Mulher mais alta do Brasil
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Homologado: Quinta-feira, 4 de dezembro de 2003 A sergipana Maria Feliciana dos Santos foi jogadora de basquete, cantora e atração de circo e coroada em 68 no programa do Chacrinha como a Rainha da Altura. Ela mede 2,25 metros.
O RankBrasil resgatou a história de Maria Feliciana dos Santos. Ela é um mito vivo e muito conhecida em seu estado, Sergipe. Foi por muito tempo considerada a "Mulher Mais Alta do mundo".
Ela foi certificada pelo RankBrasil como a "Mulher Mais Alta" do Brasil. Maria teve seus anos de glória e hoje sofre de pressão alta, osteoporose, artrose, úlcera e varicose devido aos problemas de circulação sangüínea.
Tudo isso em decorrência a sua altura e má qualidade de vida. Recebe ajuda de vários seguimentos da sociedade, mas ainda é insuficiente para resolução definitiva de seus problemas.
Sua história chegou para nós através do artista Delton Rios e sua mãe Nazaré Moraes. Ele foi convidado pelo Espaço Cultural Yazigi, para fazer a exposição "Sergipe Vivo", em comemoração da emancipação política do estado.
O evento reuniu 26 personagens populares ilustres do estado para serem homenageados entre eles Feliciana. Foi assim que eles a conheceram pessoalmente e decidiram se engajar numa campanha para ajudá-la a ter melhores condições de vida.
Maria Feliciana nasceu em Amparo do São Francisco, interior do Sergipe em 27 de maio de 1946, sua família é marcada pela altura, seu pai Antonio Tintino da Silva, tinha 2,40m, sua mãe Maria Rodrigues dos Santos, 1,80m, a avó paterna, 1,90m e a uma tia paterna tinha 2,30m.
Filha única cresceu normalmente até a puberdade, quando seu crescimento disparou e chegou a atingir 2,25m de estatura. "Ela era normal até os dez anos, mas depois deu para crescer, que foi uma coisa horrorosa. Aos 16 anos disparou e nós pensamos que fosse 'mal de coqueiro'", conta a mãe. Afirma ainda que apesar da altura, Maria sempre foi normal, nunca se queixou de nada.
Ela enfrentava normalmente a sua diferença e buscou formas de utilizá-la a seu favor, um problema era achar um namorado maior do que ela. Foi jogadora de basquete, cantora e atração de circo. Suas primeiras apresentações públicas foram aos 16 anos, em circos.
Iniciou sua vida artística sob a orientação de seu empresário Antonio Freire de Souza, que a levava para se apresentar em circos, cinemas e televisões. Em uma dessas apresentações, Maria conheceu José Gregório Ribeiro "O Vaqueiro do Sertão", que era empresário de eventos, e a apresentou para Luiz Gonzaga. Foi por intermédio, do cantor que conseguiu se apresentar no programa do Chacrinha, "A Hora da Buzina".
Mais tarde, em 1968, o programa promoveu o concurso internacional da maior mulher do mundo. Com seus 2,25 metros, Maria, foi a vencedora de altura e nomeada como a "Rainha das Alturas", numa festa de coroação que contou com a presença de Luiz Gonzaga, que entregou a coroa, e de Grande Otelo que entregou a faixa. Entre as candidatas mais altas havia uma americana com 2,15 de estatura.
Aos 25 anos, Maria Feliciana, começou a jogar basquete, fez parte da Seleção Sergipana por cerca de dois anos. Em seguida foi jogar em Porto Alegre, participou dos jogos da Confederação Brasileira de Desportos Universitários. No ano de 1971, ela participou dos XXII Jogos Universitários Brasileiros.
Trabalhou com Josa durante 11 anos e cantava com o "Trio Sergipano", sempre chamando atenção com a sua aparência extravagante, 2,25 metros de altura, pesando cerca de 65 kg e usando sapatos número 39. Parou de trabalhar com Josa quando conheceu Assuíres, com quem se casou e teve três filhos, Charles, 2,10m de altura, Chirles, com 1,65m e Cleverton, 2,10m. Depois disso, por volta de 1973, fez parceria com diversas duplas sertanejas e realizando vários shows pelo Brasil.
Sua carreira teve que ser interrompida em 1995, quando foi submetida a uma cirurgia no pé. A operação não obteve muito sucesso e Maria teve que se submeter a várias outras.
A última que fez o médico retirou ossos e cerca de 1/3 de seu pé, deixando-a sem condições de se firmar. A enfermidade não melhorou e foi nessa época que seu esposo sofreu um acidente fatal, aumentando assim os seus problemas. Principalmente porque durante os últimos anos ele era a única fonte de renda de Feliciana.
Dependendo de amigos e da família iniciou novos tratamentos para o seu pé, conseguiu curar o seu problema e desde então reside em uma casa de fundos, pagando aluguel.
Maria Feliciana dos Santos ainda faz parte da memória do povo sergipano. Para se ter idéia do prestígio de Maria em Aracaju, Nazaré Moraes solicitou aos Deputados a mudança do nome do Edifício Estado de Sergipe para Edifício Maria Feliciana.
O pedido foi aceito por unanimidade no plenário da Assembléia Legislativa. Por esse ser o prédio mais alto da cidade, desde o início de sua construção, os sergipanos o batizaram como "Maria Feliciana". Ninguém em Sergipe conhece o edifício pelo nome oficial, muitas pessoas, principalmente as do interior, acreditam que ela é proprietária e moradora do prédio.
Mídia
Feliciana esteve ao vivo, na Band no programa Jogo da Vida, da apresentadora Márcia Goldschmidt, no dia 11 de janeiro de 2003, onde a mesma pode contar um pouco mais para o Brasil sobre sua história.
