Prémios Nobel
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Prémios Nobel
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Apostas para o Nobel põem Lobo Antunes em 33.º lugar
por JOÃO CÉU E SILVA
Hoje
O poeta sueco Tomas Tranströmer lidera as apostas para o Prémio Nobel. Há quem diga que é a quota nórdica a funcionar.
Ainda não é desta que o português António Lobo Antunes deixa de marcar presença nas listas dos escritores "candidatos" ao Prémio Nobel, anunciado dia 7, mesmo que a inclusão do seu nome o enerve e irrite a cada ano que passa. Segundo a agência de apostas Ladbrokes, que realiza esta bolsa todos os anos por altura do prémio, o autor português encontra--se no 33.º lugar da lista e é o único representante da literatura em língua portuguesa.
No topo das apostas, surgem três nomes pouco conhecidos da maioria dos leitores: o sueco Tomas Tranströmer em primeiro lugar; o polaco Adam Zagajewski em segundo e o sul-coreano Ko Un em terceiro. A poesia é o denominador comum entre os três autores mais votados para vencer o Nobel.
Quem repete a presença na short-list do Nobel é o sírio Adonis, outro poeta, enquanto António Tabucchi fecha o grupo dos primeiros cinco escritores.
Refira-se que a Ladbrokes costuma dar fortes indícios dos escritores que serão Nobel e que há dois anos o vencedor do maior prémio da literatura, o francês J. M. G. Le Clézio, encimava a lista.
In DN
Apostas para o Nobel põem Lobo Antunes em 33.º lugar
por JOÃO CÉU E SILVA
Hoje
O poeta sueco Tomas Tranströmer lidera as apostas para o Prémio Nobel. Há quem diga que é a quota nórdica a funcionar.
Ainda não é desta que o português António Lobo Antunes deixa de marcar presença nas listas dos escritores "candidatos" ao Prémio Nobel, anunciado dia 7, mesmo que a inclusão do seu nome o enerve e irrite a cada ano que passa. Segundo a agência de apostas Ladbrokes, que realiza esta bolsa todos os anos por altura do prémio, o autor português encontra--se no 33.º lugar da lista e é o único representante da literatura em língua portuguesa.
No topo das apostas, surgem três nomes pouco conhecidos da maioria dos leitores: o sueco Tomas Tranströmer em primeiro lugar; o polaco Adam Zagajewski em segundo e o sul-coreano Ko Un em terceiro. A poesia é o denominador comum entre os três autores mais votados para vencer o Nobel.
Quem repete a presença na short-list do Nobel é o sírio Adonis, outro poeta, enquanto António Tabucchi fecha o grupo dos primeiros cinco escritores.
Refira-se que a Ladbrokes costuma dar fortes indícios dos escritores que serão Nobel e que há dois anos o vencedor do maior prémio da literatura, o francês J. M. G. Le Clézio, encimava a lista.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Nobel da Química para três investigadores
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Nobel da Química para três investigadores
por Lusa
Hoje
A Academia distinguiu o norte-americano Richard Heck e os japoneses Ei-ichi Negishi e Akira Suzuki
O prémio Nobel da Química foi hoje atribuído aos investigadores norte-americano Richard Heck e japoneses Ei-ichi Negishi e Akira Suzuki, anunciou a Academia Real de Ciências sueca.
O prémio foi atribuído pelos estudos destes investigadores sobre formas mais eficientes de ligar átomos de carbono para construir moléculas complexas que, segundo a academia sueca, permitiram desenvolver novos medicamentos e criar materiais revolucionários como o plástico.
O trabalho destes laureados é utilizado em todo o mundo "tanto para a produção comercial de medicamentos como para a indústria electrónica", referiu a academia.
O Prémio Nobel da Química, hoje anunciado, é o terceiro da lista deste ano, tendo sido já revelados os da Medicina e da Física. Na quinta feira será atribuído o prémio da Literatura e na sexta feira será anunciado o da Paz e na segunda feira o da Economia
In DN
Nobel da Química para três investigadores
por Lusa
Hoje
A Academia distinguiu o norte-americano Richard Heck e os japoneses Ei-ichi Negishi e Akira Suzuki
O prémio Nobel da Química foi hoje atribuído aos investigadores norte-americano Richard Heck e japoneses Ei-ichi Negishi e Akira Suzuki, anunciou a Academia Real de Ciências sueca.
O prémio foi atribuído pelos estudos destes investigadores sobre formas mais eficientes de ligar átomos de carbono para construir moléculas complexas que, segundo a academia sueca, permitiram desenvolver novos medicamentos e criar materiais revolucionários como o plástico.
O trabalho destes laureados é utilizado em todo o mundo "tanto para a produção comercial de medicamentos como para a indústria electrónica", referiu a academia.
O Prémio Nobel da Química, hoje anunciado, é o terceiro da lista deste ano, tendo sido já revelados os da Medicina e da Física. Na quinta feira será atribuído o prémio da Literatura e na sexta feira será anunciado o da Paz e na segunda feira o da Economia
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Helmut Kohl entre os favoritos para o Nobel da Paz
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Helmut Kohl entre os favoritos para o Nobel da Paz
Hoje
O ex-chanceler alemão está entre os favoritos para a nomeação de amanhã, ao lado de activistas chineses, afegãos e russos
O antigo chanceler alemão Helmut Kohl, de 80 anos, é, de acordo com alguma imprensa europeia de hoje, o grande favorito a vencer amanhã o Prémio Nobel da Paz, uma escolha justificada pelo seu papel na reunificação da Alemanha e na criação da União Europeia.
Uma cadeia de televisão norueguesa avançou mesmo que o democrata cristão alemão é o favorito entre um grupo restrito de personalidades, que integram activistas de direitos humanos chineses, russos e afegãos.
O ano passado o Nobel da Paz foi entregue ao presidente norte-americano Barack Obama. A última presonalidade germânica a ser distinguida foi o chanceler Willy Brandt, que foi laureado em 1971
In DN
Helmut Kohl entre os favoritos para o Nobel da Paz
Hoje
O ex-chanceler alemão está entre os favoritos para a nomeação de amanhã, ao lado de activistas chineses, afegãos e russos
O antigo chanceler alemão Helmut Kohl, de 80 anos, é, de acordo com alguma imprensa europeia de hoje, o grande favorito a vencer amanhã o Prémio Nobel da Paz, uma escolha justificada pelo seu papel na reunificação da Alemanha e na criação da União Europeia.
Uma cadeia de televisão norueguesa avançou mesmo que o democrata cristão alemão é o favorito entre um grupo restrito de personalidades, que integram activistas de direitos humanos chineses, russos e afegãos.
O ano passado o Nobel da Paz foi entregue ao presidente norte-americano Barack Obama. A última presonalidade germânica a ser distinguida foi o chanceler Willy Brandt, que foi laureado em 1971
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Nobel da Literatura para Mario Vargas
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Nobel da Literatura para Mario Vargas Llosa
Hoje
(Em actualização). A Academia Sueca atribuiu hoje o Prémio Nobel da Literatura ao escritor peruano Mario Vargas Llosa.
