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Hamas diz preparado para dar a paz com Israel "outra chance"
por Vitor mango Qua maio 04, 2011 11:07 am
Hamas diz preparado para dar a paz com Israel "outra chance"
Na cerimónia de reconciliação com o Fatah, líder do Hamas, Meshaal disse que Israel não parece pronto para a paz, insta mundo para "estar com nós".
Por Reuters
O líder do Hamas, Khaled Meshaal, nesta quarta-feira desafiou Israel a paz, oferecendo-se para trabalhar com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e do Egito sobre uma nova estratégia para resolver o conflito árabe-israelense.
Mas Meshaal, discursando em uma reunião no Cairo para anunciar um acordo de reconciliação entre o seu grupo islâmico e seu rival secular Fatah, disse que não acreditava que Israel estava pronto para a paz com todos os palestinos.
O líder do Hamas Khaled Meshal
O líder do Hamas Khaled Meshal
Foto: AP
"Temos dado paz desde Madrid até agora 20 anos, e eu digo que estamos prontos para concordar entre nós, os palestinos e com o apoio árabe para dar uma chance adicional", disse Meshaal, referindo-se à conferência internacional de paz no Médio Oriente 1991 que lançou-israelense Árabes conversações de paz.
"Mas, queridos irmãos, porque Israel não nos respeitam, e porque Israel rejeitou todas as nossas iniciativas e porque Israel rejeita deliberadamente os direitos dos palestinos, membros do Fatah rejeita, assim como o Hamas ... ele quer o terreno de segurança, e afirma que quer a paz , disse ele.
Israel considera o Hamas, cujo fundador prega a sua destruição do Estado judeu, como uma organização terrorista. O Hamas contra os esforços de Abbas de paz com Israel.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, condenou o pacto de unidade nacional entre o Hamas eo Fatah como um "golpe tremendo para a paz e uma grande vitória para o terrorismo".
Meshaal disse que o Egito, a Liga Árabe ea maior órgão do mundo muçulmano, a Organização da Conferência Islâmica, devem trabalhar juntos para buscar uma nova estratégia.
"Não queremos declarar guerra a qualquer um", disse Meshaal.
"Queremos os nossos direitos e chave de elaborar uma nova estratégia para nós mesmos, para dominar todas as formas de poder que vai obrigar Netanyahu a retirar de nossas terras e de reconhecer os nossos direitos", acrescentou.
"Estamos dizendo ao mundo: ficar com a gente."
Na cerimónia de reconciliação com o Fatah, líder do Hamas, Meshaal disse que Israel não parece pronto para a paz, insta mundo para "estar com nós".
Por Reuters
O líder do Hamas, Khaled Meshaal, nesta quarta-feira desafiou Israel a paz, oferecendo-se para trabalhar com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e do Egito sobre uma nova estratégia para resolver o conflito árabe-israelense.
Mas Meshaal, discursando em uma reunião no Cairo para anunciar um acordo de reconciliação entre o seu grupo islâmico e seu rival secular Fatah, disse que não acreditava que Israel estava pronto para a paz com todos os palestinos.
O líder do Hamas Khaled Meshal
O líder do Hamas Khaled Meshal
Foto: AP
"Temos dado paz desde Madrid até agora 20 anos, e eu digo que estamos prontos para concordar entre nós, os palestinos e com o apoio árabe para dar uma chance adicional", disse Meshaal, referindo-se à conferência internacional de paz no Médio Oriente 1991 que lançou-israelense Árabes conversações de paz.
"Mas, queridos irmãos, porque Israel não nos respeitam, e porque Israel rejeitou todas as nossas iniciativas e porque Israel rejeita deliberadamente os direitos dos palestinos, membros do Fatah rejeita, assim como o Hamas ... ele quer o terreno de segurança, e afirma que quer a paz , disse ele.
Israel considera o Hamas, cujo fundador prega a sua destruição do Estado judeu, como uma organização terrorista. O Hamas contra os esforços de Abbas de paz com Israel.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, condenou o pacto de unidade nacional entre o Hamas eo Fatah como um "golpe tremendo para a paz e uma grande vitória para o terrorismo".
Meshaal disse que o Egito, a Liga Árabe ea maior órgão do mundo muçulmano, a Organização da Conferência Islâmica, devem trabalhar juntos para buscar uma nova estratégia.
"Não queremos declarar guerra a qualquer um", disse Meshaal.
"Queremos os nossos direitos e chave de elaborar uma nova estratégia para nós mesmos, para dominar todas as formas de poder que vai obrigar Netanyahu a retirar de nossas terras e de reconhecer os nossos direitos", acrescentou.
"Estamos dizendo ao mundo: ficar com a gente."
