NATO: Primeiro esboço do novo conceito estratégico apresentado às capitais aliadas
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NATO: Primeiro esboço do novo conceito estratégico apresentado às capitais aliadas
NATO: Primeiro esboço do novo conceito estratégico apresentado às capitais aliadas no final de setembro
Lisboa, Portugal 07/09/2010 (LUSA)
O primeiro esboço do novo conceito estratégico da NATO vai ser apresentado na última semana deste mês aos países aliados, que deverão apresentar as suas contrapropostas na reunião ministerial em Bruxelas, no mês de outubro.
Fontes aliadas disseram à agência Lusa que o conceito estratégico, atualmente a ser elaborado pelo secretário geral e por um grupo muito restrito de colaboradores, não deverá estar terminado antes do fim do mês.
A 14 de outubro terá lugar a reunião de ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros da Aliança Atlântica, onde será debatida a proposta.
Este será o último encontro oficial entre todos os governantes da Aliança antes da cimeira de Lisboa, que aprovará a revisão do conceito estratégico.
Em junho, o secretário geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, apontou o relatório feito pelo grupo de especialistas liderado pela antiga secretária de Estado dos Estados Unidos da América Madeleine Albright como “uma base muito sólida” para o novo documento.
Em declarações à agência Lusa, o vice almirante Reis Rodrigues, antigo vice chefe do Estado Maior da Armada e atual secretário geral da Comissão Portuguesa do Atlântico, disse que o facto de o novo conceito estratégico ser anunciado como um documento muito curto o tornará inevitavelmente “muito genérico” e que deixará margem para que muitos temas sejam desenvolvidos posteriormente.
O também ex comandante do quartel general da NATO em Oeiras considerou que o relatório Albright mantém um caminho “aparentemente contraditório” para a organização, caraterizando-a como “fundamentalmente regional” mas defendendo o aprofundamento de parcerias com países e organizações a nível mundial.
“Esse caminho [para uma NATO mais global] vai ser cada vez menos conciliável com o estatuto de uma aliança de defesa coletiva para uma determinada região”, afirmou.
Para o vice almirante Alexandre Reis Rodrigues, cabe à União Europeia adquirir maior relevância nas próximas décadas para ser uma alternativa a nível militar.
Lisboa, Portugal 07/09/2010 (LUSA)
O primeiro esboço do novo conceito estratégico da NATO vai ser apresentado na última semana deste mês aos países aliados, que deverão apresentar as suas contrapropostas na reunião ministerial em Bruxelas, no mês de outubro.
Fontes aliadas disseram à agência Lusa que o conceito estratégico, atualmente a ser elaborado pelo secretário geral e por um grupo muito restrito de colaboradores, não deverá estar terminado antes do fim do mês.
A 14 de outubro terá lugar a reunião de ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros da Aliança Atlântica, onde será debatida a proposta.
Este será o último encontro oficial entre todos os governantes da Aliança antes da cimeira de Lisboa, que aprovará a revisão do conceito estratégico.
Em junho, o secretário geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, apontou o relatório feito pelo grupo de especialistas liderado pela antiga secretária de Estado dos Estados Unidos da América Madeleine Albright como “uma base muito sólida” para o novo documento.
Em declarações à agência Lusa, o vice almirante Reis Rodrigues, antigo vice chefe do Estado Maior da Armada e atual secretário geral da Comissão Portuguesa do Atlântico, disse que o facto de o novo conceito estratégico ser anunciado como um documento muito curto o tornará inevitavelmente “muito genérico” e que deixará margem para que muitos temas sejam desenvolvidos posteriormente.
O também ex comandante do quartel general da NATO em Oeiras considerou que o relatório Albright mantém um caminho “aparentemente contraditório” para a organização, caraterizando-a como “fundamentalmente regional” mas defendendo o aprofundamento de parcerias com países e organizações a nível mundial.
“Esse caminho [para uma NATO mais global] vai ser cada vez menos conciliável com o estatuto de uma aliança de defesa coletiva para uma determinada região”, afirmou.
Para o vice almirante Alexandre Reis Rodrigues, cabe à União Europeia adquirir maior relevância nas próximas décadas para ser uma alternativa a nível militar.
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