Autor de obras como "Conversa na Catedral", "Pantaleão e as visitadoras", "A festa do bode" e "Travessuras da menina má", Llosa, de 74 anos, foi o vencedor do Prémio Cervantes, o mais importante da literatura em língua espanhola, em 1994. Isto para além de outras distinções de que foi alvo ao longo da sua carreira.
O escritor peruano foi distinguido por uma escrita que faz a "cartografia das estruturas do poder", justificou hoje a Academia Sueca. O organismo elogiou ainda um autor cuja obra revela "imagens mordazes da resistência, revolta e dos fracassos do indivíduo".
É a 11.ª vez que o Nobel da Literatura é atribuído a um autor em língua espanhola, com Vargas Llosa a juntar-se a uma galeria de laureados como Camilo Jose Cela (1989), Gabriel Garcia Marquez (1982), Pablo Neruda (1971) e Gabriela Mistral (1945).
No ano passado, a escritora romena Herta Muller, de 56 anos, radicada na Alemanha, foi a vencedora do Nobel da Literatura. Em 2008 a distinção tinha sido entregue ao francês Jean-Marie Gustave Le Clézio.
As saudações ao escritor peruano Mario Vargas Llosa multiplicaram-se hoje pela Internet assim que foi conhecida a decisão do Comité Nobel.
Dezenas de pessoas deixaram já mensagens de saudação e de parabéns na página do escritor no facebook, como nome do escritor a ser referido em milhares de mensagens na rede twitter.
A notícia domina já toda a imprensa em Espanha e nos países de língua espanhola, com vários artigos a recordar a biografia e bibliografia do escritor e comentador peruano.
O jornal espanhol El Pais, onde Vargas Llosa é colaborador regular, recordou recentes artigos e entrevistas do escritor incluindo a mais recente, por ocasião da publicação do seu último livro "El sueño del celta", em que reconstrói a vida de Roger Casement, defensor dos direitos humanos.
"O nacionalismo é a pior construção do homem", afirmava na altura Vargas Llosa que dedicou às últimas eleições na Venezuela o seu mais recente artigo no jornal.
Veja aqui o Vídeo onde Mario Vargas Llosa fala sobre a sua obra literária
In DN
Nobel da Literatura para Mario Vargas Llosa
Hoje
(Em actualização). A Academia Sueca atribuiu hoje o Prémio Nobel da Literatura ao escritor peruano Mario Vargas Llosa.
Autor de obras como "Conversa na Catedral", "Pantaleão e as visitadoras", "A festa do bode" e "Travessuras da menina má", Llosa, de 74 anos, foi o vencedor do Prémio Cervantes, o mais importante da literatura em língua espanhola, em 1994. Isto para além de outras distinções de que foi alvo ao longo da sua carreira.
O escritor peruano foi distinguido por uma escrita que faz a "cartografia das estruturas do poder", justificou hoje a Academia Sueca. O organismo elogiou ainda um autor cuja obra revela "imagens mordazes da resistência, revolta e dos fracassos do indivíduo".
É a 11.ª vez que o Nobel da Literatura é atribuído a um autor em língua espanhola, com Vargas Llosa a juntar-se a uma galeria de laureados como Camilo Jose Cela (1989), Gabriel Garcia Marquez (1982), Pablo Neruda (1971) e Gabriela Mistral (1945).
No ano passado, a escritora romena Herta Muller, de 56 anos, radicada na Alemanha, foi a vencedora do Nobel da Literatura. Em 2008 a distinção tinha sido entregue ao francês Jean-Marie Gustave Le Clézio.
As saudações ao escritor peruano Mario Vargas Llosa multiplicaram-se hoje pela Internet assim que foi conhecida a decisão do Comité Nobel.
Dezenas de pessoas deixaram já mensagens de saudação e de parabéns na página do escritor no facebook, como nome do escritor a ser referido em milhares de mensagens na rede twitter.
A notícia domina já toda a imprensa em Espanha e nos países de língua espanhola, com vários artigos a recordar a biografia e bibliografia do escritor e comentador peruano.
O jornal espanhol El Pais, onde Vargas Llosa é colaborador regular, recordou recentes artigos e entrevistas do escritor incluindo a mais recente, por ocasião da publicação do seu último livro "El sueño del celta", em que reconstrói a vida de Roger Casement, defensor dos direitos humanos.
"O nacionalismo é a pior construção do homem", afirmava na altura Vargas Llosa que dedicou às últimas eleições na Venezuela o seu mais recente artigo no jornal.
Veja aqui o Vídeo onde Mario Vargas Llosa fala sobre a sua obra literária
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Crime, castigo e Nobel da Paz para um "traidor" chinês
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Crime, castigo e Nobel da Paz para um "traidor" chinês
por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje
Saudada pela generalidade dos dirigentes internacionais, a escolha de Liu Xiaobo, um dos veteranos dos movimentos de contestação ao regime de Pequim, para Nobel da Paz de 2010 irritou profundamente as autoridades chinesas. Estas detiveram ontem alguns oposicionistas que procuravam celebrar a opção do Comité Nobel norueguês e ameaçaram com retaliações diplomáticas e económicas o Governo de Oslo. Segundo o seu advogado, Liu está incomunicável e não se sabe ainda quem irá receber o prémio, a ser entregue em Dezembro na capital norueguesa.
Pressões ao longo de seis meses e ameaças de retaliações diplomáticas e económicas de Pequim não impediram a atribuição do Nobel da Paz a um veterano da oposição ao regime, Liu Xiaobo, um dos signatários da Carta 08, documento em que se reivindica uma China democrática, e um dos protagonistas dos protestos de Tiananmen, em 1989.
Para o Comité Nobel norueguês, Liu tem sido "um empenhado defensor da aplicação dos direitos humanos básicos" no seu país, estando envolvido num "longo e pacífico combate" por aqueles princípios. Estes são um dos fundamentos para "a fraternidade entre as nações mencionada por Alfred Nobel no seu testamento", conclui o Comité, para justificar a atribuição.
O opositor não foi informado da distinção, segundo os seus advogados, encontrando-se incomunicável e sem saber quando poderá receber a visita de sua mulher.
Uma antevisão da atmosfera de repressão que se irá viver nos tempos mais próximos na China foi testemunhada logo ontem em Pequim. Um jurista ligado aos meios oposicionistas referiu às agências que pelo menos 20 pessoas foram detidas em diferentes pontos da capital quando se preparavam para comemorar a atribuição do Nobel.
Os argumentos do Comité norueguês estiveram longe de impressionar as autoridades chinesas que, em resposta, recordaram ser Liu "um criminoso e traidor condenado pela justiça" por tentativa de "subversão do Estado". Um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês sustentou que a escolha feita em Oslo "viola de forma flagrante os fundamentos do prémio".
Em conformidade com esta posição, a notícia da atribuição do prémio foi censurada na Internet chinesa e seus motores de busca. Apenas o comunicado do MNE foi lido na rádio e na televisão nacionais.
