Crónicas de uma Muçulmana - Crise política e crise de género. Onde estão as mulheres?
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Crise política e crise de género. Onde estão as mulheres?
Faranaz Keshavjee (www.expresso.pt)
17:50 Sábado, 26 de Março de 2011
Crónicas de uma Muçulmana - Crise política e crise de género. Onde estão as mulheres?
O poder político tem de ser verdadeiramente democrático, e as mulheres têm, por razões sociológicas e culturais, um campo de visão muito mais alargado, em virtude das suas inúmeras valências e potencialidades. Isto faria a diferença. E será que podemos? Eu digo: "YES, WE CAN".
Já percebemos que vamos mesmo ter de pagar a crise e que vai sair de nossos bolsos. Erros cometidos desde o tempo de António Guterres, Ferro Rodrigues, Manuel Barroso, Santana Lopes, e finalmente, Sócrates.
Governos de maioria, governos de coligação, governos de pouca justiça, muita corrupção e gastos inadmissíveis. Auto-estradas e mais auto-estradas, rotundas a mais com esculturas de péssimo gosto, estádios de futebol de luxo, abandonados. Ah, e os amigos que acabam por ser colocados em lugares de topo de empresas a ganhar vergonhosas fortunas num país que corre com as cuecas na mão a pedir ajuda internacional.
Há descrédito sobre os políticos, na política; com efeito, no Estado Português. Novamente eleições. Que candidatos temos? Os mesmos de sempre. Os mesmos mentirosos, ladrões, corruptos, imorais, e com aspirações eminentemente napoleónicas. Paulo Portas preconiza bem essa imagem que deixou sair no seu discurso eloquentemente vazio de propostas para um Portugal renovado.
Não me importo de fazer mais sacrifícios. Sou até defensora de que nos piores momentos da vida, o ser humano tem uma capacidade de criatividade positiva tal, que dá a volta como nunca pensaria poder. Sou filha de diásporas de imigrações sucessivas e a comunidade e família de que faço parte tem tido sucesso, viveu inúmeras crises.
O problema é que não me revejo representada em nenhum dos potenciais candidatos a chefe de governo. Já todos mostraram ou que não prestam bem o serviço, ou que estão rodeados de abutres velhos da politica, ou são mentores de ideologias de regimes obsoletos e ultrapassados.
O mais grave disto tudo é que não vejo mulheres! Não há mulheres a dar a cara! Não aparecem como potenciais candidatas? Não há? Claro que há! E com muitas capacidades e competências de profissionalismo, carácter ético e sentido de moral social, do dever para a causa pública. Mais indiferentes aos jogos de poder e de favores a "amigos"; acima de tudo, preocupadas com o amanhã das novas gerações que elas mesmas reproduzem, cuidam e são, regra geral, por isso mesmo, as que mais se preocupam e sofrem as discriminações de inferioridade no papel e nas remunerações. Não é invenção. Inúmeros estudos já o provaram.
Numa verdadeira democracia, metade dessa demos está subalterna, detrás de "napoleões". Apagadas das luzes do mediatismo. Se me aparecesse uma Maria de Belém como candidata, entre mulheres de outras cores políticas, ou mesmo mulheres da sociedade civil, que soubessem escolher bem os seus consultores políticos e económicos, o nosso cenário de opções seria muito diferente. E tenho a certeza, o debate e a vontade de votar muito maior.
Porque o poder político tem de ser verdadeiramente democrático, e as mulheres têm, por razões sociológicas e culturais, um campo de visão muito mais alargado, em virtude das suas inúmeras valências e potencialidades. E isto faria a diferença. E será que podemos? Eu digo: "YES, WE CAN".
Viagens de fim-de-semana? Escapadas até 70% dto com LetsB
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Faranaz Keshavjee (www.expresso.pt)
17:50 Sábado, 26 de Março de 2011
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O poder político tem de ser verdadeiramente democrático, e as mulheres têm, por razões sociológicas e culturais, um campo de visão muito mais alargado, em virtude das suas inúmeras valências e potencialidades. Isto faria a diferença. E será que podemos? Eu digo: "YES, WE CAN".
Já percebemos que vamos mesmo ter de pagar a crise e que vai sair de nossos bolsos. Erros cometidos desde o tempo de António Guterres, Ferro Rodrigues, Manuel Barroso, Santana Lopes, e finalmente, Sócrates.
Governos de maioria, governos de coligação, governos de pouca justiça, muita corrupção e gastos inadmissíveis. Auto-estradas e mais auto-estradas, rotundas a mais com esculturas de péssimo gosto, estádios de futebol de luxo, abandonados. Ah, e os amigos que acabam por ser colocados em lugares de topo de empresas a ganhar vergonhosas fortunas num país que corre com as cuecas na mão a pedir ajuda internacional.
Há descrédito sobre os políticos, na política; com efeito, no Estado Português. Novamente eleições. Que candidatos temos? Os mesmos de sempre. Os mesmos mentirosos, ladrões, corruptos, imorais, e com aspirações eminentemente napoleónicas. Paulo Portas preconiza bem essa imagem que deixou sair no seu discurso eloquentemente vazio de propostas para um Portugal renovado.
Não me importo de fazer mais sacrifícios. Sou até defensora de que nos piores momentos da vida, o ser humano tem uma capacidade de criatividade positiva tal, que dá a volta como nunca pensaria poder. Sou filha de diásporas de imigrações sucessivas e a comunidade e família de que faço parte tem tido sucesso, viveu inúmeras crises.
O problema é que não me revejo representada em nenhum dos potenciais candidatos a chefe de governo. Já todos mostraram ou que não prestam bem o serviço, ou que estão rodeados de abutres velhos da politica, ou são mentores de ideologias de regimes obsoletos e ultrapassados.
O mais grave disto tudo é que não vejo mulheres! Não há mulheres a dar a cara! Não aparecem como potenciais candidatas? Não há? Claro que há! E com muitas capacidades e competências de profissionalismo, carácter ético e sentido de moral social, do dever para a causa pública. Mais indiferentes aos jogos de poder e de favores a "amigos"; acima de tudo, preocupadas com o amanhã das novas gerações que elas mesmas reproduzem, cuidam e são, regra geral, por isso mesmo, as que mais se preocupam e sofrem as discriminações de inferioridade no papel e nas remunerações. Não é invenção. Inúmeros estudos já o provaram.
Numa verdadeira democracia, metade dessa demos está subalterna, detrás de "napoleões". Apagadas das luzes do mediatismo. Se me aparecesse uma Maria de Belém como candidata, entre mulheres de outras cores políticas, ou mesmo mulheres da sociedade civil, que soubessem escolher bem os seus consultores políticos e económicos, o nosso cenário de opções seria muito diferente. E tenho a certeza, o debate e a vontade de votar muito maior.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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amen
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