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Egípcios muçulmanos e cristãos em um protesto contra o atentado terrorista em Alexandria

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Mensagem por Vitor mango Qua Jan 05, 2011 1:27 am

Egípcios muçulmanos e cristãos em um protesto contra o atentado terrorista em Alexandria
O líder libanês Copta diz um recente ataque mortal em uma igreja de Alexandria, no norte do Egito é o preço pago pelos cristãos coptas do Egito por sua recusa em reconhecer Israel.


Arcebispo Louis Urshalimi fez o comentário em uma reunião com o embaixador iraniano para o Líbano Ghazanfar Roknabadi.

Urshalimi disse que, apesar do Cairo laços com Tel Aviv, coptas no Egito têm se recusado a reconhecer o regime israelense como um Estado.

Roknabadi, por sua vez, condenou o ataque à Igreja e os criminosos por trás dele. O enviado iraniano também manifestou solidariedade para com as famílias dos mortos no ataque terrorista.

Pelo menos 21 pessoas perderam a vida e mais de 70 outras ficaram feridas quando um veículo carregado de explosivos, visando um serviço de Ano Novo na Igreja al-Qiddissin, detonou.

Nenhum grupo ainda assumiu a responsabilidade pelo ataque mortal.

Investigadores egípcio divulgou um relatório na segunda-feira dizendo que o suicida provavelmente pretendia detonar sua bomba dentro do prédio para matar tantas pessoas quanto possível, mas os guardas da polícia impediu o atacante de ganhar a entrada na casa de culto.

No sábado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano emitiu um comunicado condenando o ataque.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano Ramin Mehmanparast denunciou, em comunicado, a morte de pessoas inocentes durante a explosão e ofereceu suas condolências ao povo e ao governo do Egito.

Os palestinos também condenou o ataque e acusou o ato terrorista mortal sobre as agências de inteligência israelense.

AS / MB HRF /
Vitor mango
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Mensagem por Vitor mango Qua Jan 05, 2011 1:29 am

isto nao rima ja que o copta sendo cristaos nada teem about ...
Certamente foi um maluco ou variado da tola
Se fosse um mussulamno a gente percebia mas um crisato bye bye
Vitor mango
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Mensagem por Vitor mango Qua Jan 05, 2011 4:52 am

amen
Vitor mango
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Mensagem por Vagueante Qua Jan 05, 2011 3:49 pm


Como o artigo que segue se insere perfeitamente no assunto em questão, resolvi repô-lo. Peço desculpa pela duplicação.

Egipto: Confrontos de cristãos com polícia fazem um morto
Nem a propósito, li recentemente um artigo no jornal Público que ilustra perfeitamente os acontecimentos no Egipto
Com a devida vénia aqui vai:

A uniformização religiosa e cultural no mundo árabe e islâmico cresce paralelamente ao pluralismo no mundo ocidental.

Um “Yalta” cultural

Por Esther Mucznik no jornal Público
O cristianismo tornou-se, de longe, a religião mais perseguida. Mas o Ocorrente faz como a avestruz, escreve Jacques Juliard, cronista do Nouvel Observateur.
Tem razão. Habituados que estamos a olhar o cristianismo como religião dominante, poderosa e privilegiada, não prestamos atenção ao que se passa quase em todo o lado onde os cristãos são uma minoria. Nem o bárbaro atentado de 31 de Outubro contra a catedral siríaca católica em Bagdade, onde 53 homens, mulheres e crianças foram barbaramente assassinados, teve o dom de comover os defensores dos direitos humanos, normalmente tão solícitos sobre outras minorias mais consensuais. “Cães de cristãos, morrereis todos porque sois infiéis. Ireis para o inferno e nós para o paraíso! Alá Akbar”, clamaram os terroristas na igreja, segundo uma testemunha que aí perdeu o pai, a mãe e um irmão. Depois da declaração da Al-Qaeda classificando os cristãos do Oriente no seu conjunto como “alvos legítimos”, os cristãos do Iraque têm medo. E o êxodo desta comunidade duplamente milenária não pára de aumentar.
Mas os ataques não acontecem apenas no Iraque. Acontece na Índia, no Paquistão – onde ainda ontem se soube da existência de mais uma condenação à forca de uma cristã por blasfémia – no Bangladesh, na China, no Vietname, na Indonésia, na Coreia do Norte e sobretudo no Médio Oriente, onde actualmente os cristãos não ultrapassam os vinte milhões numa região que conta com trezentos e cinquenta. Ou seja, 5,6 por cento da população, dos quais 1,6 por cento de católicos, muitos deles imigrantes das Filipinas ou indianos a trabalhar nos países do Golfo. Na Arábia Saudita, o culto cristão é punido com a morte; no Egipto, a Irmandade Muçulmana persegue os coptas; no Líbano, são os maronitas o alvo. Na Argélia e em Marrocos, expulsam-se os prosélitos cristãos e os muçulmanos candidatos à conversão são obrigados a fugir. Na própria Turquia, a população cristã passou de 20 a 0,2 por cento em apenas um século, embora o Curdistão turco acolha muitos dos refugiados. Por toda esta zona do globo são diariamente atacadas comunidades, queimadas igrejas e assassinados dignitários religiosos, para além de discriminações profissionais, cívicas e políticas.