A China, que negoceia neste momento com a Noruega um acordo de comércio livre, convocou o embaixador deste país em Pequim para lhe comunicar o desagrado por este "gesto de hostilidade".
Um gesto que Pequim tentou impedir, pelo menos, desde Junho, quando a vice-ministra dos Negócios Estrangeiros chinesa, Fu Jing, visitou Oslo. O secretário do Comité norueguês, Geir Lundestad, revelou em Setembro que não só naquele momento se acentuavam as pressões de Pequim como estas tinham sido já expressas por aquela diplomata durante a sua estadia.
Ainda que não se possa estabelecer relação directa, o facto de o governador do banco central chinês ter rejeitado, ontem em Washington, uma valorização da moeda nacional, o yuan, foi interpretado por alguns analistas como uma forma de retaliação de Pequim sobre uma Europa e uns EUA que elogiaram a escolha de Liu. Confrontados com importantes défices comerciais com a China e a braços com uma grave crise, os dois grandes blocos da economia ocidental poderiam encontrar-se em situação menos dramática, caso o valor do dólar e do euro, face ao yuan, não impedissem o fomento das exportações.
Foi precisamente dos EUA e Europa, além do Japão e de Taiwan, que vieram os mais rasgados elogios para a distinção deste professor de literatura que admira particularmente a obra do russo Fiodor Dostoievski, autor de Crime e Castigo e Irmãos Karamazov.
E se Liu não vive a tensão psicológica da personagem central de Crime e Castigo, assombrada pelo homicídio que cometeu ao ponto de se entregar às autoridades, para Pequim não há dúvidas de que o opositor desafiou o regime e merece punição. Em contrapartida, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, sublinhou que o prémio constitui "um importante reconhecimento do crescente consenso internacional" em torno da "defesa dos direitos do homem em todo o mundo".
Esta mesma ideia, associada à coragem e determinação de Liu, foi sublinhada pela generalidade dos líderes internacionais e pelo Presidente português, Cavaco Silva.
In DN
Crime, castigo e Nobel da Paz para um "traidor" chinês
por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje
Saudada pela generalidade dos dirigentes internacionais, a escolha de Liu Xiaobo, um dos veteranos dos movimentos de contestação ao regime de Pequim, para Nobel da Paz de 2010 irritou profundamente as autoridades chinesas. Estas detiveram ontem alguns oposicionistas que procuravam celebrar a opção do Comité Nobel norueguês e ameaçaram com retaliações diplomáticas e económicas o Governo de Oslo. Segundo o seu advogado, Liu está incomunicável e não se sabe ainda quem irá receber o prémio, a ser entregue em Dezembro na capital norueguesa.
Pressões ao longo de seis meses e ameaças de retaliações diplomáticas e económicas de Pequim não impediram a atribuição do Nobel da Paz a um veterano da oposição ao regime, Liu Xiaobo, um dos signatários da Carta 08, documento em que se reivindica uma China democrática, e um dos protagonistas dos protestos de Tiananmen, em 1989.
Para o Comité Nobel norueguês, Liu tem sido "um empenhado defensor da aplicação dos direitos humanos básicos" no seu país, estando envolvido num "longo e pacífico combate" por aqueles princípios. Estes são um dos fundamentos para "a fraternidade entre as nações mencionada por Alfred Nobel no seu testamento", conclui o Comité, para justificar a atribuição.
O opositor não foi informado da distinção, segundo os seus advogados, encontrando-se incomunicável e sem saber quando poderá receber a visita de sua mulher.
Uma antevisão da atmosfera de repressão que se irá viver nos tempos mais próximos na China foi testemunhada logo ontem em Pequim. Um jurista ligado aos meios oposicionistas referiu às agências que pelo menos 20 pessoas foram detidas em diferentes pontos da capital quando se preparavam para comemorar a atribuição do Nobel.
Os argumentos do Comité norueguês estiveram longe de impressionar as autoridades chinesas que, em resposta, recordaram ser Liu "um criminoso e traidor condenado pela justiça" por tentativa de "subversão do Estado". Um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês sustentou que a escolha feita em Oslo "viola de forma flagrante os fundamentos do prémio".
Em conformidade com esta posição, a notícia da atribuição do prémio foi censurada na Internet chinesa e seus motores de busca. Apenas o comunicado do MNE foi lido na rádio e na televisão nacionais.
A China, que negoceia neste momento com a Noruega um acordo de comércio livre, convocou o embaixador deste país em Pequim para lhe comunicar o desagrado por este "gesto de hostilidade".
Um gesto que Pequim tentou impedir, pelo menos, desde Junho, quando a vice-ministra dos Negócios Estrangeiros chinesa, Fu Jing, visitou Oslo. O secretário do Comité norueguês, Geir Lundestad, revelou em Setembro que não só naquele momento se acentuavam as pressões de Pequim como estas tinham sido já expressas por aquela diplomata durante a sua estadia.
Ainda que não se possa estabelecer relação directa, o facto de o governador do banco central chinês ter rejeitado, ontem em Washington, uma valorização da moeda nacional, o yuan, foi interpretado por alguns analistas como uma forma de retaliação de Pequim sobre uma Europa e uns EUA que elogiaram a escolha de Liu. Confrontados com importantes défices comerciais com a China e a braços com uma grave crise, os dois grandes blocos da economia ocidental poderiam encontrar-se em situação menos dramática, caso o valor do dólar e do euro, face ao yuan, não impedissem o fomento das exportações.
Foi precisamente dos EUA e Europa, além do Japão e de Taiwan, que vieram os mais rasgados elogios para a distinção deste professor de literatura que admira particularmente a obra do russo Fiodor Dostoievski, autor de Crime e Castigo e Irmãos Karamazov.
E se Liu não vive a tensão psicológica da personagem central de Crime e Castigo, assombrada pelo homicídio que cometeu ao ponto de se entregar às autoridades, para Pequim não há dúvidas de que o opositor desafiou o regime e merece punição. Em contrapartida, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, sublinhou que o prémio constitui "um importante reconhecimento do crescente consenso internacional" em torno da "defesa dos direitos do homem em todo o mundo".
Esta mesma ideia, associada à coragem e determinação de Liu, foi sublinhada pela generalidade dos líderes internacionais e pelo Presidente português, Cavaco Silva.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Nobel para três economistas
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Nobel para três economistas
Hoje
O Prémio Nobel da Economia foi anunciado há minutos em Estocolmo, na Suécia, e distinguiu este ano três economistas: Peter Diamond, Dale Mortensen (Estados Unidos) e Christopher Pissarides (Inglaterra/Chipre).
A Academia sueca premiou este ano três economistas (dois norte-americanos e um cipriota/inglês), reconhecendo os seus trabalhos na análise dos mercados e no estudo sobre a ligação entre a oferta e a procura, especialmente no âmbito laboral.
