[b]PS pressiona Cavaco Silva a evitar eleições antecipadas
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[b]PS pressiona Cavaco Silva a evitar eleições antecipadas
PS pressiona Cavaco Silva a evitar eleições antecipadas
por Luís Claro, Publicado em 08 de Março de 2011 | Actualizado há 2 horas
Capoulas Santos espera que o Presidente da República não seja factor de instabilidade, "como no primeiro mandato", e defende que Cavaco deve afastar Fernando Lima de Belém
Cavaco Silva já vetou 15 diplomas desde que tomou posse em 2006
Filipe Casaca
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Numa altura em que são cada vez mais as vozes a defender eleições antecipadas, o PS pressiona o Presidente da República, Cavaco Silva - que toma posse amanhã para o seu segundo mandato -, a evitar uma crise política. "Espero que seja um factor de estabilidade e não de instabilidade, como infelizmente foi no primeiro mandato", diz ao i Capoulas Santos, responsável pela campanha de Sócrates à liderança do PS e membro da Comissão Política.
Capoulas Santos diz que "gostaria que o Presidente corrigisse os aspectos negativos do primeiro mandato" e aponta o dedo a dois momentos em que Cavaco Silva foi um factor de instabilidade: "A dramatização do caso do Estatuto dos Açores foi algo pouco adequado e o célebre episódio das escutas foi completamente lamentável."
O dirigente do PS lamenta mesmo que o Presidente da República permita a continuidade de Fernando Lima em Belém, depois da "inventona" das escutas. "É um dos aspectos negativos que o Presidente da República devia corrigir. Tinha agora uma excelente oportunidade para o fazer", afirma o eurodeputado socialista, depois de o assessor de Cavaco ter sido envolvido no caso das escutas, o que resultou na sua transição da assessoria de comunicação para consultor político.
A pressão para que Cavaco Silva trave um clima cada vez mais favorável a eleições antecipadas é comum a todos os dirigentes socialistas. "Espero que seja um promotor da estabilidade", diz Edite Estrela, sustentando que "esse é o papel do Presidente da República".
Edite Estrela, do secretariado do PS, diz que o chefe de Estado "sabe o que está em causa". "Cavaco Silva sabe quais são as consequências de quaisquer indícios de instabilidade. Contribuiria para penalizar os portugueses", realça a eurodeputada socialista.
No mesmo sentido, Vitalino Canas afirma que "é bom que o valor da estabilidade seja preservado", o que passa também pela "actuação do Presidente da República".
"Desejaria que o Presidente da República tivesse uma intervenção no sentido de assegurar o regular funcionamento das instituições", sustenta o dirigente do PS, lembrando que, desde 1982, o o chefe de Estado tem os poderes limitados. "A Constituição determina as baias em que o Presidente da República pode agir."
"Não há poderes escondidos", reforça José Lello, manifestando o desejo de que o chefe de Estado reeleito exerça "um mandato no uso exclusivo dos poderes que lhe estão conferidos". "O papel do Presidente não é ser o motor de uma crise política", acrescenta o deputado socialista, próximo do primeiro-ministro, José Sócrates.
O dirigente socialista espera um Presidente mais "exigente" neste segundo mandato, mas ao mesmo tempo "cauteloso", porque "ele quer ficar na história como um bom presidente".
Edite Estrela admite "alterações" na postura de Cavaco Silva a partir do dia 9 de Março. "Provavelmente será mais activo no terreno. Estará mais em contacto com as realidades regionais", diz a dirigente do PS, que na campanha eleitoral das presidenciais foi uma das primeiras vozes no partido a pedir ao candidato para esclarecer o caso da compra de acções da Sociedade Lusa de Negócios, detentora do BPN. "Era preferível ter esclarecido tudo. Cada um fará o seu juízo", reafirma Edite Estrela, um dia antes da tomada de posse de Cavaco Silva para um segundo mandato
por Luís Claro, Publicado em 08 de Março de 2011 | Actualizado há 2 horas
Capoulas Santos espera que o Presidente da República não seja factor de instabilidade, "como no primeiro mandato", e defende que Cavaco deve afastar Fernando Lima de Belém
Cavaco Silva já vetou 15 diplomas desde que tomou posse em 2006
Filipe Casaca
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Numa altura em que são cada vez mais as vozes a defender eleições antecipadas, o PS pressiona o Presidente da República, Cavaco Silva - que toma posse amanhã para o seu segundo mandato -, a evitar uma crise política. "Espero que seja um factor de estabilidade e não de instabilidade, como infelizmente foi no primeiro mandato", diz ao i Capoulas Santos, responsável pela campanha de Sócrates à liderança do PS e membro da Comissão Política.
Capoulas Santos diz que "gostaria que o Presidente corrigisse os aspectos negativos do primeiro mandato" e aponta o dedo a dois momentos em que Cavaco Silva foi um factor de instabilidade: "A dramatização do caso do Estatuto dos Açores foi algo pouco adequado e o célebre episódio das escutas foi completamente lamentável."
O dirigente do PS lamenta mesmo que o Presidente da República permita a continuidade de Fernando Lima em Belém, depois da "inventona" das escutas. "É um dos aspectos negativos que o Presidente da República devia corrigir. Tinha agora uma excelente oportunidade para o fazer", afirma o eurodeputado socialista, depois de o assessor de Cavaco ter sido envolvido no caso das escutas, o que resultou na sua transição da assessoria de comunicação para consultor político.
A pressão para que Cavaco Silva trave um clima cada vez mais favorável a eleições antecipadas é comum a todos os dirigentes socialistas. "Espero que seja um promotor da estabilidade", diz Edite Estrela, sustentando que "esse é o papel do Presidente da República".
Edite Estrela, do secretariado do PS, diz que o chefe de Estado "sabe o que está em causa". "Cavaco Silva sabe quais são as consequências de quaisquer indícios de instabilidade. Contribuiria para penalizar os portugueses", realça a eurodeputada socialista.
No mesmo sentido, Vitalino Canas afirma que "é bom que o valor da estabilidade seja preservado", o que passa também pela "actuação do Presidente da República".
"Desejaria que o Presidente da República tivesse uma intervenção no sentido de assegurar o regular funcionamento das instituições", sustenta o dirigente do PS, lembrando que, desde 1982, o o chefe de Estado tem os poderes limitados. "A Constituição determina as baias em que o Presidente da República pode agir."
"Não há poderes escondidos", reforça José Lello, manifestando o desejo de que o chefe de Estado reeleito exerça "um mandato no uso exclusivo dos poderes que lhe estão conferidos". "O papel do Presidente não é ser o motor de uma crise política", acrescenta o deputado socialista, próximo do primeiro-ministro, José Sócrates.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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