Angela Merkel confiante em acordo sobre câmbios e exportações se UE falar a uma só voz
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Angela Merkel confiante em acordo sobre câmbios e exportações se UE falar a uma só voz
Angela Merkel confiante em acordo sobre câmbios e exportações se UE falar a uma só voz
10 | 11 | 2010 17.13H
A chanceler alemã, Angela Merkel, mostrou-se hoje confiante num acordo no que se refere aos desequilíbrios das moedas e das exportações à escala mundial, na cimeira do G-20, quinta e sexta-feira, em Seul (Coreia do Sul).
Destak/Lusa | destak@destak.pt
Antes de partirem para a Cimeira, a chefe do governo alemão e o seu ministro das finanças, Wolfgang Schaeuble, disseram também acreditar que a União Europeia tem hipóteses de impôr os seus pontos de vista na reunião dos principais países industrializados e Estados emergenets, se falar a uma só voz.
A Cimeira foi precedida por divergências sobre o melhor caminho para a economia mundial sair da crise económica.
Os EUA preferiram prosseguir uma política monetária expansiva, injetando recentemente 600 mil milhões de dólares (cerca de 430 mil milhões de euros) na sua economia, enquanto a Alemanha optava por uma política de contenção orçamental.
Washington criticou também os excedentes da Alemanha nas exportações e a política chinesa de manter o Yuan artificialmente desvalorizado, igualmente para fomentar as exportações.
Antes de partir para Seul, Merkel advertiu que as estratégias para sair da crise “não podem ser demasiado diferentes”, modo indireto de criticar a política de expansão monetária da administração de Barack Obama.
“Ninguém tem interesse em que haja uma nova bolha”, disse a chanceler, aludindo à chamada crise do 'subprime' (setor imobiliário) dos EUA, que precipitou a crise internacional, mas sem referir expressamente os Estados Unidos.
“Temos interesse em que haja uma América forte”, garantiu Schaeuble, por sua vez, acrescentando que “esta não pode ser uma via única”, acrescentou o ministro alemão.
Schaeuble lembrou que, na Cimeira do G-20 em Toronto (Canadá), em junho, a União Europeia conseguiu impôr que os défices orçamentais gerados pela crise sejam reduzidos a metade, até 2013.
“Agora, vê-se que não estávamos a ser um travão à economia, mas sim a locomotiva do crescimento”, comentou Schaeuble.
No que se refere a propostas para corrigir desequilíbrios económicos, Merkel deixou claro que, em Seul, não aceitará “margens quantificadas”, rejeitando assim críticas dos EUA aos excedentes da balança comercial alemã.
“A diferente competitividade dos países tem de poder continuar a refletir-se nas taxas de exportação”, disse a dirigente democrata cristã.
Merkel elogiou ainda a China, considerando os investimentos de Pequim na Grécia e a recente visita do presidente chinês, Hu Jintao, a Portugal, “uma demonstração de confiança” na zona euro.
A China “tem muito interesse em que a Cimeira do G-20 emita sinais positivos, e num crescimento económico sustentável”, vincou a chanceler alemã.
Outro ponto importante a debater em Seul será, segundo Merkel, “um claro mandato” para concluir a ronda de negociações de Doha da Organização Mundial do Comércio, “porque o maior perigo para a economia mundial é o protecionismo”, advertiu.
10 | 11 | 2010 17.13H
A chanceler alemã, Angela Merkel, mostrou-se hoje confiante num acordo no que se refere aos desequilíbrios das moedas e das exportações à escala mundial, na cimeira do G-20, quinta e sexta-feira, em Seul (Coreia do Sul).
Destak/Lusa | destak@destak.pt
Antes de partirem para a Cimeira, a chefe do governo alemão e o seu ministro das finanças, Wolfgang Schaeuble, disseram também acreditar que a União Europeia tem hipóteses de impôr os seus pontos de vista na reunião dos principais países industrializados e Estados emergenets, se falar a uma só voz.
A Cimeira foi precedida por divergências sobre o melhor caminho para a economia mundial sair da crise económica.
Os EUA preferiram prosseguir uma política monetária expansiva, injetando recentemente 600 mil milhões de dólares (cerca de 430 mil milhões de euros) na sua economia, enquanto a Alemanha optava por uma política de contenção orçamental.
Washington criticou também os excedentes da Alemanha nas exportações e a política chinesa de manter o Yuan artificialmente desvalorizado, igualmente para fomentar as exportações.
Antes de partir para Seul, Merkel advertiu que as estratégias para sair da crise “não podem ser demasiado diferentes”, modo indireto de criticar a política de expansão monetária da administração de Barack Obama.
“Ninguém tem interesse em que haja uma nova bolha”, disse a chanceler, aludindo à chamada crise do 'subprime' (setor imobiliário) dos EUA, que precipitou a crise internacional, mas sem referir expressamente os Estados Unidos.
“Temos interesse em que haja uma América forte”, garantiu Schaeuble, por sua vez, acrescentando que “esta não pode ser uma via única”, acrescentou o ministro alemão.
Schaeuble lembrou que, na Cimeira do G-20 em Toronto (Canadá), em junho, a União Europeia conseguiu impôr que os défices orçamentais gerados pela crise sejam reduzidos a metade, até 2013.
“Agora, vê-se que não estávamos a ser um travão à economia, mas sim a locomotiva do crescimento”, comentou Schaeuble.
No que se refere a propostas para corrigir desequilíbrios económicos, Merkel deixou claro que, em Seul, não aceitará “margens quantificadas”, rejeitando assim críticas dos EUA aos excedentes da balança comercial alemã.
“A diferente competitividade dos países tem de poder continuar a refletir-se nas taxas de exportação”, disse a dirigente democrata cristã.
Merkel elogiou ainda a China, considerando os investimentos de Pequim na Grécia e a recente visita do presidente chinês, Hu Jintao, a Portugal, “uma demonstração de confiança” na zona euro.
A China “tem muito interesse em que a Cimeira do G-20 emita sinais positivos, e num crescimento económico sustentável”, vincou a chanceler alemã.
Outro ponto importante a debater em Seul será, segundo Merkel, “um claro mandato” para concluir a ronda de negociações de Doha da Organização Mundial do Comércio, “porque o maior perigo para a economia mundial é o protecionismo”, advertiu.
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