Peter A. Diamond trabalha no Instituto Tecnólogico de Massachusetts, Dale T. Mortensen na Univeridade de Northwestern e Christopher A. Pissarides na London School de Economia e Ciências Políticas.
O ano passado o prémio foi igualmente entregue a dois economistas norte-americanos - Elinor Ostrom (a primeira mulher a receber esta distinção) e Oliver E. Williamson.
In DN
Nobel para três economistas
Hoje
O Prémio Nobel da Economia foi anunciado há minutos em Estocolmo, na Suécia, e distinguiu este ano três economistas: Peter Diamond, Dale Mortensen (Estados Unidos) e Christopher Pissarides (Inglaterra/Chipre).
A Academia sueca premiou este ano três economistas (dois norte-americanos e um cipriota/inglês), reconhecendo os seus trabalhos na análise dos mercados e no estudo sobre a ligação entre a oferta e a procura, especialmente no âmbito laboral.
Peter A. Diamond trabalha no Instituto Tecnólogico de Massachusetts, Dale T. Mortensen na Univeridade de Northwestern e Christopher A. Pissarides na London School de Economia e Ciências Políticas.
O ano passado o prémio foi igualmente entregue a dois economistas norte-americanos - Elinor Ostrom (a primeira mulher a receber esta distinção) e Oliver E. Williamson.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Dalai Lama critica reacção ao Nobel da Paz
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Dalai Lama critica reacção ao Nobel da Paz
por CATARINA REIS DA FONSECA
Hoje
Líder tibetano defende construção de sociedade aberta para "salvar povo chinês". Mulher do Nobel continua presa em casa.
Quando na sexta-feira o vencedor do Nobel da Paz deste ano foi anunciado, as emissões de canais internacionais como a CNN ou a BBC foram interrompidas na China. Por alguns momentos, os ecrãs de televisão de milhões de cidadãos chineses ficaram negros.
A atitude de Pequim - que tem censurado quase todas as referências à atribuição do prémio ao dissidente Liu Xiaobo - foi ontem criticada pelo Dalai Lama. O líder espiritual tibetano afirmou que o Governo chinês "não aprecia, de todo, qualquer opinião diferente."
Em declarações à agência japosena Kyodo, o Nobel da Paz de 1989 acusou "certos defensores de uma linha dura" de estarem presos a uma forma de pensar "retrógrada". Para o Dalai Lama, a construção de uma sociedade aberta é "a única maneira de salvar todo o povo da China".
O líder tibetano felicitou na sexta-feira Liu Xiaobo, o primeiro cidadão chinês a receber o galardão da Paz. O Dalai Lama vê a decisão do Comité Nobel norueguês como o "reconhecimento internacional das vozes crescentes do povo chinês" que exigem "reformas políticas, jurídicas e constitucionais".
Em desacordo está o Governo chinês, que considerou a atribuição do prémio a Liu - condenado no ano passado a 11 anos de prisão por actividades "subversivas" - uma "obscenidade". Na imprensa estatal lia-se ontem que a distinção do antigo professor de literatura russa mostra "um terror extraordinário pelo crescimento da China e do modelo chinês".
Segundo a TV norueguesa NRK, a China cancelou ontem um encontro ministerial marcado para hoje entre responsáveis chineses e noruegueses sobre pescas. Uma decisão que é vista como reacção à atribuição do prémio.
Televisões, rádios, jornais, internet e telemóveis têm sido alvo da máquina de censura gerida pelo Departamento de Propaganda chinês. Todas as mensagens escritas que contêm o nome de Liu Xiaobo estão a ser bloqueadas.
Os tentáculos do Governo chegam ainda ao Twitter, onde contas de opositores ao regime têm sido apagadas. Ainda assim, a mulher de Liu Xiaobo, detida em casa após a sua visita de domingo ao marido na prisão, conseguiu enviar mensagens através desta rede de micro-blogging. Liu Xia disse que estava em prisão domiciliária e que o marido soube da atribuição do prémio dois dias depois do anúncio. A Amnistia Internacional já pediu às autoridades chinesas que revelem se Liu Xia "continua a ser uma cidadã livre".
In DN
Dalai Lama critica reacção ao Nobel da Paz
por CATARINA REIS DA FONSECA
Hoje
Líder tibetano defende construção de sociedade aberta para "salvar povo chinês". Mulher do Nobel continua presa em casa.
Quando na sexta-feira o vencedor do Nobel da Paz deste ano foi anunciado, as emissões de canais internacionais como a CNN ou a BBC foram interrompidas na China. Por alguns momentos, os ecrãs de televisão de milhões de cidadãos chineses ficaram negros.
A atitude de Pequim - que tem censurado quase todas as referências à atribuição do prémio ao dissidente Liu Xiaobo - foi ontem criticada pelo Dalai Lama. O líder espiritual tibetano afirmou que o Governo chinês "não aprecia, de todo, qualquer opinião diferente."
Em declarações à agência japosena Kyodo, o Nobel da Paz de 1989 acusou "certos defensores de uma linha dura" de estarem presos a uma forma de pensar "retrógrada". Para o Dalai Lama, a construção de uma sociedade aberta é "a única maneira de salvar todo o povo da China".
O líder tibetano felicitou na sexta-feira Liu Xiaobo, o primeiro cidadão chinês a receber o galardão da Paz. O Dalai Lama vê a decisão do Comité Nobel norueguês como o "reconhecimento internacional das vozes crescentes do povo chinês" que exigem "reformas políticas, jurídicas e constitucionais".
Em desacordo está o Governo chinês, que considerou a atribuição do prémio a Liu - condenado no ano passado a 11 anos de prisão por actividades "subversivas" - uma "obscenidade". Na imprensa estatal lia-se ontem que a distinção do antigo professor de literatura russa mostra "um terror extraordinário pelo crescimento da China e do modelo chinês".
Segundo a TV norueguesa NRK, a China cancelou ontem um encontro ministerial marcado para hoje entre responsáveis chineses e noruegueses sobre pescas. Uma decisão que é vista como reacção à atribuição do prémio.
Televisões, rádios, jornais, internet e telemóveis têm sido alvo da máquina de censura gerida pelo Departamento de Propaganda chinês. Todas as mensagens escritas que contêm o nome de Liu Xiaobo estão a ser bloqueadas.
Os tentáculos do Governo chegam ainda ao Twitter, onde contas de opositores ao regime têm sido apagadas. Ainda assim, a mulher de Liu Xiaobo, detida em casa após a sua visita de domingo ao marido na prisão, conseguiu enviar mensagens através desta rede de micro-blogging. Liu Xia disse que estava em prisão domiciliária e que o marido soube da atribuição do prémio dois dias depois do anúncio. A Amnistia Internacional já pediu às autoridades chinesas que revelem se Liu Xia "continua a ser uma cidadã livre".
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
China e 18 países faltam a atribuição do Nobel da Paz
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China e 18 países faltam a atribuição do Nobel da Paz
por DN.pt
Hoje
A China e outros 18 países vão faltar à cerimónia de atribuição do prémio Nobel da Paz a Liu Xiaobo marcada para a próxima sexta-feira, em Oslo, na Noruega.
