Soldados acusam Exército israelense de coerção religiosa
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Soldados acusam Exército israelense de coerção religiosa
Soldados acusam Exército israelense de coerção religiosa
Guila Flint
De Tel Aviv para a BBC Brasil
Atualizado em 26 de junho, 2011 - 09:08 (Brasília) 12:08 GMT
Soldado israelense descansa durante exercício militar (Foto: AFP)
Exército de Israel, tradicionalmente formado por seculares, tem passado por transformações
Soldados do Exército israelense acusaram a corporação de práticas de coerção religiosa, em um episódio que reabriu as discussões em torno do polêmico vínculo entre religião e Forças Armadas.
Segundo as notícias que começaram a veicular neste domingo, um batalhão do Exército israelense foi levado para rezar junto ao Muro das Lamentações, em Jerusalém, após uma operação militar na região da Faixa de Gaza.
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O Muro das Lamentações é considerado o lugar mais sagrado para a religião judaica e, segundo a tradição, é uma parede que restou do antigo Templo de Jerusalém.
A viagem teve como objetivo fazer uma oração de agradecimento por terem saído vivos da ação militar. Um porta-voz do Exército declarou que os soldados "não foram obrigados a rezar".
No entanto, subalternos que falaram à mídia israelense sob condição de anonimato disseram ter tido medo de desobedecer às ordens dos comandantes e participado da cerimônia religiosa contra a própria vontade.
Neste domingo, o ex-chefe do setor de Educação do Exército, general da reserva Nehemia Dagan, disse à radio estatal Kol Israel que os comandantes responsáveis pela decisão de levar o batalhão para a oração devem ser demitidos imediatamente.
A repórter para assuntos militares Carmela Menashe disse que os soldados jovens "não teriam coragem de desobedecer as instruções dos comandantes e todos receberam em mãos o texto da oração".
Para a mãe de um soldado secular que falou com a radio estatal, a mensagem que o Exército passa aos jovens soldados é de que "não importa o que eles façam, pois seu destino está nas mãos de Deus".
Vínculo polêmico
O vínculo entre Exército e religião desperta uma intensa polêmica na sociedade israelense, pois todos os jovens do país, tanto homens como mulheres, são obrigados a prestar serviço militar ao completar 18 anos, à exceção dos jovens árabes-israelenses.
Muro das lamentações é um dos locais mais sagrados do judaísmo
A grande maioria dos soldados é de seculares, pois jovens ultraortodoxos geralmente são liberados do serviço militar para estudar em seminários rabínicos.
Outro setor do público religioso, os denominados nacionalistas-religiosos, presta serviço militar, mas constitui minoria dentro do Exército.
No entanto, nos últimos anos, soldados nacionalistas-religiosos, com forte motivação ideológica, têm conquistado altas posições de comando em diversas unidades de elite e assim tornam-se mais influentes nas decisões do Exército.
Há poucos dias o chefe do Estado Maior, general Benny Gantz, que é secular, também gerou polêmica ao alterar o texto tradicionalmente lido nas cerimônias anuais em memória dos soldados mortos.
O texto original, que dizia que "o povo de Israel vai sempre lembrar dos soldados que sacrificaram suas vidas", foi alterado para "Deus vai sempre lembrar...".
A alteração provocou protestos na sociedade e Gantz foi acusado de ter contribuído para transformar Israel em um Estado "fundamentalista".
Em decorrência dos protestos, o general resolveu nomear uma comissão militar para discutir a formulação do texto.
Guila Flint
De Tel Aviv para a BBC Brasil
Atualizado em 26 de junho, 2011 - 09:08 (Brasília) 12:08 GMT
Soldado israelense descansa durante exercício militar (Foto: AFP)
Exército de Israel, tradicionalmente formado por seculares, tem passado por transformações
Soldados do Exército israelense acusaram a corporação de práticas de coerção religiosa, em um episódio que reabriu as discussões em torno do polêmico vínculo entre religião e Forças Armadas.
Segundo as notícias que começaram a veicular neste domingo, um batalhão do Exército israelense foi levado para rezar junto ao Muro das Lamentações, em Jerusalém, após uma operação militar na região da Faixa de Gaza.
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O Muro das Lamentações é considerado o lugar mais sagrado para a religião judaica e, segundo a tradição, é uma parede que restou do antigo Templo de Jerusalém.
A viagem teve como objetivo fazer uma oração de agradecimento por terem saído vivos da ação militar. Um porta-voz do Exército declarou que os soldados "não foram obrigados a rezar".
