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A DESUNIAO EUROPEIA E A CRISE=ECONOMIA INFECTADA

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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Seg Out 06, 2008 7:53 am

Nikkei afunda-se
Um homem olha para o quadro electrónico que mostra os títulos da bolsa de Tóquio...Foto: Yuriko Nakao/Reuters




06-10-2008 13:12:00
Nikkei afunda-se
Um homem olha para o quadro electrónico que mostra os títulos da bolsa de Tóquio. O índice Nikkei baixou hoje cinco por cento para o mínimo dos últimos quatro anos e meio, face ao abrandamento económico mundial e aos efeitos da crise financeira que se podem alastrar à economia real. Foto: Yuriko Nakao/Reuters




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12:26 - Anacom aceita candidatura da RNT a quarto operador móvel

11:21 - Mercados antecipam contágio da crise financeira ao resto da economia

10:44 - Depósitos bancários na Alemanha elevam-se a 1621 mil milhões de euros

09:09 - Bolsas europeias caem mais de três por cento

08:49 - Preço do petróleo baixa dos 90 dólares o barril

15:17 - Citigroup diz que juiz de Nova-Iorque suspendeu compra do Wachovia pelo Wells Fargo

15:05 - Angela Merkel empenhada em travar “contágio” do caso Hypo Real Estate no sistema financeiro alemão




5,421
é o novo valor, em percentagem, recorde da taxa Euribor a seis meses, atingida ontem, contra uma taxa directora do BCE que está nos 4,25 por cento.



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Análise do FMI à economia portuguesa (pdf, em inglês)






G4 sem solução conjunta para problemas da União Europeia
Mercados antecipam contágio da crise financeira ao resto da economia
06.10.2008 - 11h21
Por Eduardo Melo
Eric Gaillard/Reuters (arquivo)

A ausência de resposta conjunta da União Europeia à crise financeira estará igualmente a penalizar os mercados
As principais bolsas europeias caíam em torno de seis por cento ao final da manhã, demonstrando que os investidores antecipam o contágio da crise financeira ao resto da economia. Apesar das intervenções dos governos e da concentração no sector da banca, o facto é que diversas instituições internacionais, como por exemplo o Fundo Monetário Internacional, prevêem menor crescimento para a economia europeia.

O presidente do Eurogrupo e primeiro-ministro luxemburguês, Jean-Claude Junckers, já traçou um crescimento para a Zona Euro que não deverá superar um por cento, tendo em conta o fraco desempenho das maiores economias europeias, em particular da Alemanha, da França e de Itália. Para a França, o instituto nacional de estatística (Insee) prevê um recuo de uma décima no terceiro trimestre do ano e um desempenho ainda negativo no último trimestre do ano, duas situações que somadas traduzem um período de recessão técnica para a segunda maior economia da Zona Euro.

A ausência de acordo, neste fim-de-semana, para uma resposta conjunta dos 27 países da União Europeia à crise financeira poderá estar a pesar igualmente no comportamento acentuadamente pessimista dos mercados europeus.

Sábado, França, Alemanha, Reino Unido e Itália reuniram-se para avaliar o impacto da crise económica em cada um dos seus países e no resto da União Europeia, declarando, no final, que a crise deve ter resposta individual, em cada país, embora de forma concertada a 27. Este fraco desfecho da minicimeira estará a desanimar os investidores dos mercados financeiros, que poderiam estar à espera de uma resposta mais enérgica.

A face visível da crise financeira registou alguns desenvolvimentos neste fim-de-semana, depois de o banco francês BNP Paribas ter anunciado a compra do banco Fortis por 14,5 mil milhões de euros, dos quais nove mil milhões de euros em acções e 5,6 mil milhões de euros em dinheiro. O Fortis recebeu apoios públicos de três estados, que evitaram a falência da instituição com activos nas áreas da banca e dos seguros.

Na Alemanha, o governo de Angela Merkel viu-se obrigado a intervir no Hypo Real Estate (HRE) para evitar a falência do quarto maior banco hipotecário do país, criando uma linha de crédito de 50 mil milhões de euros para suprir necessidades de liquidez imediatas do sistema financeiro alemão.

Hoje, o ministro alemão das Finanças, Peer Steinbrück, pediu a demissão imediata da actual administração do HRE, argumentando que não se pode acreditar numa direcção que mente em relação aos números em causa no banco – necessidades financeiras são de 50 mil milhões de euros e não apenas 35 mil milhões como tinha afirmado a direcção do banco.

É a falta de credibilidade de alguns gestores de topo do sector financeiro que está a minar a confiança dos investidores que fazem diariamente as suas apostas nos mercados financeiros europeus e um pouco em todo o mundo. Enquanto esse sentimento de desconfiança dos investidores não se extinguir, será certo que os mercados irão perder valor.
RONALDO ALMEIDA
RONALDO ALMEIDA

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