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117604
Re: Hamas diz preparado para dar a paz com Israel "outra chance"
por Vitor mango Qua maio 04, 2011 11:09 am
"Queremos os nossos direitos e chave de elaborar uma nova estratégia para nós mesmos, para dominar todas as formas de poder que vai obrigar Netanyahu a retirar de nossas terras e de reconhecer os nossos direitos", acrescentou.
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117604
Re: Hamas diz preparado para dar a paz com Israel "outra chance"
por Vitor mango Qua maio 04, 2011 12:52 pm
na bbc
Entenda o acordo de reconciliação entre Fatah e Hamas
Guila Flint
De Tel Aviv para a BBC Brasil
Mahmoud Abbas (AP)
Abbas anunciou que vai pedir o reconhecimento do Estado Palestino nas fronteiras anteriores à guerra de 1967
Nesta quarta-feira os lideres das facções palestinas rivais Fatah e Hamas assinaram no Cairo um acordo de reconciliação depois de quase quatro anos de cisão, em que a população dos territórios ocupados viveu sob dois governos.
Desde 2007, o Fatah do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, governa a Cisjordânia, e o Hamas, liderado pelo primeiro-ministro Ismail Haniyah, controla a Faixa de Gaza.
O acordo abre caminho para um governo interino que trabalhe de forma conjunta e ponha fim às divisões, antes das eleições gerais de 2012.
As recentes revoltas em países árabes acabaram influenciando a reconciliação das facções, segundo analistas.
Um dos fatores mais importantes foi a revolução no Egito que derrubou o presidente Hosni Mubarak - seu governo temia a influência do Hamas na região, mas o novo governo egípcio adotou uma postura menos hostil em relação ao grupo islâmico. Após o anúncio da reconciliação entre Fatah e Hamas, o Egito pediu que os EUA reconheçam um Estado palestino, por exemplo.
De acordo com analistas, esse é o primeiro sinal de como as mudanças políticas no mundo árabe podem ter afetado a dinâmica do conflito entre Israel e palestinos.
Saiba mais sobre este acordo entre as duas facções palestinas.
Em que consiste o acordo entre Fatah e Hamas?
O acordo estabelece a criação de um governo de tecnocratas - em vez de políticos de afiliações ou ideologias que possam ser vistas como radicais ou inflexíveis. O novo governo terá duas tarefas principais: preparar eleições parlamentares e presidenciais para daqui a um ano, e reconstruir a Faixa de Gaza. Grande parte da infraestrutura da região foi destruída durante a ofensiva israelense em dezembro de 2008 e janeiro de 2009.
O acordo não toca nos principais pontos de divergência entre as facções, como a natureza do acordo de paz com Israel e questões religiosas.
Houve várias tentativas de reconciliação entre as facções palestinas que fracassaram. Por que justamente agora elas chegaram a um acordo?
Durante estes quatro anos houve várias iniciativas para tentar reaproximar as duas facções, algumas delas promovidas por importantes países árabes, como o Egito e a Arábia Saudita. Prisioneiros palestinos em prisões israelenses - que representam várias facções - também teriam tentado alcançar acordos para aproximar Fatah e Hamas.
O fator determinante para a mudança de atitude, entretanto, foi a chamada Primavera Árabe, como são chamados os movimentos pró-democracia que varrem vários países do Oriente Médio.
O Fatah perdeu um importante ponto de apoio com a queda de Hosni Mubarak. O Hamas, por sua vez, teme que as revoltas em andamento na Síria culminem com a queda do presidente da Síria, Bashar al-Assad, um de seus principais aliados na região.
Além disso, o presidente Mahmoud Abbas, do Fatah, anunciou que irá pedir o reconhecimento do Estado Palestino pela ONU em setembro, e já obteve apoio de mais de 140 dos 192 países-membros das Nações Unidas. De acordo com analistas locais, o Hamas chegou à conclusão de que "não pode perder o trem" e ficar excluído da iniciativa.
Também na esteira dos movimentos pró-democracia na região, milhares de jovens palestinos vêm se organizando por mídias sociais como o Facebook, iniciando um movimento que pede a reconciliação das facções.
Como Israel reagiu ao anúncio da reconciliação?
Uma hora depois do anúncio, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, declarou que o Fatah "terá que escolher entre a paz com Israel ou com o Hamas".
O Gabinete israelense já afirmou que não irá negociar com um governo palestino que inclua o Hamas, pois o considera "um grupo terrorista que quer destruir Israel".
Como a Autoridade Palestina reagiu ao ultimato?
O presidente Mahmoud Abbas rejeitou o ultimato e afirmou que o governo de união palestino é um "assunto interno palestino".
Abbas disse que todos os assuntos relacionados ao processo de paz com Israel continuarão sob controle da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), chefiada por ele, e que o novo governo de união, que incluirá o Hamas, não lidará com esses assuntos.
