.
Segundo a docente, \\"é natural que haja pretensões nesse sentido, mas há poucos alunos que frequentem o 2º ciclo a viver na área da freguesia de Santa Maria. A maior parte vive nas proximidades da escola - sede, pelo que optam por estudar aqui\\".
Com a abertura destes empreendimentos, encerram as escolas do Loreto, Estacada, São Sebastião e Estação, cujos edifícios serão disponibilizados pela Câmara Municipal de Bragança vir a entidades e instituições da região.
Recorde-se que a construção dos Centros Escolares da cidade de Bragança, em conjunto com a requalificação dos de Rebordãos e Quintanilha, em áreas rurais do concelho, representa um investimento na ordem dos dez milhões de euros.
Abade de Baçal: Escola do século XXI
\\"Uma escola para o século XXI\\". É assim que a presidente do conselho executivo da Escola Secundária Abade de Baçal, em Bragança, Teresa Pires, caracteriza aquele estabelecimento de ensino.
Depois das obras de requalificação, a Escola Abade de Baçal ficará dotada com um pavilhão polidesportivo, salas de Tecnologia de Informação e Comunicação, anfiteatro, laboratórios e uma biblioteca totalmente remodelada, entre outras infra-estruturas.
A obra, que arrancou em Agosto do ano passado, tem um prazo de execução de um ano. Contudo, os trabalhos estão atrasados cerca de dois meses, pelo que só deverão estar concluídos a meio do ano lectivo de 2010/11.
Também a Escola Secundária Emídio Garcia, em Bragança, vai ser alvo de obras de requalificação, que deveriam ter arrancado ainda no primeiro trimestre deste ano.
Os números de alunos na região
No concelho de Bragança:
- Em 1981, eram 35.380 alunos;
- Em 1991, eram 33.670 alunos;
- Em 2001, eram 34.752 alunos;
Na cidade de Bragança:
- Em 1981, eram 14.367 alunos;
- Em 1991, eram 16.954 alunos;
- Em 2001, eram 20.310 alunos;
(Dados retirados da Carta Educativa do município de Bragança)
Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2010-05-06
Bragança prepara melhores condições e infra-estruturas para alunos do concelho
Grandes mudanças avizinham-se no panorama escolar do concelho de Bragança. Novos equipamentos, requalificação das infra-estruturas já existentes, melhoria das condições para os alunos são, apenas, algumas das novidades que os alunos e encarregados de educação encontrarão no próximo ano lectivo.
Os novos Centros Escolares da Sé (CES) e de Santa Maria (CESM), em Bragança, cuja conclusão e abertura está prevista já para o próximo ano lectivo, vão acolher parte dos alunos que ingressam, pela primeira vez, no sistema educativo.
Com capacidade para aproximadamente 300 estudantes do ensino pré-escolar e 1º Ciclo, o CES vai funcionar integrado na escola - sede do Agrupamento de Escolas Paulo Quintela (AEPQ) que acolhe, actualmente, cerca de 600 crianças e jovens do 2º Ciclo.
\\"Vai mudar a nossa oferta educativa. Teremos mais salas e infra-estruturas e o que se pretende é a articulação dos vários níveis de ensino, facilitando a integração e sucesso dos alunos\\", adiantou o director do AEPQ, Luís Freitas.
Trata-se de um empreendimento que integrará dez salas de aulas para os alunos do 1º Ciclo e quatro para o ensino pré-escolar, biblioteca e refeitório, entre outras condições.
Santa Maria \\"quer\\" 2º ciclo em Centro Escolar
Já o CESM, criado atrás da actual Escola Secundária Miguel Torga, vai acolher cerca de 400 crianças do ensino pré-escolar e 1º Ciclo, sendo que a expansão ao 2º Ciclo ainda é uma incógnita.
\\"Faria todo o sentido que fosse criado esse nível de ensino no Centro Escolar, até porque já teremos infra-estruturas para receber esses alunos\\", adiantou o presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria, Jorge Novo.
Com 14 salas, das quais quatro destinam-se ao ensino pré-escolar, bem como espaços para crianças com Necessidades Educativas Especiais, biblioteca, ateliers para artes e salas para os encarregados de educação, entre outras infra-estruturas, o autarca acredita que \\"é ilógico que as crianças tenham que mudar de escola para frequentar o 2º ciclo, podendo ter aqui uma oferta escolar completa\\", defendeu.
Assim, caso venha a funcionar o 2º ciclo no CESM, os jovens passam a poder frequentar todos os níveis de ensino naquele espaço, uma vez que, a Escola Secundária Miguel Torga que fica ao lado daquelas instalações.
\\"Defendo a concentração dos estudantes, até para rentabilizar os recursos já existentes. Para tal, suponho que teria que ser criado um novo agrupamento de escolas\\", salienta Jorge Novo.
Caso venha a ser implementado o 2º ciclo no CESM, passaria a ser o terceiro estabelecimento com esse nível de ensino, uma vez que já funciona nas Escolas EB 2/3 Paulo Quintela e Augusto Moreno.
Uma teoria \\"desvalorizada\\" por Emília Estevinho, directora do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno, ao qual pertence o CESM e que integra, este ano lectivo, cerca de 1.050 alunos.
\\"Não tenho essa informação, até porque o Centro Escolar de Santa Maria pertence a este Agrupamento. Assim sendo, não deverá ser criado o 2º ciclo naquele equipamento, porque já temos esse nível de ensino\\", adiantou a responsável.
Segundo a docente, \\"é natural que haja pretensões nesse sentido, mas há poucos alunos que frequentem o 2º ciclo a viver na área da freguesia de Santa Maria. A maior parte vive nas proximidades da escola - sede, pelo que optam por estudar aqui\\".
Com a abertura destes empreendimentos, encerram as escolas do Loreto, Estacada, São Sebastião e Estação, cujos edifícios serão disponibilizados pela Câmara Municipal de Bragança vir a entidades e instituições da região.
Recorde-se que a construção dos Centros Escolares da cidade de Bragança, em conjunto com a requalificação dos de Rebordãos e Quintanilha, em áreas rurais do concelho, representa um investimento na ordem dos dez milhões de euros.
Abade de Baçal: Escola do século XXI
\\"Uma escola para o século XXI\\". É assim que a presidente do conselho executivo da Escola Secundária Abade de Baçal, em Bragança, Teresa Pires, caracteriza aquele estabelecimento de ensino.
Depois das obras de requalificação, a Escola Abade de Baçal ficará dotada com um pavilhão polidesportivo, salas de Tecnologia de Informação e Comunicação, anfiteatro, laboratórios e uma biblioteca totalmente remodelada, entre outras infra-estruturas.
A obra, que arrancou em Agosto do ano passado, tem um prazo de execução de um ano. Contudo, os trabalhos estão atrasados cerca de dois meses, pelo que só deverão estar concluídos a meio do ano lectivo de 2010/11.
Também a Escola Secundária Emídio Garcia, em Bragança, vai ser alvo de obras de requalificação, que deveriam ter arrancado ainda no primeiro trimestre deste ano.
Os números de alunos na região
No concelho de Bragança:
- Em 1981, eram 35.380 alunos;
- Em 1991, eram 33.670 alunos;
- Em 2001, eram 34.752 alunos;
Na cidade de Bragança:
- Em 1981, eram 14.367 alunos;
- Em 1991, eram 16.954 alunos;
- Em 2001, eram 20.310 alunos;
(Dados retirados da Carta Educativa do município de Bragança)
Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2010-05-06
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Aluno fica horas a fio fechado numa sala como castigo
Aluno fica horas a fio fechado numa sala como castigo
por AMADEU ARAÚJO, V
Hoje
Escola justifica atitude com rebeldia do jovem. Confederação de pais indignada
João (nome fictício), de 14 anos, estuda no 8.º ano da Escola Secundária de Vila Nova de Paiva, mas passa grande parte do tempo lectivo de castigo, fechado numa sala de aulas, sozinho.
A escola assume que não tem outra solução porque o aluno é rebelde, mas os funcionários e colegas do aluno condenam a situação. A Comissão Nacional de Protecção de Jovens em Risco (CNPJ) critica e a Confederação Nacional de Pais (Confap) dizem que a conduta da escola "é um absurdo".
A situação vivida pelo adolescente foi denunciada pela própria irmã, que também estuda na mesma escola. "Passa grande parte dos dias fechado, sozinho, numa sala de aulas", contou ao DN uma funcionária do estabelecimento, esclarecendo que o duro castigo foi aplicado esta semana. "Esteve enclausurado na segunda-feira. Desesperou tanto que se fartou de gritar e bater com a cabeça nas paredes da sala. Meteu dó", desabafou a auxiliar, denunciando que "estes castigos acontecem muitas vezes".
O próprio aluno relatou ao DN a situação dizendo "não compreender, porque não está prevista no regulamento". Também os colegas do aluno dizem ter "pena e tristeza pelos castigos" aplicados ao colega.
O presidente do Conselho Executivo da escola confirmou ao DN a situação e assegurou "não ter outra solução". António Taveira diz que o aluno "é rebelde e indisciplinado e que não deixa os colegas de turma aprenderem". Além disso, refere, o aluno "já dispôs de apoio psicológico, que recusou". António Taveira esclarece ainda que o adolescente "não gosta do ensino normal e que terá de ir para um curso profissional, mas só no próximo ano quando completar 16 anos".
Segundo o presidente, o aluno "é sucessivamente expulso da sala de aulas por mau comportamento, pelo que a solução foi enviá-lo para uma sala, fechado e onde permanece sozinho até ao final da aula". "Perante os "sucessivos casos de indisciplina e recusa em aprender, a solução foi esta e não temos outra", conclui António Taveira, garantindo que a situação "já foi transmitida à Comissão de Protecção de Menores".
A Comissão de Protecção de Vila Nova de Paiva não quis comentar o assunto, mas o presidente da CNPJ assumiu "não ter conhecimento da situação", a qual considerou que "não é normal".
Já Armando Leandro, presidente da Comissão Nacional de Crianças e Jovens em Risco, garantiu que irá averiguar a situação.
Mais radical é o presidente da Confap, que classificou a solução encontrada como "um absurdo absoluto". Para Albino Almeida "as escolas não sabem como funcionar", opinião que é partilhada por um psiquiatra (ver caixa). Porém, o dirigente acusou a escola de "não proteger os interesses da criança" e assumiu que "mesmo para corrigir um problema de mau comportamento não se podem pisar os direitos de cidadania de um menor numa solução que seguramente não é saudável", concluiu
In DN
por AMADEU ARAÚJO, V
Hoje
Escola justifica atitude com rebeldia do jovem. Confederação de pais indignada
João (nome fictício), de 14 anos, estuda no 8.º ano da Escola Secundária de Vila Nova de Paiva, mas passa grande parte do tempo lectivo de castigo, fechado numa sala de aulas, sozinho.
A escola assume que não tem outra solução porque o aluno é rebelde, mas os funcionários e colegas do aluno condenam a situação. A Comissão Nacional de Protecção de Jovens em Risco (CNPJ) critica e a Confederação Nacional de Pais (Confap) dizem que a conduta da escola "é um absurdo".
A situação vivida pelo adolescente foi denunciada pela própria irmã, que também estuda na mesma escola. "Passa grande parte dos dias fechado, sozinho, numa sala de aulas", contou ao DN uma funcionária do estabelecimento, esclarecendo que o duro castigo foi aplicado esta semana. "Esteve enclausurado na segunda-feira. Desesperou tanto que se fartou de gritar e bater com a cabeça nas paredes da sala. Meteu dó", desabafou a auxiliar, denunciando que "estes castigos acontecem muitas vezes".
O próprio aluno relatou ao DN a situação dizendo "não compreender, porque não está prevista no regulamento". Também os colegas do aluno dizem ter "pena e tristeza pelos castigos" aplicados ao colega.
O presidente do Conselho Executivo da escola confirmou ao DN a situação e assegurou "não ter outra solução". António Taveira diz que o aluno "é rebelde e indisciplinado e que não deixa os colegas de turma aprenderem". Além disso, refere, o aluno "já dispôs de apoio psicológico, que recusou". António Taveira esclarece ainda que o adolescente "não gosta do ensino normal e que terá de ir para um curso profissional, mas só no próximo ano quando completar 16 anos".
Segundo o presidente, o aluno "é sucessivamente expulso da sala de aulas por mau comportamento, pelo que a solução foi enviá-lo para uma sala, fechado e onde permanece sozinho até ao final da aula". "Perante os "sucessivos casos de indisciplina e recusa em aprender, a solução foi esta e não temos outra", conclui António Taveira, garantindo que a situação "já foi transmitida à Comissão de Protecção de Menores".
A Comissão de Protecção de Vila Nova de Paiva não quis comentar o assunto, mas o presidente da CNPJ assumiu "não ter conhecimento da situação", a qual considerou que "não é normal".
Já Armando Leandro, presidente da Comissão Nacional de Crianças e Jovens em Risco, garantiu que irá averiguar a situação.
Mais radical é o presidente da Confap, que classificou a solução encontrada como "um absurdo absoluto". Para Albino Almeida "as escolas não sabem como funcionar", opinião que é partilhada por um psiquiatra (ver caixa). Porém, o dirigente acusou a escola de "não proteger os interesses da criança" e assumiu que "mesmo para corrigir um problema de mau comportamento não se podem pisar os direitos de cidadania de um menor numa solução que seguramente não é saudável", concluiu
In DN
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Mais escolas em risco
Mais escolas em risco
As escolas do Zoio e de Castro Vicente, vão encerrar já no próximo ano lectivo, devido à falta de alunos.
As escolas do 1.º Ciclo do Zoio, no concelho de Bragança, e de Castro Vicente, no concelho de Mogadouro, vão encerrar já no próximo ano lectivo, devido à falta de alunos.
A estes estabelecimentos de ensino, com menos de 10 alunos, deverão juntar-se mais seis escolas, na Terra Fria, que também deverão fechar as portas, visto que têm menos de 20 crianças.
Apesar da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) ainda não ter tomado decisões quanto à rede escolar que vai figurar no distrito de Bragança já no próximo ano lectivo, certo é que os estabelecimentos de ensino com menos de 20 alunos são para fechar, estando prevista a transferência dos alunos para os centros escolares.
“Não é encerramento de escolas, estamos a falar de processos de reorganização, que consistem em fechar uma escola num determinado local, mudar as crianças para outro, para criar densidade de grupo, porque sob o ponto de vista pedagógico é melhor. Desde 2006 que temos feito isso todos os anos”, garante a directora Adjunta da DREN, Ema Gonçalo.
A responsável realça, ainda, que em toda a região Norte estão sinalizadas mais de 200 escolas com menos de 20 alunos, que irão fechar, gradualmente, tendo em conta a entrada em funcionamento dos centros escolares.
No que toca à extinção de agrupamentos e ao mapa das escolas secundárias no distrito de Bragança, Ema Gonçalo, revela, apenas, que são questões que estão em cima da mesa, mas garante que ainda não há decisões tomadas sobre estas matérias.
Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2010-06-02
In DTM
As escolas do Zoio e de Castro Vicente, vão encerrar já no próximo ano lectivo, devido à falta de alunos.
As escolas do 1.º Ciclo do Zoio, no concelho de Bragança, e de Castro Vicente, no concelho de Mogadouro, vão encerrar já no próximo ano lectivo, devido à falta de alunos.
A estes estabelecimentos de ensino, com menos de 10 alunos, deverão juntar-se mais seis escolas, na Terra Fria, que também deverão fechar as portas, visto que têm menos de 20 crianças.
Apesar da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) ainda não ter tomado decisões quanto à rede escolar que vai figurar no distrito de Bragança já no próximo ano lectivo, certo é que os estabelecimentos de ensino com menos de 20 alunos são para fechar, estando prevista a transferência dos alunos para os centros escolares.
“Não é encerramento de escolas, estamos a falar de processos de reorganização, que consistem em fechar uma escola num determinado local, mudar as crianças para outro, para criar densidade de grupo, porque sob o ponto de vista pedagógico é melhor. Desde 2006 que temos feito isso todos os anos”, garante a directora Adjunta da DREN, Ema Gonçalo.
A responsável realça, ainda, que em toda a região Norte estão sinalizadas mais de 200 escolas com menos de 20 alunos, que irão fechar, gradualmente, tendo em conta a entrada em funcionamento dos centros escolares.
No que toca à extinção de agrupamentos e ao mapa das escolas secundárias no distrito de Bragança, Ema Gonçalo, revela, apenas, que são questões que estão em cima da mesa, mas garante que ainda não há decisões tomadas sobre estas matérias.
Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2010-06-02
In DTM
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Pais prometem luta contra fecho de escolas
Pais prometem luta contra fecho de escolas
por JOSÉ ANTÓNIO CARDOSO, LUÍS MANETA, SANDRA BENTO, CÉLIA DOMINGUES E AMADEU ARAÚJO
Hoje
Pais prometem lutar contra o encerramento de escolas com menos de 20 alunos. Interior e Norte são as zonas mais afectadas.
O anúncio do encerramento de cerca de 500 escolas do 1.º ciclo já no final deste ano lectivo apanhou muitas famílias desprevenidas. O Ministério da Educação garantiu, na terça-feira, que as crianças vão para escolas melhores e com mais condições, mas os pais estão mais preocupados com as distâncias que os filhos vão percorrer e como esta mudança vai alterar o dia-a- -dia das crianças.
Por isso, prometem lutar para impedir que as escolas encerrem. Aos pais juntam-se as autarquias, que garantem ao Ministério da Educação que só fechará as escolas se os municípios concordarem.
Menos preocupadas com as mudanças parecem estar os mais novos. Algumas dizem estar ansiosas por fazer novos amigos na nova escola.
Esta fase de encerramentos faz parte da reforma da rede escolar que começou a ser feita há cinco anos. Até ao final do ano lectivo 2011-2012 fecharão outras 400. No total, serão 900 as escolas que fecharão as portas.
Torneiros, Mirandela
"Vou arranjar ama para ir buscá-los"
"Nem me diga que vão fechar a escola?... Pois não sei como fazer no próximo ano. Se assim for tenho de gastar dinheiro com uma ama que vá buscá-los a Vila Real e que fique com eles enquanto eu e o pai trabalhamos muitas vezes sem horário. É que com a escola aqui sempre alguém cuida dos meus filhos, em Vila Real não tenho ninguém." O desabafo é de Márcia Carvalho, 31 anos, que tem um filho, de seis anos a estudar na EB1 de Torneiros, em Mirandela, uma das 900 escolas que o Ministério da Educação quer fechar por ter menos de 21 alunos.
Márcia preparava-se também para colocar a filha Carolina, de cinco anos, nessa escola no próximo ano lectivo. Agora, a decisão do Governo ameaça dar-lhe um abanão na vida. "Até admito vender a casa aqui na aldeia e mudar-me para Vila Real." Outra das suas preocupações é a qualidade. "Tenho muitas dúvidas de que a escola para onde as crianças forem transferidas, tenham as mesmas condições que esta, pois as instalações são novas", diz Márcia, referindo-se ao facto de a autarquia a ter remodelado e ampliado em 2008 , gastando ali duzentos mil euros. Aliás, a escola dispõe de um moderno sistema de aquecimento a biomassa, com o qual apenas estão equipadas duas escolas em todo o País.
Tal como Márcia, a autarquia também não parece disposta a aceitar a decisão do Ministério. Dolores Monteiro, vereadora com o pelouro da Educação da Câmara de Vila Real, não tem receio em avisar que no final do ano lectivo apenas encerrarão no concelho duas escolas - Mateus 1 e 2. "As restantes escolas, garanto, que não vão fechar quer o Ministério queira ou não", promete a vereadora, incluindo na lista a EB1 de Torneiros.
A Câmara de Mirandela não é a única a tomar esta posição. A Associação Nacional dos Municípios já avisou que só vai deixar que fechem as escolas que as autarquias concordem.
Silveiras; Montemor-o-novo
"Ele, tão pequeno, vai ter de ir para fora da terra"
Outra das escolas ameaçadas é a primária de Silveiras, Montemor- -o-Novo. Fernanda Menino, mãe de Duarte, de seis anos, que a partir de Setembro frequentará o 1º ano do ensino básico, diz que a família irá passar a viver com o coração nas "mãos". Isto porque o filho será obrigado a levantar-se bem cedo - chega a haver aulas de Inglês às 08.15 - para passar o dia inteiro "fora de casa", num espaço onde "não conhece ninguém".
A escola alternativa a Silveiras fica na cidade, em Montemor-o- -Novo, a mais de 15 quilómetros de distância. Para lá chegar é preciso contar, no mínimo, com 30 minutos de viagem, tal é o movimento constante de veículos pesados na estrada nacional que liga Lisboa à fronteira do Caia. "Não concordo de maneira nenhuma que ele, tão pequeno, seja obrigado a ir estudar para fora da terra e sujeito a um stress enorme."
Em Silveiras, Duarte tem a família e os amigos que conhece das brincadeiras de rua e do ensino pré-escolar, que funciona numa das salas da escola primária. "Se é para reduzir despesas, cortem nas regalias e deixem a Educação em paz", dispara a mãe.
