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[size=18]PS pressiona Cavaco para evitar crise política
PS pressiona Cavaco para evitar crise política
por Liliana Valente e Sónia Cerdeira, Publicado em 17 de Março de 2011 | Actualizado há 36 minutos
Sócrates e Passos Coelho falam hoje com o Presidente da República. Socialistas ainda não decidiram se apresentam projecto de resolução sobre o PEC
Sócrates vai encontrar-se com o Presidente pela primeira vez depois de ter apresentado o PEC IV
Sócrates vai encontrar-se com o Presidente pela primeira vez depois de ter apresentado o PEC IV
Filipe Casaca
Dia 23 de Março é o dia D para José Sócrates. E para que não seja "o final da peça de teatro ou o início do filme de terror", Jorge Lacão dixit, os socialistas pedem a intervenção de Cavaco Silva. "Espero que o Presidente, que deve ser o garante de estabilidade e sabe os riscos que os portugueses correm, exerça a sua magistratura de influência para que haja sentido de Estado por parte do líder do PSD", diz ao i Edite Estrela, membro do secretariado nacional do PS.
O governo vai entregar o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) no parlamento no início da próxima semana e este será votado através de projectos de resolução na quarta- -feira dia 23. O PSD já garantiu que não dará apoio às novas medidas de austeridade, apesar de não ter revelado se apresenta um projecto de resolução contra o PEC.
Com a crise política a pairar sobre as suas cabeças, Sócrates e Passos Coelho vão a Belém reunir-se com Cavaco Silva na quinta-feira. Primeiro será Passos a ser ouvido pelo Presidente, depois de ter pedido uma audiência. Sócrates entra a seguir, para o habitual encontro semanal. Depois do encontro, o primeiro-ministro segue para o parlamento, onde vai ter uma reunião com os deputados socialistas.
Na véspera dos encontros, os socialistas esperam que o Presidente possa sensibilizar o líder dos sociais-democratas e persuadi-los a negociar as medidas com o governo, à semelhança do que aconteceu no acordo do Orçamento do Estado. "Quem conhece os poderes constitucionais e a situação do país sabe o que fazer", afirma Capoulas Santos, eurodeputado e director da campanha de José Sócrates à liderança socialista. Também Osvaldo Castro, presidente da comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, relembra que Cavaco pode ser um actor principal na actualidade: "Acho que o Presidente não vai ficar de braços cruzados. Ainda há margem para que os partidos discutam. Não se pode considerar tudo fechado", acredita. Edite Estrela vai mais longe e chega a sugerir um "um entendimento entre PS e PSD de longo prazo até às eleições de 2013, em nome do interesse nacional".
Além da pressão de Cavaco, Osvaldo Castro está convicto de que também os actores europeus vão intervir. "A pressão que a Europa fez, através de Merkel, Trichet ou mesmo Barroso, não pode ser subestimada. Não vão ficar quietos e de certeza vão falar com Passos Coelho para o obrigar a pensar duas vezes", diz.
Fim Sem a intervenção do Presidente e com o chumbo do PEC, o fim do governo de Sócrates parece não apresentar mistérios para o PS. "Parece-me que o primeiro-ministro foi muito claro. Quais são as condições para um governo participar no Conselho Europeu com credibilidade tendo como base de um programa que foi rejeitado pelo parlamento?", questiona o deputado Eduardo Cabrita. Também Capoulas Santos deixa a pergunta: "Com que cara aparece o primeiro- -ministro em Bruxelas com um plano que não tem o mínimo apoio por trás?"
A dúvida que paira no ar já não é se, mas como o executivo vai cair. "Primeira hipótese, o primeiro ministro demite-se; segunda, o PS apresenta uma moção de confiança ou, por fim, o primeiro-ministro vai falar com o Presidente da República e diz que não tem condições para continuar a governar e pede-lhe que veja se é possível uma solução governativa diferente", aponta Vitalino Canas.
Francisco Assis esteve ontem à tarde reunido com Sócrates mas os socialistas ainda não decidiram se vão apresentar um projecto de resolução que suporte o PEC - entendido por toda a oposição como uma moção de confiança encapotada -, mas sabem que, se não apresentarem, vão ter de enfrentar resoluções do CDS, do PCP e do BE. Os três partidos já asseguraram que se o PS não o fizer porão eles projectos em cima de mesa, enquanto o PSD só toma uma posição depois de conhecer a decisão do governo.
Os socialistas concordam com a tradição de apresentar um projecto de resolução, que, apesar de ser apenas uma recomendação ao governo, assume aqui uma importância política relevante. O primeiro-ministro "vai fazer o que tem de ser feito, ou seja, apresentar um projecto de resolução", disse Canas. Mas o próprio líder parlamentar do PS, Francisco Assis, recordou a semana passada a tradição como o normal, a ser feito. A apresentação do projecto pelos socialistas obrigaria o PSD a tomar uma posição clara. A estratégia beneficiaria Sócrates em campanha eleitoral, já que poderia acusar o PSD de ser responsável pela queda do executivo e pela entrada do Fundo Monetário Internacional (ver texto ao lado).
por Liliana Valente e Sónia Cerdeira, Publicado em 17 de Março de 2011 | Actualizado há 36 minutos
Sócrates e Passos Coelho falam hoje com o Presidente da República. Socialistas ainda não decidiram se apresentam projecto de resolução sobre o PEC
Sócrates vai encontrar-se com o Presidente pela primeira vez depois de ter apresentado o PEC IV
Sócrates vai encontrar-se com o Presidente pela primeira vez depois de ter apresentado o PEC IV
Filipe Casaca
Dia 23 de Março é o dia D para José Sócrates. E para que não seja "o final da peça de teatro ou o início do filme de terror", Jorge Lacão dixit, os socialistas pedem a intervenção de Cavaco Silva. "Espero que o Presidente, que deve ser o garante de estabilidade e sabe os riscos que os portugueses correm, exerça a sua magistratura de influência para que haja sentido de Estado por parte do líder do PSD", diz ao i Edite Estrela, membro do secretariado nacional do PS.