No entanto, subalternos que falaram à mídia israelense sob condição de anonimato disseram ter tido medo de desobedecer às ordens dos comandantes e participado da cerimônia religiosa contra a própria vontade.
Neste domingo, o ex-chefe do setor de Educação do Exército, general da reserva Nehemia Dagan, disse à radio estatal Kol Israel que os comandantes responsáveis pela decisão de levar o batalhão para a oração devem ser demitidos imediatamente.
A repórter para assuntos militares Carmela Menashe disse que os soldados jovens "não teriam coragem de desobedecer as instruções dos comandantes e todos receberam em mãos o texto da oração".
Para a mãe de um soldado secular que falou com a radio estatal, a mensagem que o Exército passa aos jovens soldados é de que "não importa o que eles façam, pois seu destino está nas mãos de Deus".
Vínculo polêmico
O vínculo entre Exército e religião desperta uma intensa polêmica na sociedade israelense, pois todos os jovens do país, tanto homens como mulheres, são obrigados a prestar serviço militar ao completar 18 anos, à exceção dos jovens árabes-israelenses.
Muro das lamentações é um dos locais mais sagrados do judaísmo
A grande maioria dos soldados é de seculares, pois jovens ultraortodoxos geralmente são liberados do serviço militar para estudar em seminários rabínicos.
Outro setor do público religioso, os denominados nacionalistas-religiosos, presta serviço militar, mas constitui minoria dentro do Exército.
No entanto, nos últimos anos, soldados nacionalistas-religiosos, com forte motivação ideológica, têm conquistado altas posições de comando em diversas unidades de elite e assim tornam-se mais influentes nas decisões do Exército.
Há poucos dias o chefe do Estado Maior, general Benny Gantz, que é secular, também gerou polêmica ao alterar o texto tradicionalmente lido nas cerimônias anuais em memória dos soldados mortos.
O texto original, que dizia que "o povo de Israel vai sempre lembrar dos soldados que sacrificaram suas vidas", foi alterado para "Deus vai sempre lembrar...".
A alteração provocou protestos na sociedade e Gantz foi acusado de ter contribuído para transformar Israel em um Estado "fundamentalista".
Em decorrência dos protestos, o general resolveu nomear uma comissão militar para discutir a formulação do texto.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118268
Re: Soldados acusam Exército israelense de coerção religiosa
A juventude na sua generosidade esta-se normalmente bagando( eu disse mesmo bagando) para os pifios religiosos
Lembro-me dos meus 17 anos quando não ia mesmo á missa ao convento da Batalha e o pessoal rural iam ter ku meu avozinho a fazer queixa
E para raiva do padre pouco a pouco o mango via engrossar a sua hóstia
Porque esta generosidade juvenil
Porque religião nunca deve ser cagço medo ou seguidismo
Foram os grandes escritores que nos anos 60 berraram contra estes cabrões que tinham so e apenas uma finalidade
Uma masturbaçao religiosas obrigando o pessoal a lamber-lhe as botas
Dignidade é uma coisa nada a ver com fanáticos
Lembro-me dos meus 17 anos quando não ia mesmo á missa ao convento da Batalha e o pessoal rural iam ter ku meu avozinho a fazer queixa
E para raiva do padre pouco a pouco o mango via engrossar a sua hóstia
Porque esta generosidade juvenil
Porque religião nunca deve ser cagço medo ou seguidismo
Foram os grandes escritores que nos anos 60 berraram contra estes cabrões que tinham so e apenas uma finalidade
Uma masturbaçao religiosas obrigando o pessoal a lamber-lhe as botas
Dignidade é uma coisa nada a ver com fanáticos
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Vitor mango- Pontos : 118268
Re: Soldados acusam Exército israelense de coerção religiosa
O vínculo entre Exército e religião desperta uma intensa polêmica na sociedade israelense, pois todos os jovens do país, tanto homens como mulheres, são obrigados a prestar serviço militar ao completar 18 anos, à exceção dos jovens árabes-israelenses.
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Vitor mango- Pontos : 118268
Re: Soldados acusam Exército israelense de coerção religiosa
Vitor mango escreveu:O vínculo entre Exército e religião desperta uma intensa polêmica na sociedade israelense, pois todos os jovens do país, tanto homens como mulheres, são obrigados a prestar serviço militar ao completar 18 anos, à exceção dos jovens árabes-israelenses.
Onde foi buscar essa do vínculo? Só porque os jovens arabo-israelitas ficam de fora?
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
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