Redação: Fernanda Alves - 04/12/03/Revisão: - jornalista Raquel Susin - 08/08/2007
Homologado: Quinta-feira, 4 de dezembro de 2003 A sergipana Maria Feliciana dos Santos foi jogadora de basquete, cantora e atração de circo e coroada em 68 no programa do Chacrinha como a Rainha da Altura. Ela mede 2,25 metros.
O RankBrasil resgatou a história de Maria Feliciana dos Santos. Ela é um mito vivo e muito conhecida em seu estado, Sergipe. Foi por muito tempo considerada a "Mulher Mais Alta do mundo".
Ela foi certificada pelo RankBrasil como a "Mulher Mais Alta" do Brasil. Maria teve seus anos de glória e hoje sofre de pressão alta, osteoporose, artrose, úlcera e varicose devido aos problemas de circulação sangüínea.
Tudo isso em decorrência a sua altura e má qualidade de vida. Recebe ajuda de vários seguimentos da sociedade, mas ainda é insuficiente para resolução definitiva de seus problemas.
Sua história chegou para nós através do artista Delton Rios e sua mãe Nazaré Moraes. Ele foi convidado pelo Espaço Cultural Yazigi, para fazer a exposição "Sergipe Vivo", em comemoração da emancipação política do estado.
O evento reuniu 26 personagens populares ilustres do estado para serem homenageados entre eles Feliciana. Foi assim que eles a conheceram pessoalmente e decidiram se engajar numa campanha para ajudá-la a ter melhores condições de vida.
Maria Feliciana nasceu em Amparo do São Francisco, interior do Sergipe em 27 de maio de 1946, sua família é marcada pela altura, seu pai Antonio Tintino da Silva, tinha 2,40m, sua mãe Maria Rodrigues dos Santos, 1,80m, a avó paterna, 1,90m e a uma tia paterna tinha 2,30m.
Filha única cresceu normalmente até a puberdade, quando seu crescimento disparou e chegou a atingir 2,25m de estatura. "Ela era normal até os dez anos, mas depois deu para crescer, que foi uma coisa horrorosa. Aos 16 anos disparou e nós pensamos que fosse 'mal de coqueiro'", conta a mãe. Afirma ainda que apesar da altura, Maria sempre foi normal, nunca se queixou de nada.
Ela enfrentava normalmente a sua diferença e buscou formas de utilizá-la a seu favor, um problema era achar um namorado maior do que ela. Foi jogadora de basquete, cantora e atração de circo. Suas primeiras apresentações públicas foram aos 16 anos, em circos.
Iniciou sua vida artística sob a orientação de seu empresário Antonio Freire de Souza, que a levava para se apresentar em circos, cinemas e televisões. Em uma dessas apresentações, Maria conheceu José Gregório Ribeiro "O Vaqueiro do Sertão", que era empresário de eventos, e a apresentou para Luiz Gonzaga. Foi por intermédio, do cantor que conseguiu se apresentar no programa do Chacrinha, "A Hora da Buzina".
Mais tarde, em 1968, o programa promoveu o concurso internacional da maior mulher do mundo. Com seus 2,25 metros, Maria, foi a vencedora de altura e nomeada como a "Rainha das Alturas", numa festa de coroação que contou com a presença de Luiz Gonzaga, que entregou a coroa, e de Grande Otelo que entregou a faixa. Entre as candidatas mais altas havia uma americana com 2,15 de estatura.
Aos 25 anos, Maria Feliciana, começou a jogar basquete, fez parte da Seleção Sergipana por cerca de dois anos. Em seguida foi jogar em Porto Alegre, participou dos jogos da Confederação Brasileira de Desportos Universitários. No ano de 1971, ela participou dos XXII Jogos Universitários Brasileiros.
Trabalhou com Josa durante 11 anos e cantava com o "Trio Sergipano", sempre chamando atenção com a sua aparência extravagante, 2,25 metros de altura, pesando cerca de 65 kg e usando sapatos número 39. Parou de trabalhar com Josa quando conheceu Assuíres, com quem se casou e teve três filhos, Charles, 2,10m de altura, Chirles, com 1,65m e Cleverton, 2,10m. Depois disso, por volta de 1973, fez parceria com diversas duplas sertanejas e realizando vários shows pelo Brasil.
Sua carreira teve que ser interrompida em 1995, quando foi submetida a uma cirurgia no pé. A operação não obteve muito sucesso e Maria teve que se submeter a várias outras.
A última que fez o médico retirou ossos e cerca de 1/3 de seu pé, deixando-a sem condições de se firmar. A enfermidade não melhorou e foi nessa época que seu esposo sofreu um acidente fatal, aumentando assim os seus problemas. Principalmente porque durante os últimos anos ele era a única fonte de renda de Feliciana.
Dependendo de amigos e da família iniciou novos tratamentos para o seu pé, conseguiu curar o seu problema e desde então reside em uma casa de fundos, pagando aluguel.
Maria Feliciana dos Santos ainda faz parte da memória do povo sergipano. Para se ter idéia do prestígio de Maria em Aracaju, Nazaré Moraes solicitou aos Deputados a mudança do nome do Edifício Estado de Sergipe para Edifício Maria Feliciana.
O pedido foi aceito por unanimidade no plenário da Assembléia Legislativa. Por esse ser o prédio mais alto da cidade, desde o início de sua construção, os sergipanos o batizaram como "Maria Feliciana". Ninguém em Sergipe conhece o edifício pelo nome oficial, muitas pessoas, principalmente as do interior, acreditam que ela é proprietária e moradora do prédio.
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