Para Fernanda Menino, "não faz sentido" encerrar um espaço com "excelentes condições, que até tem refeitório e polidesportivo" para obrigar as crianças, logo desde muito pequenas, a ir estudar para a cidade. "A Junta de Freguesia tem uma carrinha para os ir buscar. Mas se forem todos para Montemor, teria de lá ir por duas ou três vezes. Como a escola termina às cinco e meia, os últimos a apanhar a carrinha passam a entrar em casa já de noite."
"Andar aí com carrinhas cheias de crianças para trás e para a frente é um perigo", concorda Francisco Serrano, pai de Luís Carlos, que frequenta o 1.º ano na escola de Silveiras. Com apenas 9 alunos, a escola enquadra-se dentro dos parâmetros dos estabelecimentos de ensino que o Ministério da Educação quer encerrar. Os pais, alarmados com essa possibilidade, correram a colocar uma faixa onde manifestam o seu descontentamento. Francisco Serrano diz que outra "dor de cabeça" seria a alimentação do filho numa escola com centenas de alunos e uma "enorme confusão" à hora de almoço. "Com a idade que têm nem lhes dá para pegar nos tabuleiros. Alguns nem comem. Aqui é outro ambiente, são acompanhados por pessoas que os conhecem", remata.
Zoio, Bragança
"Fazer 20km para estudar"
Ana Beatriz, de sete anos, vive agora a 50 metros da escola da terra. Mas, afinal, no próximo ano lectivo, vai ter de percorrer 20 quilómetros para ir às aulas porque a escola que frequenta é uma das que vai encerrar em Bragança.
Na aldeia de Zoio, a escola é frequentada por dez crianças - das quais seis vão transitar para o quinto ano e vão para Bragança. As outra quatro, incluindo Beatriz, e mais dois novos alunos não chegam para evitar que as portas fechem. Por isso, Ana Beatriz, que anda na segunda classe, vai ser transferida para a escola da aldeia de Rebordãos. "Preferia ficar aqui porque estou mais perto de casa e posso lá ir na hora de almoço ou no intervalo quando preciso de alguma coisa", diz, admitindo, porém, que está ansiosa por fazer novos amigos. "Lá há mais meninos com quem posso brincar."
Esta é única vantagem apontada pela mãe, Matilde. "Vai contribuir para desenvolver a sua socialização." Mas Matilde Nunes também preferia que a filha "ficasse em Zoio porque já aconteceu ficar doente e o professor mandá-la para casa. Mas o que mais preocupa esta mãe são as deslocações. "Tem de se levantar mais cedo e percorrer uma estrada que atravessa a serra da Nogueira e que no Inverno com neve e geada é muito perigoso", conta Matilde, lembrando que até os professores se queixam." Já o pai, João Gato, garante que não vai deixar a filha ir para Rebordãos. "Se fecham aqui a escola então levo-a para Vinhais" (o concelho vizinho). "Só são 13 quilómetros e aquilo lá é mais sossegado" diz, acrescentando: "Se for preciso vou eu levá-la e buscá-la todos os dias."
Tinalhas, Castelo Branco
Rotina com avós vai ser quebrada
João, de nove anos, já pergunta como vai ser o próximo ano na escola. Vê a família a fazer novos planos a partir de Setembro e quer respostas. "Para que escola vai estudar? Quem vai levá-lo? Como vai?" As perguntas de Manuela Mendes juntam-se às do filho que estuda em Tinalhas, concelho de Castelo Branco, onde a escola está em perigo de fechar.
Manuela Mendes Leva todos os dias o João à escola frequentada por 15 alunos. Uma das avós vai buscá-lo às 17h30. Com o encerramento, a família Mendes alterará hábitos diários. "A minha mãe ou a minha sogra gostam de ir buscar o João à escola. É uma pena que isto feche, porque esta é também uma forma de os avós poderem estar com os netos. Falo por mim e por muitas famílias que conheço. Se ele sair daqui, não sei como será para vir ao final do dia das aulas", diz. "A que horas chegará a casa?".
Manuela trabalha na sede do Agrupamento de Escolas José Sanches, em Alcains, onde estão matriculadas cerca de 800 crianças. Espera por isso que seja para este estabelecimento, a oito quilómetros, que sejam transferidos os alunos de Tinalhas, mas ainda nada sabe ao certo. Assim podia levar o filho de manhã com ela. Mas João pode também ser colocado em Rio de Moinhos, a quatro quilómetros. A angústia é grande. "O João começa a entender que a escola pode fechar e é óbvio que começa a ver que alguma coisa se vai passar. Esperávamos que ele saísse daqui só daqui por um ano, para o ensino secundário, nunca que fosse já".
Queirã, Vouzela
"Vai ser complicadíssimo"
"Não acredito. Vai ser complicadíssimo". O desabafo é de Lurdes Lourenço, avó de uma aluna de Queirã, conselho de Vouzela, onde vão encerrar 12 escolas. A freguesia vai perder todos os estabelecimentos básicos e a solução para as crianças é a sede da vila, a 12 km.
"Não podemos perder a escola. Até adjudicaram a construção de um centro escolar como é que pode ser?", interroga-se Cândida Carvalho, avó de uma das crianças. Mas é. Queirã vai perder as escolas da sede da freguesia e de Vasconha. "Vai ser complicadíssimo", acrescenta Lurdes Lourenço. "São muito novas para os autocarros e para estarem longe". O "problema são os transportes que vão exigir mais verbas e o município não tem, conclui.
O Governo tem que nos vir cá dizer isso, pessoalmente e explicar tudo direito ou saímos à rua", promete Cândida Carvalho.
In DN
por JOSÉ ANTÓNIO CARDOSO, LUÍS MANETA, SANDRA BENTO, CÉLIA DOMINGUES E AMADEU ARAÚJO
Hoje
Pais prometem lutar contra o encerramento de escolas com menos de 20 alunos. Interior e Norte são as zonas mais afectadas.
O anúncio do encerramento de cerca de 500 escolas do 1.º ciclo já no final deste ano lectivo apanhou muitas famílias desprevenidas. O Ministério da Educação garantiu, na terça-feira, que as crianças vão para escolas melhores e com mais condições, mas os pais estão mais preocupados com as distâncias que os filhos vão percorrer e como esta mudança vai alterar o dia-a- -dia das crianças.
Por isso, prometem lutar para impedir que as escolas encerrem. Aos pais juntam-se as autarquias, que garantem ao Ministério da Educação que só fechará as escolas se os municípios concordarem.
Menos preocupadas com as mudanças parecem estar os mais novos. Algumas dizem estar ansiosas por fazer novos amigos na nova escola.
Esta fase de encerramentos faz parte da reforma da rede escolar que começou a ser feita há cinco anos. Até ao final do ano lectivo 2011-2012 fecharão outras 400. No total, serão 900 as escolas que fecharão as portas.
Torneiros, Mirandela
"Vou arranjar ama para ir buscá-los"
"Nem me diga que vão fechar a escola?... Pois não sei como fazer no próximo ano. Se assim for tenho de gastar dinheiro com uma ama que vá buscá-los a Vila Real e que fique com eles enquanto eu e o pai trabalhamos muitas vezes sem horário. É que com a escola aqui sempre alguém cuida dos meus filhos, em Vila Real não tenho ninguém." O desabafo é de Márcia Carvalho, 31 anos, que tem um filho, de seis anos a estudar na EB1 de Torneiros, em Mirandela, uma das 900 escolas que o Ministério da Educação quer fechar por ter menos de 21 alunos.
Márcia preparava-se também para colocar a filha Carolina, de cinco anos, nessa escola no próximo ano lectivo. Agora, a decisão do Governo ameaça dar-lhe um abanão na vida. "Até admito vender a casa aqui na aldeia e mudar-me para Vila Real." Outra das suas preocupações é a qualidade. "Tenho muitas dúvidas de que a escola para onde as crianças forem transferidas, tenham as mesmas condições que esta, pois as instalações são novas", diz Márcia, referindo-se ao facto de a autarquia a ter remodelado e ampliado em 2008 , gastando ali duzentos mil euros. Aliás, a escola dispõe de um moderno sistema de aquecimento a biomassa, com o qual apenas estão equipadas duas escolas em todo o País.
Tal como Márcia, a autarquia também não parece disposta a aceitar a decisão do Ministério. Dolores Monteiro, vereadora com o pelouro da Educação da Câmara de Vila Real, não tem receio em avisar que no final do ano lectivo apenas encerrarão no concelho duas escolas - Mateus 1 e 2. "As restantes escolas, garanto, que não vão fechar quer o Ministério queira ou não", promete a vereadora, incluindo na lista a EB1 de Torneiros.
A Câmara de Mirandela não é a única a tomar esta posição. A Associação Nacional dos Municípios já avisou que só vai deixar que fechem as escolas que as autarquias concordem.
Silveiras; Montemor-o-novo
"Ele, tão pequeno, vai ter de ir para fora da terra"
Outra das escolas ameaçadas é a primária de Silveiras, Montemor- -o-Novo. Fernanda Menino, mãe de Duarte, de seis anos, que a partir de Setembro frequentará o 1º ano do ensino básico, diz que a família irá passar a viver com o coração nas "mãos". Isto porque o filho será obrigado a levantar-se bem cedo - chega a haver aulas de Inglês às 08.15 - para passar o dia inteiro "fora de casa", num espaço onde "não conhece ninguém".
A escola alternativa a Silveiras fica na cidade, em Montemor-o- -Novo, a mais de 15 quilómetros de distância. Para lá chegar é preciso contar, no mínimo, com 30 minutos de viagem, tal é o movimento constante de veículos pesados na estrada nacional que liga Lisboa à fronteira do Caia. "Não concordo de maneira nenhuma que ele, tão pequeno, seja obrigado a ir estudar para fora da terra e sujeito a um stress enorme."
Em Silveiras, Duarte tem a família e os amigos que conhece das brincadeiras de rua e do ensino pré-escolar, que funciona numa das salas da escola primária. "Se é para reduzir despesas, cortem nas regalias e deixem a Educação em paz", dispara a mãe.
Para Fernanda Menino, "não faz sentido" encerrar um espaço com "excelentes condições, que até tem refeitório e polidesportivo" para obrigar as crianças, logo desde muito pequenas, a ir estudar para a cidade. "A Junta de Freguesia tem uma carrinha para os ir buscar. Mas se forem todos para Montemor, teria de lá ir por duas ou três vezes. Como a escola termina às cinco e meia, os últimos a apanhar a carrinha passam a entrar em casa já de noite."
"Andar aí com carrinhas cheias de crianças para trás e para a frente é um perigo", concorda Francisco Serrano, pai de Luís Carlos, que frequenta o 1.º ano na escola de Silveiras. Com apenas 9 alunos, a escola enquadra-se dentro dos parâmetros dos estabelecimentos de ensino que o Ministério da Educação quer encerrar. Os pais, alarmados com essa possibilidade, correram a colocar uma faixa onde manifestam o seu descontentamento. Francisco Serrano diz que outra "dor de cabeça" seria a alimentação do filho numa escola com centenas de alunos e uma "enorme confusão" à hora de almoço. "Com a idade que têm nem lhes dá para pegar nos tabuleiros. Alguns nem comem. Aqui é outro ambiente, são acompanhados por pessoas que os conhecem", remata.
Zoio, Bragança
"Fazer 20km para estudar"
Ana Beatriz, de sete anos, vive agora a 50 metros da escola da terra. Mas, afinal, no próximo ano lectivo, vai ter de percorrer 20 quilómetros para ir às aulas porque a escola que frequenta é uma das que vai encerrar em Bragança.
Na aldeia de Zoio, a escola é frequentada por dez crianças - das quais seis vão transitar para o quinto ano e vão para Bragança. As outra quatro, incluindo Beatriz, e mais dois novos alunos não chegam para evitar que as portas fechem. Por isso, Ana Beatriz, que anda na segunda classe, vai ser transferida para a escola da aldeia de Rebordãos. "Preferia ficar aqui porque estou mais perto de casa e posso lá ir na hora de almoço ou no intervalo quando preciso de alguma coisa", diz, admitindo, porém, que está ansiosa por fazer novos amigos. "Lá há mais meninos com quem posso brincar."
Esta é única vantagem apontada pela mãe, Matilde. "Vai contribuir para desenvolver a sua socialização." Mas Matilde Nunes também preferia que a filha "ficasse em Zoio porque já aconteceu ficar doente e o professor mandá-la para casa. Mas o que mais preocupa esta mãe são as deslocações. "Tem de se levantar mais cedo e percorrer uma estrada que atravessa a serra da Nogueira e que no Inverno com neve e geada é muito perigoso", conta Matilde, lembrando que até os professores se queixam." Já o pai, João Gato, garante que não vai deixar a filha ir para Rebordãos. "Se fecham aqui a escola então levo-a para Vinhais" (o concelho vizinho). "Só são 13 quilómetros e aquilo lá é mais sossegado" diz, acrescentando: "Se for preciso vou eu levá-la e buscá-la todos os dias."
Tinalhas, Castelo Branco
Rotina com avós vai ser quebrada
João, de nove anos, já pergunta como vai ser o próximo ano na escola. Vê a família a fazer novos planos a partir de Setembro e quer respostas. "Para que escola vai estudar? Quem vai levá-lo? Como vai?" As perguntas de Manuela Mendes juntam-se às do filho que estuda em Tinalhas, concelho de Castelo Branco, onde a escola está em perigo de fechar.
Manuela Mendes Leva todos os dias o João à escola frequentada por 15 alunos. Uma das avós vai buscá-lo às 17h30. Com o encerramento, a família Mendes alterará hábitos diários. "A minha mãe ou a minha sogra gostam de ir buscar o João à escola. É uma pena que isto feche, porque esta é também uma forma de os avós poderem estar com os netos. Falo por mim e por muitas famílias que conheço. Se ele sair daqui, não sei como será para vir ao final do dia das aulas", diz. "A que horas chegará a casa?".
Manuela trabalha na sede do Agrupamento de Escolas José Sanches, em Alcains, onde estão matriculadas cerca de 800 crianças. Espera por isso que seja para este estabelecimento, a oito quilómetros, que sejam transferidos os alunos de Tinalhas, mas ainda nada sabe ao certo. Assim podia levar o filho de manhã com ela. Mas João pode também ser colocado em Rio de Moinhos, a quatro quilómetros. A angústia é grande. "O João começa a entender que a escola pode fechar e é óbvio que começa a ver que alguma coisa se vai passar. Esperávamos que ele saísse daqui só daqui por um ano, para o ensino secundário, nunca que fosse já".
Queirã, Vouzela
"Vai ser complicadíssimo"
"Não acredito. Vai ser complicadíssimo". O desabafo é de Lurdes Lourenço, avó de uma aluna de Queirã, conselho de Vouzela, onde vão encerrar 12 escolas. A freguesia vai perder todos os estabelecimentos básicos e a solução para as crianças é a sede da vila, a 12 km.
"Não podemos perder a escola. Até adjudicaram a construção de um centro escolar como é que pode ser?", interroga-se Cândida Carvalho, avó de uma das crianças. Mas é. Queirã vai perder as escolas da sede da freguesia e de Vasconha. "Vai ser complicadíssimo", acrescenta Lurdes Lourenço. "São muito novas para os autocarros e para estarem longe". O "problema são os transportes que vão exigir mais verbas e o município não tem, conclui.
O Governo tem que nos vir cá dizer isso, pessoalmente e explicar tudo direito ou saímos à rua", promete Cândida Carvalho.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
«Fizemos uma carta educativa»
«Fizemos uma carta educativa»
Silvano rejeita encerramento de escolas
A câmara de Mirandela não aceita cumprir a orientação do Ministério da Educação de encerrar as escolas com menos de 21 alunos.
É essa a proposta que o presidente da câmara de Mirandela vai apresentar ao executivo e à Assembleia Municipal e espera ver aprovada.
“Há um ano e meio atrás fizemos uma carta educativa que foi aprovada pela DREN e homologada pelo ministério que previa a construção de um centro escolar” refere. “Na altura encerraram-se algumas escolas e as que ficaram só fechariam quando houvesse centro escolar” acrescenta José Silvano.
“Como o centro escolar só estará concluído dentro de dois anos e não houve melhoramento de instalações em outros sítios para acolher alunos de umas aldeias para as outras” salienta.
Por isso, “queremos que o ministério cumpra aquilo que assinou com a câmara de Mirandela que é manter as seis escolas que ainda existem no meio rural, independentemente do número de aluno, até estar concluído o centro escolar”.
Caso o Ministério da Educação seja irredutível no seu propósito de avançar com esta medida para o concelho de Mirandela, José Silvano garante que terá de suportar os custos com o transporte.
“Se o ministério quer fazer, paga os transportes. Terá de assumir as consequências” ameaça. “O ministério só pode avançar com o consentimento da câmara que é quem faz os transportes, mas se quiser usar uma posição de força, pode fazer os transportes, mas terá de os pagar”.
O presidente do Município de Mirandela espera ter o apoio dos restantes vereadores e dos membros da assembleia municipal para apresentar esta proposta ao Governo.
Brigantia, 2010-06-09
Silvano rejeita encerramento de escolas
A câmara de Mirandela não aceita cumprir a orientação do Ministério da Educação de encerrar as escolas com menos de 21 alunos.
É essa a proposta que o presidente da câmara de Mirandela vai apresentar ao executivo e à Assembleia Municipal e espera ver aprovada.
“Há um ano e meio atrás fizemos uma carta educativa que foi aprovada pela DREN e homologada pelo ministério que previa a construção de um centro escolar” refere. “Na altura encerraram-se algumas escolas e as que ficaram só fechariam quando houvesse centro escolar” acrescenta José Silvano.
“Como o centro escolar só estará concluído dentro de dois anos e não houve melhoramento de instalações em outros sítios para acolher alunos de umas aldeias para as outras” salienta.
Por isso, “queremos que o ministério cumpra aquilo que assinou com a câmara de Mirandela que é manter as seis escolas que ainda existem no meio rural, independentemente do número de aluno, até estar concluído o centro escolar”.
Caso o Ministério da Educação seja irredutível no seu propósito de avançar com esta medida para o concelho de Mirandela, José Silvano garante que terá de suportar os custos com o transporte.
“Se o ministério quer fazer, paga os transportes. Terá de assumir as consequências” ameaça. “O ministério só pode avançar com o consentimento da câmara que é quem faz os transportes, mas se quiser usar uma posição de força, pode fazer os transportes, mas terá de os pagar”.
O presidente do Município de Mirandela espera ter o apoio dos restantes vereadores e dos membros da assembleia municipal para apresentar esta proposta ao Governo.
Brigantia, 2010-06-09
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Costas voltadas ao rural
Costas voltadas ao rural
Fecho de centros de saúde e escolas aumenta «emigração» para sedes concelhias
Com o anúncio do encerramento de mais 900 escolas do 1.º Ciclo, voltaram as vozes críticas contra o progressivo empobrecimento e abandono das pequenas localidades do interior.
Se, décadas atrás, o desenvolvimento desordenado do país empurrava as populações para o litoral, hoje são as sedes concelhias - mais bem equipadas - os grandes pólos de atracção. Combater a desertificação do mundo rural é tarefa que exige novas políticas de investimento. O turismo promete revitalizar as terras onde já só os velhos teimam em viver.
Miguel, 40 anos, casado, dois filhos. Vive numa aldeia de um concelho do distrito de Bragança. Diariamente, faz 25 quilómetros de viagem até à sede do concelho, onde trabalha. É ali que frequenta um ginásio, leva a família à piscina e ao cinema, faz compras no centro comercial e no hipermercado. Na aldeia, já só quase dorme. O anúncio do encerramento da escola do 1.º Ciclo frequentada pelos filhos foi a gota de água. "Já estou à procura de casa para viver na sede do concelho. Acabam--se as viagens diárias", desabafou.
A história não espanta Fernanda Cravidão, especialista em Geografia Humana e investigadora do Centro de Estudos Geográficos de Coimbra. Acredita que o encerramento de estabelecimentos de ensino do 1.º Ciclo - tal como tem acontecido com os centros de saúde - poderá ajudar a incrementar um fenómeno que há muito se regista a nível da regiões: o efeito de sucção que as sedes concelhias exercem sobre os pequenos povoados locais.
"Estou certa de que o Census 2011 vai mostrar muito bem uma rede de mais de 70% de concelhos problemáticos, com menos população. Neles, as cidades-sede mostram um aumento do número de habitantes, em detrimento das restantes localidades, que perdem população devido a um efeito de sucção", referiu.
Sedes dos concelhos são pólos centrípetos
O fenómeno de atracção e concentração das cidades sedes de concelho, que progressivamente deixa aldeias e vilas votadas ao abandono, criando assimetrias a nível local, tem uma explicação para Fernanda Cravidão. "Hoje em dia, as sedes concelhias estão dotadas de bons equipamentos em termos de lazer e ocupação dos tempos livres. Por outro lado, é natural que os jovens, após a escolaridade básica, frequentem ali cursos profissionais ou instituições de Ensino Superior Politécnico. Aos poucos, a população vai sendo atraída para as sedes dos concelhos. Tudo somado faz com que o definhar progressivo do território se acentue", explicou.
Fernando Ruas, presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), confirma o retrato do interior rural. "As crianças estão a sair das aldeias para frequentar os centros escolares construídos nas sedes dos concelhos e os pais procuram casa nessas cidades, para evitar os transportes. A desertificação aumenta pela ausência dos professores e outros postos de trabalho. Hoje, fechar uma escola é fechar uma aldeia", sustentou.
