Merkel avisa que "cada país é responsável pelas suas dívidas"
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Merkel avisa que "cada país é responsável pelas suas dívidas"
Merkel avisa que "cada país é responsável pelas suas dívidas"
por Agência Lusa, Publicado em 11 de Março de 2011 | Actualizado há 1 hora
Angela Merkel, chanceler alemã
A chanceler alemã, Angela Merkel, avisou hoje que "cada país é responsável pelas suas próprias dívidas" e reiterou o interesse da Alemanha num euro estável e num acordo para um pacto de competitividade na União Europeia (UE).
"Nós, os europeus, devemos aprender de uma vez por todas com os pecados do passado", afirmou Merkel numa entrevista hoje publicada no diário Bild, que incide sobre o euro e a cimeira extraordinária da UE em Bruxelas.
A chanceler acrescenta que, apesar das exigências, "a Alemanha tem estado e está disposta a ajudar os mais fracos, como mostram os nossos contributos anuais para os orçamentos comunitários".
"Por isso, o fundo de crise [Fundo Europeu de Estabilização Financeiras] só concederá empréstimos em casos de emergências e com condições restritas, e estes terão de ser devolvidos", explicou a chanceler, recordando que as ajudas só são concedidas por unanimidade e que "a Alemanha pode exercer o seu direito de voto se não forem cumpridas as condições".
Quanto às dificuldades dos países que já beneficiam desses fundos, observou que "a Grécia deve superar as consequências dos graves erros da sua política financeira, e isso não se consegue em três anos".
Quanto aos que necessitam de ajuda "devem cumprir as condições", sublinhou Merkel, referindo que "muitos países atuam de forma voluntária", como Portugal e Espanha que empreenderam "grandes reformas".
Questionada sobre a renegociação da dívida para os países mais atingidos pela crise, salientou que "não existem instrumentos" da União Europeia para esse fim e disse que as entidades de crédito privadas devem estar incluídas nas medidas de ajuda, a partir de 2013.
"Parece-me justo uma vez que os credores privados fizeram bons negócios, durante muito tempo, com créditos de risco", assinalou a chanceler, reiterando o seu desacordo quanto à emissão de obrigações europeias ('eurobonds').
Merkel insistiu na defesa da moeda única, entre outros aspetos, devido "à crescente e intensa concorrência mundial com grandes países como a China, a Índia e o Brasil. E para aguentar, a Alemanha precisa de aliados. O euro cria esses aliados".
por Agência Lusa, Publicado em 11 de Março de 2011 | Actualizado há 1 hora
Angela Merkel, chanceler alemã
A chanceler alemã, Angela Merkel, avisou hoje que "cada país é responsável pelas suas próprias dívidas" e reiterou o interesse da Alemanha num euro estável e num acordo para um pacto de competitividade na União Europeia (UE).
"Nós, os europeus, devemos aprender de uma vez por todas com os pecados do passado", afirmou Merkel numa entrevista hoje publicada no diário Bild, que incide sobre o euro e a cimeira extraordinária da UE em Bruxelas.
A chanceler acrescenta que, apesar das exigências, "a Alemanha tem estado e está disposta a ajudar os mais fracos, como mostram os nossos contributos anuais para os orçamentos comunitários".
"Por isso, o fundo de crise [Fundo Europeu de Estabilização Financeiras] só concederá empréstimos em casos de emergências e com condições restritas, e estes terão de ser devolvidos", explicou a chanceler, recordando que as ajudas só são concedidas por unanimidade e que "a Alemanha pode exercer o seu direito de voto se não forem cumpridas as condições".
Quanto às dificuldades dos países que já beneficiam desses fundos, observou que "a Grécia deve superar as consequências dos graves erros da sua política financeira, e isso não se consegue em três anos".
Quanto aos que necessitam de ajuda "devem cumprir as condições", sublinhou Merkel, referindo que "muitos países atuam de forma voluntária", como Portugal e Espanha que empreenderam "grandes reformas".
Questionada sobre a renegociação da dívida para os países mais atingidos pela crise, salientou que "não existem instrumentos" da União Europeia para esse fim e disse que as entidades de crédito privadas devem estar incluídas nas medidas de ajuda, a partir de 2013.
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