Além da China, os países ausentes serão a Rússia, Paquistão, Irão, Iraque, Arábia Saudita, Cazaquistão, Colômbia, Tunísia, Sérvia, Vietname, Afeganistão, Venezuela, Filipinas, Egipto, Sudão, Ucrânia, Cuba e Marrocos. Todos os embaixadores residentes em Oslo são convidados, todos os anos, para assistir à cerimónia de atribuição dos prémios Nobel.
Em Pequim, a porta-voz da diplomacia chinesa, Jiang Yu, que chamou aos membros do Comité Nobel "palhaços", disse à AFP que a China é apoiada por "mais de 100 países" e que "a grande maioria" das nações convidadas não assistirá à cerimónia.
O dissidente chinês Liu Xiaobo está preso desde 2009 e foi condenado a 11 anos de prisão, por defender um regime democrático para a China. Xiaobo, de 54 anos, não poderá estar presente na cerimónia de atribuição do Nobel e a sua mulher, que tencionava comparecer na cerimónia, está em prisão domiciliária.
In DN
China e 18 países faltam a atribuição do Nobel da Paz
por DN.pt
Hoje
A China e outros 18 países vão faltar à cerimónia de atribuição do prémio Nobel da Paz a Liu Xiaobo marcada para a próxima sexta-feira, em Oslo, na Noruega.
Além da China, os países ausentes serão a Rússia, Paquistão, Irão, Iraque, Arábia Saudita, Cazaquistão, Colômbia, Tunísia, Sérvia, Vietname, Afeganistão, Venezuela, Filipinas, Egipto, Sudão, Ucrânia, Cuba e Marrocos. Todos os embaixadores residentes em Oslo são convidados, todos os anos, para assistir à cerimónia de atribuição dos prémios Nobel.
Em Pequim, a porta-voz da diplomacia chinesa, Jiang Yu, que chamou aos membros do Comité Nobel "palhaços", disse à AFP que a China é apoiada por "mais de 100 países" e que "a grande maioria" das nações convidadas não assistirá à cerimónia.
O dissidente chinês Liu Xiaobo está preso desde 2009 e foi condenado a 11 anos de prisão, por defender um regime democrático para a China. Xiaobo, de 54 anos, não poderá estar presente na cerimónia de atribuição do Nobel e a sua mulher, que tencionava comparecer na cerimónia, está em prisão domiciliária.
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
19 países vão faltar à entrega do Nobel da Paz
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19 países vão faltar à entrega do Nobel da Paz
por CATARINA REIS DA FONSECA
Hoje
Liu Xiaobo, detido desde 2008, não poderá fazer-se representar por familiares. China chama "palhaços" a membros do Comité Nobel.
O Comité Nobel norueguês anunciou ontem que 18 países, para além da China, não aceitaram o convite para a cerimónia de entrega do Nobel da Paz ao chinês Liu Xiaobo. No entanto, 44 embaixadas já confirmaram a sua presença no evento, marcado para sexta-feira em Oslo.
Como seria de esperar, os números apresentados por chineses e noruegueses divergem. O Governo de Pequim anunciou no mesmo dia que mais de cem Estados apoiam a posição da China, que condena a atribuição do prémio. "Verão muito claramente que a maioria da comunidade internacional não assistirá à cerimónia", declarou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Jiang Yu.
Reagindo a estas afirmações, o director do Comité Nobel norueguês, Geir Lundestad, explicou que "a grande maioria dos convidados estará presente". "Basta olhar para os números", afirmou.
Por tradição, todos os embaixadores com posto em Oslo são convidados para a cerimónia. De acordo com Lundestad, os países que não vão participar na cerimónia apresentaram "diversas justificações". A Rússia, por exemplo, alegou falta de tempo, dizendo não existirem motivações políticas para a recusa do convite. Duas embaixadas, Algéria e Sri Lanka, ainda não deram resposta.
A China prometeu que haverá "consequências" para os países que apoiem Liu Xiaobo, classificado por Pequim como um "criminoso condenado por actividades subversivas". "Somos contra todos os que interfiram nos assuntos internos da China", afirmou Jiang Yu. "Não vamos mudar por causa da interferência de alguns palhaços", declarou, referindo-se ao Comité.
Detido desde Dezembro de 2008, após ter sido condenado a 11 anos de prisão, Liu Xiaobo não poderá receber o Nobel na sexta-feira nem fazer-se representar por amigos ou familiares, uma vez que estes estão impedidos de deixar o território chinês
In DN
19 países vão faltar à entrega do Nobel da Paz
por CATARINA REIS DA FONSECA
Hoje
Liu Xiaobo, detido desde 2008, não poderá fazer-se representar por familiares. China chama "palhaços" a membros do Comité Nobel.
O Comité Nobel norueguês anunciou ontem que 18 países, para além da China, não aceitaram o convite para a cerimónia de entrega do Nobel da Paz ao chinês Liu Xiaobo. No entanto, 44 embaixadas já confirmaram a sua presença no evento, marcado para sexta-feira em Oslo.
Como seria de esperar, os números apresentados por chineses e noruegueses divergem. O Governo de Pequim anunciou no mesmo dia que mais de cem Estados apoiam a posição da China, que condena a atribuição do prémio. "Verão muito claramente que a maioria da comunidade internacional não assistirá à cerimónia", declarou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Jiang Yu.
Reagindo a estas afirmações, o director do Comité Nobel norueguês, Geir Lundestad, explicou que "a grande maioria dos convidados estará presente". "Basta olhar para os números", afirmou.
Por tradição, todos os embaixadores com posto em Oslo são convidados para a cerimónia. De acordo com Lundestad, os países que não vão participar na cerimónia apresentaram "diversas justificações". A Rússia, por exemplo, alegou falta de tempo, dizendo não existirem motivações políticas para a recusa do convite. Duas embaixadas, Algéria e Sri Lanka, ainda não deram resposta.
A China prometeu que haverá "consequências" para os países que apoiem Liu Xiaobo, classificado por Pequim como um "criminoso condenado por actividades subversivas". "Somos contra todos os que interfiram nos assuntos internos da China", afirmou Jiang Yu. "Não vamos mudar por causa da interferência de alguns palhaços", declarou, referindo-se ao Comité.
Detido desde Dezembro de 2008, após ter sido condenado a 11 anos de prisão, Liu Xiaobo não poderá receber o Nobel na sexta-feira nem fazer-se representar por amigos ou familiares, uma vez que estes estão impedidos de deixar o território chinês
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Prémio para um chinês sem ódio nem inimigos
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Prémio para um chinês sem ódio nem inimigos
por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje
Pequim considerou "teatro político" a cerimónia de Oslo. Menos de 20 Estado boicotaram a cerimónia. Presidente do Comité pensa que China deve "saber aceitar as críticas".
