A ‘cabala’ que nunca dorme
2 participantes
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Noticias observadas DAS GALAXIAS SOBRE O PLANETA TERRA
Página 1 de 1
A ‘cabala’ que nunca dorme
A ‘cabala’ que nunca dorme
Teoria da conspiração mantém-se acesa há cinco anos. Órgão fiscalizador das secretas garante que não houve envolvimento
Alterar tamanho
Foi a 9 de Maio de 2003 que Ferro Rodrigues, ex-líder do PS, se convenceu que o seu nome e o de Paulo Pedroso constavam do processo da Casa Pia. Até então, apenas tinha tido pequenas informações e ‘bocas’. Mas o fiscalista Saldanha Sanches deu-lhe mais uma: a origem da manipulação estava nos serviços secretos militares. Cinco anos depois, a “cabala” ainda está bem presente. Mário Soares pediu uma investigação e o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público desafiou os Conselhos Superiores dos juízes e do MP a esclarecer tudo. Mas será possível provar uma conspiração?
A tese de ‘cabala’ foi alimentada, sobretudo, no Verão quente de 2003, após a prisão preventiva de Paulo Pedroso. É uma história de serviços secretos, influências ocultas e manipulação de depoimentos. E, essencialmente, explica-se assim: alguém manipulou o processo da Casa Pia para envolver figuras do PS. O motivo? Ferro Rodrigues, quando prestou declarações no processo (Junho de 2003), avançou duas hipóteses: liquidar a direcção socialista por si encabeçada e destruir a investigação do caso “para defender alguém que já esteja preso ou possa vir a ser”.
Caimoto Duarte, director do antigo Serviço de Informações Estratégicas e de Defesa (SIED), foi chamado a depor. E disse que jamais, em tempo algum, o serviço estaria por detrás de tal maquinação. O responsável pelo antigo SIEDM ainda fez questão de dizer que nenhum dos órgãos de fiscalização das secretas fez qualquer investigação interna. Já depois de 2004 também nada foi apurado, disse ao Expresso Jorge Bacelar Gouveia, presidente do Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações. “Não foi detectada nenhuma violação de direitos e garantias devido à actuação desenquadrada de elementos dos serviços”, declarou.
Nos bastidores do poder havia muitos nomes. Um deles era Serradas Duarte, director da extinta DINFO. Em 2003, este comandante da Marinha trabalhava como assessor no Ministério da Administração Interna. Também prestou depoimento, sem acrescentar nada de novo.
As atenções de Ferro Rodrigues e António Costa também estavam viradas para Moita Flores, actual presidente da Câmara de Santarém. Alegadas movimentações do ex-inspector da Polícia Judiciária causavam estranheza à cúpula do PS. Posteriormente, Moita Flores atribuiu a autoria da “tese da cabala” a Orlando Romano, magistrado do MP próximo de António Costa. O actual autarca de Lisboa chegou a ligar Moita Flores à defesa de Carlos Cruz.
Ferro Rodrigues chegou a dizer que “percebeu que havia uma imensa pressão para que viesse a tomar uma atitude pública sobre o processo”. Isto antes de Pedroso ser detido, em Maio de 2003. Nada foi apurado. Santiago Camacho, jornalista espanhol, autor do livro ‘20 Grande Conspirações da História’, escreveu: “É possível que o século XXI seja o século da paranóia”. Será? c.r.l.
PERSONAGENS
Caimoto Duarte, embaixador, ex-director do Serviço de Informações Estratégicas e Defesa.
Pedro Serradas Duarte, director operacional da extinta DINFO, Divisão de Informações Militares.
Moita Flores, antigo inspector da PJ, actualmente presidente da Câmara de Santarém.
Pedro Guerra, jornalista, assessor de Paulo Portas.
Marques Vidal, juiz conselheiro, antigo director nacional da PJ.
Nuno Magalhães, deputado do CDS, ex-secretário de Estado da Administração Interna.