Pedro Hespanha, doutorado em Sociologia e investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, especialista em Sociologia Rural e Urbana e Políticas Sociais, reconhece o poder de atracção que as sedes concelhias têm sobre a população local. "Hoje em dia, as sedes dos concelhos têm mais equipamentos e serviços e estes, às vezes, são até de melhor qualidade do que os que existem nas grandes cidades".
Porto, Lisboa, Coimbra - já não atraem? "Aos jovens, se lhes derem trabalho localmente, eles não preferem ir para as grandes cidades. Hoje, não é como no tempo dos nossos avós, em que raramente se ia à grande cidade. Hoje há muito mais acesos, chega-se mais depressa a qualquer sítio", sublinhou.
Fernando Ruas realça o facto de este novo rumo da desertificação não ser tão grave como o que, décadas atrás, fez aumentar os centros urbanos do litoral. Contudo, o desequíbrio que agora se regista a nível concelhio, com a polarização das sedes, traz inúmeros inconvenientes. "As terras são abandonadas e aumenta o número de incêndios, há cada vez mais enxurradas, já não há quem cuide das terras", realçou.
Pedro Hespanha partilha a mesma visão. "As terras são abandonadas e depois vêm os incêndios florestais, as enxurradas... Os rurais foram sempre considerados guardiães da natureza, mas agora já não se vê nada disto. Será este o interior que queremos?", questionou.
Velhos resistentes
Com a saída dos mais novos, as aldeias ficam entregues a uma população envelhecida. "Os idosos não querem sair das aldeias. Viveram sempre ali e não querem abandonar as suas casas. A sociedade deve ter consciência deste problema", alertou o investigador.
Fernanda Cravidão recorda que o envelhecimento da população e o despovoamento das regiões eram fenómenos previsíveis há décadas. "Os responsáveis políticos e os gestores do território nunca se preocuparam muito com o interior e, sobretudo, só muito tardiamente deram atenção aos estudos de investigação", realçou.
"Nunca tivemos um modelo de desenvolvimento que olhasse para o interior com a mesma acuidade com que olhava para o litoral. Manteve-se, durante décadas, o rural da subsistência, dos emigrantes que lá iam de férias, dos incêndios florestais e do erro quase histórico da desactivação das linhas de caminho-de-ferro. Construíram-se auto-estradas, mas as vias secundárias só muito tardiamente foram requalificadas", explicou.
Tudo isto contribuiu, no seu entender, para o definhar da população, cada vez mais envelhecida, doente, pobre e desinstruída. "Por outro lado, o despovoamento levou ao definhar do território, que foi sendo abandonado sem que se encontrassem para ele soluções". Neste capítulo, Fernanda Cravidão alerta para o facto de não se poder pensar em repovoamento. "Não temos gente e são territórios que têm de ser vividos de outra forma. Não podemos querer ter o mundo rural de há 40 anos, até porque ele já não tinha qualidade, caso contrário as pessoas não teriam partido".
A investigadora lamenta o facto de Portugal ter aproveitado mal parte significativa dos fundos comunitários destinados ao mundo rural. "A desertificação do interior é uma situação complexa, mas não sem soluções. Agora, não há um modelo. Temos de encontrar fórmulas que possam dar ao mundo rural uma vida que não tem. E isso pode ser feito quer através da florestação, novas formas de agricultura e turismo, desenvolvimento de actividades que ali levem, periodicamente, gente. As soluções terão de ser encontradas em solidariedade territorial, em que os municípios trabalhem em cooperação", defendeu.
Por seu turno, Pedro Hespanha interroga-se por que motivo a União Europeia tem uma política de coesão territorial, graças à qual o nosso país, enquanto Estado periférico, tem recebido muitos fundos, e Portugal não segue política idêntica para as suas regiões. "São questões deste tipo que a sociedade portuguesa tem de reflectir e definir o que quer para as regiões do interior", sustentou.
O presidente da ANMP defende novas políticas de discriminação positiva que levem a população a fixarem-se nas terras do interior. Entre elas, sugere benefícios fiscais. "Há cerca de um ano, apresentámos ao Governo um Plano de Investimento Municipal, que resulte em mais emprego em todas as regiões. Até hoje, não obtivemos resposta".
António Covas, professor da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve, que se tem dedicado ao estudo destas questões, entende que as melhores soluções são as negociadas que salvaguardem, no tempo, os interesses dos visados. "Essas negociações e compromissos envolvem mitigação, adaptação e compensação para os problemas criados, mas tudo isto pressupõe que as partes envolvidas tenham discernimento, clarividência e sensatez para transformar um problema numa oportunidade", esclareceu.
Especificidade e autonomia locais
Já Ricardo Magalhães, chefe de Projecto de Estrutura de Missão do Douro, considera necessário primar pela autonomia local, tendo em conta que nenhuma região é plana ou uniforme, razão pela qual os investimentos devem atender às especificidades locais. A haver concentração, diz que não deve acontecer nas sedes dos concelhos. "Isto permite ter uma visão mais ocupada do território. Por que motivo não se escolhem outros aglomerados que não as sedes para construir equipamentos como centros escolares?", indaga.
Ricardo Magalhães não tem dúvidas que as políticas de desenvolvimento regional seguidas não têm sido as mais eficazes. "Ficaram claramente aquém das expectativas criadas. Aliás, a paisagem fala por si", sublinhou. No seu entender, é importante que as políticas de desenvolvimento local sejam debatidas com as forças ali instaladas, "e não por correspondência".
Entre as novas políticas de coesão territorial, o responsável destaca a importância do turismo, que aposta no valor patrimonial, paisagístico e cultural das regiões. "Tem sido um dos activos no desenvolvimento da região do Douro. Em breve, um novo activo será desenvolvido: o azeite", revelou. Na busca de soluções, Fernanda Cravidão desaconselha dramas e reafirma que a solução passa por olhar para o interior de outra forma, tirando partido do que há. "Aquele discurso de povoar o interior, conceder subsídios para casais e coisas do género, é muito bem intencionado, mas não resulta. É um discurso perdido".
Fernando Bastos in JN, 2010-06-14
Fecho de centros de saúde e escolas aumenta «emigração» para sedes concelhias
Com o anúncio do encerramento de mais 900 escolas do 1.º Ciclo, voltaram as vozes críticas contra o progressivo empobrecimento e abandono das pequenas localidades do interior.
Se, décadas atrás, o desenvolvimento desordenado do país empurrava as populações para o litoral, hoje são as sedes concelhias - mais bem equipadas - os grandes pólos de atracção. Combater a desertificação do mundo rural é tarefa que exige novas políticas de investimento. O turismo promete revitalizar as terras onde já só os velhos teimam em viver.
Miguel, 40 anos, casado, dois filhos. Vive numa aldeia de um concelho do distrito de Bragança. Diariamente, faz 25 quilómetros de viagem até à sede do concelho, onde trabalha. É ali que frequenta um ginásio, leva a família à piscina e ao cinema, faz compras no centro comercial e no hipermercado. Na aldeia, já só quase dorme. O anúncio do encerramento da escola do 1.º Ciclo frequentada pelos filhos foi a gota de água. "Já estou à procura de casa para viver na sede do concelho. Acabam--se as viagens diárias", desabafou.
A história não espanta Fernanda Cravidão, especialista em Geografia Humana e investigadora do Centro de Estudos Geográficos de Coimbra. Acredita que o encerramento de estabelecimentos de ensino do 1.º Ciclo - tal como tem acontecido com os centros de saúde - poderá ajudar a incrementar um fenómeno que há muito se regista a nível da regiões: o efeito de sucção que as sedes concelhias exercem sobre os pequenos povoados locais.
"Estou certa de que o Census 2011 vai mostrar muito bem uma rede de mais de 70% de concelhos problemáticos, com menos população. Neles, as cidades-sede mostram um aumento do número de habitantes, em detrimento das restantes localidades, que perdem população devido a um efeito de sucção", referiu.
Sedes dos concelhos são pólos centrípetos
O fenómeno de atracção e concentração das cidades sedes de concelho, que progressivamente deixa aldeias e vilas votadas ao abandono, criando assimetrias a nível local, tem uma explicação para Fernanda Cravidão. "Hoje em dia, as sedes concelhias estão dotadas de bons equipamentos em termos de lazer e ocupação dos tempos livres. Por outro lado, é natural que os jovens, após a escolaridade básica, frequentem ali cursos profissionais ou instituições de Ensino Superior Politécnico. Aos poucos, a população vai sendo atraída para as sedes dos concelhos. Tudo somado faz com que o definhar progressivo do território se acentue", explicou.
Fernando Ruas, presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), confirma o retrato do interior rural. "As crianças estão a sair das aldeias para frequentar os centros escolares construídos nas sedes dos concelhos e os pais procuram casa nessas cidades, para evitar os transportes. A desertificação aumenta pela ausência dos professores e outros postos de trabalho. Hoje, fechar uma escola é fechar uma aldeia", sustentou.
Pedro Hespanha, doutorado em Sociologia e investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, especialista em Sociologia Rural e Urbana e Políticas Sociais, reconhece o poder de atracção que as sedes concelhias têm sobre a população local. "Hoje em dia, as sedes dos concelhos têm mais equipamentos e serviços e estes, às vezes, são até de melhor qualidade do que os que existem nas grandes cidades".
Porto, Lisboa, Coimbra - já não atraem? "Aos jovens, se lhes derem trabalho localmente, eles não preferem ir para as grandes cidades. Hoje, não é como no tempo dos nossos avós, em que raramente se ia à grande cidade. Hoje há muito mais acesos, chega-se mais depressa a qualquer sítio", sublinhou.
Fernando Ruas realça o facto de este novo rumo da desertificação não ser tão grave como o que, décadas atrás, fez aumentar os centros urbanos do litoral. Contudo, o desequíbrio que agora se regista a nível concelhio, com a polarização das sedes, traz inúmeros inconvenientes. "As terras são abandonadas e aumenta o número de incêndios, há cada vez mais enxurradas, já não há quem cuide das terras", realçou.
Pedro Hespanha partilha a mesma visão. "As terras são abandonadas e depois vêm os incêndios florestais, as enxurradas... Os rurais foram sempre considerados guardiães da natureza, mas agora já não se vê nada disto. Será este o interior que queremos?", questionou.
Velhos resistentes
Com a saída dos mais novos, as aldeias ficam entregues a uma população envelhecida. "Os idosos não querem sair das aldeias. Viveram sempre ali e não querem abandonar as suas casas. A sociedade deve ter consciência deste problema", alertou o investigador.
Fernanda Cravidão recorda que o envelhecimento da população e o despovoamento das regiões eram fenómenos previsíveis há décadas. "Os responsáveis políticos e os gestores do território nunca se preocuparam muito com o interior e, sobretudo, só muito tardiamente deram atenção aos estudos de investigação", realçou.
"Nunca tivemos um modelo de desenvolvimento que olhasse para o interior com a mesma acuidade com que olhava para o litoral. Manteve-se, durante décadas, o rural da subsistência, dos emigrantes que lá iam de férias, dos incêndios florestais e do erro quase histórico da desactivação das linhas de caminho-de-ferro. Construíram-se auto-estradas, mas as vias secundárias só muito tardiamente foram requalificadas", explicou.
Tudo isto contribuiu, no seu entender, para o definhar da população, cada vez mais envelhecida, doente, pobre e desinstruída. "Por outro lado, o despovoamento levou ao definhar do território, que foi sendo abandonado sem que se encontrassem para ele soluções". Neste capítulo, Fernanda Cravidão alerta para o facto de não se poder pensar em repovoamento. "Não temos gente e são territórios que têm de ser vividos de outra forma. Não podemos querer ter o mundo rural de há 40 anos, até porque ele já não tinha qualidade, caso contrário as pessoas não teriam partido".
A investigadora lamenta o facto de Portugal ter aproveitado mal parte significativa dos fundos comunitários destinados ao mundo rural. "A desertificação do interior é uma situação complexa, mas não sem soluções. Agora, não há um modelo. Temos de encontrar fórmulas que possam dar ao mundo rural uma vida que não tem. E isso pode ser feito quer através da florestação, novas formas de agricultura e turismo, desenvolvimento de actividades que ali levem, periodicamente, gente. As soluções terão de ser encontradas em solidariedade territorial, em que os municípios trabalhem em cooperação", defendeu.
Por seu turno, Pedro Hespanha interroga-se por que motivo a União Europeia tem uma política de coesão territorial, graças à qual o nosso país, enquanto Estado periférico, tem recebido muitos fundos, e Portugal não segue política idêntica para as suas regiões. "São questões deste tipo que a sociedade portuguesa tem de reflectir e definir o que quer para as regiões do interior", sustentou.
O presidente da ANMP defende novas políticas de discriminação positiva que levem a população a fixarem-se nas terras do interior. Entre elas, sugere benefícios fiscais. "Há cerca de um ano, apresentámos ao Governo um Plano de Investimento Municipal, que resulte em mais emprego em todas as regiões. Até hoje, não obtivemos resposta".
António Covas, professor da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve, que se tem dedicado ao estudo destas questões, entende que as melhores soluções são as negociadas que salvaguardem, no tempo, os interesses dos visados. "Essas negociações e compromissos envolvem mitigação, adaptação e compensação para os problemas criados, mas tudo isto pressupõe que as partes envolvidas tenham discernimento, clarividência e sensatez para transformar um problema numa oportunidade", esclareceu.
Especificidade e autonomia locais
Já Ricardo Magalhães, chefe de Projecto de Estrutura de Missão do Douro, considera necessário primar pela autonomia local, tendo em conta que nenhuma região é plana ou uniforme, razão pela qual os investimentos devem atender às especificidades locais. A haver concentração, diz que não deve acontecer nas sedes dos concelhos. "Isto permite ter uma visão mais ocupada do território. Por que motivo não se escolhem outros aglomerados que não as sedes para construir equipamentos como centros escolares?", indaga.
Ricardo Magalhães não tem dúvidas que as políticas de desenvolvimento regional seguidas não têm sido as mais eficazes. "Ficaram claramente aquém das expectativas criadas. Aliás, a paisagem fala por si", sublinhou. No seu entender, é importante que as políticas de desenvolvimento local sejam debatidas com as forças ali instaladas, "e não por correspondência".
Entre as novas políticas de coesão territorial, o responsável destaca a importância do turismo, que aposta no valor patrimonial, paisagístico e cultural das regiões. "Tem sido um dos activos no desenvolvimento da região do Douro. Em breve, um novo activo será desenvolvido: o azeite", revelou. Na busca de soluções, Fernanda Cravidão desaconselha dramas e reafirma que a solução passa por olhar para o interior de outra forma, tirando partido do que há. "Aquele discurso de povoar o interior, conceder subsídios para casais e coisas do género, é muito bem intencionado, mas não resulta. É um discurso perdido".
Fernando Bastos in JN, 2010-06-14
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«É um incentivo ao despovoamento»
O fecho das escolas
«É um incentivo ao despovoamento»
A tarde faz caretas e à hora da merenda quase não se vê vivalma nas ruas de Lamares. Pelo acesso à escola primária local desta aldeia de Vila Real ecoa o alarido das crianças que correm atrás da bola no recreio. É tempo de actividades extracurriculares para os 13 alunos que ali estudam. São de Lamares, Lagares e Gache.
Pelas novas contas do Governo, esta é uma das escolas que vai entrar na lista das que, com menos de 21 alunos, vão ter de encerrar no final do ano lectivo. Uma das 23 do concelho de Vila Real, nas contas da autarquia. Mas a vereadora da Educação, Dolores Monteiro, não sabe onde poderia colocar as cerca de 300 crianças que ficariam sem escola. Pelos menos até que os centros escolares estejam prontos a funcionar.
Na aldeia de Lamares, como tantos outros lugares do interior, os jovens abalam e restam os velhos. Os moradores torcem o nariz à possibilidade de também ficarem sem escola. "Cuido eu que aqui não a deviam fechar", atira Filomena Correia, que tem um café na localidade. "Porque aqui ainda há bastantes miúdos e dão alegria à povoação". Não tem lá netos a estudar, mas está segura de que se o estabelecimento de ensino fechar "a aldeia fica mais pobre".
Nuno Vilela concorda e assegura que o fecho de escolas nas aldeias "é um incentivo ao despovoamento". Sabe que "há pessoas da cidade de Vila Real que têm procurado Lamares para viver, mas, sem escola para os filhos, se calhar voltam a ir embora". Pensa, até, que esse facto acabará por levar alguns pais a procurar viver próximo da escola dos filhos". "Só cá vão ficar os velhos como eu", lamenta Joaquim Ribeiro, 73 anos.
Dolores Monteiro está convencida que se está a fazer "grande alarme" sobre a decisão do Governo de encerrar escolas com menos de 21 alunos, acreditando que a medida não irá abranger todos os concelhos de igual modo. Para já, em Vila Real e de acordo com a Carta Educativa, só vão fechar no final deste ano lectivo as escolas de Mateus e Abambres, sendo que os alunos vão passar para a da Araucária, que foi remodelada.
Eduardo Pinto in JN, 2010-06-14
«É um incentivo ao despovoamento»
A tarde faz caretas e à hora da merenda quase não se vê vivalma nas ruas de Lamares. Pelo acesso à escola primária local desta aldeia de Vila Real ecoa o alarido das crianças que correm atrás da bola no recreio. É tempo de actividades extracurriculares para os 13 alunos que ali estudam. São de Lamares, Lagares e Gache.
Pelas novas contas do Governo, esta é uma das escolas que vai entrar na lista das que, com menos de 21 alunos, vão ter de encerrar no final do ano lectivo. Uma das 23 do concelho de Vila Real, nas contas da autarquia. Mas a vereadora da Educação, Dolores Monteiro, não sabe onde poderia colocar as cerca de 300 crianças que ficariam sem escola. Pelos menos até que os centros escolares estejam prontos a funcionar.
Na aldeia de Lamares, como tantos outros lugares do interior, os jovens abalam e restam os velhos. Os moradores torcem o nariz à possibilidade de também ficarem sem escola. "Cuido eu que aqui não a deviam fechar", atira Filomena Correia, que tem um café na localidade. "Porque aqui ainda há bastantes miúdos e dão alegria à povoação". Não tem lá netos a estudar, mas está segura de que se o estabelecimento de ensino fechar "a aldeia fica mais pobre".
Nuno Vilela concorda e assegura que o fecho de escolas nas aldeias "é um incentivo ao despovoamento". Sabe que "há pessoas da cidade de Vila Real que têm procurado Lamares para viver, mas, sem escola para os filhos, se calhar voltam a ir embora". Pensa, até, que esse facto acabará por levar alguns pais a procurar viver próximo da escola dos filhos". "Só cá vão ficar os velhos como eu", lamenta Joaquim Ribeiro, 73 anos.
Dolores Monteiro está convencida que se está a fazer "grande alarme" sobre a decisão do Governo de encerrar escolas com menos de 21 alunos, acreditando que a medida não irá abranger todos os concelhos de igual modo. Para já, em Vila Real e de acordo com a Carta Educativa, só vão fechar no final deste ano lectivo as escolas de Mateus e Abambres, sendo que os alunos vão passar para a da Araucária, que foi remodelada.
Eduardo Pinto in JN, 2010-06-14
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Só vão fechar três escolas no concelho de Bragança
Espinhosela, Zoio e Samil
Só vão fechar três escolas no concelho de Bragança
Afinal, vão fechar apenas três escolas no concelho de Bragança. Salsas e Castro Vicente viram, para já, o seu tempo de vida prolongado.
Para já, e de acordo com uma fonte ligada ao processo, no concelho de Bragança vão encerrar três escolas primárias: Espinhosela, Zoio e Samil. As escolas de Salsas, Parada e Quintanilha viram o seu prazo alargado, mesmo se só vierem a ter 20 alunos.
Quanto ao agrupamento de Izeda, vai mesmo ser fundido, mas com a escola secundária Abade de Baçal, mantendo-se todas as escolas abertas.
A ideia inicial, que previa a sua integração no de Augusto Moreno, foi abandonada. No entanto, será o director da escola maior, neste caso da Abade de Baçal, a assumir a presidência do Agrupamento.
Também o agrupamento de Sendim, já no concelho de Miranda do Douro, será fundido com a Escola secundária de Miranda.
Em Vimioso, Argozelo vai manter-se aberta, tal como se esperava, pois a alternativa seria o transporte dos alunos por 18 quilómetros numa estrada em más condições.
Também a escola do Palaçoulo vai continuar aberta.
A grande surpresa acontece em Mogadouro. A escola do primeiro ciclo de Castro Vicente vai manter-se aberta por mais um ano, apesar de ter nove alunos. Uma situação que só deverá manter-se enquanto não ficar concluído o novo centro escolar de Mogadouro.
Ontem era a data prevista para o anúncio oficial da lista de escolas que irão encerrar no distrito de Bragança. Mas, ao que foi possível apurar, a lista definitiva só deverá ser anunciada, o mais tardar, nos próximos 15 dias, até 1 de Julho.
Brigantia, 2010-06-16
In DTM
Só vão fechar três escolas no concelho de Bragança
Afinal, vão fechar apenas três escolas no concelho de Bragança. Salsas e Castro Vicente viram, para já, o seu tempo de vida prolongado.