O presidente palestino reiterou o compromisso da OLP com os acordos firmados com Israel, e disse que vai prosseguir com os esforços para alcançar um acordo de paz baseado no princípio de dois Estados.
Entenda o acordo de reconciliação entre Fatah e Hamas
Guila Flint
De Tel Aviv para a BBC Brasil
Mahmoud Abbas (AP)
Abbas anunciou que vai pedir o reconhecimento do Estado Palestino nas fronteiras anteriores à guerra de 1967
Nesta quarta-feira os lideres das facções palestinas rivais Fatah e Hamas assinaram no Cairo um acordo de reconciliação depois de quase quatro anos de cisão, em que a população dos territórios ocupados viveu sob dois governos.
Desde 2007, o Fatah do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, governa a Cisjordânia, e o Hamas, liderado pelo primeiro-ministro Ismail Haniyah, controla a Faixa de Gaza.
O acordo abre caminho para um governo interino que trabalhe de forma conjunta e ponha fim às divisões, antes das eleições gerais de 2012.
As recentes revoltas em países árabes acabaram influenciando a reconciliação das facções, segundo analistas.
Um dos fatores mais importantes foi a revolução no Egito que derrubou o presidente Hosni Mubarak - seu governo temia a influência do Hamas na região, mas o novo governo egípcio adotou uma postura menos hostil em relação ao grupo islâmico. Após o anúncio da reconciliação entre Fatah e Hamas, o Egito pediu que os EUA reconheçam um Estado palestino, por exemplo.
De acordo com analistas, esse é o primeiro sinal de como as mudanças políticas no mundo árabe podem ter afetado a dinâmica do conflito entre Israel e palestinos.
Saiba mais sobre este acordo entre as duas facções palestinas.
Em que consiste o acordo entre Fatah e Hamas?
O acordo estabelece a criação de um governo de tecnocratas - em vez de políticos de afiliações ou ideologias que possam ser vistas como radicais ou inflexíveis. O novo governo terá duas tarefas principais: preparar eleições parlamentares e presidenciais para daqui a um ano, e reconstruir a Faixa de Gaza. Grande parte da infraestrutura da região foi destruída durante a ofensiva israelense em dezembro de 2008 e janeiro de 2009.
O acordo não toca nos principais pontos de divergência entre as facções, como a natureza do acordo de paz com Israel e questões religiosas.
Houve várias tentativas de reconciliação entre as facções palestinas que fracassaram. Por que justamente agora elas chegaram a um acordo?
Durante estes quatro anos houve várias iniciativas para tentar reaproximar as duas facções, algumas delas promovidas por importantes países árabes, como o Egito e a Arábia Saudita. Prisioneiros palestinos em prisões israelenses - que representam várias facções - também teriam tentado alcançar acordos para aproximar Fatah e Hamas.
O fator determinante para a mudança de atitude, entretanto, foi a chamada Primavera Árabe, como são chamados os movimentos pró-democracia que varrem vários países do Oriente Médio.
O Fatah perdeu um importante ponto de apoio com a queda de Hosni Mubarak. O Hamas, por sua vez, teme que as revoltas em andamento na Síria culminem com a queda do presidente da Síria, Bashar al-Assad, um de seus principais aliados na região.
Além disso, o presidente Mahmoud Abbas, do Fatah, anunciou que irá pedir o reconhecimento do Estado Palestino pela ONU em setembro, e já obteve apoio de mais de 140 dos 192 países-membros das Nações Unidas. De acordo com analistas locais, o Hamas chegou à conclusão de que "não pode perder o trem" e ficar excluído da iniciativa.
Também na esteira dos movimentos pró-democracia na região, milhares de jovens palestinos vêm se organizando por mídias sociais como o Facebook, iniciando um movimento que pede a reconciliação das facções.
Como Israel reagiu ao anúncio da reconciliação?
Uma hora depois do anúncio, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, declarou que o Fatah "terá que escolher entre a paz com Israel ou com o Hamas".
O Gabinete israelense já afirmou que não irá negociar com um governo palestino que inclua o Hamas, pois o considera "um grupo terrorista que quer destruir Israel".
Como a Autoridade Palestina reagiu ao ultimato?
O presidente Mahmoud Abbas rejeitou o ultimato e afirmou que o governo de união palestino é um "assunto interno palestino".
Abbas disse que todos os assuntos relacionados ao processo de paz com Israel continuarão sob controle da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), chefiada por ele, e que o novo governo de união, que incluirá o Hamas, não lidará com esses assuntos.
O presidente palestino reiterou o compromisso da OLP com os acordos firmados com Israel, e disse que vai prosseguir com os esforços para alcançar um acordo de paz baseado no princípio de dois Estados.
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