A ‘cabala’ que nunca dorme
Teoria da conspiração mantém-se acesa há cinco anos. Órgão fiscalizador das secretas garante que não houve envolvimento
Alterar tamanho
Foi a 9 de Maio de 2003 que Ferro Rodrigues, ex-líder do PS, se convenceu que o seu nome e o de Paulo Pedroso constavam do processo da Casa Pia. Até então, apenas tinha tido pequenas informações e ‘bocas’. Mas o fiscalista Saldanha Sanches deu-lhe mais uma: a origem da manipulação estava nos serviços secretos militares. Cinco anos depois, a “cabala” ainda está bem presente. Mário Soares pediu uma investigação e o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público desafiou os Conselhos Superiores dos juízes e do MP a esclarecer tudo. Mas será possível provar uma conspiração?
A tese de ‘cabala’ foi alimentada, sobretudo, no Verão quente de 2003, após a prisão preventiva de Paulo Pedroso. É uma história de serviços secretos, influências ocultas e manipulação de depoimentos. E, essencialmente, explica-se assim: alguém manipulou o processo da Casa Pia para envolver figuras do PS. O motivo? Ferro Rodrigues, quando prestou declarações no processo (Junho de 2003), avançou duas hipóteses: liquidar a direcção socialista por si encabeçada e destruir a investigação do caso “para defender alguém que já esteja preso ou possa vir a ser”.
Caimoto Duarte, director do antigo Serviço de Informações Estratégicas e de Defesa (SIED), foi chamado a depor. E disse que jamais, em tempo algum, o serviço estaria por detrás de tal maquinação. O responsável pelo antigo SIEDM ainda fez questão de dizer que nenhum dos órgãos de fiscalização das secretas fez qualquer investigação interna. Já depois de 2004 também nada foi apurado, disse ao Expresso Jorge Bacelar Gouveia, presidente do Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações. “Não foi detectada nenhuma violação de direitos e garantias devido à actuação desenquadrada de elementos dos serviços”, declarou.
Nos bastidores do poder havia muitos nomes. Um deles era Serradas Duarte, director da extinta DINFO. Em 2003, este comandante da Marinha trabalhava como assessor no Ministério da Administração Interna. Também prestou depoimento, sem acrescentar nada de novo.
As atenções de Ferro Rodrigues e António Costa também estavam viradas para Moita Flores, actual presidente da Câmara de Santarém. Alegadas movimentações do ex-inspector da Polícia Judiciária causavam estranheza à cúpula do PS. Posteriormente, Moita Flores atribuiu a autoria da “tese da cabala” a Orlando Romano, magistrado do MP próximo de António Costa. O actual autarca de Lisboa chegou a ligar Moita Flores à defesa de Carlos Cruz.
Ferro Rodrigues chegou a dizer que “percebeu que havia uma imensa pressão para que viesse a tomar uma atitude pública sobre o processo”. Isto antes de Pedroso ser detido, em Maio de 2003. Nada foi apurado. Santiago Camacho, jornalista espanhol, autor do livro ‘20 Grande Conspirações da História’, escreveu: “É possível que o século XXI seja o século da paranóia”. Será? c.r.l.
PERSONAGENS
Caimoto Duarte, embaixador, ex-director do Serviço de Informações Estratégicas e Defesa.
Pedro Serradas Duarte, director operacional da extinta DINFO, Divisão de Informações Militares.
Moita Flores, antigo inspector da PJ, actualmente presidente da Câmara de Santarém.
Pedro Guerra, jornalista, assessor de Paulo Portas.
Marques Vidal, juiz conselheiro, antigo director nacional da PJ.
Nuno Magalhães, deputado do CDS, ex-secretário de Estado da Administração Interna.
