in Um Deus na minha garagem
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in Um Deus na minha garagem
Uma das doutrinas mais interessantes do budismo é a ideia do desapego material. Nesta, observa-se que tudo na vida é transitório e, por isso, apegarmo-nos às pessoas e bens causa-nos mais tristeza que felicidade.
De modo semelhante, esse raciocínio poderia ser aplicado às nossas ideias e opiniões.
Pelo fato de não termos acesso absoluto às verdades do universo, todos os nossos pontos de vista são limitados e, portanto, potencialmente errados. Não sendo perfeitas, nossas opiniões constantemente sofrem ataques do mundo real.
A reação natural de qualquer pessoa, quando seus pontos de vista são questionados, é a tentativa de protegê-lo. Deveríamos analisar os argumentos e evidências favoráveis e desfavoráveis às nossas opiniões e concluir, com imparcialidade, se elas são válidas ou não.
O que acontece na realidade para a quase totalidade das pessoas é bem diferente disso: Não avaliamos de maneira livre de preconceitos os argumentos contrários àquilo que acreditamos. Estes argumentos são recebidos por nós como errados à priori e, mesmo que estejam corretos, não competem de maneira igual contra os nossos argumentos preferidos.
Devemos procurar estar conscientes da qualidade real dos nossos argumentos. Quanto de nossos argumentos só se sustenta por estarmos apaixonados pela conclusão que eles conduzem?
Assim como um rapaz com sua namorada, não vemos defeitos em nosso objeto de paixão. Isso ocorre porque deliberadamente desligamos nosso raciocínio crítico quando estamos apaixonados. Assim, as imperfeições passam totalmente despercebidas.
O desapego absoluto às ideias não é algo que possamos atingir, afinal somos humanos. O melhor que podemos fazer é nos perguntar toda vez que nos observarmos lutando contra as evidências: Quem está mais errado, eu ou as evidências?
De modo semelhante, esse raciocínio poderia ser aplicado às nossas ideias e opiniões.
Pelo fato de não termos acesso absoluto às verdades do universo, todos os nossos pontos de vista são limitados e, portanto, potencialmente errados. Não sendo perfeitas, nossas opiniões constantemente sofrem ataques do mundo real.
A reação natural de qualquer pessoa, quando seus pontos de vista são questionados, é a tentativa de protegê-lo. Deveríamos analisar os argumentos e evidências favoráveis e desfavoráveis às nossas opiniões e concluir, com imparcialidade, se elas são válidas ou não.
O que acontece na realidade para a quase totalidade das pessoas é bem diferente disso: Não avaliamos de maneira livre de preconceitos os argumentos contrários àquilo que acreditamos. Estes argumentos são recebidos por nós como errados à priori e, mesmo que estejam corretos, não competem de maneira igual contra os nossos argumentos preferidos.
Devemos procurar estar conscientes da qualidade real dos nossos argumentos. Quanto de nossos argumentos só se sustenta por estarmos apaixonados pela conclusão que eles conduzem?
Assim como um rapaz com sua namorada, não vemos defeitos em nosso objeto de paixão. Isso ocorre porque deliberadamente desligamos nosso raciocínio crítico quando estamos apaixonados. Assim, as imperfeições passam totalmente despercebidas.
O desapego absoluto às ideias não é algo que possamos atingir, afinal somos humanos. O melhor que podemos fazer é nos perguntar toda vez que nos observarmos lutando contra as evidências: Quem está mais errado, eu ou as evidências?
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