O governo vai entregar o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) no parlamento no início da próxima semana e este será votado através de projectos de resolução na quarta- -feira dia 23. O PSD já garantiu que não dará apoio às novas medidas de austeridade, apesar de não ter revelado se apresenta um projecto de resolução contra o PEC.
Com a crise política a pairar sobre as suas cabeças, Sócrates e Passos Coelho vão a Belém reunir-se com Cavaco Silva na quinta-feira. Primeiro será Passos a ser ouvido pelo Presidente, depois de ter pedido uma audiência. Sócrates entra a seguir, para o habitual encontro semanal. Depois do encontro, o primeiro-ministro segue para o parlamento, onde vai ter uma reunião com os deputados socialistas.
Na véspera dos encontros, os socialistas esperam que o Presidente possa sensibilizar o líder dos sociais-democratas e persuadi-los a negociar as medidas com o governo, à semelhança do que aconteceu no acordo do Orçamento do Estado. "Quem conhece os poderes constitucionais e a situação do país sabe o que fazer", afirma Capoulas Santos, eurodeputado e director da campanha de José Sócrates à liderança socialista. Também Osvaldo Castro, presidente da comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, relembra que Cavaco pode ser um actor principal na actualidade: "Acho que o Presidente não vai ficar de braços cruzados. Ainda há margem para que os partidos discutam. Não se pode considerar tudo fechado", acredita. Edite Estrela vai mais longe e chega a sugerir um "um entendimento entre PS e PSD de longo prazo até às eleições de 2013, em nome do interesse nacional".
Além da pressão de Cavaco, Osvaldo Castro está convicto de que também os actores europeus vão intervir. "A pressão que a Europa fez, através de Merkel, Trichet ou mesmo Barroso, não pode ser subestimada. Não vão ficar quietos e de certeza vão falar com Passos Coelho para o obrigar a pensar duas vezes", diz.
Fim Sem a intervenção do Presidente e com o chumbo do PEC, o fim do governo de Sócrates parece não apresentar mistérios para o PS. "Parece-me que o primeiro-ministro foi muito claro. Quais são as condições para um governo participar no Conselho Europeu com credibilidade tendo como base de um programa que foi rejeitado pelo parlamento?", questiona o deputado Eduardo Cabrita. Também Capoulas Santos deixa a pergunta: "Com que cara aparece o primeiro- -ministro em Bruxelas com um plano que não tem o mínimo apoio por trás?"
A dúvida que paira no ar já não é se, mas como o executivo vai cair. "Primeira hipótese, o primeiro ministro demite-se; segunda, o PS apresenta uma moção de confiança ou, por fim, o primeiro-ministro vai falar com o Presidente da República e diz que não tem condições para continuar a governar e pede-lhe que veja se é possível uma solução governativa diferente", aponta Vitalino Canas.
Francisco Assis esteve ontem à tarde reunido com Sócrates mas os socialistas ainda não decidiram se vão apresentar um projecto de resolução que suporte o PEC - entendido por toda a oposição como uma moção de confiança encapotada -, mas sabem que, se não apresentarem, vão ter de enfrentar resoluções do CDS, do PCP e do BE. Os três partidos já asseguraram que se o PS não o fizer porão eles projectos em cima de mesa, enquanto o PSD só toma uma posição depois de conhecer a decisão do governo.
Os socialistas concordam com a tradição de apresentar um projecto de resolução, que, apesar de ser apenas uma recomendação ao governo, assume aqui uma importância política relevante. O primeiro-ministro "vai fazer o que tem de ser feito, ou seja, apresentar um projecto de resolução", disse Canas. Mas o próprio líder parlamentar do PS, Francisco Assis, recordou a semana passada a tradição como o normal, a ser feito. A apresentação do projecto pelos socialistas obrigaria o PSD a tomar uma posição clara. A estratégia beneficiaria Sócrates em campanha eleitoral, já que poderia acusar o PSD de ser responsável pela queda do executivo e pela entrada do Fundo Monetário Internacional (ver texto ao lado).
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118268
Re: [size=18]PS pressiona Cavaco para evitar crise política
Dia 23 de Março é o dia D para José Sócrates. E para que não seja "o final da peça de teatro ou o início do filme de terror", Jorge Lacão dixit, os socialistas pedem a intervenção de Cavaco Silva. "Espero que o Presidente, que deve ser o garante de estabilidade e sabe os riscos que os portugueses correm, exerça a sua magistratura de influência para que haja sentido de Estado por parte do líder do PSD", diz ao i Edite Estrela, membro do secretariado nacional do PS
na minha visao o que o Ps esta a fazer é enXXXXXX o Xou Silva para depois o acusar de ter sido ***** ja que o Socrates naom quer arriscar o odioso e .....
Porque quem origina as crises paga caro em votos
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