A ‘cabala’ que nunca dorme
Teoria da conspiração mantém-se acesa há cinco anos. Órgão fiscalizador das secretas garante que não houve envolvimento
Alterar tamanho
Foi a 9 de Maio de 2003 que Ferro Rodrigues, ex-líder do PS, se convenceu que o seu nome e o de Paulo Pedroso constavam do processo da Casa Pia. Até então, apenas tinha tido pequenas informações e ‘bocas’. Mas o fiscalista Saldanha Sanches deu-lhe mais uma: a origem da manipulação estava nos serviços secretos militares. Cinco anos depois, a “cabala” ainda está bem presente. Mário Soares pediu uma investigação e o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público desafiou os Conselhos Superiores dos juízes e do MP a esclarecer tudo. Mas será possível provar uma conspiração?
A tese de ‘cabala’ foi alimentada, sobretudo, no Verão quente de 2003, após a prisão preventiva de Paulo Pedroso. É uma história de serviços secretos, influências ocultas e manipulação de depoimentos. E, essencialmente, explica-se assim: alguém manipulou o processo da Casa Pia para envolver figuras do PS. O motivo? Ferro Rodrigues, quando prestou declarações no processo (Junho de 2003), avançou duas hipóteses: liquidar a direcção socialista por si encabeçada e destruir a investigação do caso “para defender alguém que já esteja preso ou possa vir a ser”.
Caimoto Duarte, director do antigo Serviço de Informações Estratégicas e de Defesa (SIED), foi chamado a depor. E disse que jamais, em tempo algum, o serviço estaria por detrás de tal maquinação. O responsável pelo antigo SIEDM ainda fez questão de dizer que nenhum dos órgãos de fiscalização das secretas fez qualquer investigação interna. Já depois de 2004 também nada foi apurado, disse ao Expresso Jorge Bacelar Gouveia, presidente do Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações. “Não foi detectada nenhuma violação de direitos e garantias devido à actuação desenquadrada de elementos dos serviços”, declarou.
Nos bastidores do poder havia muitos nomes. Um deles era Serradas Duarte, director da extinta DINFO. Em 2003, este comandante da Marinha trabalhava como assessor no Ministério da Administração Interna. Também prestou depoimento, sem acrescentar nada de novo.
As atenções de Ferro Rodrigues e António Costa também estavam viradas para Moita Flores, actual presidente da Câmara de Santarém. Alegadas movimentações do ex-inspector da Polícia Judiciária causavam estranheza à cúpula do PS. Posteriormente, Moita Flores atribuiu a autoria da “tese da cabala” a Orlando Romano, magistrado do MP próximo de António Costa. O actual autarca de Lisboa chegou a ligar Moita Flores à defesa de Carlos Cruz.
Ferro Rodrigues chegou a dizer que “percebeu que havia uma imensa pressão para que viesse a tomar uma atitude pública sobre o processo”. Isto antes de Pedroso ser detido, em Maio de 2003. Nada foi apurado. Santiago Camacho, jornalista espanhol, autor do livro ‘20 Grande Conspirações da História’, escreveu: “É possível que o século XXI seja o século da paranóia”. Será? c.r.l.
PERSONAGENS
Caimoto Duarte, embaixador, ex-director do Serviço de Informações Estratégicas e Defesa.
Pedro Serradas Duarte, director operacional da extinta DINFO, Divisão de Informações Militares.
Moita Flores, antigo inspector da PJ, actualmente presidente da Câmara de Santarém.
Pedro Guerra, jornalista, assessor de Paulo Portas.
Marques Vidal, juiz conselheiro, antigo director nacional da PJ.