Para já, e de acordo com uma fonte ligada ao processo, no concelho de Bragança vão encerrar três escolas primárias: Espinhosela, Zoio e Samil. As escolas de Salsas, Parada e Quintanilha viram o seu prazo alargado, mesmo se só vierem a ter 20 alunos.
Quanto ao agrupamento de Izeda, vai mesmo ser fundido, mas com a escola secundária Abade de Baçal, mantendo-se todas as escolas abertas.
A ideia inicial, que previa a sua integração no de Augusto Moreno, foi abandonada. No entanto, será o director da escola maior, neste caso da Abade de Baçal, a assumir a presidência do Agrupamento.
Também o agrupamento de Sendim, já no concelho de Miranda do Douro, será fundido com a Escola secundária de Miranda.
Em Vimioso, Argozelo vai manter-se aberta, tal como se esperava, pois a alternativa seria o transporte dos alunos por 18 quilómetros numa estrada em más condições.
Também a escola do Palaçoulo vai continuar aberta.
A grande surpresa acontece em Mogadouro. A escola do primeiro ciclo de Castro Vicente vai manter-se aberta por mais um ano, apesar de ter nove alunos. Uma situação que só deverá manter-se enquanto não ficar concluído o novo centro escolar de Mogadouro.
Ontem era a data prevista para o anúncio oficial da lista de escolas que irão encerrar no distrito de Bragança. Mas, ao que foi possível apurar, a lista definitiva só deverá ser anunciada, o mais tardar, nos próximos 15 dias, até 1 de Julho.
Brigantia, 2010-06-16
In DTM
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Crianças e pais frequentam a mesma sala de aula
Em Penhas Juntas
Crianças e pais frequentam a mesma sala de aula
A diferença também é marcada pelo facto de ser o único estabelecimento de ensino do distrito que tem uma percentagem maior de alunos de etnia cigana. Em 11 alunos, apenas dois não pertencem a esta comunidade, cujos elementos, durante muitos anos, não frequentavam o ensino e se o faziam não iam com regularidade, nem com assiduidade.
Maria Dina Lousada, professora há 25 anos, está a leccionar na escola de Penhas Juntas, pela primeira vez. A uma semana do fim do ano lectivo classifica o trabalho como uma “experiência óptima”, que a obrigou a aprofundar mais a sua própria maneira de ser e de estar perante as crianças que vêm de uma cultura familiar diferente. “Foi uma experiência nova, é um grupo quase exclusivo de etnia cigana, mais duas crianças que vieram de Leiria depois de o ano lectivo arrancar”, explicou a docente, que não regateia elogios aos alunos “assíduos e pontuais”, garante.
O programa de formação de adultos é um projecto do Agrupamento de Escolas de Vinhais por dois anos, estando a poucos dias de terminar a primeira fase. Ana Maria dos Santos, mãe de duas alunas e ela própria estudante à noite, está muito satisfeita por ter regressado à escola. Já sabe assinar o nome e está a esforçar-se por aprender a ler, “mas juntar as letras é mais difícil”, admite. Em pequena nunca foi à escola e valoriza saber ler e escrever. É por isso que incentiva os seis filhos a “aprender as letras”, porque assim “podem ir para qualquer lugar e sabem onde estão e como devem ir”, referiu. “Só faltam quando estão doentes”, acrescentou.
Maria Dina Lousada considera uma “mais valia” para o ensino das crianças a frequência da escola pelos pais, porque passaram a valorizar mais o ensino e adquiriram a noção de que é importante ir à escola, tanto mais que muitos nunca tiveram oportunidade de a frequentar na infância.
As crianças vão para as aulas de manhã muitas vezes sem ter tomado o pequeno-almoço
O programa escolar dos mais novos é diferente e adaptado à situação, com metas específicas de acordo com as necessidades dos alunos “que são um pouco diferentes e enfrentam maiores dificuldades de aprendizagem, pois em casa não têm nenhum tipo de acompanhamento. “Precisam de muita insistência porque o que adquirem é o que levam daqui”, contou a professora.
Estes alunos não levam os livros para casa durante todo o ano lectivo, deixando-os na escola. O mesmo sucede com o computador Magalhães. As crianças vão para as aulas de manhã muitas vezes sem ter tomado o pequeno-almoço, e é na escola que fazem as refeições do dia. Logo à chegada é-lhes dado leite e bolachas, a meio da manhã fazem um lanche com sandes e fruta, almoçam e lancham à tarde, sendo as refeições são suportadas pela Câmara Municipal de Vinhais.
Se a escola encerrar no próximo ano, muitos destes jovens ficarão desprotegidos, considera Dina Lousada. “Noutro meio não sei como vai ser, porque eles precisam de uma atenção especial. Muitas vezes, quando vão para o 2º ciclo, acabam por se tornarem menos assíduos e dificilmente prosseguem os estudos”, explicou a docente. “Para conseguirem”, acrescenta, “teriam de ter um ensino o mais possível individualizado, pois solicitam a nossa ajuda constantemente e sou pouco seguros do que são capazes”
Recorde-se que a escola de Penhas Juntas foi encerrada há três anos, mas manteve-se aberta, a título excepcional. O futuro é incerto, uma vez que a nova determinação do Ministério da Educação prevê o encerramento de todas as escolas com menos de 21 alunos. No entanto, o director do Agrupamento de Escolas de Vinhais, Rui Correia, confirma que haverá tentativas para manter a escola aberta, pelo menos mais um ano.
Glória Lopes, Jornal Nordeste, 2010-06-17
http://www.trasosmontes.com/forum/images/smilies/bookread.gif
Crianças e pais frequentam a mesma sala de aula
A diferença também é marcada pelo facto de ser o único estabelecimento de ensino do distrito que tem uma percentagem maior de alunos de etnia cigana. Em 11 alunos, apenas dois não pertencem a esta comunidade, cujos elementos, durante muitos anos, não frequentavam o ensino e se o faziam não iam com regularidade, nem com assiduidade.
Maria Dina Lousada, professora há 25 anos, está a leccionar na escola de Penhas Juntas, pela primeira vez. A uma semana do fim do ano lectivo classifica o trabalho como uma “experiência óptima”, que a obrigou a aprofundar mais a sua própria maneira de ser e de estar perante as crianças que vêm de uma cultura familiar diferente. “Foi uma experiência nova, é um grupo quase exclusivo de etnia cigana, mais duas crianças que vieram de Leiria depois de o ano lectivo arrancar”, explicou a docente, que não regateia elogios aos alunos “assíduos e pontuais”, garante.
O programa de formação de adultos é um projecto do Agrupamento de Escolas de Vinhais por dois anos, estando a poucos dias de terminar a primeira fase. Ana Maria dos Santos, mãe de duas alunas e ela própria estudante à noite, está muito satisfeita por ter regressado à escola. Já sabe assinar o nome e está a esforçar-se por aprender a ler, “mas juntar as letras é mais difícil”, admite. Em pequena nunca foi à escola e valoriza saber ler e escrever. É por isso que incentiva os seis filhos a “aprender as letras”, porque assim “podem ir para qualquer lugar e sabem onde estão e como devem ir”, referiu. “Só faltam quando estão doentes”, acrescentou.
Maria Dina Lousada considera uma “mais valia” para o ensino das crianças a frequência da escola pelos pais, porque passaram a valorizar mais o ensino e adquiriram a noção de que é importante ir à escola, tanto mais que muitos nunca tiveram oportunidade de a frequentar na infância.
As crianças vão para as aulas de manhã muitas vezes sem ter tomado o pequeno-almoço
O programa escolar dos mais novos é diferente e adaptado à situação, com metas específicas de acordo com as necessidades dos alunos “que são um pouco diferentes e enfrentam maiores dificuldades de aprendizagem, pois em casa não têm nenhum tipo de acompanhamento. “Precisam de muita insistência porque o que adquirem é o que levam daqui”, contou a professora.
Estes alunos não levam os livros para casa durante todo o ano lectivo, deixando-os na escola. O mesmo sucede com o computador Magalhães. As crianças vão para as aulas de manhã muitas vezes sem ter tomado o pequeno-almoço, e é na escola que fazem as refeições do dia. Logo à chegada é-lhes dado leite e bolachas, a meio da manhã fazem um lanche com sandes e fruta, almoçam e lancham à tarde, sendo as refeições são suportadas pela Câmara Municipal de Vinhais.
Se a escola encerrar no próximo ano, muitos destes jovens ficarão desprotegidos, considera Dina Lousada. “Noutro meio não sei como vai ser, porque eles precisam de uma atenção especial. Muitas vezes, quando vão para o 2º ciclo, acabam por se tornarem menos assíduos e dificilmente prosseguem os estudos”, explicou a docente. “Para conseguirem”, acrescenta, “teriam de ter um ensino o mais possível individualizado, pois solicitam a nossa ajuda constantemente e sou pouco seguros do que são capazes”
Recorde-se que a escola de Penhas Juntas foi encerrada há três anos, mas manteve-se aberta, a título excepcional. O futuro é incerto, uma vez que a nova determinação do Ministério da Educação prevê o encerramento de todas as escolas com menos de 21 alunos. No entanto, o director do Agrupamento de Escolas de Vinhais, Rui Correia, confirma que haverá tentativas para manter a escola aberta, pelo menos mais um ano.
Glória Lopes, Jornal Nordeste, 2010-06-17
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Última edição por Joao Ruiz em Ter Out 23, 2012 4:31 am, editado 1 vez(es)
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Autarca de Izeda contra fusão de agrupamento escola
Contra qualquer tipo de fusão
Autarca de Izeda contra fusão de agrupamento escolar
A junta de freguesia de Izeda mantém a posição assumida há três semanas e não aceita a junção do Agrupamento de Escolas da freguesia com o de Abade de Baçal, em Bragança.
A presidente da junta, acredita que a seguir, vai ser eliminado o terceiro ciclo na escola de Izeda.
“Nós ainda nem sabemos se no próximo ano vamos ou não ter terceiro ciclo, mas se houver vai ser a curto prazo porque depois a escolaridade obrigatória passa para o 12º ano que não existe em Izeda” por isso “a probabilidade é tirarem o terceiro ciclo” considera Rosa Pires, acrescentando indignada que “isto é um fecho encapotado da escola”.
Mas a autarca vai mais longe e acusa o coordenador da Área Educativa, Luís Martins, de ter interesses pessoais na base da proposta de fusão.
E pede, por isso, a manutenção do Agrupamento tal como está.
“Nós pedimos que deixem estar a escola como está porque ela irá fechar por si mesma a longo prazo com a falta de alunos” refere. Mas por outro lado a autarca diz que “a proposta foi elaborada pelo coordenador da equipa de apoio às escolas que é professor efectivo em Izeda e isso leva-me a pensar que ele está com medo de voltar lá e quer garantir em Bragança o lugar de professor efectivo”.
Com a decisão cada vez mais oficial de fusão do agrupamento de Izeda com um de Bragança, Rosa Pires admite que poderá haver novas medidas de protesto.
E deixa mesmo uma ameaça velada. “Somos demasiado pequenos para nos fazermos ouvir e lutar contra uma estrutura organizada. Não sei se iremos partir para uma nova forma de luta, mas nós não vamos esquecer e no momento oportuno eu irei mostrar o meu descontentamento” refere.
Guerra aberta entre Izeda e a Equipa de Apoio às Escolas da Terra Fria e Arribas.
Brigantia, 2010-06-21
In DTM
Autarca de Izeda contra fusão de agrupamento escolar
A junta de freguesia de Izeda mantém a posição assumida há três semanas e não aceita a junção do Agrupamento de Escolas da freguesia com o de Abade de Baçal, em Bragança.
A presidente da junta, acredita que a seguir, vai ser eliminado o terceiro ciclo na escola de Izeda.
“Nós ainda nem sabemos se no próximo ano vamos ou não ter terceiro ciclo, mas se houver vai ser a curto prazo porque depois a escolaridade obrigatória passa para o 12º ano que não existe em Izeda” por isso “a probabilidade é tirarem o terceiro ciclo” considera Rosa Pires, acrescentando indignada que “isto é um fecho encapotado da escola”.
Mas a autarca vai mais longe e acusa o coordenador da Área Educativa, Luís Martins, de ter interesses pessoais na base da proposta de fusão.
E pede, por isso, a manutenção do Agrupamento tal como está.
“Nós pedimos que deixem estar a escola como está porque ela irá fechar por si mesma a longo prazo com a falta de alunos” refere. Mas por outro lado a autarca diz que “a proposta foi elaborada pelo coordenador da equipa de apoio às escolas que é professor efectivo em Izeda e isso leva-me a pensar que ele está com medo de voltar lá e quer garantir em Bragança o lugar de professor efectivo”.
Com a decisão cada vez mais oficial de fusão do agrupamento de Izeda com um de Bragança, Rosa Pires admite que poderá haver novas medidas de protesto.
E deixa mesmo uma ameaça velada. “Somos demasiado pequenos para nos fazermos ouvir e lutar contra uma estrutura organizada. Não sei se iremos partir para uma nova forma de luta, mas nós não vamos esquecer e no momento oportuno eu irei mostrar o meu descontentamento” refere.
Guerra aberta entre Izeda e a Equipa de Apoio às Escolas da Terra Fria e Arribas.
Brigantia, 2010-06-21
In DTM
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«Tudo mais ou menos estruturado»
«Tudo mais ou menos estruturado»
Dúvidas no encerramento de algumas escolas da Terra Quente transmontana
O processo de encerramento de escolas na Terra Quente ainda não está fechado. Se na área de influência da Terra Fria Transmontana vão encerrar cinco escolas, três em Bragança e duas em Vinhais, na Terra Quente ainda há algumas dúvidas.
Apesar de não querer gravar declarações, Manuel Pires, responsável pela Equipa de Apoio às Escolas da Terra Quente, revela que está tudo “mais ou menos estruturado”, mas ainda há dúvidas nos concelhos de Mirandela e de Vila Flor.
Dúvidas que devem ficar esclarecidas até hoje.
O impasse na cidade do Tua reside no facto de ainda não estar construído um Centro Escolar de raiz.
Já em Vila Flor, a incerteza continua a ser a Escola da aldeia de Seixo de Manhoses.
Em Torre de Moncorvo só duas escolas vão manter-se em funcionamento: Carvalhal e Felgar.
Quanto às crianças dos restantes estabelecimentos de ensino, no próximo ano lectivo, terão aulas na sede de concelho.
Em Carrazeda de Ansiães, o Centro Escolar está concluído e está a ser tratada a rede de transportes.
O Ministério da Educação já se comprometeu a comparticipar os gastos das autarquias com o transporte dos alunos para as sedes de concelho.
Brigantia, 2010-06-21
In DTM
Dúvidas no encerramento de algumas escolas da Terra Quente transmontana
O processo de encerramento de escolas na Terra Quente ainda não está fechado. Se na área de influência da Terra Fria Transmontana vão encerrar cinco escolas, três em Bragança e duas em Vinhais, na Terra Quente ainda há algumas dúvidas.
Apesar de não querer gravar declarações, Manuel Pires, responsável pela Equipa de Apoio às Escolas da Terra Quente, revela que está tudo “mais ou menos estruturado”, mas ainda há dúvidas nos concelhos de Mirandela e de Vila Flor.
Dúvidas que devem ficar esclarecidas até hoje.
O impasse na cidade do Tua reside no facto de ainda não estar construído um Centro Escolar de raiz.
Já em Vila Flor, a incerteza continua a ser a Escola da aldeia de Seixo de Manhoses.
Em Torre de Moncorvo só duas escolas vão manter-se em funcionamento: Carvalhal e Felgar.
Quanto às crianças dos restantes estabelecimentos de ensino, no próximo ano lectivo, terão aulas na sede de concelho.
Em Carrazeda de Ansiães, o Centro Escolar está concluído e está a ser tratada a rede de transportes.
O Ministério da Educação já se comprometeu a comparticipar os gastos das autarquias com o transporte dos alunos para as sedes de concelho.
Brigantia, 2010-06-21
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Actividades mobilizaram comunidade escolar
Actividades mobilizaram comunidade escolar
Dia das Ciências no Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião
Organizado pelas Áreas disciplinares de Ciências da Natureza / Naturais e Físico-Químicas, o dia das Ciências ofereceu um vasto conjunto de actividades à comunidade escolar.
Por outro lado, este tipo de iniciativas permite motivar os alunos e despertar neles o gosto pelas actividades experimentais e o interesse pelas Ciências.
Esta iniciativa contou com a participação activa e empenhada de muitos alunos que demonstraram um grande interesse e responsabilidade na realização das actividades, com particular carinho para os mais pequenos.
Este ano, para além de diversos alunos dos 2º e 3º Ciclos, houve uma grande afluência de visitantes, nomeadamente os Jardins-de-infância e as escolas do 1º Ciclo pertencentes ao Agrupamento.
Tivemos ainda a presença do Sr. Presidente da Câmara de Santa Marta de Penaguião, que elogiou toda a dinâmica criada em torno das ciências experimentais.
Ao longo desta semana, foram propostas aos alunos as diversas actividades, tais como:
- Participar em diversas experiências que decorreram nos laboratórios de Ciências, Física e Química;
- Participar na Visita ao Planetário Portátil, que esteve durante dois dias presente no Agrupamento;
- Visita às Exposições de Ciências da Natureza / Naturais e Físico – Químicas, cujo tema era “Construção de materiais Cientifico - Didácticos”;
- Feira dos Minerais;
- Participar no Concurso “Desenho do Cientista”.
As representantes das Disciplinas de Ciências Físico-Químicas e Naturais aproveitaram para agradecerem a todos os alunos, Professores, Educadores e pessoal auxiliar que acompanharam os alunos às actividades, contribuindo assim para o êxito destas iniciativas.
P. Vilela, 2010-06-23
In DTM
Dia das Ciências no Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião
Organizado pelas Áreas disciplinares de Ciências da Natureza / Naturais e Físico-Químicas, o dia das Ciências ofereceu um vasto conjunto de actividades à comunidade escolar.
Por outro lado, este tipo de iniciativas permite motivar os alunos e despertar neles o gosto pelas actividades experimentais e o interesse pelas Ciências.
Esta iniciativa contou com a participação activa e empenhada de muitos alunos que demonstraram um grande interesse e responsabilidade na realização das actividades, com particular carinho para os mais pequenos.
Este ano, para além de diversos alunos dos 2º e 3º Ciclos, houve uma grande afluência de visitantes, nomeadamente os Jardins-de-infância e as escolas do 1º Ciclo pertencentes ao Agrupamento.
Tivemos ainda a presença do Sr. Presidente da Câmara de Santa Marta de Penaguião, que elogiou toda a dinâmica criada em torno das ciências experimentais.
Ao longo desta semana, foram propostas aos alunos as diversas actividades, tais como:
- Participar em diversas experiências que decorreram nos laboratórios de Ciências, Física e Química;
- Participar na Visita ao Planetário Portátil, que esteve durante dois dias presente no Agrupamento;
- Visita às Exposições de Ciências da Natureza / Naturais e Físico – Químicas, cujo tema era “Construção de materiais Cientifico - Didácticos”;
- Feira dos Minerais;
- Participar no Concurso “Desenho do Cientista”.
As representantes das Disciplinas de Ciências Físico-Químicas e Naturais aproveitaram para agradecerem a todos os alunos, Professores, Educadores e pessoal auxiliar que acompanharam os alunos às actividades, contribuindo assim para o êxito destas iniciativas.
P. Vilela, 2010-06-23
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Escolas centenárias à beira do fim
Escolas centenárias à beira do fim
Centros Escolares das vilas e cidades recebem as crianças das aldeias que perdem o 1.º Ciclo e o Pré-escolar
Mais de duas dezenas de escolas do 1.º Ciclo e Jardins-de-Infância do distrito de Bragança vão fechar as portas já no próximo ano lectivo.
A reestruturação escolar avança, mais uma vez, no sentido de encerrar as escolas centenárias que ainda resistem nas aldeias e concentrar os alunos nos centros escolares que estão a ser construídos nas vilas e cidades do Nordeste Transmontano.
No concelho de Bragança, as escolas de Espinhosela (com 14 crianças), Samil (16) e Zoio (9) já não abrem as portas no próximo ano lectivo. Os alunos de Espinhosela e de Samil vão ser transferidos para os centros escolares da cidade, ao passo que as crianças do Zoio passam a ir às aulas na escola de Rebordãos, que ainda consegue resistir com 24 crianças.
A escola de Quintanilha, com 18 alunos, também vai continuar a funcionar, visto que o transporte dos alunos excedia os 50 minutos previstos pela legislação. Também o estabelecimento de ensino de Salsas, com 20 alunos, vai manter-se aberto no próximo ano lectivo.
Na cidade vão encerrar as escolas de S. Sebastião, Estacada, Estação e, provavelmente, do Toural, sendo as crianças transferidas para o Centro Escolar de Santa Maria. Já os alunos que frequentavam os pré-fabricados do Campo Redondo e as turmas do 1.º Ciclo que estavam a funcionar na Escola Paulo Quintela vão ser transferidos para o Centro Escolar da Sé (ver caixa).
No município de Vinhais, as escolas de Ervedosa, com 7 alunos, e de Penhas Juntas, com 10 crianças também têm o fim anunciado. O coordenador da Equipa de Apoio Educativo Nordeste Terra Fria e Arribas, Luís Martins, afirma que estas escolas encerram definitivamente no próximo ano lectivo, sendo os alunos transferidos para a vila. A excepção é Vilar de Lomba, que se vai manter com 15 crianças, visto que Rebordelo não tem espaço para receber estes alunos e a deslocação até Vinhais ultrapassa os 50 minutos.
