Interdição do véu islâmico “opõe-se a práticas medievais”, diz deputado francês
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Interdição do véu islâmico “opõe-se a práticas medievais”, diz deputado francês
Interdição do véu islâmico “opõe-se a práticas medievais”, diz deputado francês
12 | 04 | 2011 15.49H
A proibição do uso de véu integral em público “opõe-se a práticas medievais e significa uma libertação para a mulher muçulmana” em França, afirmou hoje à Agência Lusa o deputado que iniciou o processo de interdição legal.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
O uso do véu integral islâmico, ou “niqab”, em público é ilegal no território francês à luz de uma lei que entrou em vigor na segunda-feira.
“É uma lei de libertação para a mulher muçulmana e contra o fundamentalismo islâmico em França”, declarou em entrevista à Lusa o deputado e candidato comunista às presidenciais francesas de 2012 André Gérin, que liderou em 2009 o processo que resultou na interdição legal do “niqab”.
André Gérin, que presidiu à comissão parlamentar de consulta pública sobre a interdição do “niqab”, declarou-se “satisfeito” com a formulação legal aprovada finalmente em outubro de 2010, após ano e meio de polémica.
A lei entrou em vigor acompanhada de uma circular elaborada em março de 2011 pelo ministério do Interior fixando as modalidades de aplicação e os procedimentos dos agentes das forças de segurança ao abordar uma mulher com “niqab”.
“Vai correr tudo bem”, garante André Gérin, salientando que a lei de interdição do “niqab” “não entrou na questão do traje mas apenas da cobertura do rosto, centro da identidade de cada cidadão”.
André Gérin insiste, por um lado, que “os muçulmanos em França têm de praticar um Islão espiritual, que não entre no campo da política nem invada o espaço público”.
O deputado fala, a propósito, de “um Islão republicanamente compatível”.
Ao mesmo tempo, André Gérin defende que “a sociedade francesa tem que aprender a viver com a segunda religião do país, criando as condições de dignidade para a prática religiosa muçulmana”.
Para o deputado comunista, autarca numa das periferias mais sensíveis de Lyon (sul de França), “está na ordem das coisas o respeito pela interdição do ‘niqab’, embora seja preciso tempo e paciência”.
As manifestações “pontuais” contra a interdição do véu integral são “manobras mediáticas”.
Em todo o caso, André Gérin ressalva que as dificuldades de aplicação e aceitação da interdição do véu não são comparáveis com a “história do laicismo católico, que se fez na dor e no sangue a partir do século XVI”.
André Gérin salienta que “esta é uma oportunidade de responsabilização dos líderes e das associações das comunidades muçulmanas em França para rejeitarem os gurus fundamentalistas”.
12 | 04 | 2011 15.49H
A proibição do uso de véu integral em público “opõe-se a práticas medievais e significa uma libertação para a mulher muçulmana” em França, afirmou hoje à Agência Lusa o deputado que iniciou o processo de interdição legal.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
O uso do véu integral islâmico, ou “niqab”, em público é ilegal no território francês à luz de uma lei que entrou em vigor na segunda-feira.
“É uma lei de libertação para a mulher muçulmana e contra o fundamentalismo islâmico em França”, declarou em entrevista à Lusa o deputado e candidato comunista às presidenciais francesas de 2012 André Gérin, que liderou em 2009 o processo que resultou na interdição legal do “niqab”.
André Gérin, que presidiu à comissão parlamentar de consulta pública sobre a interdição do “niqab”, declarou-se “satisfeito” com a formulação legal aprovada finalmente em outubro de 2010, após ano e meio de polémica.
A lei entrou em vigor acompanhada de uma circular elaborada em março de 2011 pelo ministério do Interior fixando as modalidades de aplicação e os procedimentos dos agentes das forças de segurança ao abordar uma mulher com “niqab”.
“Vai correr tudo bem”, garante André Gérin, salientando que a lei de interdição do “niqab” “não entrou na questão do traje mas apenas da cobertura do rosto, centro da identidade de cada cidadão”.
André Gérin insiste, por um lado, que “os muçulmanos em França têm de praticar um Islão espiritual, que não entre no campo da política nem invada o espaço público”.
O deputado fala, a propósito, de “um Islão republicanamente compatível”.
Ao mesmo tempo, André Gérin defende que “a sociedade francesa tem que aprender a viver com a segunda religião do país, criando as condições de dignidade para a prática religiosa muçulmana”.
Para o deputado comunista, autarca numa das periferias mais sensíveis de Lyon (sul de França), “está na ordem das coisas o respeito pela interdição do ‘niqab’, embora seja preciso tempo e paciência”.
As manifestações “pontuais” contra a interdição do véu integral são “manobras mediáticas”.
Em todo o caso, André Gérin ressalva que as dificuldades de aplicação e aceitação da interdição do véu não são comparáveis com a “história do laicismo católico, que se fez na dor e no sangue a partir do século XVI”.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Interdição do véu islâmico “opõe-se a práticas medievais”, diz deputado francês
André Gérin insiste, por um lado, que “os muçulmanos em França têm de praticar um Islão espiritual, que não entre no campo da política nem invada o espaço público”.
interessante é que em Portugal estes atrasos de vida ja nao rendem
Voces ja viram o presidente da Republica de barrete e cinta vermelha num acto publico ?
Pah o barrete é simbolo nacional carago
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