Quais as razões desta situação? Normalmente, aponta-se a invasão do Iraque e o conflito israelo-árabe como causas principais. Não há dúvida que a guerra do Iraque exacerbou o radicalismo islâmico e a violência interétnica que já existia antes, mas era reprimida a ferro, fogo e gás pelo regime de Saddam da mesma forma que a não resolução do conflito israelo-palestiniano continua a servir de pretexto e arma de propaganda para todos os extremistas muçulmanos. Mas o problema é bem mais fundo e sobretudo mais interno ao mundo islâmico: é o crescimento das suas franjas fundamentalistas que fazem da religião uma arma de arremesso ideológico e identitário, o ódio violento anti-ocidental que transforma os cristãos em “cruzados”, símbolos de uma modernidade ocidental ímpia e execrada, nomeadamente sobre a questão das mulheres, a islamização crescente das sociedades onde geografia, política e religião se fundem. A situação é suficientemente grave para que o Papa Bento XVI tenha tomado a decisão inédita de convocar um sínodo sobre a igreja no Médio-Oriente, no passado mês de Outubro para apelar à pacificação das relações inter-religiosas e evitar assim o que se anuncia como o desaparecimento progressivo do cristianismo médio-oriental.
A uniformização religiosa e cultural no mundo árabe e islâmico cresce paralelamente à diversidade e ao pluralismo do mundo ocidental. Depois do êxodo forçado de quase um milhão de judeus dos países árabes e muçulmanos, no século passado, hoje é a vez dos cristãos, para não falar dos Bahai recorrentemente perseguidos no Irão. “Uma espécie de Yalta cultural de um tipo novo está a ser instaurado de facto”, escreve o cronista do nouvel observateur, “no Oriente o monopólio de uma religião única cada vez mais intolerante, o Islão. No Ocidente, o pluralismo, a tolerância e a laicidade.”
Palavras duras e sem nuances. Nem o fanatismo islamista representa todo o islão, nem sempre a tolerância pontifica no Ocidente. Mas o que não há dúvida é que enquanto no Oriente se avança rápida e drasticamente para uma uniformidade religiosa e cultural forçada, exacerbada pelo radicalismo violento, no Ocidente a liberdade religiosa e a separação entre política e religião têm levado a uma diversidade e a um pluralismo crescente. Menos bem aceite hoje, como se constata pela xenofobia em ascensão, mas sem comparação alguma com o que se passa no mundo muçulmano.
É pois um Yalta” religioso e cultural que se perfila cada vez mais no horizonte, com os perigos inerentes a uma “guerra fria”, o que não deixa de ser um paradoxo num mundo cada vez mais globalizado. Por medo de represálias, indiferença ou numa tentativa de apaziguamento tem reinado um estranho silêncio no ocidente sobre as perseguições às minorias cristãs em todo o lado onde elas acontecem. Mas como a história não cessa de nos ensinar, o silêncio não só não transforma a realidade como nos torna cúmplices dela.

por Vagueante
em Ter Nov 30, 2010 12:25 pm

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Tópico: Egipto: Confrontos de cristãos com polícia fazem um morto
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