WikiLeaks. Casa Branca sem comentários à divulgação de novos documentos
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WikiLeaks. Casa Branca sem comentários à divulgação de novos documentos
WikiLeaks. Casa Branca sem comentários à divulgação de novos documentos
por Mariana de Araújo Barbosa , Publicado em 25 de Outubro de 2010
Novos relatórios sugerem cumplicidade dos EUA em abusos iraquianos. Nick Clegg considera as revelações "muito graves"
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São 400 mil documentos que contêm o relato do dia-a-dia
dos soldados norte- -americanos na guerra do Iraque, com acusações à actuação dos militares que o vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg considerou serem "graves". "Podemos lamentar o modo como foi feita a recolha de informação, mas creio que a natureza das acusações é extraordinariamente grave", afirmou ontem o liberal-democrata Nick Clegg, em declarações à BBC. Clegg foi o primeiro dirigente político a reagir às revelações do último sábado. "A leitura é desoladora e [as acusações] são muito graves. Suponho que a administração norte-americana queira responder pessoalmente. Não nos cabe a nós dizer como fazê-lo", acrescentou. "Deve-se investigar tudo o que leve a pensar que as regras de base da guerra foram violadas ou que a tortura pudesse ser de alguma maneira tolerada".
Barack Obama ainda não reagiu às revelações, mas, no sábado, o relator das Nações Unidas para situações de tortura, Manfred Nowalk, instou Washington a investigar os documentos revelados, por forma a apurar se a publicação dos documentos terá violado a convenção da ONU contra a tortura.
O conteúdo de milhares de relatórios do Exército norte-americano foi divulgado pelo site WikiLeaks no último sábado, na cave de um hotel em Londres, pelo fundador Julian Assange. O australiano, a quem o governo sueco recusou asilo político, defendeu a divulgação de milhares de documentos do exército dos Estados Unidos sobre a guerra no Iraque, perante vários ex-jornalistas e antigos colegas de profissão do líder da WikiLeaks.
De um momento para o outro, em Julho, Julian Assange passou do anonimato para as primeiras páginas dos jornais, com a recolha e divulgação de mais de 90 mil documentos militares sobre a guerra do Afeganistão. Mais de três meses depois, o mesmo site fazia estalar um escândalo no Pentágono: as tropas dos Estados Unidos teriam indicações para ignorarem os abusos cometidos pelas forças iraquianas. A revelação pode fazer com que sejam considerados cúmplices da tortura sistemática cometida nas prisões do Iraque.
Logo depois das últimas revelações de Assange, Londres condenou a publicação dos documentos que "poderia constituir um risco para a vida das tropas".
Documentar injustiças Fundado em Dezembro de 2006, o site WikiLeaks foi criado com o objectivo de publicar as informações recolhidas que documentariam injustiças dos regimes opressores na China, União Soviética, África subsariana e Oriente Próximo, mas tornou-se rapidamente um sério inimigo do Pentágono pela mão do próprio fundador, o australiano Julian Assange, que defendeu princípios muito específicos: a filosofia de que, como hacker, Assange (que utilizava a designação ''Mendax'') não provocaria danos nos sistemas informáticos a que acedesse e não modificaria a informação que continham, assumindo o compromisso de a partilhar. O site WikiLeaks recebe diariamente cerca de 30 documentos secretos e é uma inesgotável fonte de denúncia de escândalos.
por Mariana de Araújo Barbosa , Publicado em 25 de Outubro de 2010
Novos relatórios sugerem cumplicidade dos EUA em abusos iraquianos. Nick Clegg considera as revelações "muito graves"
Assange, fundador do site, manteve secreto o local de encontro com os jornalistas Luke macGregor/Reuters
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São 400 mil documentos que contêm o relato do dia-a-dia
dos soldados norte- -americanos na guerra do Iraque, com acusações à actuação dos militares que o vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg considerou serem "graves". "Podemos lamentar o modo como foi feita a recolha de informação, mas creio que a natureza das acusações é extraordinariamente grave", afirmou ontem o liberal-democrata Nick Clegg, em declarações à BBC. Clegg foi o primeiro dirigente político a reagir às revelações do último sábado. "A leitura é desoladora e [as acusações] são muito graves. Suponho que a administração norte-americana queira responder pessoalmente. Não nos cabe a nós dizer como fazê-lo", acrescentou. "Deve-se investigar tudo o que leve a pensar que as regras de base da guerra foram violadas ou que a tortura pudesse ser de alguma maneira tolerada".
Barack Obama ainda não reagiu às revelações, mas, no sábado, o relator das Nações Unidas para situações de tortura, Manfred Nowalk, instou Washington a investigar os documentos revelados, por forma a apurar se a publicação dos documentos terá violado a convenção da ONU contra a tortura.
O conteúdo de milhares de relatórios do Exército norte-americano foi divulgado pelo site WikiLeaks no último sábado, na cave de um hotel em Londres, pelo fundador Julian Assange. O australiano, a quem o governo sueco recusou asilo político, defendeu a divulgação de milhares de documentos do exército dos Estados Unidos sobre a guerra no Iraque, perante vários ex-jornalistas e antigos colegas de profissão do líder da WikiLeaks.
De um momento para o outro, em Julho, Julian Assange passou do anonimato para as primeiras páginas dos jornais, com a recolha e divulgação de mais de 90 mil documentos militares sobre a guerra do Afeganistão. Mais de três meses depois, o mesmo site fazia estalar um escândalo no Pentágono: as tropas dos Estados Unidos teriam indicações para ignorarem os abusos cometidos pelas forças iraquianas. A revelação pode fazer com que sejam considerados cúmplices da tortura sistemática cometida nas prisões do Iraque.
Logo depois das últimas revelações de Assange, Londres condenou a publicação dos documentos que "poderia constituir um risco para a vida das tropas".
Documentar injustiças Fundado em Dezembro de 2006, o site WikiLeaks foi criado com o objectivo de publicar as informações recolhidas que documentariam injustiças dos regimes opressores na China, União Soviética, África subsariana e Oriente Próximo, mas tornou-se rapidamente um sério inimigo do Pentágono pela mão do próprio fundador, o australiano Julian Assange, que defendeu princípios muito específicos: a filosofia de que, como hacker, Assange (que utilizava a designação ''Mendax'') não provocaria danos nos sistemas informáticos a que acedesse e não modificaria a informação que continham, assumindo o compromisso de a partilhar. O site WikiLeaks recebe diariamente cerca de 30 documentos secretos e é uma inesgotável fonte de denúncia de escândalos.
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