No concelho de Vimioso, o estabelecimento de ensino de Argozelo mantém-se a funcionar com 18 alunos, visto que os estudos elaborados garantem que nos próximos anos terá mais do que 21 alunos. Também em Miranda do Douro, a escola de Palaçoulo vai abrir no próximo ano lectivo, com 18 crianças.
Já em Mogadouro, o estabelecimento de ensino de Castro Vicente vai resistir mais um ano, com nove alunos, visto que o centro escolar de Mogadouro ainda não está concluído.
Carrazeda de Ansiães encerra todas as escolas e concentra os alunos do 1.º Ciclo e do Pré-escolar no centro escolar da vila
Na Terra Quente, a situação que está a causar polémica é o encerramento da escola de Seixo de Manhoses, no concelho de Vila Flor. A proposta passa pela transferência dos nove alunos para a EB1 de Vila Flor, visto que a construção do centro escolar ainda não avançou. Neste município mantêm-se, ainda, as escolas de Freixiel, Vila Boas, Samões e o centro escolar de Santa Comba da Vilariça.
Em Macedo de Cavaleiros, os alunos já vão estudar nos centros escolares, à excepção das crianças que vão permanecer em Chacim e Morais, que têm mais de 21 alunos. Na cidade também encerram quatro escolas para transferir os alunos para os centros escolares.
Já em Mirandela, o coordenador da Equipa de Apoio Educacional da Terra Quente e Baixo Sabor, Manuel Pires, garante que o processo ainda não está concluído. No entanto, em cima da mesa está a possibilidade de encerrar as escolas de Abreiro, Cachão, Romeu, Suçães, Pereira e Vale de Salgueiro. Estas escolas têm menos de 21 alunos, mas a falta de alternativas para integrar os alunos poderá prolongar a abertura destes estabelecimentos de ensino por mais um ano.
Em Carrazeda de Ansiães, encerram todas as escolas do Mundo Rural, sendo as crianças transferidas para o centro escolar da vila. Castanheiro do Norte e Vilarinho da Castanheira vão perder o 1.º Ciclo e o Pré-escolar, ao passo que Mogo de Malta e Seixo de Ansiães perdem os jardins-de-infância e Linhares, Pombal de Ansiães, Selores e Fonte Longa vêem encerrar as escolas do 1.º Ciclo.
Por sua vez, em Torre de Moncorvo resistem as escolas do Carvalhal e do Felgar, encerrando, apenas, a escola de Cabanas de Baixo e os jardins-de-infância de Castedo e Urros.
Em Alfândega da Fé e Freixo de Espada à Cinta, os alunos já estão concentrados nos centros escolares.
A lista oficial dos estabelecimentos de ensino que encerram no próximo ano lectivo deverá ser divulgada pelo Ministério da Educação no início do próximo mês.
Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2010-06-24
Centros Escolares das vilas e cidades recebem as crianças das aldeias que perdem o 1.º Ciclo e o Pré-escolar
Mais de duas dezenas de escolas do 1.º Ciclo e Jardins-de-Infância do distrito de Bragança vão fechar as portas já no próximo ano lectivo.
A reestruturação escolar avança, mais uma vez, no sentido de encerrar as escolas centenárias que ainda resistem nas aldeias e concentrar os alunos nos centros escolares que estão a ser construídos nas vilas e cidades do Nordeste Transmontano.
No concelho de Bragança, as escolas de Espinhosela (com 14 crianças), Samil (16) e Zoio (9) já não abrem as portas no próximo ano lectivo. Os alunos de Espinhosela e de Samil vão ser transferidos para os centros escolares da cidade, ao passo que as crianças do Zoio passam a ir às aulas na escola de Rebordãos, que ainda consegue resistir com 24 crianças.
A escola de Quintanilha, com 18 alunos, também vai continuar a funcionar, visto que o transporte dos alunos excedia os 50 minutos previstos pela legislação. Também o estabelecimento de ensino de Salsas, com 20 alunos, vai manter-se aberto no próximo ano lectivo.
Na cidade vão encerrar as escolas de S. Sebastião, Estacada, Estação e, provavelmente, do Toural, sendo as crianças transferidas para o Centro Escolar de Santa Maria. Já os alunos que frequentavam os pré-fabricados do Campo Redondo e as turmas do 1.º Ciclo que estavam a funcionar na Escola Paulo Quintela vão ser transferidos para o Centro Escolar da Sé (ver caixa).
No município de Vinhais, as escolas de Ervedosa, com 7 alunos, e de Penhas Juntas, com 10 crianças também têm o fim anunciado. O coordenador da Equipa de Apoio Educativo Nordeste Terra Fria e Arribas, Luís Martins, afirma que estas escolas encerram definitivamente no próximo ano lectivo, sendo os alunos transferidos para a vila. A excepção é Vilar de Lomba, que se vai manter com 15 crianças, visto que Rebordelo não tem espaço para receber estes alunos e a deslocação até Vinhais ultrapassa os 50 minutos.
No concelho de Vimioso, o estabelecimento de ensino de Argozelo mantém-se a funcionar com 18 alunos, visto que os estudos elaborados garantem que nos próximos anos terá mais do que 21 alunos. Também em Miranda do Douro, a escola de Palaçoulo vai abrir no próximo ano lectivo, com 18 crianças.
Já em Mogadouro, o estabelecimento de ensino de Castro Vicente vai resistir mais um ano, com nove alunos, visto que o centro escolar de Mogadouro ainda não está concluído.
Carrazeda de Ansiães encerra todas as escolas e concentra os alunos do 1.º Ciclo e do Pré-escolar no centro escolar da vila
Na Terra Quente, a situação que está a causar polémica é o encerramento da escola de Seixo de Manhoses, no concelho de Vila Flor. A proposta passa pela transferência dos nove alunos para a EB1 de Vila Flor, visto que a construção do centro escolar ainda não avançou. Neste município mantêm-se, ainda, as escolas de Freixiel, Vila Boas, Samões e o centro escolar de Santa Comba da Vilariça.
Em Macedo de Cavaleiros, os alunos já vão estudar nos centros escolares, à excepção das crianças que vão permanecer em Chacim e Morais, que têm mais de 21 alunos. Na cidade também encerram quatro escolas para transferir os alunos para os centros escolares.
Já em Mirandela, o coordenador da Equipa de Apoio Educacional da Terra Quente e Baixo Sabor, Manuel Pires, garante que o processo ainda não está concluído. No entanto, em cima da mesa está a possibilidade de encerrar as escolas de Abreiro, Cachão, Romeu, Suçães, Pereira e Vale de Salgueiro. Estas escolas têm menos de 21 alunos, mas a falta de alternativas para integrar os alunos poderá prolongar a abertura destes estabelecimentos de ensino por mais um ano.
Em Carrazeda de Ansiães, encerram todas as escolas do Mundo Rural, sendo as crianças transferidas para o centro escolar da vila. Castanheiro do Norte e Vilarinho da Castanheira vão perder o 1.º Ciclo e o Pré-escolar, ao passo que Mogo de Malta e Seixo de Ansiães perdem os jardins-de-infância e Linhares, Pombal de Ansiães, Selores e Fonte Longa vêem encerrar as escolas do 1.º Ciclo.
Por sua vez, em Torre de Moncorvo resistem as escolas do Carvalhal e do Felgar, encerrando, apenas, a escola de Cabanas de Baixo e os jardins-de-infância de Castedo e Urros.
Em Alfândega da Fé e Freixo de Espada à Cinta, os alunos já estão concentrados nos centros escolares.
A lista oficial dos estabelecimentos de ensino que encerram no próximo ano lectivo deverá ser divulgada pelo Ministério da Educação no início do próximo mês.
Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2010-06-24
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Escola de Valpaços passa de modelo a dispensável
«É uma dor muito grande»
Escola de Valpaços passa de modelo a dispensável
A escola Secundária de Valpaços é mais que uma escola. É uma casa. Uma casa grande. Para 600 alunos. Nas janelas não há estores, há cortinas de cor. Nos halls, há espelhos com mesinhas por baixo; há candeeiros, há candelabros, há quadros por todo o lado; no refeitório, há um louceiro e as mesas são redondas.
Só os laboratórios e as salas das aulas de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) são como nas restantes escolas.
Nas paredes das salas de aula e nas das casas-de-banho não há um único risco e nos muros exteriores não há grafitis.
É uma espécie de humanização levada ao limite. É assim para que todos “sintam” a escola”; Para que, sobretudo, ao alunos das aldeias, que passam ali muito tempo, se sintam em casa.
Há cerca de dois anos, quando foi inaugurado um novo pavilhão, impressionado com o que via, o então secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, em plena visita, ao estabelecimento, pegou no telemóvel, ligou à ministra e, perante toda a comitiva, disse-lhe que devia visitar aquela escola.
Dia 1 de Agosto, a Escola Secundária de Valpaços (ESV) vai ser extinta, vai integrar o Agrupamento de Escolas de Valpaços, que agrupará todas as escolas do concelho.
A comunidade escolar não se conforma. Não sentem que vão apenas perder a escola. Sentem que vão perder uma casa.
“É uma dor muito grande”, explica o ainda presidente do conselho executivo da ESV, Abel Conde Ribeiro, que há 24 anos, sempre com funções directivas, ajuda a construir esta escola/casa.
“Foi tudo muito repentino. Sem nos dizerem absolutamente nada, fomos confrontados com a unificação. Isto não é democrático”, diz Abel Conde Ribeiro, temendo que não haja tempo para pôr a funcionar esta mega-estrutura até ao início do ano lectivo e que quem venha a ser penalizado sejam os alunos.
“Eu não questiono o agrupamento, só pergunto porque não nos foi dado um ano, como aconteceu noutros concelhos para, com calma, pensarmos a unificação. Porquê esta pressão?”.
Além do funcionamento administrativo e pedagógico do mega-agrupamento, numa petição enviada, no passado dia 25, à ministra da Educação, a ?maioria? dos professores e funcionários da ESV questiona também os critérios que levaram à nomeação da presidente comissão instaladora do Agrupamento, a presidente do agrupamento vertical que já existia no sede do concelho.
“É um total desrespeito pela competência, trabalho, desempenho e dedicação pelo nosso director”, lê-se no documento enviado. Em vão. Anteontem, o director regional de Educação comunicou o despacho que determina a unificação de todas as escolas.
Margarida Luzio, Semanario Transmontano, 2010-07-04
Escola de Valpaços passa de modelo a dispensável
A escola Secundária de Valpaços é mais que uma escola. É uma casa. Uma casa grande. Para 600 alunos. Nas janelas não há estores, há cortinas de cor. Nos halls, há espelhos com mesinhas por baixo; há candeeiros, há candelabros, há quadros por todo o lado; no refeitório, há um louceiro e as mesas são redondas.
Só os laboratórios e as salas das aulas de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) são como nas restantes escolas.
Nas paredes das salas de aula e nas das casas-de-banho não há um único risco e nos muros exteriores não há grafitis.
É uma espécie de humanização levada ao limite. É assim para que todos “sintam” a escola”; Para que, sobretudo, ao alunos das aldeias, que passam ali muito tempo, se sintam em casa.
Há cerca de dois anos, quando foi inaugurado um novo pavilhão, impressionado com o que via, o então secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, em plena visita, ao estabelecimento, pegou no telemóvel, ligou à ministra e, perante toda a comitiva, disse-lhe que devia visitar aquela escola.
Dia 1 de Agosto, a Escola Secundária de Valpaços (ESV) vai ser extinta, vai integrar o Agrupamento de Escolas de Valpaços, que agrupará todas as escolas do concelho.
A comunidade escolar não se conforma. Não sentem que vão apenas perder a escola. Sentem que vão perder uma casa.
“É uma dor muito grande”, explica o ainda presidente do conselho executivo da ESV, Abel Conde Ribeiro, que há 24 anos, sempre com funções directivas, ajuda a construir esta escola/casa.
“Foi tudo muito repentino. Sem nos dizerem absolutamente nada, fomos confrontados com a unificação. Isto não é democrático”, diz Abel Conde Ribeiro, temendo que não haja tempo para pôr a funcionar esta mega-estrutura até ao início do ano lectivo e que quem venha a ser penalizado sejam os alunos.
“Eu não questiono o agrupamento, só pergunto porque não nos foi dado um ano, como aconteceu noutros concelhos para, com calma, pensarmos a unificação. Porquê esta pressão?”.
Além do funcionamento administrativo e pedagógico do mega-agrupamento, numa petição enviada, no passado dia 25, à ministra da Educação, a ?maioria? dos professores e funcionários da ESV questiona também os critérios que levaram à nomeação da presidente comissão instaladora do Agrupamento, a presidente do agrupamento vertical que já existia no sede do concelho.
“É um total desrespeito pela competência, trabalho, desempenho e dedicação pelo nosso director”, lê-se no documento enviado. Em vão. Anteontem, o director regional de Educação comunicou o despacho que determina a unificação de todas as escolas.
Margarida Luzio, Semanario Transmontano, 2010-07-04
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Fusão de escolas num só agrupamento gera descontentamento
Novo modelo de gestão
Fusão de escolas num só agrupamento gera descontentamento
As escolas do concelho de Valpaços vão ser integradas num único agrupamento escolar, que fará a gestão de todos os estabelecimentos de ensino. A maioria dos funcionários e professores da Escola Secundária de Valpaços está contra.
Queixa-se de não terem sido ouvidos no processo e temem que não haja tempo de pôr a funcionar a nova estrutura até ao início do ano lectivo. Também não concordam com os “critérios” que levaram à designação do presidente da Comissão Provisória que vai gerir o Agrupamento.
A partir do dia 1 de Agosto, o Agrupamento de Escolas de Carrazedo de Montenegro, o Agrupamento Vertical de Escolas de Valpaços e a Escola Secundária de Valpaços vão ser extintas enquanto unidades de gestão autónomas. A partir dessa data farão parte de um só agrupamento, o Agrupamento de Escolas de Valpaços. A gestão da nova estrutura será feita por uma Comissão Provisória, que ficará, ao que tudo indica, instalada na sede da Escola Secundária de Valpaços.
No entanto, a fusão das escolas no concelho, que integra a primeira vaga de municípios, onde a medida vai ser implementada já este ano, não está a gerar consenso. Pelo contrário. Na Escola Secundária de Valpaços uma petição subscrita por oitenta funcionários e professores pediu à ministra da educação que o processo de fusão fosse prorrogado por um período de um ano, como aconteceu noutros locais da própria região. “Foi tudo muito repentino. Sem nos dizerem absolutamente nada, fomos confrontados com a unificação. Isto não é democrático”, diz o actual presidente do conselho executivo da Escola Secundária de Valpaços, Abel Conde Ribeiro, temendo que não haja tempo para pôr a funcionar esta mega-estrutura até ao início do ano lectivo e que quem venha a ser penalizado sejam os alunos. “Eu não questiono o agrupamento, só pergunto por que não nos foi dado um ano, como aconteceu noutros concelhos, para, com calma, pensarmos a unificação. Porquê esta pressão?”, questiona.
Mas no documento, os 80 subscritores não põem só em causa o funcionamento do agrupamento. Também questionam o critério que levou à designação da presidente da Comissão Provisória do Agrupamento e o número de alunos. No caso de Valpaços, a presidência da comissão caberá, assim, à directora do Agrupamento Vertical de Escolas de Valpaços, a professora Olema Fernandes Gonçalves.
No entanto, os subscritores da petição entenderam que a de- signação com base no maior número de alunos é “um total desrespeito pela competência, trabalho, desempenho e dedicação” do director da Escola Secundária, avaliado com a classificação de “excelente”.
Quem também não se conforma com a unificação das escolas é o presidente da Câmara de Valpaços, o social-democrata Francisco Tavares. O autarca argumenta que a criação do agrupamento não teve em conta a “dimensão territorial do concelho”. “O agrupamento de Carrazedo de Montenegro deveria ficar autónomo. Um só agrupamento, sou completamente contra”, defende, criticando também o facto de a Direcção Regional de Educação do Norte “não ter ouvido ninguém” antes da tomada da decisão da unificação de todas as escolas. Aliás, Francisco Tavares questiona também o porquê de o mega-agrupamento ter avançado já em Valpaços, quando, em concelhos vizinhos, como Vila Pouca de Aguiar e Ribeira de Pena, isso não aconteceu.
Directora-adjunta da DREN defende modelo
“Agrupamento garante sustentabilidade das escolas”
Ao contrário dos subscritores da petição e do presidente da Câmara de Valpaços (ver texto em cima), a directora- -adjunta da Direcção Regional da Educação do Norte, Ema Gonçalo, professora do quadro da Escola Secundária de Valpaços, diz que “não é verdade” que não tenha havido diálogo sobre a criação dos agrupamentos. “Houve uma primeira reunião do secretário de Estado com os autarcas, onde o assunto foi lançado e explicado, depois os directores das escolas e agrupamentos estiveram na Direcção Regional e depois eu própria visitei todas as escolas para explicar a professores e funcionários o que se ia passar”, garantiu, ao Semanário TRANSMONTANO, Ema Gonçalo. Quanto ao calendário, a directora-adjunta assegura que em Valpaços o avançar do processo teve a ver com a fraca densidade de alunos e que esta foi até uma forma de garantir a “sustentabilidade” de algumas escolas e de “não quebrar serviços à população”. “Fala-se em mega-agrupamento, mas a verdade é que o agrupamento de todas as escolas de Valpaços terá menos alunos que o Agrupamento Nadir Afonso, em Chaves”, explica.
Quanto ao critério para a designação da presidente da Comissão Provisória que irá gerir o Agrupamento das Escolas de Valpaços, a directora-adjunta recorda que o critério é o mesmo “em todo o lado”. “A comissão provisória vai funcionar apenas durante um ano, depois será iniciado um processo eleitoral normal”, conclui Ema Gonçalo.
Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2010-07-12
Fusão de escolas num só agrupamento gera descontentamento
As escolas do concelho de Valpaços vão ser integradas num único agrupamento escolar, que fará a gestão de todos os estabelecimentos de ensino. A maioria dos funcionários e professores da Escola Secundária de Valpaços está contra.
Queixa-se de não terem sido ouvidos no processo e temem que não haja tempo de pôr a funcionar a nova estrutura até ao início do ano lectivo. Também não concordam com os “critérios” que levaram à designação do presidente da Comissão Provisória que vai gerir o Agrupamento.
A partir do dia 1 de Agosto, o Agrupamento de Escolas de Carrazedo de Montenegro, o Agrupamento Vertical de Escolas de Valpaços e a Escola Secundária de Valpaços vão ser extintas enquanto unidades de gestão autónomas. A partir dessa data farão parte de um só agrupamento, o Agrupamento de Escolas de Valpaços. A gestão da nova estrutura será feita por uma Comissão Provisória, que ficará, ao que tudo indica, instalada na sede da Escola Secundária de Valpaços.
No entanto, a fusão das escolas no concelho, que integra a primeira vaga de municípios, onde a medida vai ser implementada já este ano, não está a gerar consenso. Pelo contrário. Na Escola Secundária de Valpaços uma petição subscrita por oitenta funcionários e professores pediu à ministra da educação que o processo de fusão fosse prorrogado por um período de um ano, como aconteceu noutros locais da própria região. “Foi tudo muito repentino. Sem nos dizerem absolutamente nada, fomos confrontados com a unificação. Isto não é democrático”, diz o actual presidente do conselho executivo da Escola Secundária de Valpaços, Abel Conde Ribeiro, temendo que não haja tempo para pôr a funcionar esta mega-estrutura até ao início do ano lectivo e que quem venha a ser penalizado sejam os alunos. “Eu não questiono o agrupamento, só pergunto por que não nos foi dado um ano, como aconteceu noutros concelhos, para, com calma, pensarmos a unificação. Porquê esta pressão?”, questiona.
Mas no documento, os 80 subscritores não põem só em causa o funcionamento do agrupamento. Também questionam o critério que levou à designação da presidente da Comissão Provisória do Agrupamento e o número de alunos. No caso de Valpaços, a presidência da comissão caberá, assim, à directora do Agrupamento Vertical de Escolas de Valpaços, a professora Olema Fernandes Gonçalves.
No entanto, os subscritores da petição entenderam que a de- signação com base no maior número de alunos é “um total desrespeito pela competência, trabalho, desempenho e dedicação” do director da Escola Secundária, avaliado com a classificação de “excelente”.
Quem também não se conforma com a unificação das escolas é o presidente da Câmara de Valpaços, o social-democrata Francisco Tavares. O autarca argumenta que a criação do agrupamento não teve em conta a “dimensão territorial do concelho”. “O agrupamento de Carrazedo de Montenegro deveria ficar autónomo. Um só agrupamento, sou completamente contra”, defende, criticando também o facto de a Direcção Regional de Educação do Norte “não ter ouvido ninguém” antes da tomada da decisão da unificação de todas as escolas. Aliás, Francisco Tavares questiona também o porquê de o mega-agrupamento ter avançado já em Valpaços, quando, em concelhos vizinhos, como Vila Pouca de Aguiar e Ribeira de Pena, isso não aconteceu.
