Manobras à margem
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"Esta questão passou muito rapidamente para o plano dos partidos e da Assembleia da República. Pela forma como o programa foi apresentado, pela falta de informação, pelas declarações que foram feitas quase nas primeiras horas ou até nos primeiros dias, tudo isso reduziu substancialmente a margem de manobra de um presidente da república atuar preventivamente."
Diz que é uma espécie de Presidente da República
__
Cavaco, o conspirador e o rancoroso, preparou um discurso de tomada de posse presidencial como nunca se tinha feito na Assembleia da República. Foi uma intervenção onde assumiu o papel de líder da oposição e que equivaleu à apresentação de uma moção de censura ao Governo. Este político supinamente hipócrita, para além de se vangloriar de ser um mestre de Economia e Finanças sempre que fala da sua excelsa pessoa, para além de ter feito uma campanha eleitoral anunciando ser ele o garante da acalmia dos mercados e a fonte da estabilidade nacional por via da sua experiência e competências, tinha passado um mês a ouvir todos os principais responsáveis pela situação portuguesa, tanto interna como externamente. Sabia do imediato calendário europeu e das cruciais negociações em curso para conseguir encontrar uma solução para o trágico problema das dívidas soberanas e respectivas dificuldades de financiamento. E, se quisesse, tinha permitido ao PSD a viabilização do PAC a ser negociado em nome da mesma lógica com que viabilizou os outros e o Orçamento. Só que não permitiu, como as palavras acima revelam na sua sonsice abjecta. A ordem foi dada para derrubar o Governo. Porquê agora?
Pelos vistos, os senhores da guerra do PSD estão a cruzar três factores: a vitalidade das exportações, a boa execução orçamental e a luz ao fundo do túnel na Europa. O seu grande receio era o da plena realização desses processos, levando a que o Governo conseguisse tirar o País do estrangulamento financeiro. Nessa possibilidade, Sócrates entraria para a História como herói, e não voltaria a haver tão cedo outra conjuntura tamanhamente negativa como esta que atravessamos. Então, juntando-se a fome à vontade de comer, optaram por avançar já em direcção ao pote. Veja-se o silêncio de certos banqueiros e grandes empresários, em especial a gana de Balsemão por eleições, e fica completo o retrato em que Cavaco volta a ser uma peça central na luta pelo Poder em Portugal.
Quem ainda tiver dúvidas do que representa a sua associação lucrativa com Oliveira e Costa e Dias Loureiro, quem preferir fechar os olhos à promoção de Fernando Lima, não precisa de voltar a nascer. Uma vez chega.
Valupi
"Esta questão passou muito rapidamente para o plano dos partidos e da Assembleia da República. Pela forma como o programa foi apresentado, pela falta de informação, pelas declarações que foram feitas quase nas primeiras horas ou até nos primeiros dias, tudo isso reduziu substancialmente a margem de manobra de um presidente da república atuar preventivamente."
Diz que é uma espécie de Presidente da República
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Cavaco, o conspirador e o rancoroso, preparou um discurso de tomada de posse presidencial como nunca se tinha feito na Assembleia da República. Foi uma intervenção onde assumiu o papel de líder da oposição e que equivaleu à apresentação de uma moção de censura ao Governo. Este político supinamente hipócrita, para além de se vangloriar de ser um mestre de Economia e Finanças sempre que fala da sua excelsa pessoa, para além de ter feito uma campanha eleitoral anunciando ser ele o garante da acalmia dos mercados e a fonte da estabilidade nacional por via da sua experiência e competências, tinha passado um mês a ouvir todos os principais responsáveis pela situação portuguesa, tanto interna como externamente. Sabia do imediato calendário europeu e das cruciais negociações em curso para conseguir encontrar uma solução para o trágico problema das dívidas soberanas e respectivas dificuldades de financiamento. E, se quisesse, tinha permitido ao PSD a viabilização do PAC a ser negociado em nome da mesma lógica com que viabilizou os outros e o Orçamento. Só que não permitiu, como as palavras acima revelam na sua sonsice abjecta. A ordem foi dada para derrubar o Governo. Porquê agora?
Pelos vistos, os senhores da guerra do PSD estão a cruzar três factores: a vitalidade das exportações, a boa execução orçamental e a luz ao fundo do túnel na Europa. O seu grande receio era o da plena realização desses processos, levando a que o Governo conseguisse tirar o País do estrangulamento financeiro. Nessa possibilidade, Sócrates entraria para a História como herói, e não voltaria a haver tão cedo outra conjuntura tamanhamente negativa como esta que atravessamos. Então, juntando-se a fome à vontade de comer, optaram por avançar já em direcção ao pote. Veja-se o silêncio de certos banqueiros e grandes empresários, em especial a gana de Balsemão por eleições, e fica completo o retrato em que Cavaco volta a ser uma peça central na luta pelo Poder em Portugal.
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