Uma ausência pode ser a mais poderosa das presenças, como ficou ontem demonstrado em Oslo, na cerimónia de entrega do Nobel da Paz ao opositor chinês Liu Xiaobo, o homem que declarou, ao ser condenado a 11 anos de prisão em Dezembro de 2009, "não ter inimigos nem sentir ódio por ninguém".
"Não considero inimigos os juízes que me julgaram, os procuradores que me acusaram, os polícias que me vigiaram, prenderam e interrogaram", declarou Liu no tribunal de Pequim em que foi julgado pelo envolvimento na elaboração da Carta 08, documento em que se reivindica a democratização do regime chinês.
A intervenção de Liu, em 2009, foi ontem lida na íntegra pela actriz Liv Ullman em Oslo, uma intervenção em que o opositor chinês evocou o perigo do ódio: "A obsessão com o inimigo envenena o espírito de uma nação, incita ao conflito, destrói a humanidade e a tolerância da sociedade."
O presidente do Comité Nobel norueguês, Thorbjorn Jagland, lamentou a ausência de Liu, "isolado numa prisão do Norte da China. Nem sua mulher nem familiares próximos puderam viajar para estar connosco. Estes factos mostram como o Prémio é apropriado" para o opositor chinês.
O professor e crítico literário - preso após os acontecimentos de Tiananmen em 1989, e várias vezes ao longo dos anos 90 - limitou-se "a exercer os seus direitos cívicos. Nada fez de errado", declarou Jagland, antes de colocar o diploma e a medalha do Nobel numa cadeira vazia ao lado das restantes ocupadas pelos membros do Comité norueguês.
Para Jagland, a "China deve saber aceitar as críticas", que são indispensáveis "sempre que existe um grande poder". A atitude de Pequim, "apesar do seu poderio, mostra alguma fraqueza ao considerar necessário prender um homem durante 11 anos apenas por este ter expressado as suas opiniões".
Além da cadeira vazia, um enorme retrato do opositor dominou a cerimónia de quase duas horas, considerada "teatro político" e um resquício "da mentalidade da Guerra Fria" pelo Governo chinês, lia-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Pequim.
A diplomacia chinesa conseguiu que cerca de 20 países boicotassem a cerimónia. Em contrapartida, os representantes da União Europeia, entre os quais o embaixador português João Lima e Pimentel, dos EUA, do Japão, da Índia e da Coreia do Sul, estiveram presentes.
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Prémio para um chinês sem ódio nem inimigos
por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje
Pequim considerou "teatro político" a cerimónia de Oslo. Menos de 20 Estado boicotaram a cerimónia. Presidente do Comité pensa que China deve "saber aceitar as críticas".
Uma ausência pode ser a mais poderosa das presenças, como ficou ontem demonstrado em Oslo, na cerimónia de entrega do Nobel da Paz ao opositor chinês Liu Xiaobo, o homem que declarou, ao ser condenado a 11 anos de prisão em Dezembro de 2009, "não ter inimigos nem sentir ódio por ninguém".
"Não considero inimigos os juízes que me julgaram, os procuradores que me acusaram, os polícias que me vigiaram, prenderam e interrogaram", declarou Liu no tribunal de Pequim em que foi julgado pelo envolvimento na elaboração da Carta 08, documento em que se reivindica a democratização do regime chinês.
A intervenção de Liu, em 2009, foi ontem lida na íntegra pela actriz Liv Ullman em Oslo, uma intervenção em que o opositor chinês evocou o perigo do ódio: "A obsessão com o inimigo envenena o espírito de uma nação, incita ao conflito, destrói a humanidade e a tolerância da sociedade."
O presidente do Comité Nobel norueguês, Thorbjorn Jagland, lamentou a ausência de Liu, "isolado numa prisão do Norte da China. Nem sua mulher nem familiares próximos puderam viajar para estar connosco. Estes factos mostram como o Prémio é apropriado" para o opositor chinês.
O professor e crítico literário - preso após os acontecimentos de Tiananmen em 1989, e várias vezes ao longo dos anos 90 - limitou-se "a exercer os seus direitos cívicos. Nada fez de errado", declarou Jagland, antes de colocar o diploma e a medalha do Nobel numa cadeira vazia ao lado das restantes ocupadas pelos membros do Comité norueguês.
Para Jagland, a "China deve saber aceitar as críticas", que são indispensáveis "sempre que existe um grande poder". A atitude de Pequim, "apesar do seu poderio, mostra alguma fraqueza ao considerar necessário prender um homem durante 11 anos apenas por este ter expressado as suas opiniões".
Além da cadeira vazia, um enorme retrato do opositor dominou a cerimónia de quase duas horas, considerada "teatro político" e um resquício "da mentalidade da Guerra Fria" pelo Governo chinês, lia-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Pequim.
A diplomacia chinesa conseguiu que cerca de 20 países boicotassem a cerimónia. Em contrapartida, os representantes da União Europeia, entre os quais o embaixador português João Lima e Pimentel, dos EUA, do Japão, da Índia e da Coreia do Sul, estiveram presentes.
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Nobel da Química para israelita Daniel Shechtman
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Nobel da Química para israelita Daniel Shechtman
por Lusa
Hoje
A Academia Sueca distinguiu hoje com o Prémio Nobel da Química o cientista Daniel Shechtman, do Instituto de Tecnologia de Israel.
"O prémio Nobel da Química 2011 fundamentalmente modificou a concepção de um sólido para os químicos", precisou o comité.
"A 8 de Abril de 1982, descobriu um cristal no qual os átomos estavam reunidos num modelo que não poderia ser repetido", contrariamente às leis da natureza, segundo o comunicado da Academia Real Sueca de Ciências.
Esta descoberta, apelidada de quasi-cristais, corresponde "aos fascinantes mosaicos do mundo árabe reproduzidos ao nível dos átomos: uma forma regular que não se repete jamais".
Shechtman nasceu em 1941 em Telavive e é professor emérito no Instituto de Tecnologia de Israel, em Haifa.
Descobriu a vocação científica ao ler Júlio Verne
O laureado com o Nobel da Química 2011, o israelita Daniel Schechtman, que descobriu a vocação científica durante a leitura de Júlio Verne, batalhou anos contra o cepticismo dos seus pares para fazer reconhecer a sua descoberta dos quasi-cristais.
"Depois de ler "A Ilha Misteriosa", que li 25 vezes na infância, disse que esta era a melhor escolha que podia ser feita. O engenheiro do livro conhece a mecânica e a física e cria toda uma vida numa ilha a partir do nada", confidenciou durante uma entrevista publicada em abril pelo quotidiano israelita "Haaretz".
Nascido há 70 anos em Telavive, Daniel Schechtman descobriu um material útil para protecções antiaderentes e a sua peculiar estrutura. É o resultado de uma vida inteira dedicada à investigação, destacam as agências internacionais.
O cientista é professor no Departamento de Materiais do Instituto Tecnológico de Haifa e de Ciências dos Materiais da Universidade Estatal de Iowa (Estados Unidos).
Após doutorar-se, em 1972, trabalhou nos laboratórios de investigação Wright Patterson AFB, Ohio (EUA) e três anos mais tarde entrou no Departamento de Engenharia de Materiais do Instituto Tecnológico de Israel.