Directora-adjunta da DREN defende modelo
“Agrupamento garante sustentabilidade das escolas”
Ao contrário dos subscritores da petição e do presidente da Câmara de Valpaços (ver texto em cima), a directora- -adjunta da Direcção Regional da Educação do Norte, Ema Gonçalo, professora do quadro da Escola Secundária de Valpaços, diz que “não é verdade” que não tenha havido diálogo sobre a criação dos agrupamentos. “Houve uma primeira reunião do secretário de Estado com os autarcas, onde o assunto foi lançado e explicado, depois os directores das escolas e agrupamentos estiveram na Direcção Regional e depois eu própria visitei todas as escolas para explicar a professores e funcionários o que se ia passar”, garantiu, ao Semanário TRANSMONTANO, Ema Gonçalo. Quanto ao calendário, a directora-adjunta assegura que em Valpaços o avançar do processo teve a ver com a fraca densidade de alunos e que esta foi até uma forma de garantir a “sustentabilidade” de algumas escolas e de “não quebrar serviços à população”. “Fala-se em mega-agrupamento, mas a verdade é que o agrupamento de todas as escolas de Valpaços terá menos alunos que o Agrupamento Nadir Afonso, em Chaves”, explica.
Quanto ao critério para a designação da presidente da Comissão Provisória que irá gerir o Agrupamento das Escolas de Valpaços, a directora-adjunta recorda que o critério é o mesmo “em todo o lado”. “A comissão provisória vai funcionar apenas durante um ano, depois será iniciado um processo eleitoral normal”, conclui Ema Gonçalo.
Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2010-07-12
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Protesto do povo contra fusão de pólos escolares no concelho
Sendim e Torre D. Chama
Protesto do povo contra fusão de pólos escolares no concelho
Prometeram e cumpriram. A população da vila de Sendim, concelho de Miranda do Douro saiu ontem à rua para desmontar a sua revolta contra a fusão do pólo escolar local com o da sede de concelho. Mais protestos prometidos para amanhã.
Mais de uma centena de veículos circularam em marcha lenta, sob uma temperatura que rondava os 35 graus, no troço da EN-221, que liga Sendim à população vizinha de Fonte de Aldeia. Apesar ser uma marcha pacífica, os sendineses entendem que esta foi “uma forma ordeira” de chamar a atenção à ministra da Educação para a manutenção do pólo escolar. A escola é um dos principais serviços públicos existentes na vila, sendo encarado como “um dos motores económicos e sociais” da localidade.
?Sem ministra sim, sem educação não!? Uma palavra de ordem que se podia ler num cartaz colocado em cima de uma das viaturas que fazia parte da marcha e que expressava a vontade da população em mater a unidade escolar nos moldes inicias.
Por seu lado, David Jantarada, membro da Associação de país não tem dúvidas, “por detrás da fusão vem o encerramento progressivo da escola e, consequente, a transferência dos alunos para Miranda do Douro”.
Na óptica Artur Nunes, presidente do município de Miranda do Douro, eleito nas listas do PS, o processo de fusão dos agrupamentos escolares “peca pela falta de sentido de oportunidade”.
“Já manifestei a minha discordância à ministra da Educação, relativamente ao timing em que o processo está a ser condizido. O tempo não é adequado e parece-me que tudo está a ser feito de forma muito rápida e sem falarem com ninguém”, observou Nunes.
Já Aquino Ginjo, presidente da Junta de Freguesia, mesmo com algumas garantias de que o pólo “não será encerrado” teme pela manutenção do que considera ser “ o pulmão económico da vila”. “A economia de Sendim, de certa forma, depende da escola e das pessoas que nela trabalham, por isso peço que não façam a fusão”, alertou o autarca.
A população promete mais formas de luta para amanhã, dia em que Sendim assinala o 20º aniversário da elevação a vila.
Já sobre a alegada tentativa de fusão do agrupamento da escola de Torre de Dona Chama com a secundária de Mirandela, o responsável pela Equipa de Apoio às Escolas da Terra Quente diz que se trata de puras especulações. “Para já não confirmo nada” refere Manuel Pires, acrescentando que “o reordenamento da rede é para breve e nessa altura vai saber-se, mas não me parece que haja novidades”, acrescenta.
Já o presidente da câmara, José Silvano, vai mais longe e garante que essa fusão não avança, pelo menos no próximo ano lectivo. “Esta ano não vai haver nenhuma fusão, os dois agrupamentos vão continuar a funcionar”, adianta. “No futuro logo que vê se haverá entendimento entre as partes para outro tipo de reforma”, conclui o edil. José Silvano diz também que já está decidido que não vai encerrar nenhuma escola primária no concelho de Mirandela, com menos de 21 alunos. “Não encerra nenhuma escola porque o ministério foi sensível à reivindicação e argumentos da câmara que dizia que não haveria mais junção de escolas até ter o centro escolar a funcionar” refere.
Francisco Pinto e Fernando Pires in JN, 2010-07-12
Protesto do povo contra fusão de pólos escolares no concelho
Prometeram e cumpriram. A população da vila de Sendim, concelho de Miranda do Douro saiu ontem à rua para desmontar a sua revolta contra a fusão do pólo escolar local com o da sede de concelho. Mais protestos prometidos para amanhã.
Mais de uma centena de veículos circularam em marcha lenta, sob uma temperatura que rondava os 35 graus, no troço da EN-221, que liga Sendim à população vizinha de Fonte de Aldeia. Apesar ser uma marcha pacífica, os sendineses entendem que esta foi “uma forma ordeira” de chamar a atenção à ministra da Educação para a manutenção do pólo escolar. A escola é um dos principais serviços públicos existentes na vila, sendo encarado como “um dos motores económicos e sociais” da localidade.
?Sem ministra sim, sem educação não!? Uma palavra de ordem que se podia ler num cartaz colocado em cima de uma das viaturas que fazia parte da marcha e que expressava a vontade da população em mater a unidade escolar nos moldes inicias.
Por seu lado, David Jantarada, membro da Associação de país não tem dúvidas, “por detrás da fusão vem o encerramento progressivo da escola e, consequente, a transferência dos alunos para Miranda do Douro”.
Na óptica Artur Nunes, presidente do município de Miranda do Douro, eleito nas listas do PS, o processo de fusão dos agrupamentos escolares “peca pela falta de sentido de oportunidade”.
“Já manifestei a minha discordância à ministra da Educação, relativamente ao timing em que o processo está a ser condizido. O tempo não é adequado e parece-me que tudo está a ser feito de forma muito rápida e sem falarem com ninguém”, observou Nunes.
Já Aquino Ginjo, presidente da Junta de Freguesia, mesmo com algumas garantias de que o pólo “não será encerrado” teme pela manutenção do que considera ser “ o pulmão económico da vila”. “A economia de Sendim, de certa forma, depende da escola e das pessoas que nela trabalham, por isso peço que não façam a fusão”, alertou o autarca.
A população promete mais formas de luta para amanhã, dia em que Sendim assinala o 20º aniversário da elevação a vila.
Já sobre a alegada tentativa de fusão do agrupamento da escola de Torre de Dona Chama com a secundária de Mirandela, o responsável pela Equipa de Apoio às Escolas da Terra Quente diz que se trata de puras especulações. “Para já não confirmo nada” refere Manuel Pires, acrescentando que “o reordenamento da rede é para breve e nessa altura vai saber-se, mas não me parece que haja novidades”, acrescenta.
Já o presidente da câmara, José Silvano, vai mais longe e garante que essa fusão não avança, pelo menos no próximo ano lectivo. “Esta ano não vai haver nenhuma fusão, os dois agrupamentos vão continuar a funcionar”, adianta. “No futuro logo que vê se haverá entendimento entre as partes para outro tipo de reforma”, conclui o edil. José Silvano diz também que já está decidido que não vai encerrar nenhuma escola primária no concelho de Mirandela, com menos de 21 alunos. “Não encerra nenhuma escola porque o ministério foi sensível à reivindicação e argumentos da câmara que dizia que não haveria mais junção de escolas até ter o centro escolar a funcionar” refere.
Francisco Pinto e Fernando Pires in JN, 2010-07-12
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Pais contra encerramento de escola em Bragança para «encher» novo centro escolar
«Massificação exagerada»
Pais contra encerramento de escola em Bragança para «encher» novo centro escolar
Os pais da escola básica do Toural, em Bragança, manifestaram-se hoje, sexta-feira, contra o encerramento daquele estabelecimento que consideram ter como «único propósito encher um dos novos centros escolares da cidade"» o de Santa Maria.
Algumas dezenas de pais e professores concentram-se junto à escola depois de terem recebido a confirmação de que vai encerrar e de que as 55 crianças vão ser transferidas para o centro escolar de Santa Maria.
Os contestatários dizem que "encher o centro escolar de Santa Maria, que ainda tem pouquíssimas inscrições, é a única justificação" para acabar com uma das escolas com melhores condições da cidade, recentemente remodelada e a única com uma sala para crianças surdas-mudas.
Segundo a directora, Fátima Fernandes, as crianças vivem nas imediações e muitas deslocam-se a pé, o que não vão poder fazer para o centro escolar de Santa Maria.
O transporte é uma das preocupações de Manuel Gonçalves, pai de uma das crianças, porque, ao contrário do que acontece com os alunos deslocados das aldeias, na cidade a autarquia não assegura o transporte.
Manuel Gonçalves diz que mora na zona contrária ao centro de Santa Maria e que necessitará de uma hora e meia de viagens e dois bilhetes em cada sentido para levar o filho à escola nas linhas urbanas.
Uma outra encarregada de educação, Sandra Correia, contesta a decisão por os pais não terem sido ouvidos nem terem sido apresentadas alternativas à decisão anunciada há uma semana e meia e hoje confirmada.
A informação chegou "tarde" para puderem, segundo dizem, matricular os filhos no outro novo centro escolar da cidade, o da Sé, que já tem as inscrições esgotadas.
Ainda assim, umas das formas de protesto que acordaram, segundo Sérgio Barros, da associação de pais do agrupamento de escolas Augusto Moreno, que integra o Toural, será pedirem a transferência em bloco dos alunos para o centro escolar da Sé.
"As autoridades é que vão ter de resolver o problema, porque os pais têm direito à escolha", avisam.
Os pais decidiram fazer uma exposição ao Ministério da Educação, na tentativa de ainda serem ouvidos.
Se não obtiverem resposta, ponderam novas formas de luta, nomeadamente a mudança para o agrupamento de escolas Paulo Quintela.
Entre os manifestantes de hoje estavam alguns antigos alunos da escola do Toural como João Ortega, arquitecto e eleito do PS na assembleia municipal de Bragança, para quem esta reorganização escolar "está a transformar uma boa ideia que foi a criação de pólos para retirar as crianças isoladas de escolas com um, dois, três alunos, numa massificação exagerada".
A Câmara de Bragança (PSD) manifestou oposição ao encerramento desta escola e a outras consequências da reorganização escolar no concelho.
Bragança já teve uma centena de estabelecimentos, agora tem 20.
Numa exposição ao secretário de Estado da Educação, a autarquia considera que "as iniciativas da Direcção Regional da Educação [do Norte] são prematuras e devem ser adiadas até à análise conjunta das várias alternativas, dando tempo de ponderar e de oferecer as melhores condições aos alunos e a toda a comunidade escolar".
JN, 2010-07-16
Pais contra encerramento de escola em Bragança para «encher» novo centro escolar
Os pais da escola básica do Toural, em Bragança, manifestaram-se hoje, sexta-feira, contra o encerramento daquele estabelecimento que consideram ter como «único propósito encher um dos novos centros escolares da cidade"» o de Santa Maria.
Algumas dezenas de pais e professores concentram-se junto à escola depois de terem recebido a confirmação de que vai encerrar e de que as 55 crianças vão ser transferidas para o centro escolar de Santa Maria.
Os contestatários dizem que "encher o centro escolar de Santa Maria, que ainda tem pouquíssimas inscrições, é a única justificação" para acabar com uma das escolas com melhores condições da cidade, recentemente remodelada e a única com uma sala para crianças surdas-mudas.
Segundo a directora, Fátima Fernandes, as crianças vivem nas imediações e muitas deslocam-se a pé, o que não vão poder fazer para o centro escolar de Santa Maria.
O transporte é uma das preocupações de Manuel Gonçalves, pai de uma das crianças, porque, ao contrário do que acontece com os alunos deslocados das aldeias, na cidade a autarquia não assegura o transporte.
Manuel Gonçalves diz que mora na zona contrária ao centro de Santa Maria e que necessitará de uma hora e meia de viagens e dois bilhetes em cada sentido para levar o filho à escola nas linhas urbanas.
Uma outra encarregada de educação, Sandra Correia, contesta a decisão por os pais não terem sido ouvidos nem terem sido apresentadas alternativas à decisão anunciada há uma semana e meia e hoje confirmada.
A informação chegou "tarde" para puderem, segundo dizem, matricular os filhos no outro novo centro escolar da cidade, o da Sé, que já tem as inscrições esgotadas.
Ainda assim, umas das formas de protesto que acordaram, segundo Sérgio Barros, da associação de pais do agrupamento de escolas Augusto Moreno, que integra o Toural, será pedirem a transferência em bloco dos alunos para o centro escolar da Sé.
"As autoridades é que vão ter de resolver o problema, porque os pais têm direito à escolha", avisam.
Os pais decidiram fazer uma exposição ao Ministério da Educação, na tentativa de ainda serem ouvidos.
Se não obtiverem resposta, ponderam novas formas de luta, nomeadamente a mudança para o agrupamento de escolas Paulo Quintela.
Entre os manifestantes de hoje estavam alguns antigos alunos da escola do Toural como João Ortega, arquitecto e eleito do PS na assembleia municipal de Bragança, para quem esta reorganização escolar "está a transformar uma boa ideia que foi a criação de pólos para retirar as crianças isoladas de escolas com um, dois, três alunos, numa massificação exagerada".
A Câmara de Bragança (PSD) manifestou oposição ao encerramento desta escola e a outras consequências da reorganização escolar no concelho.
Bragança já teve uma centena de estabelecimentos, agora tem 20.
Numa exposição ao secretário de Estado da Educação, a autarquia considera que "as iniciativas da Direcção Regional da Educação [do Norte] são prematuras e devem ser adiadas até à análise conjunta das várias alternativas, dando tempo de ponderar e de oferecer as melhores condições aos alunos e a toda a comunidade escolar".
JN, 2010-07-16
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IPB com licenciatura inovadora partilhada com cinco países europeus
Gestão de Negócios Internacionais
IPB com licenciatura inovadora partilhada com cinco países europeus
O Instituto Politécnico de Bragança vai abrir no próximo ano um curso internacional, partilhado com mais cinco países da União Europeia.
O presidente da instituição, Sobrinho Teixeira, diz que é um projecto inovador que faz parte da aposta na internacionalização do IPB.
Será uma licenciatura em Gestão de Negócios Internacionais.
“É um curso europeu, uma parceria entre cinco países (Alemanha, Reino Unido, Polónia, Lituânia e Roménia, juntamente com Portugal), em que haverá uma entrada de 20 alunos. Ficarão um ano em Bragança e os segundo e terceiro anos serão nesses países. Em contrapartida, também receberemos alunos desses países. As aulas serão em inglês”, revelou.
Os alunos terão ainda a possibilidade de ter acesso a apoios num dos anos em que estudarão fora do país.
“Num primeiro ano, os alunos estão numa situação normal. No ano seguinte, vamos financiar através do antigo programa Erasmus, um ano da sua estadia no estrangeiro. O terceiro terá de ser suportado pelos próprios alunos”, explicou.
Para além disso, também a aposta nos Cursos de Especialização Tecnológica, que este ano vão ter 650 vagas, será reforçada.
Sobrinho Teixeira revela que abrirá um novo curso em Mogadouro, em Serviço Social e Desenvolvimento Comunitário.
“Em Mogadouro iremos implementar mais um curso que esperamos que seja um sucesso e em Moncorvo manteremos os dois que existem, para tornarmos a região de Bragança numa das mais qualificadas a nível nacional.”
Para além destes, recorde-se que também no próximo ano lectivo vai abrir um outro curso em Fitofarmácia e Plantas Medicinais, na Escola Superior Agrária.
Na calha está ainda uma licenciatura em arquitectura paisagista que, contudo, só deverá iniciar-se em 2011.
Brigantia, 2010-07-16
In DTM
IPB com licenciatura inovadora partilhada com cinco países europeus
O Instituto Politécnico de Bragança vai abrir no próximo ano um curso internacional, partilhado com mais cinco países da União Europeia.
O presidente da instituição, Sobrinho Teixeira, diz que é um projecto inovador que faz parte da aposta na internacionalização do IPB.
Será uma licenciatura em Gestão de Negócios Internacionais.
“É um curso europeu, uma parceria entre cinco países (Alemanha, Reino Unido, Polónia, Lituânia e Roménia, juntamente com Portugal), em que haverá uma entrada de 20 alunos. Ficarão um ano em Bragança e os segundo e terceiro anos serão nesses países. Em contrapartida, também receberemos alunos desses países. As aulas serão em inglês”, revelou.
Os alunos terão ainda a possibilidade de ter acesso a apoios num dos anos em que estudarão fora do país.
“Num primeiro ano, os alunos estão numa situação normal. No ano seguinte, vamos financiar através do antigo programa Erasmus, um ano da sua estadia no estrangeiro. O terceiro terá de ser suportado pelos próprios alunos”, explicou.
Para além disso, também a aposta nos Cursos de Especialização Tecnológica, que este ano vão ter 650 vagas, será reforçada.
Sobrinho Teixeira revela que abrirá um novo curso em Mogadouro, em Serviço Social e Desenvolvimento Comunitário.
“Em Mogadouro iremos implementar mais um curso que esperamos que seja um sucesso e em Moncorvo manteremos os dois que existem, para tornarmos a região de Bragança numa das mais qualificadas a nível nacional.”
Para além destes, recorde-se que também no próximo ano lectivo vai abrir um outro curso em Fitofarmácia e Plantas Medicinais, na Escola Superior Agrária.
Na calha está ainda uma licenciatura em arquitectura paisagista que, contudo, só deverá iniciar-se em 2011.
Brigantia, 2010-07-16
In DTM
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Novos cursos no Piaget
Novos cursos no Piaget
«Estivemos a fazer uma prospecção em Trás-os-Montes»
A Escola Superior de Educação do Instituto Piaget de Macedo de Cavaleiros tem, no próximo ano lectivo, um mestrado acreditado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, a A3Es.
Cristiana Madureira, presidente da Escola Superior de Educação do Nordeste, explica que no ano passado já decorreu uma pós-graduação em Administração e Gestão Escolar, que este ano será convertida em mestrado.
Para este mestrado podem concorrer professores e educadores, ou todos os profissionais que tenham um currículo em gestão.
Para além deste Mestrado em Administração e Gestão Escolar, a ESE do Piaget de Macedo tem ainda um conjunto de outros mestrados.
“Mestrados que conferem habilitação para a docência, nomeadamente na educação musical e primeiro ciclo de ensino básico e professor em primeiro e segundo ciclo do ensino básico.”
Ao nível das licenciaturas, a novidade está no curso de Educação Social, que terá a possibilidade de e-learning, ou seja, ensino à distância.
“Alunos de todo o país poderão realizar todo o ano curricular deste curso”, explica.
Outra aposta do Piaget de Macedo é a licenciatura em Espanhol, tendo em conta a procura de licenciados nesta área pelos agrupamentos de escolas da região.
“Estivemos a fazer uma prospecção em Trás-os-Montes e verificámos que há muita falta de professores de Espanhol.”
A Escola Superior de Educação do Piaget de Macedo terá ainda licenciaturas em Desporto e Animação Turística, Educação Básica e Educação e Comunicação Multimédia.
Brigantia, 2010-07-19
In DTM
«Estivemos a fazer uma prospecção em Trás-os-Montes»
A Escola Superior de Educação do Instituto Piaget de Macedo de Cavaleiros tem, no próximo ano lectivo, um mestrado acreditado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, a A3Es.
Cristiana Madureira, presidente da Escola Superior de Educação do Nordeste, explica que no ano passado já decorreu uma pós-graduação em Administração e Gestão Escolar, que este ano será convertida em mestrado.
Para este mestrado podem concorrer professores e educadores, ou todos os profissionais que tenham um currículo em gestão.
Para além deste Mestrado em Administração e Gestão Escolar, a ESE do Piaget de Macedo tem ainda um conjunto de outros mestrados.
“Mestrados que conferem habilitação para a docência, nomeadamente na educação musical e primeiro ciclo de ensino básico e professor em primeiro e segundo ciclo do ensino básico.”
Ao nível das licenciaturas, a novidade está no curso de Educação Social, que terá a possibilidade de e-learning, ou seja, ensino à distância.
“Alunos de todo o país poderão realizar todo o ano curricular deste curso”, explica.
Outra aposta do Piaget de Macedo é a licenciatura em Espanhol, tendo em conta a procura de licenciados nesta área pelos agrupamentos de escolas da região.
“Estivemos a fazer uma prospecção em Trás-os-Montes e verificámos que há muita falta de professores de Espanhol.”
A Escola Superior de Educação do Piaget de Macedo terá ainda licenciaturas em Desporto e Animação Turística, Educação Básica e Educação e Comunicação Multimédia.