Nuno Magalhães, deputado do CDS, ex-secretário de Estado da Administração Interna.
http://aeiou.semanal.expresso.pt/1caderno/pais.asp?edition=1875&articleid=ES304546
Teoria da conspiração mantém-se acesa há cinco anos. Órgão fiscalizador das secretas garante que não houve envolvimento
Alterar tamanho
Foi a 9 de Maio de 2003 que Ferro Rodrigues, ex-líder do PS, se convenceu que o seu nome e o de Paulo Pedroso constavam do processo da Casa Pia. Até então, apenas tinha tido pequenas informações e ‘bocas’. Mas o fiscalista Saldanha Sanches deu-lhe mais uma: a origem da manipulação estava nos serviços secretos militares. Cinco anos depois, a “cabala” ainda está bem presente. Mário Soares pediu uma investigação e o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público desafiou os Conselhos Superiores dos juízes e do MP a esclarecer tudo. Mas será possível provar uma conspiração?
A tese de ‘cabala’ foi alimentada, sobretudo, no Verão quente de 2003, após a prisão preventiva de Paulo Pedroso. É uma história de serviços secretos, influências ocultas e manipulação de depoimentos. E, essencialmente, explica-se assim: alguém manipulou o processo da Casa Pia para envolver figuras do PS. O motivo? Ferro Rodrigues, quando prestou declarações no processo (Junho de 2003), avançou duas hipóteses: liquidar a direcção socialista por si encabeçada e destruir a investigação do caso “para defender alguém que já esteja preso ou possa vir a ser”.
Caimoto Duarte, director do antigo Serviço de Informações Estratégicas e de Defesa (SIED), foi chamado a depor. E disse que jamais, em tempo algum, o serviço estaria por detrás de tal maquinação. O responsável pelo antigo SIEDM ainda fez questão de dizer que nenhum dos órgãos de fiscalização das secretas fez qualquer investigação interna. Já depois de 2004 também nada foi apurado, disse ao Expresso Jorge Bacelar Gouveia, presidente do Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações. “Não foi detectada nenhuma violação de direitos e garantias devido à actuação desenquadrada de elementos dos serviços”, declarou.
Nos bastidores do poder havia muitos nomes. Um deles era Serradas Duarte, director da extinta DINFO. Em 2003, este comandante da Marinha trabalhava como assessor no Ministério da Administração Interna. Também prestou depoimento, sem acrescentar nada de novo.
As atenções de Ferro Rodrigues e António Costa também estavam viradas para Moita Flores, actual presidente da Câmara de Santarém. Alegadas movimentações do ex-inspector da Polícia Judiciária causavam estranheza à cúpula do PS. Posteriormente, Moita Flores atribuiu a autoria da “tese da cabala” a Orlando Romano, magistrado do MP próximo de António Costa. O actual autarca de Lisboa chegou a ligar Moita Flores à defesa de Carlos Cruz.
Ferro Rodrigues chegou a dizer que “percebeu que havia uma imensa pressão para que viesse a tomar uma atitude pública sobre o processo”. Isto antes de Pedroso ser detido, em Maio de 2003. Nada foi apurado. Santiago Camacho, jornalista espanhol, autor do livro ‘20 Grande Conspirações da História’, escreveu: “É possível que o século XXI seja o século da paranóia”. Será? c.r.l.
PERSONAGENS
Caimoto Duarte, embaixador, ex-director do Serviço de Informações Estratégicas e Defesa.
Pedro Serradas Duarte, director operacional da extinta DINFO, Divisão de Informações Militares.
Moita Flores, antigo inspector da PJ, actualmente presidente da Câmara de Santarém.
Pedro Guerra, jornalista, assessor de Paulo Portas.
Marques Vidal, juiz conselheiro, antigo director nacional da PJ.
Nuno Magalhães, deputado do CDS, ex-secretário de Estado da Administração Interna.
A ‘cabala’ que nunca dorme
Teoria da conspiração mantém-se acesa há cinco anos. Órgão fiscalizador das secretas garante que não houve envolvimento
Alterar tamanho
Foi a 9 de Maio de 2003 que Ferro Rodrigues, ex-líder do PS, se convenceu que o seu nome e o de Paulo Pedroso constavam do processo da Casa Pia. Até então, apenas tinha tido pequenas informações e ‘bocas’. Mas o fiscalista Saldanha Sanches deu-lhe mais uma: a origem da manipulação estava nos serviços secretos militares. Cinco anos depois, a “cabala” ainda está bem presente. Mário Soares pediu uma investigação e o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público desafiou os Conselhos Superiores dos juízes e do MP a esclarecer tudo. Mas será possível provar uma conspiração?