A sua principal conquista na ciência, que lhe valeu o Nobel, foi a descoberta, em 1982, dos quasi-cristais, que revolucionou o conceito dos químicos sobre os materiais sólidos.
In DN
Nobel da Química para israelita Daniel Shechtman
por Lusa
Hoje
A Academia Sueca distinguiu hoje com o Prémio Nobel da Química o cientista Daniel Shechtman, do Instituto de Tecnologia de Israel.
"O prémio Nobel da Química 2011 fundamentalmente modificou a concepção de um sólido para os químicos", precisou o comité.
"A 8 de Abril de 1982, descobriu um cristal no qual os átomos estavam reunidos num modelo que não poderia ser repetido", contrariamente às leis da natureza, segundo o comunicado da Academia Real Sueca de Ciências.
Esta descoberta, apelidada de quasi-cristais, corresponde "aos fascinantes mosaicos do mundo árabe reproduzidos ao nível dos átomos: uma forma regular que não se repete jamais".
Shechtman nasceu em 1941 em Telavive e é professor emérito no Instituto de Tecnologia de Israel, em Haifa.
Descobriu a vocação científica ao ler Júlio Verne
O laureado com o Nobel da Química 2011, o israelita Daniel Schechtman, que descobriu a vocação científica durante a leitura de Júlio Verne, batalhou anos contra o cepticismo dos seus pares para fazer reconhecer a sua descoberta dos quasi-cristais.
"Depois de ler "A Ilha Misteriosa", que li 25 vezes na infância, disse que esta era a melhor escolha que podia ser feita. O engenheiro do livro conhece a mecânica e a física e cria toda uma vida numa ilha a partir do nada", confidenciou durante uma entrevista publicada em abril pelo quotidiano israelita "Haaretz".
Nascido há 70 anos em Telavive, Daniel Schechtman descobriu um material útil para protecções antiaderentes e a sua peculiar estrutura. É o resultado de uma vida inteira dedicada à investigação, destacam as agências internacionais.
O cientista é professor no Departamento de Materiais do Instituto Tecnológico de Haifa e de Ciências dos Materiais da Universidade Estatal de Iowa (Estados Unidos).
Após doutorar-se, em 1972, trabalhou nos laboratórios de investigação Wright Patterson AFB, Ohio (EUA) e três anos mais tarde entrou no Departamento de Engenharia de Materiais do Instituto Tecnológico de Israel.
A sua principal conquista na ciência, que lhe valeu o Nobel, foi a descoberta, em 1982, dos quasi-cristais, que revolucionou o conceito dos químicos sobre os materiais sólidos.
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Três mulheres pela Paz
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Três mulheres pela Paz
por lusa
Hoje
A Presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, a activista liberiana Leymah Gbowee e a iemenita Tawakkul Karman ganharam o prémio Nobel da Paz 2011, foi hoje anunciado.
O Comité Nobel Norueguês distinguiu as três mulheres «pela luta pacífica em defesa da segurança das mulheres e dos direitos das mulheres na participação total no trabalho de construção da paz».
Tawakkul Karman, que a agência noticiosa francesa AFP inicialmente identificou como liberiana, é de nacionalidade iemenita.
Johnson Sirleaf, de 72 anos, economista formada em Harvard, é a primeira mulher presidente de África eleita democraticamente em 2005.
Vista como reformista e pacifista quando assumiu o poder, Sirleaf apresenta-se novamente às eleições presidenciais, que decorrem este mês. Recentemente, opositores acusaram Sirleaf de comprar botos e usar fundos governamentais na campanha eleitoral. O seu campo negou as acusações.
Até 2003, a Libéria foi palco de uma guerra civil. Actualmente, o país luta pela manutenção da paz com a ajuda de missões das Nações Unidas.
A activista liberiana Leymah Gbowee organizou um grupo de mulheres cristãs e muçulmanas para desafiar os senhores da guerra na Libéria.
Tawakul Karman, de 32 anos, tem três filhos e liderou a organização Mulheres Jornalistas sem Correntes, um grupo de defesa dos direitos humanos. Tem desempenhado um papel fundamental na organização dos protestos no Iémen contra o governo do Presidente Ali Abdullah Saleh, que se iniciaram no final de janeiro.
O pai de Karman foi ministro dos assuntos legais no governo de Saleh. Karman é jornalista e membro do partido islâmico Islah.
«Não podemos alcançar a democracia e paz duradoura no mundo sem que as mulheres consigam as mesmas oportunidades que os homens para influenciar os
In DN
Três mulheres pela Paz
por lusa
Hoje
A Presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, a activista liberiana Leymah Gbowee e a iemenita Tawakkul Karman ganharam o prémio Nobel da Paz 2011, foi hoje anunciado.
O Comité Nobel Norueguês distinguiu as três mulheres «pela luta pacífica em defesa da segurança das mulheres e dos direitos das mulheres na participação total no trabalho de construção da paz».
Tawakkul Karman, que a agência noticiosa francesa AFP inicialmente identificou como liberiana, é de nacionalidade iemenita.
Johnson Sirleaf, de 72 anos, economista formada em Harvard, é a primeira mulher presidente de África eleita democraticamente em 2005.
Vista como reformista e pacifista quando assumiu o poder, Sirleaf apresenta-se novamente às eleições presidenciais, que decorrem este mês. Recentemente, opositores acusaram Sirleaf de comprar botos e usar fundos governamentais na campanha eleitoral. O seu campo negou as acusações.
Até 2003, a Libéria foi palco de uma guerra civil. Actualmente, o país luta pela manutenção da paz com a ajuda de missões das Nações Unidas.
A activista liberiana Leymah Gbowee organizou um grupo de mulheres cristãs e muçulmanas para desafiar os senhores da guerra na Libéria.
Tawakul Karman, de 32 anos, tem três filhos e liderou a organização Mulheres Jornalistas sem Correntes, um grupo de defesa dos direitos humanos. Tem desempenhado um papel fundamental na organização dos protestos no Iémen contra o governo do Presidente Ali Abdullah Saleh, que se iniciaram no final de janeiro.
O pai de Karman foi ministro dos assuntos legais no governo de Saleh. Karman é jornalista e membro do partido islâmico Islah.
«Não podemos alcançar a democracia e paz duradoura no mundo sem que as mulheres consigam as mesmas oportunidades que os homens para influenciar os
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Prémio Nobel atribuído a John Gurdon e Shinya Yamanaka
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Prémio Nobel atribuído a John Gurdon e Shinya Yamanaka
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje
O prémio Nobel da Medicina 2012 foi hoje atribuído conjuntamente a John B. Gurdon e Shinya Yamanaka "pela descoberta de que as células maduras podem ser reprogramadas para se tornarem pluripotentes", anunciou o Comité Nobel.