Brigantia, 2010-07-19
In DTM
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Em três concelhos só já resta uma escola para as crianças
A caminho do deserto
Em três concelhos só já resta uma escola para as crianças
O distrito de Bragança perde 17 escolas com os encerramentos confirmados hoje pelo Ministério da Educação, somando já três concelhos em que um pólo escolar substituiu todas as antigas primárias reduzidas a menos de um terço em pouco anos.
A partir do próximo ano lectivo fecham as escolas rurais no concelho de Carrazeda de Ansiães onde encerram sete estabelecimentos e as crianças vão ter aulas no pólo escolar da vila.
O pólo passará a ser a única “escola” do primeiro ciclo com o encerramento da EB1 de Carrazeda, Castanheira do Norte, Pombal de Ansiães, Linhares, Vilarinho da Castanheira, Selores e Fonte Longa.
A informação foi confirmada à Lusa por fonte da Equipa de Apoio às Escolas (EAE) da Terra Quente e Baixo Sabor que abrange os concelhos de Macedo de Cavaleiros, Alfândega da Fé, Vila Flor, Torre de Moncorvo, Carrazeda de Ansiães e Mirandela.
Na área deste organismo regional do Ministério da Educação encerram ainda a escola de Cabanas, em Torre de Moncorvo, concelho onde permanecem abertas duas escolas rurais em Carvalhal e Felgar, além da sede de concelho.
A cidade de Macedo de Cavaleiros perde quatro escolas e além da que vai concentra as crianças na sede de concelho ficam apenas abertas as escolas de Morais e Chacim, no meio rural.
A capital de Distrito, Bragança, vai concentrar as crianças em dois novos pólos escolares e encerrar quatro escolas: Estacada, São Sebastião, Loreto e Estação e quatro turmas do Campo Redondo.
No espaço rural fecha a escola do Zoio e os seis alunos passam a deslocar-se para Rebordãos, segundo confirmou à Lusa fonte da EAE da Terra Fria e Arribas que tem a tutela de Bragança, Vinhais, Vimioso, Miranda do Douro, Mogadouro e Freixo de Espada à Cinta.
Em Bragança, os pais da antiga primária do Toural parecem ter conseguido convencer o Ministério da Educação que não incluiu este estabelecimento na lista de encerramentos e “está ainda a estudar” o caso.
Outras escolas da região mantém-se abertas “excepcionalmente” apesar de terem menos de 21 alunos como é o caso de Castro Vicente em Mogadouro, que aguarda por um novo pólo escolar.
Na mesma situação estão as escolas de Palaçoulo, em Miranda do Douro e de Vilar de Lomba, em Vinhais, concelho que mantém abertas duas “escolas suspensas” em Ervedosa e Penhas Juntas.
Argoselo, no concelho de Vimioso, conseguiu 21 matrículas para o próximo ano letivo e permanece aberta.
Em Freixo de Espada à Cinta e Alfândega da Fé o processo de concentração está concluído com todas as crianças num único pólo escolar na sede de concelho.
Carrazeda junta-se a esta realidade numa região onde, nos últimos anos, encerraram por falta de alunos mais de dois terços das antigas primárias, passando de mais de 320 para menos de uma centena.
Entretanto, vai decorrer a fusão dos agrupamentos de escolas de Sendim e Miranda do Douro e de Izeda com a secundária Abade de Baçal, em Bragança, apesar dos protestos.
O distrito de Bragança tem cerca de 16 mil alunos desde o jardim de infância ao superior.
Lusa, 2010-07-25
Em três concelhos só já resta uma escola para as crianças
O distrito de Bragança perde 17 escolas com os encerramentos confirmados hoje pelo Ministério da Educação, somando já três concelhos em que um pólo escolar substituiu todas as antigas primárias reduzidas a menos de um terço em pouco anos.
A partir do próximo ano lectivo fecham as escolas rurais no concelho de Carrazeda de Ansiães onde encerram sete estabelecimentos e as crianças vão ter aulas no pólo escolar da vila.
O pólo passará a ser a única “escola” do primeiro ciclo com o encerramento da EB1 de Carrazeda, Castanheira do Norte, Pombal de Ansiães, Linhares, Vilarinho da Castanheira, Selores e Fonte Longa.
A informação foi confirmada à Lusa por fonte da Equipa de Apoio às Escolas (EAE) da Terra Quente e Baixo Sabor que abrange os concelhos de Macedo de Cavaleiros, Alfândega da Fé, Vila Flor, Torre de Moncorvo, Carrazeda de Ansiães e Mirandela.
Na área deste organismo regional do Ministério da Educação encerram ainda a escola de Cabanas, em Torre de Moncorvo, concelho onde permanecem abertas duas escolas rurais em Carvalhal e Felgar, além da sede de concelho.
A cidade de Macedo de Cavaleiros perde quatro escolas e além da que vai concentra as crianças na sede de concelho ficam apenas abertas as escolas de Morais e Chacim, no meio rural.
A capital de Distrito, Bragança, vai concentrar as crianças em dois novos pólos escolares e encerrar quatro escolas: Estacada, São Sebastião, Loreto e Estação e quatro turmas do Campo Redondo.
No espaço rural fecha a escola do Zoio e os seis alunos passam a deslocar-se para Rebordãos, segundo confirmou à Lusa fonte da EAE da Terra Fria e Arribas que tem a tutela de Bragança, Vinhais, Vimioso, Miranda do Douro, Mogadouro e Freixo de Espada à Cinta.
Em Bragança, os pais da antiga primária do Toural parecem ter conseguido convencer o Ministério da Educação que não incluiu este estabelecimento na lista de encerramentos e “está ainda a estudar” o caso.
Outras escolas da região mantém-se abertas “excepcionalmente” apesar de terem menos de 21 alunos como é o caso de Castro Vicente em Mogadouro, que aguarda por um novo pólo escolar.
Na mesma situação estão as escolas de Palaçoulo, em Miranda do Douro e de Vilar de Lomba, em Vinhais, concelho que mantém abertas duas “escolas suspensas” em Ervedosa e Penhas Juntas.
Argoselo, no concelho de Vimioso, conseguiu 21 matrículas para o próximo ano letivo e permanece aberta.
Em Freixo de Espada à Cinta e Alfândega da Fé o processo de concentração está concluído com todas as crianças num único pólo escolar na sede de concelho.
Carrazeda junta-se a esta realidade numa região onde, nos últimos anos, encerraram por falta de alunos mais de dois terços das antigas primárias, passando de mais de 320 para menos de uma centena.
Entretanto, vai decorrer a fusão dos agrupamentos de escolas de Sendim e Miranda do Douro e de Izeda com a secundária Abade de Baçal, em Bragança, apesar dos protestos.
O distrito de Bragança tem cerca de 16 mil alunos desde o jardim de infância ao superior.
Lusa, 2010-07-25
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Vão fechar 17 escolas primárias com menos de 21 alunos em Chaves
Reordenamento da rede escolar
Vão fechar 17 escolas primárias com menos de 21 alunos em Chaves
O concelho de Chaves vai ter no próximo ano lectivo menos 17 escolas primárias, que vão encerrar por terem menos de 21 alunos, na sequência do reordenamento da rede escolar decidido pelo Governo, disse fonte autárquica.
No concelho há no entanto quatro outras escolas primárias (do 1.º ciclo) que se vão manter abertas, mesmo sem terem o número mínimo exigido, disse à Lusa o presidente da câmara de Chaves, João Batista.
“Essas quatro escolas mantêm-se em funcionamento por estarem no limite dos 21 alunos, por terem alunos com necessidades educativas especiais e seria complicado muda-los de escola e por causa da distância das escolas para onde seriam transferidos”, adiantou.
Aos alunos que vão mudar de escola ser-lhes-á “comparticipado o transporte e as refeições”, disse também João Batista.
Além disso, “colocámo-los [os alunos] em escolas de acordo a não percorrerem mais de 20 minutos para chegar ao estabelecimento de ensino”, frisou.
Esta medida do ministério da Educação gerou algum descontentamento por parte da população, contudo, “falamos com os pais, juntas de freguesia e professores de forma a clarificar a situação”, acrescentou.
“A vontade do município de Chaves era encerrar apenas as escolas com menos de dez alunos”, referiu.
Assim, no próximo ano lectivo vão estar em funcionamento 19 escolas do 1ºciclo em funcionamento em Chaves.
Além destes estabelecimentos de ensino, fecham mais seis do 1.º ciclo e cinco jardins de infância, mas devido à entrada em funcionamento do novo Centro Escolar de Santa Cruz/Trindade.
Lusa, 2010-07-29
Vão fechar 17 escolas primárias com menos de 21 alunos em Chaves
O concelho de Chaves vai ter no próximo ano lectivo menos 17 escolas primárias, que vão encerrar por terem menos de 21 alunos, na sequência do reordenamento da rede escolar decidido pelo Governo, disse fonte autárquica.
No concelho há no entanto quatro outras escolas primárias (do 1.º ciclo) que se vão manter abertas, mesmo sem terem o número mínimo exigido, disse à Lusa o presidente da câmara de Chaves, João Batista.
“Essas quatro escolas mantêm-se em funcionamento por estarem no limite dos 21 alunos, por terem alunos com necessidades educativas especiais e seria complicado muda-los de escola e por causa da distância das escolas para onde seriam transferidos”, adiantou.
Aos alunos que vão mudar de escola ser-lhes-á “comparticipado o transporte e as refeições”, disse também João Batista.
Além disso, “colocámo-los [os alunos] em escolas de acordo a não percorrerem mais de 20 minutos para chegar ao estabelecimento de ensino”, frisou.
Esta medida do ministério da Educação gerou algum descontentamento por parte da população, contudo, “falamos com os pais, juntas de freguesia e professores de forma a clarificar a situação”, acrescentou.
“A vontade do município de Chaves era encerrar apenas as escolas com menos de dez alunos”, referiu.
Assim, no próximo ano lectivo vão estar em funcionamento 19 escolas do 1ºciclo em funcionamento em Chaves.
Além destes estabelecimentos de ensino, fecham mais seis do 1.º ciclo e cinco jardins de infância, mas devido à entrada em funcionamento do novo Centro Escolar de Santa Cruz/Trindade.
Lusa, 2010-07-29
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«Erasmus Lusófono» traz estudantes chineses a Portugal
Portugal, Macau e a China
«Erasmus Lusófono» traz estudantes chineses a Portugal
Um grupo de onze estudantes chineses vai passar três semanas em Portugal, durante o mês de Agosto, para conhecerem melhor a cultura e a língua portuguesa, que estudam na Universidade de Pequim.
Os anfitriões serão os institutos politécnicos de Bragança e Santarém, ao abrigo de protocolos de colaboração celebrados entre os politécnicos portugueses e o congénere de Macau. Esta parceria criou uma espécie de «Eramus Lusófono», tripartido entre Portugal, Macau e a China para a mobilidade de estudantes, disponibilização de professores portugueses e qualificação das escolas portuguesas existentes no sudeste asiático, disse Sobrinho Teixeira, presidente do Politécnico de Bragança e do CCISP, Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.
A deslocação da comitiva de estudantes chineses, integrada também por professores, é uma das primeiras iniciativas depois da oficialização da parceria, em Janeiro, em Bragança, e caberá à cidade transmontana a receção.
Segundo o responsável, os estudantes chegam a Bragança a 4 de Agosto e permanecerão até dia 9. Seguem depois para Santarém, onde, além da capital de distrito, têm também um programa a cargo da Câmara de Almeirim.
O objetivo desta visita é os estudantes poderem praticar a língua e conhecerem o espaço e cultura nacionais, o que vão fazer em diferentes eventos, desde passeios pelo património e natureza, à degustação da gastronomia típica destas zonas.
Durante a estada em Bragança, os estudantes chineses vão ter a oportunidade de visitar um segundo país, a vizinha Espanha, e experimentar a realidade sem fronteiras do espaço europeu com um passeio na cidade castelhana de Zamora.
O interesse pelo português tem vindo a aumentar no sudeste asiático e só na China existem 15 universidades com cursos de língua portuguesa, segundo dados avançados pelo presidente do Instituto Politécnico de Macau (IPM), Lei Heong Iok, aquando da assinatura dos protocolos, em Bragança. Segundo disse naquela ocasião, só em Pequim há seis universidades com cursos de português e por todo o país são já algumas centenas os estudantes destes cursos.
Lusa, 2010-07-31
«Erasmus Lusófono» traz estudantes chineses a Portugal
Um grupo de onze estudantes chineses vai passar três semanas em Portugal, durante o mês de Agosto, para conhecerem melhor a cultura e a língua portuguesa, que estudam na Universidade de Pequim.
Os anfitriões serão os institutos politécnicos de Bragança e Santarém, ao abrigo de protocolos de colaboração celebrados entre os politécnicos portugueses e o congénere de Macau. Esta parceria criou uma espécie de «Eramus Lusófono», tripartido entre Portugal, Macau e a China para a mobilidade de estudantes, disponibilização de professores portugueses e qualificação das escolas portuguesas existentes no sudeste asiático, disse Sobrinho Teixeira, presidente do Politécnico de Bragança e do CCISP, Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.
A deslocação da comitiva de estudantes chineses, integrada também por professores, é uma das primeiras iniciativas depois da oficialização da parceria, em Janeiro, em Bragança, e caberá à cidade transmontana a receção.
Segundo o responsável, os estudantes chegam a Bragança a 4 de Agosto e permanecerão até dia 9. Seguem depois para Santarém, onde, além da capital de distrito, têm também um programa a cargo da Câmara de Almeirim.
O objetivo desta visita é os estudantes poderem praticar a língua e conhecerem o espaço e cultura nacionais, o que vão fazer em diferentes eventos, desde passeios pelo património e natureza, à degustação da gastronomia típica destas zonas.
Durante a estada em Bragança, os estudantes chineses vão ter a oportunidade de visitar um segundo país, a vizinha Espanha, e experimentar a realidade sem fronteiras do espaço europeu com um passeio na cidade castelhana de Zamora.
O interesse pelo português tem vindo a aumentar no sudeste asiático e só na China existem 15 universidades com cursos de língua portuguesa, segundo dados avançados pelo presidente do Instituto Politécnico de Macau (IPM), Lei Heong Iok, aquando da assinatura dos protocolos, em Bragança. Segundo disse naquela ocasião, só em Pequim há seis universidades com cursos de português e por todo o país são já algumas centenas os estudantes destes cursos.
Lusa, 2010-07-31
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Escola do Toural não encerra
Recuo do Ministério da Educação
Escola do Toural não encerra
A escola do 1.º Ciclo do Toural, em Bragança, vai manter-se aberta pelo menos durante o próximo ano lectivo. Este é, apenas, um exemplo do recuo do Ministério da Educação (ME) no encerramento de estabelecimentos de ensino no distrito de Bragança.
Recorde-se que, inicialmente, o Governo pretendia fechar as portas das escolas com menos de 21 alunos, uma situação que motivou protestos de pais, professores e autarquias.
Depois das manifestações locais, a tutela decidiu, agora, manter algumas escolas abertas com pouco mais de uma dezena de crianças, bem como a escola do Toural, que tem cerca de 60 alunos, mas poderiam ser integrados no Centro Escolar de Santa Maria.
Em Bragança, a par do Toural, também Samil e Espinhosela vão continuar a ter a escola aberta durante o próximo ano lectivo.
O presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes, mostra-se satisfeito com o recuso do ME e lembra que, inicialmente, o processo estava a ser conduzido sem informação e, até, “sem respeito por algumas pessoas e instituições”.
O edil admite, ainda, que o processo de reestruturação escolar tem que ser contínuo e poderá caminhar no sentido de construir outro centro escolar, possivelmente na freguesia de Samil.
Na Terra Quente a única alteração é a manutenção da escola de Seixo de Manhoses, que também motivou o protesto da população. Este estabelecimento, com cerca de 12 alunos, vai continuar aberto, visto que havia turmas na escola do 1.º Ciclo de Vila Flor que iriam ultrapassar o número máximo de alunos.
Além disso, o coordenador da Equipa de Apoio às Escolas da Terra Quente e Sabor, Manuel Pires, lembra que com as grandes obras que estão a decorrer naquela zona do distrito, o número de alunos pode sofrer um ligeiro aumento, tal como aconteceu no Felgar.
Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2010-08-01
In DTM
Escola do Toural não encerra
A escola do 1.º Ciclo do Toural, em Bragança, vai manter-se aberta pelo menos durante o próximo ano lectivo. Este é, apenas, um exemplo do recuo do Ministério da Educação (ME) no encerramento de estabelecimentos de ensino no distrito de Bragança.
Recorde-se que, inicialmente, o Governo pretendia fechar as portas das escolas com menos de 21 alunos, uma situação que motivou protestos de pais, professores e autarquias.
Depois das manifestações locais, a tutela decidiu, agora, manter algumas escolas abertas com pouco mais de uma dezena de crianças, bem como a escola do Toural, que tem cerca de 60 alunos, mas poderiam ser integrados no Centro Escolar de Santa Maria.
Em Bragança, a par do Toural, também Samil e Espinhosela vão continuar a ter a escola aberta durante o próximo ano lectivo.
O presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes, mostra-se satisfeito com o recuso do ME e lembra que, inicialmente, o processo estava a ser conduzido sem informação e, até, “sem respeito por algumas pessoas e instituições”.
O edil admite, ainda, que o processo de reestruturação escolar tem que ser contínuo e poderá caminhar no sentido de construir outro centro escolar, possivelmente na freguesia de Samil.
Na Terra Quente a única alteração é a manutenção da escola de Seixo de Manhoses, que também motivou o protesto da população. Este estabelecimento, com cerca de 12 alunos, vai continuar aberto, visto que havia turmas na escola do 1.º Ciclo de Vila Flor que iriam ultrapassar o número máximo de alunos.
Além disso, o coordenador da Equipa de Apoio às Escolas da Terra Quente e Sabor, Manuel Pires, lembra que com as grandes obras que estão a decorrer naquela zona do distrito, o número de alunos pode sofrer um ligeiro aumento, tal como aconteceu no Felgar.
Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2010-08-01
In DTM
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Escolas de Vinhais têm anúncio de encerramento mas vão continuar a funcionar
.
Penhas Juntas e Ervedosa
Escolas de Vinhais têm anúncio de encerramento mas vão continuar a funcionar
Duas escolas do concelho de Vinhais, no Nordeste Transmontano, constam da lista das 700 encerradas pelo Ministério da Educação mas ainda vão abrir em Setembro, como outras no país, por condicionalismos locais à concentração de alunos.
A distância foi o que pesou no caso de Penhas Juntas e Ervedosa, Vinhais, que são consideradas escolas suspensas segundo contou à Lusa o presidente da Câmara, Américo Pereira.
O autarca socialista é adepto da concentração de alunos que considera “um princípio correto”, mas existem condicionalismos impossíveis de ultrapassar como é o caso das distâncias geográficas neste concelho.
“Fica muito caro e pondo no prato da balança o benefício de integrar em escolas grandes e o custo da deslocação e o sacrifício que implica para as crianças, é melhor que algumas se mantenham abertas”, disse.
Por esta razão, Penhas Junta com 18 crianças e Ervedosa “ainda com menos”, segundo o autarca, estão oficialmente desactivadas mas continuam abertas indefinidamente até se encontrar uma solução para estas crianças.
Com pouco mais de dez mil habitantes espalhados por 35 freguesias e mais do triplo de localidades, restam neste concelho do Parque Natural de Montesinho cinco escolas do primeiro ciclo em Vilar de Lomba, Rebordelo, Penhas Juntas, Ervedosa e na da sede de concelho.
O encerramento de escolas com menos de 20 alunos teve outras excepções no Distrito de Bragança como Palaçoulo, no concelho de Miranda do Douro, e Castro Vicente, em Mogadouro, que aguardam por um novo centro escolar.
O distrito de Bragança perde 17 escolas nesta fase da reforma da rede escolar, uma decisão pacífica, já que o Ministério da Educação deixou de fora todas aquelas onde houve protestos dos pais antes da decisão.
Esta região soma já três concelhos em que um pólo escolar substituiu todas as antigas primárias, nomeadamente Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta e Alfândega da Fé.
Entre as 17 escolas que fecham em Setembro estão sete de Carrazeda de Ansiães e uma, a de Cabanas, em Torre de Moncorvo, concelho onde permanecem abertas apenas duas escolas rurais em Carvalhal e Felgar, além da sede de concelho.
A cidade de Macedo de Cavaleiros perde quatro escolas e além da que vai concentrar as crianças na sede de concelho ficam apenas abertas as escolas de Morais e Chacim, no meio rural.
A capital de distrito, Bragança, vai concentrar as crianças em dois novos pólos escolares e encerrar quatro escolas: Estacada, São Sebastião, Loreto e Estação e quatro turmas do Campo Redondo.
O distrito de Bragança tem cerca de 16 mil alunos desde o jardim de infância ao superior.
Lusa, 2010-08-20
Penhas Juntas e Ervedosa
Escolas de Vinhais têm anúncio de encerramento mas vão continuar a funcionar
Duas escolas do concelho de Vinhais, no Nordeste Transmontano, constam da lista das 700 encerradas pelo Ministério da Educação mas ainda vão abrir em Setembro, como outras no país, por condicionalismos locais à concentração de alunos.
A distância foi o que pesou no caso de Penhas Juntas e Ervedosa, Vinhais, que são consideradas escolas suspensas segundo contou à Lusa o presidente da Câmara, Américo Pereira.