A tese de ‘cabala’ foi alimentada, sobretudo, no Verão quente de 2003, após a prisão preventiva de Paulo Pedroso. É uma história de serviços secretos, influências ocultas e manipulação de depoimentos. E, essencialmente, explica-se assim: alguém manipulou o processo da Casa Pia para envolver figuras do PS. O motivo? Ferro Rodrigues, quando prestou declarações no processo (Junho de 2003), avançou duas hipóteses: liquidar a direcção socialista por si encabeçada e destruir a investigação do caso “para defender alguém que já esteja preso ou possa vir a ser”.
Caimoto Duarte, director do antigo Serviço de Informações Estratégicas e de Defesa (SIED), foi chamado a depor. E disse que jamais, em tempo algum, o serviço estaria por detrás de tal maquinação. O responsável pelo antigo SIEDM ainda fez questão de dizer que nenhum dos órgãos de fiscalização das secretas fez qualquer investigação interna. Já depois de 2004 também nada foi apurado, disse ao Expresso Jorge Bacelar Gouveia, presidente do Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações. “Não foi detectada nenhuma violação de direitos e garantias devido à actuação desenquadrada de elementos dos serviços”, declarou.
Nos bastidores do poder havia muitos nomes. Um deles era Serradas Duarte, director da extinta DINFO. Em 2003, este comandante da Marinha trabalhava como assessor no Ministério da Administração Interna. Também prestou depoimento, sem acrescentar nada de novo.
As atenções de Ferro Rodrigues e António Costa também estavam viradas para Moita Flores, actual presidente da Câmara de Santarém. Alegadas movimentações do ex-inspector da Polícia Judiciária causavam estranheza à cúpula do PS. Posteriormente, Moita Flores atribuiu a autoria da “tese da cabala” a Orlando Romano, magistrado do MP próximo de António Costa. O actual autarca de Lisboa chegou a ligar Moita Flores à defesa de Carlos Cruz.
Ferro Rodrigues chegou a dizer que “percebeu que havia uma imensa pressão para que viesse a tomar uma atitude pública sobre o processo”. Isto antes de Pedroso ser detido, em Maio de 2003. Nada foi apurado. Santiago Camacho, jornalista espanhol, autor do livro ‘20 Grande Conspirações da História’, escreveu: “É possível que o século XXI seja o século da paranóia”. Será? c.r.l.
PERSONAGENS
Caimoto Duarte, embaixador, ex-director do Serviço de Informações Estratégicas e Defesa.
Pedro Serradas Duarte, director operacional da extinta DINFO, Divisão de Informações Militares.
Moita Flores, antigo inspector da PJ, actualmente presidente da Câmara de Santarém.
Pedro Guerra, jornalista, assessor de Paulo Portas.
Marques Vidal, juiz conselheiro, antigo director nacional da PJ.
Nuno Magalhães, deputado do CDS, ex-secretário de Estado da Administração Interna.
A ‘cabala’ que nunca dorme
Teoria da conspiração mantém-se acesa há cinco anos. Órgão fiscalizador das secretas garante que não houve envolvimento
Alterar tamanho
Foi a 9 de Maio de 2003 que Ferro Rodrigues, ex-líder do PS, se convenceu que o seu nome e o de Paulo Pedroso constavam do processo da Casa Pia. Até então, apenas tinha tido pequenas informações e ‘bocas’. Mas o fiscalista Saldanha Sanches deu-lhe mais uma: a origem da manipulação estava nos serviços secretos militares. Cinco anos depois, a “cabala” ainda está bem presente. Mário Soares pediu uma investigação e o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público desafiou os Conselhos Superiores dos juízes e do MP a esclarecer tudo. Mas será possível provar uma conspiração?