Segundo explica a assembleia Nobel no comunicado em que anuncia os nomes dos laureados, o Instituto Karolinska decidiu distinguir dois cientistas que descobriram que células maduras e especializadas podem ser reprogramadas para se tornarem células estaminais, capazes de formarem qualquer tecido do corpo.
"A sua descoberta revolucionou a nossa compreensão de como as células e os organismos se desenvolvem", acrescenta o comunicado.
John B. Gurdon, nascido em 1933 no Reino Unido, descobriu em 1962 que a especialização das células é reversível.
Shinya Yamanaka, que nasceu no Japão em 1962, descobriu mais de 40 anos depois, em 2006, como células maduras intactas em ratos podem ser reprogramadas para se tornarem células estaminais.
"Surpreendentemente, ao introduzir apenas alguns genes, ele reprogramou células maduras para se tornarem células estaminais pluripotentes, ou seja, células imaturas que podem transformar-se em qualquer tipo de célula no organismo", adianta o comité.
Estas descobertas, que o Comité Nobel considera revolucionárias, mudaram "por completo" a forma como a ciência vê o desenvolvimento e a especialização celulares.
"Compreendemos hoje que a célula madura não tem de ficar confinada para sempre ao seu estado especializado. Os manuais foram reescritos e estabeleceram-se novos campos de investigação. Ao reprogramar células humanas, os cientistas criaram novas oportunidades de estudar doenças e desenvolver métodos de diagnóstico e terapia", acrescenta o mesmo comunicado.
As células estaminais pluripotentes são as células existentes num embrião nos primeiros dias após a conceção. São células que podem transformar-se em quaisquer células existentes no organismo adulto - células nervosas, a células musculares, células do fígado - especializadas para cumprir funções específicas.
Em tempos pensava-se que este caminho, desde a célula imatura à célula especializada, era unidirecional, sendo impossível que as células especializadas voltassem ao estado imaturo e pluripotente.
Foi este dogma que John B. Gurdon e mais tarde Shinya Yamanaka quebraram.
O biólogo britânico John B. Gurdon nasceu em 1933 em Dippenhall, no Reino Unido. Doutorou-se na Universidade de Oxford em 1960 e recebeu uma bolsa de pós-doutoramento no Instituto de Tecnologia da Califórnia. Entrou na Universidade de Cambridge em 1972, onde foi Professor de Biologia Celular e reitor do Magdalene College entre 1994 e 2002. Atualmente, está no Instituto Gurdon em Cambridge.
Shinya Yamanaka nasceu em Osaka em 1962. Licenciou-se em Medicina em 1987 na Universidade de Kobe e recebeu formação como cirurgião ortopédico antes de se dedicar à investigação básica. Doutorou-se na Universidade de Osaka em 1993, após o que trabalhou no Instituto Gladstone em São Francisco, EUA, e no Instituto Nara de Ciência e Tecnologia, no Japão. Atualmente, é professor na Universidade de Quioto e está também ligado ao Instituto Gladstone.
A temporada dos prémios Nobel 2012 começou hoje com o anúncio do Nobel da Medicina e prossegue com o da Física (terça-feira), da Química (quarta-feira), da Literatura (quinta-feira), da Paz (sexta-feira) e da Economia (dia 15).
Os prémios Nobel, criados em 1895 pelo químico, engenheiro e industrial sueco Alfred Nobel (inventor da dinamite), foram atribuídos pela primeira vez em 1901.
In DN
Prémio Nobel atribuído a John Gurdon e Shinya Yamanaka
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje
O prémio Nobel da Medicina 2012 foi hoje atribuído conjuntamente a John B. Gurdon e Shinya Yamanaka "pela descoberta de que as células maduras podem ser reprogramadas para se tornarem pluripotentes", anunciou o Comité Nobel.
Segundo explica a assembleia Nobel no comunicado em que anuncia os nomes dos laureados, o Instituto Karolinska decidiu distinguir dois cientistas que descobriram que células maduras e especializadas podem ser reprogramadas para se tornarem células estaminais, capazes de formarem qualquer tecido do corpo.
"A sua descoberta revolucionou a nossa compreensão de como as células e os organismos se desenvolvem", acrescenta o comunicado.
John B. Gurdon, nascido em 1933 no Reino Unido, descobriu em 1962 que a especialização das células é reversível.
Shinya Yamanaka, que nasceu no Japão em 1962, descobriu mais de 40 anos depois, em 2006, como células maduras intactas em ratos podem ser reprogramadas para se tornarem células estaminais.
"Surpreendentemente, ao introduzir apenas alguns genes, ele reprogramou células maduras para se tornarem células estaminais pluripotentes, ou seja, células imaturas que podem transformar-se em qualquer tipo de célula no organismo", adianta o comité.
Estas descobertas, que o Comité Nobel considera revolucionárias, mudaram "por completo" a forma como a ciência vê o desenvolvimento e a especialização celulares.
"Compreendemos hoje que a célula madura não tem de ficar confinada para sempre ao seu estado especializado. Os manuais foram reescritos e estabeleceram-se novos campos de investigação. Ao reprogramar células humanas, os cientistas criaram novas oportunidades de estudar doenças e desenvolver métodos de diagnóstico e terapia", acrescenta o mesmo comunicado.
As células estaminais pluripotentes são as células existentes num embrião nos primeiros dias após a conceção. São células que podem transformar-se em quaisquer células existentes no organismo adulto - células nervosas, a células musculares, células do fígado - especializadas para cumprir funções específicas.
Em tempos pensava-se que este caminho, desde a célula imatura à célula especializada, era unidirecional, sendo impossível que as células especializadas voltassem ao estado imaturo e pluripotente.
Foi este dogma que John B. Gurdon e mais tarde Shinya Yamanaka quebraram.
O biólogo britânico John B. Gurdon nasceu em 1933 em Dippenhall, no Reino Unido. Doutorou-se na Universidade de Oxford em 1960 e recebeu uma bolsa de pós-doutoramento no Instituto de Tecnologia da Califórnia. Entrou na Universidade de Cambridge em 1972, onde foi Professor de Biologia Celular e reitor do Magdalene College entre 1994 e 2002. Atualmente, está no Instituto Gurdon em Cambridge.
Shinya Yamanaka nasceu em Osaka em 1962. Licenciou-se em Medicina em 1987 na Universidade de Kobe e recebeu formação como cirurgião ortopédico antes de se dedicar à investigação básica. Doutorou-se na Universidade de Osaka em 1993, após o que trabalhou no Instituto Gladstone em São Francisco, EUA, e no Instituto Nara de Ciência e Tecnologia, no Japão. Atualmente, é professor na Universidade de Quioto e está também ligado ao Instituto Gladstone.
A temporada dos prémios Nobel 2012 começou hoje com o anúncio do Nobel da Medicina e prossegue com o da Física (terça-feira), da Química (quarta-feira), da Literatura (quinta-feira), da Paz (sexta-feira) e da Economia (dia 15).
Os prémios Nobel, criados em 1895 pelo químico, engenheiro e industrial sueco Alfred Nobel (inventor da dinamite), foram atribuídos pela primeira vez em 1901.
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