O autarca socialista é adepto da concentração de alunos que considera “um princípio correto”, mas existem condicionalismos impossíveis de ultrapassar como é o caso das distâncias geográficas neste concelho.
“Fica muito caro e pondo no prato da balança o benefício de integrar em escolas grandes e o custo da deslocação e o sacrifício que implica para as crianças, é melhor que algumas se mantenham abertas”, disse.
Por esta razão, Penhas Junta com 18 crianças e Ervedosa “ainda com menos”, segundo o autarca, estão oficialmente desactivadas mas continuam abertas indefinidamente até se encontrar uma solução para estas crianças.
Com pouco mais de dez mil habitantes espalhados por 35 freguesias e mais do triplo de localidades, restam neste concelho do Parque Natural de Montesinho cinco escolas do primeiro ciclo em Vilar de Lomba, Rebordelo, Penhas Juntas, Ervedosa e na da sede de concelho.
O encerramento de escolas com menos de 20 alunos teve outras excepções no Distrito de Bragança como Palaçoulo, no concelho de Miranda do Douro, e Castro Vicente, em Mogadouro, que aguardam por um novo centro escolar.
O distrito de Bragança perde 17 escolas nesta fase da reforma da rede escolar, uma decisão pacífica, já que o Ministério da Educação deixou de fora todas aquelas onde houve protestos dos pais antes da decisão.
Esta região soma já três concelhos em que um pólo escolar substituiu todas as antigas primárias, nomeadamente Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta e Alfândega da Fé.
Entre as 17 escolas que fecham em Setembro estão sete de Carrazeda de Ansiães e uma, a de Cabanas, em Torre de Moncorvo, concelho onde permanecem abertas apenas duas escolas rurais em Carvalhal e Felgar, além da sede de concelho.
A cidade de Macedo de Cavaleiros perde quatro escolas e além da que vai concentrar as crianças na sede de concelho ficam apenas abertas as escolas de Morais e Chacim, no meio rural.
A capital de distrito, Bragança, vai concentrar as crianças em dois novos pólos escolares e encerrar quatro escolas: Estacada, São Sebastião, Loreto e Estação e quatro turmas do Campo Redondo.
O distrito de Bragança tem cerca de 16 mil alunos desde o jardim de infância ao superior.
Lusa, 2010-08-20
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Movimento estudantil
.
Movimento estudantil
Dirigentes associativos debateram ensino superior em Vila Real
Decorreu no passado fim-de-semana o Encontro Nacional de Direcções Associativas, que reuniu em Vila Real, representantes de dezenas de associações de estudantes do ensino universitário e politécnico.
Foram debatidos vários assuntos, mas o foco recaiu sobre o novo regulamento de atribuição de bolsas aos estudantes do ensino superior, que foi publicado pelo Ministério da Ciência e Ensino Superior, na passada sexta-feira.
O primeiro documento apresentado em Junho deste ano foi amplamente criticado pelo movimento estudantil, que exigiu alterações, uma vez que sob estas linhas, previa-se uma diminuição acentuada do número de alunos a beneficiar dos apoios sociais.
Perante a exigência dos dirigentes em fazer parte desta discussão, o MCTES reuniu por diversas vezes com vários elementos de direcções académicas, que deram o seu contributo para este novo documento.
Os dirigentes, reunidos em ENDA, aplaudiram a introdução de várias normas, defendidas há já cerca de seis anos pelos estudantes.
O princípio da linearidade, contratualização e o princípio da verdade declarativa, que estão vertidos no novo regulamento, foram considerados, de uma forma geral, muito positivos e um avanço considerável em relação ao regulamento em vigência.
No entanto, os dirigentes associativos, alertaram para a necessidade de continuar a participar na conclusão deste processo, uma vez que faltam ainda definir as normas técnicas, fundamentais para a materialização do novo regulamento.
Neste ENDA, os dirigentes associativos discutiram ainda a rede nacional de ensino superior, tendo concluído que é necessária uma reestruturação urgente, que tenha em conta a necessidade de assegurar a qualidade de formação e a racionalização da oferta, tendo em conta as necessidades do mercado de trabalho, sem, no entanto, comprometer as expectativas de formação do estudante.
O desemprego nos recém-licenciados e a implementação do processo de Bolonha foram também alvo de debate pelo movimento associativo.
No ENDA UTAD foi ainda eleito Rui Carvalho, da Associação Académica de Coimbra, como representante dos estudantes no Conselho Coordenador do Ensino Superior, enquanto Ricardo Morgado, presidente da Federação Académica do Porto, foi eleito como representante dos estudantes do ensino superior no Conselho Nacional de Educação.
, 2010-09-09
In DTM
Movimento estudantil
Dirigentes associativos debateram ensino superior em Vila Real
Decorreu no passado fim-de-semana o Encontro Nacional de Direcções Associativas, que reuniu em Vila Real, representantes de dezenas de associações de estudantes do ensino universitário e politécnico.
Foram debatidos vários assuntos, mas o foco recaiu sobre o novo regulamento de atribuição de bolsas aos estudantes do ensino superior, que foi publicado pelo Ministério da Ciência e Ensino Superior, na passada sexta-feira.
O primeiro documento apresentado em Junho deste ano foi amplamente criticado pelo movimento estudantil, que exigiu alterações, uma vez que sob estas linhas, previa-se uma diminuição acentuada do número de alunos a beneficiar dos apoios sociais.
Perante a exigência dos dirigentes em fazer parte desta discussão, o MCTES reuniu por diversas vezes com vários elementos de direcções académicas, que deram o seu contributo para este novo documento.
Os dirigentes, reunidos em ENDA, aplaudiram a introdução de várias normas, defendidas há já cerca de seis anos pelos estudantes.
O princípio da linearidade, contratualização e o princípio da verdade declarativa, que estão vertidos no novo regulamento, foram considerados, de uma forma geral, muito positivos e um avanço considerável em relação ao regulamento em vigência.
No entanto, os dirigentes associativos, alertaram para a necessidade de continuar a participar na conclusão deste processo, uma vez que faltam ainda definir as normas técnicas, fundamentais para a materialização do novo regulamento.
Neste ENDA, os dirigentes associativos discutiram ainda a rede nacional de ensino superior, tendo concluído que é necessária uma reestruturação urgente, que tenha em conta a necessidade de assegurar a qualidade de formação e a racionalização da oferta, tendo em conta as necessidades do mercado de trabalho, sem, no entanto, comprometer as expectativas de formação do estudante.
O desemprego nos recém-licenciados e a implementação do processo de Bolonha foram também alvo de debate pelo movimento associativo.
No ENDA UTAD foi ainda eleito Rui Carvalho, da Associação Académica de Coimbra, como representante dos estudantes no Conselho Coordenador do Ensino Superior, enquanto Ricardo Morgado, presidente da Federação Académica do Porto, foi eleito como representante dos estudantes do ensino superior no Conselho Nacional de Educação.
, 2010-09-09
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Toural ganha a batalha e escola continua aberta
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Protestos dos pais venceram
Toural ganha a batalha e escola continua aberta
Ao contrário do previsto, a Escola Básica (EB) do Toural, em Bragança, mantêm-se aberta. Os protestos dos pais venceram as determinações do Ministério da Educação. O ano escolar começou, deste modo, com alegria pela vitória na batalha travada.
Por terem conseguido manter a unidade aberta por mais um ano, foi com sorrisos de alegria que ontem, quarta-feira, às 9 em ponto, alunos e pais voltaram a cruzar o portão. “Estamos muito satisfeitos. O centro escolar é longe e fica fora de mão à maioria das famílias”, referiu Sandra Correia, mãe de uma menina de 8 anos.
Inicialmente, previa-se que a escola, com mais de 50 alunos, encerrasse este ano e as crianças fossem transferidas para o novo centro de Santa Maria. Pais e professores uniram-se e acabaram por levar a Câmara de Bragança recuar na decisão. As famílias queixavam-se da falta de transportes públicos para o pólo escolar, que consideram distante. A situação da instituição foi reapreciada pela Direcção Regional de Educação do Norte, que acabou por concordar com a sua manutenção.
A vontade popular prevaleceu sobre as determinações das leis e as indicações do ministério. Os pais recorreram a manifestações públicas, troca de correspondência com a tutela e reuniões com a Câmara. O agrupamento de Escolas de Augusto Moreno, que tutela a EB do Toural, esteve sempre do lado dos pais.
Ontem, quarta-freira, a directora do agrupamento, Emília Estevinho, estava tão contente como os eles. “Esta escola é uma mais-valia para alunos e famílias, está bem localizada e tem boas instalações, que sofreram obras recentes”, assegurou.
A unidade, única do distrito que dispõe de sala para acompanhar alunos surdos-mudos, recebe crianças de escolas de concelhos de Vila Real. Dispõe de biblioteca e de um grande recreio. Emília Estevinho não prevê que pais e alunos se arrependam de ter lutado por ela, perante a novidade do centro escolar, “que tem muito boas condições”, mas está aquém da lotação máxima. Tem 200 alunos, mas a capacidade excede os 300. Para a docente, o novo equipamento situa-se longe da maioria dos bairros da cidade.
Glória Lopes in JN, 2010-09-09
In DTM
Protestos dos pais venceram
Toural ganha a batalha e escola continua aberta
Ao contrário do previsto, a Escola Básica (EB) do Toural, em Bragança, mantêm-se aberta. Os protestos dos pais venceram as determinações do Ministério da Educação. O ano escolar começou, deste modo, com alegria pela vitória na batalha travada.
Por terem conseguido manter a unidade aberta por mais um ano, foi com sorrisos de alegria que ontem, quarta-feira, às 9 em ponto, alunos e pais voltaram a cruzar o portão. “Estamos muito satisfeitos. O centro escolar é longe e fica fora de mão à maioria das famílias”, referiu Sandra Correia, mãe de uma menina de 8 anos.
Inicialmente, previa-se que a escola, com mais de 50 alunos, encerrasse este ano e as crianças fossem transferidas para o novo centro de Santa Maria. Pais e professores uniram-se e acabaram por levar a Câmara de Bragança recuar na decisão. As famílias queixavam-se da falta de transportes públicos para o pólo escolar, que consideram distante. A situação da instituição foi reapreciada pela Direcção Regional de Educação do Norte, que acabou por concordar com a sua manutenção.
A vontade popular prevaleceu sobre as determinações das leis e as indicações do ministério. Os pais recorreram a manifestações públicas, troca de correspondência com a tutela e reuniões com a Câmara. O agrupamento de Escolas de Augusto Moreno, que tutela a EB do Toural, esteve sempre do lado dos pais.
Ontem, quarta-freira, a directora do agrupamento, Emília Estevinho, estava tão contente como os eles. “Esta escola é uma mais-valia para alunos e famílias, está bem localizada e tem boas instalações, que sofreram obras recentes”, assegurou.
A unidade, única do distrito que dispõe de sala para acompanhar alunos surdos-mudos, recebe crianças de escolas de concelhos de Vila Real. Dispõe de biblioteca e de um grande recreio. Emília Estevinho não prevê que pais e alunos se arrependam de ter lutado por ela, perante a novidade do centro escolar, “que tem muito boas condições”, mas está aquém da lotação máxima. Tem 200 alunos, mas a capacidade excede os 300. Para a docente, o novo equipamento situa-se longe da maioria dos bairros da cidade.
Glória Lopes in JN, 2010-09-09
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Centro Escolar de Carrazeda abre sem condições
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Abre a 13 de Setembro
Centro Escolar de Carrazeda abre sem condições
Obra que custou 1,3 milhões de euros não tem recinto desportivo, nem coberturas para proteger as crianças no Inverno
A sede do Agrupamento de Escolas de Carrazeda de Ansiães começa a funcionar no dia 13 de Setembro, mas sem todas as condições necessárias para o desenvolvimento da prática lectiva. Uma das falhas mais notórias é a falta de um recinto para a prática de desporto, admitiu o presidente da Câmara, José Luís Correia.
A Câmara está a envidar todos os esforços para concluir as obras e para ter tudo a postos para receber os alunos, mas o agrupamento têm falhas estruturais de projecto. “Também não existe uma área suficiente para o recreio, além de que o espaço que existe não apanha sol, pelo que no Inverno se vai transformar numa pista de gelo”, assegurou o edil, eleito no final de 2009 e que já apanhou o processo de construção do agrupamento em curso.
Entre as carências contam-se ainda a inexistência de uma cobertura entre o edifício onde decorrem as aulas e a cantina. “Quando estiver mau tempo, os estudantes vão molhar-se e apanhar frio”, frisou o presidente, que considera que o imóvel não foi dimensionado tendo em conta os 247 alunos que o vão frequentar.
O edifício custou 1,3 milhões de euros, mas está longe de “poder contemplar todas as valências necessárias ao desenvolvimento da prática lectiva”, acrescentou José Luís Correia.
Autarca de Carrazeda considera que a concentração dos alunos da vila não é a melhor opção
Para remediar a falta de um pavilhão desportivo no novo centro escolar, as aulas de ginástica poderão decorrer no ginásio da Escola Secundária de Carrazeda de Ansiães, desde que a direcção autorize, mas este equipamento também está em mau estado de conservação. “Está em péssimas condições e também não há condições para fazer o transporte dos alunos para lá”, afirmou o autarca. Ainda assim, José Luís Correia garante que vão fazer tudo o que estiver ao alcance do município para criar as melhores condições aos estudantes.
O edil está ainda convencido que a concentração de todas as escolas no centro escolar não é a melhor alternativa para o ensino no concelho. “Isso é discutível. Pode ser melhor em termos pedagógicos, resta saber se o é em termos sociais e económicos. Resta saber se os ganhos em termos pedagógicos e de aprendizagem compensam tudo o resto, nomeadamente a nível social”, sustentou José Luís Correia.
O concelho de Carrazeda de Ansiães perde este ano os seis pólos escolares que funcionaram no ano lectivo de 2009/2010 e que já concentravam crianças de várias aldeias, nomeadamente Castanheiro do Norte, Fontelonga, Linhares, Pombal, Selores e Vilarinho da Castanheira.
Glória Lopes, Jornal Nordeste, 2010-09-09
In DTM
Abre a 13 de Setembro
Centro Escolar de Carrazeda abre sem condições
Obra que custou 1,3 milhões de euros não tem recinto desportivo, nem coberturas para proteger as crianças no Inverno
A sede do Agrupamento de Escolas de Carrazeda de Ansiães começa a funcionar no dia 13 de Setembro, mas sem todas as condições necessárias para o desenvolvimento da prática lectiva. Uma das falhas mais notórias é a falta de um recinto para a prática de desporto, admitiu o presidente da Câmara, José Luís Correia.
A Câmara está a envidar todos os esforços para concluir as obras e para ter tudo a postos para receber os alunos, mas o agrupamento têm falhas estruturais de projecto. “Também não existe uma área suficiente para o recreio, além de que o espaço que existe não apanha sol, pelo que no Inverno se vai transformar numa pista de gelo”, assegurou o edil, eleito no final de 2009 e que já apanhou o processo de construção do agrupamento em curso.
Entre as carências contam-se ainda a inexistência de uma cobertura entre o edifício onde decorrem as aulas e a cantina. “Quando estiver mau tempo, os estudantes vão molhar-se e apanhar frio”, frisou o presidente, que considera que o imóvel não foi dimensionado tendo em conta os 247 alunos que o vão frequentar.
O edifício custou 1,3 milhões de euros, mas está longe de “poder contemplar todas as valências necessárias ao desenvolvimento da prática lectiva”, acrescentou José Luís Correia.
Autarca de Carrazeda considera que a concentração dos alunos da vila não é a melhor opção
Para remediar a falta de um pavilhão desportivo no novo centro escolar, as aulas de ginástica poderão decorrer no ginásio da Escola Secundária de Carrazeda de Ansiães, desde que a direcção autorize, mas este equipamento também está em mau estado de conservação. “Está em péssimas condições e também não há condições para fazer o transporte dos alunos para lá”, afirmou o autarca. Ainda assim, José Luís Correia garante que vão fazer tudo o que estiver ao alcance do município para criar as melhores condições aos estudantes.
O edil está ainda convencido que a concentração de todas as escolas no centro escolar não é a melhor alternativa para o ensino no concelho. “Isso é discutível. Pode ser melhor em termos pedagógicos, resta saber se o é em termos sociais e económicos. Resta saber se os ganhos em termos pedagógicos e de aprendizagem compensam tudo o resto, nomeadamente a nível social”, sustentou José Luís Correia.
O concelho de Carrazeda de Ansiães perde este ano os seis pólos escolares que funcionaram no ano lectivo de 2009/2010 e que já concentravam crianças de várias aldeias, nomeadamente Castanheiro do Norte, Fontelonga, Linhares, Pombal, Selores e Vilarinho da Castanheira.
Glória Lopes, Jornal Nordeste, 2010-09-09
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Escola de Bragança coloca pela primeira vez dez alunos em Medicina
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Escola Sec. Miguel Torga
Escola de Bragança coloca pela primeira vez dez alunos em Medicina
Os resultados do acesso ao Ensino Superior revelaram-se um marco para uma escola secundária de Bragança que, pela primeira vez, regista a entrada em simultâneo de dez dos seus alunos em Medicina, adiantou hoje fonte da direcção.
\"Este ano tivemos o privilégio de ter um conjunto de alunos excepcional\", disse à Lusa José Carrapatoso, presidente da direcção da Escola Secundária Miguel Torga, em Bragança.
Entre os 60 alunos que concluíram o 12.º ano, duas alunas foram as melhores da escola com médias de 19,8 e 19,7 e estão no grupo de dez que entrou em Medicina.
Os restantes dos dez futuros médicos tiveram médias superiores a 18,5.
Nem todos conseguiram entrar nos mais ambicionados, a Faculdade de Medicina e o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, onde os últimos colocados tiveram 18,52 e 18,35.
Mas as médias, em geral, dos dez novos caloiros de Bragança são superiores ao valor mínimo registado nas entradas em Medicina, que é de 17,82 valores, pelo que a direcção da Miguel Torga acredita que todos conseguiram entrar em alguma das seis faculdades públicas de Medicina do país.
Os órgãos dirigentes da Escola Secundária Miguel Torga aguardam ainda pela confirmação \"oficial\" da lista de ingresso, que só será disponibilizada à meia noite.
Porém, já ninguém duvida de que a escola de Bragança nunca assistiu \"a tão grande número de alunos que entraram em Medicina de uma só vez e para a primeira opção\", como disse José Carrapatoso.
Estes alunos frequentam a escola desde o sétimo ano e o diretor acredita que \"o belíssimo trabalho\" realizado foi resultado da \"inteligência e trabalho dos alunos e do método da escola, que apela aos valores associados ao sucesso escolar e educativo\".
O director da escola tem \"esperança\" também que estes resultados possam vir a revelar-se no futuro um contributo para minimizar o maior problema da Saúde, que é a falta de médicos, em regiões do Interior como Bragança.
\"Temos esperança que daqui a seis anos possam regressar a Bragança. São jovens que gostam muito da sua terra e são muito dedicados a Bragança\", afirmou.
JN, 2010-09-13
In DTM
Escola Sec. Miguel Torga
Escola de Bragança coloca pela primeira vez dez alunos em Medicina
Os resultados do acesso ao Ensino Superior revelaram-se um marco para uma escola secundária de Bragança que, pela primeira vez, regista a entrada em simultâneo de dez dos seus alunos em Medicina, adiantou hoje fonte da direcção.
\"Este ano tivemos o privilégio de ter um conjunto de alunos excepcional\", disse à Lusa José Carrapatoso, presidente da direcção da Escola Secundária Miguel Torga, em Bragança.
Entre os 60 alunos que concluíram o 12.º ano, duas alunas foram as melhores da escola com médias de 19,8 e 19,7 e estão no grupo de dez que entrou em Medicina.
Os restantes dos dez futuros médicos tiveram médias superiores a 18,5.
Nem todos conseguiram entrar nos mais ambicionados, a Faculdade de Medicina e o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, onde os últimos colocados tiveram 18,52 e 18,35.
Mas as médias, em geral, dos dez novos caloiros de Bragança são superiores ao valor mínimo registado nas entradas em Medicina, que é de 17,82 valores, pelo que a direcção da Miguel Torga acredita que todos conseguiram entrar em alguma das seis faculdades públicas de Medicina do país.
Os órgãos dirigentes da Escola Secundária Miguel Torga aguardam ainda pela confirmação \"oficial\" da lista de ingresso, que só será disponibilizada à meia noite.
Porém, já ninguém duvida de que a escola de Bragança nunca assistiu \"a tão grande número de alunos que entraram em Medicina de uma só vez e para a primeira opção\", como disse José Carrapatoso.
Estes alunos frequentam a escola desde o sétimo ano e o diretor acredita que \"o belíssimo trabalho\" realizado foi resultado da \"inteligência e trabalho dos alunos e do método da escola, que apela aos valores associados ao sucesso escolar e educativo\".
O director da escola tem \"esperança\" também que estes resultados possam vir a revelar-se no futuro um contributo para minimizar o maior problema da Saúde, que é a falta de médicos, em regiões do Interior como Bragança.
\"Temos esperança que daqui a seis anos possam regressar a Bragança. São jovens que gostam muito da sua terra e são muito dedicados a Bragança\", afirmou.
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