A tese de ‘cabala’ foi alimentada, sobretudo, no Verão quente de 2003, após a prisão preventiva de Paulo Pedroso. É uma história de serviços secretos, influências ocultas e manipulação de depoimentos. E, essencialmente, explica-se assim: alguém manipulou o processo da Casa Pia para envolver figuras do PS. O motivo? Ferro Rodrigues, quando prestou declarações no processo (Junho de 2003), avançou duas hipóteses: liquidar a direcção socialista por si encabeçada e destruir a investigação do caso “para defender alguém que já esteja preso ou possa vir a ser”.
Caimoto Duarte, director do antigo Serviço de Informações Estratégicas e de Defesa (SIED), foi chamado a depor. E disse que jamais, em tempo algum, o serviço estaria por detrás de tal maquinação. O responsável pelo antigo SIEDM ainda fez questão de dizer que nenhum dos órgãos de fiscalização das secretas fez qualquer investigação interna. Já depois de 2004 também nada foi apurado, disse ao Expresso Jorge Bacelar Gouveia, presidente do Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações. “Não foi detectada nenhuma violação de direitos e garantias devido à actuação desenquadrada de elementos dos serviços”, declarou.
Nos bastidores do poder havia muitos nomes. Um deles era Serradas Duarte, director da extinta DINFO. Em 2003, este comandante da Marinha trabalhava como assessor no Ministério da Administração Interna. Também prestou depoimento, sem acrescentar nada de novo.
As atenções de Ferro Rodrigues e António Costa também estavam viradas para Moita Flores, actual presidente da Câmara de Santarém. Alegadas movimentações do ex-inspector da Polícia Judiciária causavam estranheza à cúpula do PS. Posteriormente, Moita Flores atribuiu a autoria da “tese da cabala” a Orlando Romano, magistrado do MP próximo de António Costa. O actual autarca de Lisboa chegou a ligar Moita Flores à defesa de Carlos Cruz.
Ferro Rodrigues chegou a dizer que “percebeu que havia uma imensa pressão para que viesse a tomar uma atitude pública sobre o processo”. Isto antes de Pedroso ser detido, em Maio de 2003. Nada foi apurado. Santiago Camacho, jornalista espanhol, autor do livro ‘20 Grande Conspirações da História’, escreveu: “É possível que o século XXI seja o século da paranóia”. Será? c.r.l.
PERSONAGENS
Caimoto Duarte, embaixador, ex-director do Serviço de Informações Estratégicas e Defesa.
Pedro Serradas Duarte, director operacional da extinta DINFO, Divisão de Informações Militares.
Moita Flores, antigo inspector da PJ, actualmente presidente da Câmara de Santarém.
Pedro Guerra, jornalista, assessor de Paulo Portas.
Marques Vidal, juiz conselheiro, antigo director nacional da PJ.
Nuno Magalhães, deputado do CDS, ex-secretário de Estado da Administração Interna.
http://aeiou.semanal.expresso.pt/1caderno/pais.asp?edition=1875&articleid=ES304546
Socialista Trotskista- Pontos : 41
Re: A ‘cabala’ que nunca dorme
Interessante , alias no meu SIS particular a teoria era a mesma era necessario destruir o pS
Quem ?
mais dia menos dia apnham alguem
pois
Alguem ?
Quem ?
mais dia menos dia apnham alguem
pois
Alguem ?
Vitor mango- Pontos : 118268
Tópicos semelhantes
» Freeport
» EnKüanto o Mango dorme....Há 42 usuários online
» Deus não dorme.
» Deus não dorme
» Deus não dorme
» EnKüanto o Mango dorme....Há 42 usuários online
» Deus não dorme.
» Deus não dorme
» Deus não dorme
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Noticias observadas DAS GALAXIAS SOBRE O PLANETA TERRA
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos