James Murdoch terá sabido de escutas mais cedo do que afirmou
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
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James Murdoch terá sabido de escutas mais cedo do que afirmou
Depoimento na comissão parlamentar contrariado por ex-responsáveis do NoW
James Murdoch terá sabido de escutas mais cedo do que afirmou
21.07.2011 - 22:02
Por Reuters, PÚBLICO
James Murdoch e o pai, Rupert, respondendo às perguntas dos deputados nesta terça-feira (Reuters)
O filho de Rupert Murdoch, presidente do News
International, a sucursal britânica do grupo Murdoch no Reino Unido,
terá relatado uma "recordação errada” quando afirmou que não tinha tido
conhecimento de que as escutas ilegais eram uma prática comum na
redacção do "News of the World" na altura em que o jornal chegou a
acordo com um dirigente do sindicato de futebol inglês, Gordon Taylor,
disseram os dois antigos responsáveis do grupo.
O último director
do "News of the World" Colin Myler e o antigo conselheiro legal do News
International Tom Crone disseram que Murdoch foi informado de um e-mail
onde eram feitas referências a dezenas de escutas ilegais pouco antes
do pagamento ao dirigente sindical, meados de 2009.
“Só para
clarificação em relação à audiência do comité parlamentar de
terça-feira, queremos apontar que a recordação de James Murdoch do que
lhe foi dito quando se decidiu chegar a acordo com Gordon Taylor está
errada”, disseram ambos numa declaração enviada ao comité onde nesta
semana foram ouvidos vários envolvidos no caso. “Na verdade,
informámo-lo do e-mail que nos tinha sido enviado pelos advogados de
Gordon Taylor.”
Durante a sessão de terça-feira, um dos deputados
do comité, Tom Watson, questionara Murdoch sobre esta mensagem: “Viu ou
teve conhecimento do e-mail, com transcrições de escutas de mensagens
de voicemail?” Murdoch respondeu: “Não, não tive conhecimento disso na
altura”, acrescentando que só soube de “factos e provas” no final de
2010, quando a polícia relançou a investigação a alegações de escutas
ilegais e de que repórteres teriam subornado agentes da polícia.
Em
resposta às alegações de Myler e Crone, James Murdoch emitiu um
comunicado dizendo que reafirma aquilo que antes disse no comité.
James Murdoch terá sabido de escutas mais cedo do que afirmou
21.07.2011 - 22:02
Por Reuters, PÚBLICO
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É um desenvolvimento importante em
relação à questão de “quem soube o quê e quando” no caso das escutas
ilegais nos jornais do grupo de Rupert Murdoch: dois antigos
responsáveis do "News of the World" disseram que James Murdoch sabia
mais do que afirmou na audiência parlamentar desta terça-feira.
James Murdoch e o pai, Rupert, respondendo às perguntas dos deputados nesta terça-feira (Reuters)
O filho de Rupert Murdoch, presidente do News
International, a sucursal britânica do grupo Murdoch no Reino Unido,
terá relatado uma "recordação errada” quando afirmou que não tinha tido
conhecimento de que as escutas ilegais eram uma prática comum na
redacção do "News of the World" na altura em que o jornal chegou a
acordo com um dirigente do sindicato de futebol inglês, Gordon Taylor,
disseram os dois antigos responsáveis do grupo.
O último director
do "News of the World" Colin Myler e o antigo conselheiro legal do News
International Tom Crone disseram que Murdoch foi informado de um e-mail
onde eram feitas referências a dezenas de escutas ilegais pouco antes
do pagamento ao dirigente sindical, meados de 2009.
“Só para
clarificação em relação à audiência do comité parlamentar de
terça-feira, queremos apontar que a recordação de James Murdoch do que
lhe foi dito quando se decidiu chegar a acordo com Gordon Taylor está
errada”, disseram ambos numa declaração enviada ao comité onde nesta
semana foram ouvidos vários envolvidos no caso. “Na verdade,
informámo-lo do e-mail que nos tinha sido enviado pelos advogados de
Gordon Taylor.”
Durante a sessão de terça-feira, um dos deputados
do comité, Tom Watson, questionara Murdoch sobre esta mensagem: “Viu ou
teve conhecimento do e-mail, com transcrições de escutas de mensagens
de voicemail?” Murdoch respondeu: “Não, não tive conhecimento disso na
altura”, acrescentando que só soube de “factos e provas” no final de
2010, quando a polícia relançou a investigação a alegações de escutas
ilegais e de que repórteres teriam subornado agentes da polícia.
Em
resposta às alegações de Myler e Crone, James Murdoch emitiu um
comunicado dizendo que reafirma aquilo que antes disse no comité.
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: James Murdoch terá sabido de escutas mais cedo do que afirmou
porque e de repente o lobby judaico ja nao conmsegue travar a queda vertiginosa nos media ?
Porque os pretos negros latino americanos e os arabes se atiraram no mundo aos gritos das sacanices assassinatos e choradinhos com lagrimas de crocodilo e os negocios de sangue guerra de exterminio tendo por detras judeus
E quando elas ka se fazem ka se pagam
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: James Murdoch terá sabido de escutas mais cedo do que afirmou
PARA ALÉM DO RUBICÃO!
O lobby judaico e a política americana
by RNPD
À medida que os candidatos presidenciais norte-americanos se
enfrentam para a liderança da única superpotência mundial há um assunto
no qual todos, pelo menos em público, concordam – a relação dos EUA com
Israel.
Para políticos proeminentes dos dois lados da divisão partidária essa
relação especial é sacrossanta, largamente devido, dizem os críticos,
ao poder dos grupos de lobbying pró-israelita.
Esses críticos também dizem que os grupos pró-Israel estão destinados
a desempenhar um grande papel na vindoura batalha eleitoral, tanto em
termos de financiamento dos candidatos como criticando publicamente
qualquer candidato crítico de Israel ou da relação dos EUA com esse
Estado.
John Mearsheimer, que, com Stephen Walt, é autor de uma controversa
série de artigos e de um livro recente sobre o lobby israelita disse à
Al Jazera: «Quase todos os principais candidatos fazem tudo para
demonstrar o quão profundamente empenhados estão na relação especial dos
EUA com Israel.
Dificilmente uma palavra crítica é dirigida a qualquer coisa que Israel faça, e isso deve-se à actividade do seu lobby.»
O que é o lobby pró-Israel?
O lobby é constituído por dúzias de comités de acção política
pró-Israel que baseiam uma grande parte do seu apoio na comunidade
judaica americana e financiam os candidatos presidenciais.
Mas os cristãos sionistas, que estão entre os mais vocais apoiantes
de Israel nos EUA, também desempenham um papel de relevo.Acreditam que
ao fortalecerem e apoiarem o Estado de Israel, estão mais próximos de
apressarem a segunda vinda de Cristo como profetizado na Bíblia.
Na vanguarda do lobby está o American-Israel Public Affairs Committee
(AIPAC) que trabalha sobretudo no congresso americano.Entre as suas
recentes «vitórias» estão a decisão dos EUA de definirem a Guarda
Revolucionária do Irão como uma organização terrorista, o assegurar da
ajuda financeira dos EUA a Israel e o congelamento em 2006 da ajuda à
Autoridade Palestiniana dirigida pelo Hamas.
Dinheiro e Poder
Os defensores do lobby israelita dizem que as opiniões dos candidatos
presidenciais são na realidade um reflexo natural das opiniões da
maioria dos americanos e que a questão tem pouca influência nas
eleições.
Mas na política o dinheiro fala mais alto e os números contam uma versão diferente.
O Centre for Responsive Politics (CRP), que monitoriza o papel do
dinheiro na política norte-americana, diz que os grupos e indivíduos
pró-Israelitas já doaram mais de USD 845 000 a candidatos presidenciais
na campanha de 2008 – 70% do qual para os Democratas.
Em toda a campanha presidencial de 2004 os interesses pró-Israel
contribuíram com pelo menos USD 6,1 Milhões para candidatos federais e
partidos.
«O dinheiro traduz-se em influência em Washington, por isso,
geralmente, os interesses que gastam mais dinheiro terão mais influência
e melhores resultados», diz Massie Ritch, director de comunicação no
CRP.
E é fora da corrida presidencial e no congresso, que detém os cordões
da bolsa da ajuda a Israel, que o lobby deixa a sua marca financeira.
O AIPAC e outros grupos gastaram mais de USD 1,5 Milhões em lobbying a
nível federal em 2006 e mais de USD 1,25 Milhões na primeira metade de
2007, o que significa que este ano pode estabelecer um recorde para o
lobby.
O lobby pró-Israel contabiliza cerca de ¼ de todo o dinheiro gasto pelos lobbies de política externa no Capitol Hill, diz o CRP.
Fluxo de Informação
Os esforços árabes para defender os seus interesses são, em contraste, mínimos.
A National Association of Arab-Americans e o American Arab
Anti-Discrimination Committee divulgaram que gastaram apenas USD 80 000
em lobbying em 2006 e USD 40 000 no primeiro semestre de 2007.
O poder financeiro do lobby israelita também lhe permite providenciar
informação unilateral aos políticos americanos, nem sempre
familiarizados com as complexidades do conflito no Médio Oriente.
O AIPAC paga viagens educativas aos congressistas e seu pessoal –
mais viagens do que qualquer outro patrocinador, segundo o CRP.
«Membros do congresso e respectivo pessoal foram mais vezes a Telavive nos anos recentes do que a Chicago», diz Ritch.
Acusações de anti-semitismo
Os defensores do AIPAC dizem que é aqui que a organização desempenha
um papel importante, como fonte de informação para os políticos –
incluindo os candidatos presidenciais americanos.
Mas os críticos dizem que os grupos de lobby pró-Israel vão muito
mais longe – como afirma John Mearsheimer: «O lobby monitoriza
atentamente o que os candidatos dizem.»
Em Março, o candidato democrata Barack Obama fez um discurso no
Estado decisivo do Iowa em que disse: «Ninguém está a sofrer mais que o
povo palestiniano.»
Um membro local do AIPAC contactou imediatamente os media para
denunciar o comentário, descrevendo-o como «profundamente perturbador».
Em Julho, Jim Moran, um congressista democrata que havia criticado o
AIPAC no passado, acusou a organização de instigar a guerra no Iraque.
Dezassete membros do congresso escreveram imediatamente uma carta a
Moran condenando-o e afirmando que as suas declarações «encaixavam nos
estereótipos anti-semitas que alguns usaram historicamente contra os
judeus».
Eric Cantor, um dos líderes dos republicanos na Câmara dos
Representantes, terá supostamente ido mais longe e é citado como tendo
afirmado: « Infelizmente Jim Moran adquiriu agora o hábito de agredir a
comunidade judaica americana. Julgo que os seus comentários são
reprováveis, julgo que são anacrónicos, e remontam aos tempos de Adolf
Hitler.»
Num semelhante clima político é fácil de ver por que é que os que
procuram um lugar na Sala Oval se coíbem de falar em qualquer alteração
na política externa americana face a Israel ou contra o AIPAC.
A acusação de anti-semitismo é usada regularmente pelo lobby israelita e foi uma das acusações enfrentadas por John Mearsheimer.
«Não somos anti-semitas e o livro não é anti-semita», diz. «Chamar
anti-semitas aos críticos da política israelita ou da relação dos EUA
com o Estado judaico é procedimento operacional normal para o lobby. É a
estratégia normal que usam para silenciar o criticismo face a Israel e
para marginalizar os seus críticos.»
Intervenção Militar
Para além da política eleitoral , os críticos do lobby dizem que os
grupos de pressão pró-israelitas, depois de instigarem a guerra no
Iraque, estão agora a advogar uma acção militar contra o Irão.
«Se se olhar para quem está a incitar os EUA a intervir militarmente
contra o Irão, as duas forças motrizes são Israel e o lobby israelita»,
diz Mearsheimer.
Jim Moran, numa entrevista à Tikkun, uma revista judaica pacifista,
disse que a intervenção americana contra o Irão é proposta apenas porque
aquele Estado é uma ameaça para Israel.
«Ninguém sugere que o Irão é uma potencial ameaça para os EUA»,
disse, «como o Iraque nunca poderia ter sido.Com efeito, os mesmos
indivíduos e grupos que pressionaram para a guerra com o Iraque estão a
fazê-lo no sentido de uma guerra com o Irão.»
O AIPAC, contudo, nega veementemente, que esteja a pedir algo mais que sansões.
«O AIPAC apenas advoga sanções como a melhor forma de impedir o Irão de
adquirir armas nucleares ou a capacidade de as produzir, disse à Al
Jazeera Josh Block, um porta-voz do AIPAC.
Verdadeira Amizade
Mearsheimer argumenta que os EUA têm de normalizar a sua relação com
Israel, tratando-o como tratam o Reino Unido, a Alemanha ou a Índia.
Ele e outros críticos, tanto de dentro como de fora da comunidade
judaica americana, argumentam que Israel também sofre com a sua posição
privilegiada em termos de ajuda americana.
Acreditam que o apoio do lobby israelita nos EUA encoraja Israel a agir sem receio de sanções internacionais.
Isto encorajou os lideres israelitas a aprovar a ocupação ilegal de
terras palestinianas, a construção de colonatos e a prossecução de
inúmeras violações de direitos humanos por parte do exército israelita.
«Se estes candidatos presidenciais fossem amigos verdadeiros de
Israel, como afirmam ser, não só o criticariam pelas suas políticas nos
territórios ocupados…mas estariam também a defender que os EUA pusessem
significativa pressão sobre Israel e os palestinianos para alcançarem um
acordo para a criação de dois Estados», afirmou Mearsheimer.
«Isso é o que um verdadeiro amigo faria».
Rob Winder
Publicado: Janeiro 29, 2008
Filed Under: Geopolítica, Internacional
O lobby judaico e a política americana
by RNPD
À medida que os candidatos presidenciais norte-americanos se
enfrentam para a liderança da única superpotência mundial há um assunto
no qual todos, pelo menos em público, concordam – a relação dos EUA com
Israel.
Para políticos proeminentes dos dois lados da divisão partidária essa
relação especial é sacrossanta, largamente devido, dizem os críticos,
ao poder dos grupos de lobbying pró-israelita.
Esses críticos também dizem que os grupos pró-Israel estão destinados
a desempenhar um grande papel na vindoura batalha eleitoral, tanto em
termos de financiamento dos candidatos como criticando publicamente
qualquer candidato crítico de Israel ou da relação dos EUA com esse
Estado.
John Mearsheimer, que, com Stephen Walt, é autor de uma controversa
série de artigos e de um livro recente sobre o lobby israelita disse à
Al Jazera: «Quase todos os principais candidatos fazem tudo para
demonstrar o quão profundamente empenhados estão na relação especial dos
EUA com Israel.
Dificilmente uma palavra crítica é dirigida a qualquer coisa que Israel faça, e isso deve-se à actividade do seu lobby.»
O que é o lobby pró-Israel?
O lobby é constituído por dúzias de comités de acção política
pró-Israel que baseiam uma grande parte do seu apoio na comunidade
judaica americana e financiam os candidatos presidenciais.
Mas os cristãos sionistas, que estão entre os mais vocais apoiantes
de Israel nos EUA, também desempenham um papel de relevo.Acreditam que
ao fortalecerem e apoiarem o Estado de Israel, estão mais próximos de
apressarem a segunda vinda de Cristo como profetizado na Bíblia.
Na vanguarda do lobby está o American-Israel Public Affairs Committee
(AIPAC) que trabalha sobretudo no congresso americano.Entre as suas
recentes «vitórias» estão a decisão dos EUA de definirem a Guarda
Revolucionária do Irão como uma organização terrorista, o assegurar da
ajuda financeira dos EUA a Israel e o congelamento em 2006 da ajuda à
Autoridade Palestiniana dirigida pelo Hamas.
Dinheiro e Poder
Os defensores do lobby israelita dizem que as opiniões dos candidatos
presidenciais são na realidade um reflexo natural das opiniões da
maioria dos americanos e que a questão tem pouca influência nas
eleições.
Mas na política o dinheiro fala mais alto e os números contam uma versão diferente.
O Centre for Responsive Politics (CRP), que monitoriza o papel do
dinheiro na política norte-americana, diz que os grupos e indivíduos
pró-Israelitas já doaram mais de USD 845 000 a candidatos presidenciais
na campanha de 2008 – 70% do qual para os Democratas.
Em toda a campanha presidencial de 2004 os interesses pró-Israel
contribuíram com pelo menos USD 6,1 Milhões para candidatos federais e
partidos.
«O dinheiro traduz-se em influência em Washington, por isso,
geralmente, os interesses que gastam mais dinheiro terão mais influência
e melhores resultados», diz Massie Ritch, director de comunicação no
CRP.
E é fora da corrida presidencial e no congresso, que detém os cordões
da bolsa da ajuda a Israel, que o lobby deixa a sua marca financeira.
O AIPAC e outros grupos gastaram mais de USD 1,5 Milhões em lobbying a
nível federal em 2006 e mais de USD 1,25 Milhões na primeira metade de
2007, o que significa que este ano pode estabelecer um recorde para o
lobby.
O lobby pró-Israel contabiliza cerca de ¼ de todo o dinheiro gasto pelos lobbies de política externa no Capitol Hill, diz o CRP.
Fluxo de Informação
Os esforços árabes para defender os seus interesses são, em contraste, mínimos.
A National Association of Arab-Americans e o American Arab
Anti-Discrimination Committee divulgaram que gastaram apenas USD 80 000
em lobbying em 2006 e USD 40 000 no primeiro semestre de 2007.
O poder financeiro do lobby israelita também lhe permite providenciar
informação unilateral aos políticos americanos, nem sempre
familiarizados com as complexidades do conflito no Médio Oriente.
O AIPAC paga viagens educativas aos congressistas e seu pessoal –
mais viagens do que qualquer outro patrocinador, segundo o CRP.
«Membros do congresso e respectivo pessoal foram mais vezes a Telavive nos anos recentes do que a Chicago», diz Ritch.
Acusações de anti-semitismo
Os defensores do AIPAC dizem que é aqui que a organização desempenha
um papel importante, como fonte de informação para os políticos –
incluindo os candidatos presidenciais americanos.
Mas os críticos dizem que os grupos de lobby pró-Israel vão muito
mais longe – como afirma John Mearsheimer: «O lobby monitoriza
atentamente o que os candidatos dizem.»
Em Março, o candidato democrata Barack Obama fez um discurso no
Estado decisivo do Iowa em que disse: «Ninguém está a sofrer mais que o
povo palestiniano.»
Um membro local do AIPAC contactou imediatamente os media para
denunciar o comentário, descrevendo-o como «profundamente perturbador».
Em Julho, Jim Moran, um congressista democrata que havia criticado o
AIPAC no passado, acusou a organização de instigar a guerra no Iraque.
Dezassete membros do congresso escreveram imediatamente uma carta a
Moran condenando-o e afirmando que as suas declarações «encaixavam nos
estereótipos anti-semitas que alguns usaram historicamente contra os
judeus».
Eric Cantor, um dos líderes dos republicanos na Câmara dos
Representantes, terá supostamente ido mais longe e é citado como tendo
afirmado: « Infelizmente Jim Moran adquiriu agora o hábito de agredir a
comunidade judaica americana. Julgo que os seus comentários são
reprováveis, julgo que são anacrónicos, e remontam aos tempos de Adolf
Hitler.»
Num semelhante clima político é fácil de ver por que é que os que
procuram um lugar na Sala Oval se coíbem de falar em qualquer alteração
na política externa americana face a Israel ou contra o AIPAC.
A acusação de anti-semitismo é usada regularmente pelo lobby israelita e foi uma das acusações enfrentadas por John Mearsheimer.
«Não somos anti-semitas e o livro não é anti-semita», diz. «Chamar
anti-semitas aos críticos da política israelita ou da relação dos EUA
com o Estado judaico é procedimento operacional normal para o lobby. É a
estratégia normal que usam para silenciar o criticismo face a Israel e
para marginalizar os seus críticos.»
Intervenção Militar
Para além da política eleitoral , os críticos do lobby dizem que os
grupos de pressão pró-israelitas, depois de instigarem a guerra no
Iraque, estão agora a advogar uma acção militar contra o Irão.
«Se se olhar para quem está a incitar os EUA a intervir militarmente
contra o Irão, as duas forças motrizes são Israel e o lobby israelita»,
diz Mearsheimer.
Jim Moran, numa entrevista à Tikkun, uma revista judaica pacifista,
disse que a intervenção americana contra o Irão é proposta apenas porque
aquele Estado é uma ameaça para Israel.
«Ninguém sugere que o Irão é uma potencial ameaça para os EUA»,
disse, «como o Iraque nunca poderia ter sido.Com efeito, os mesmos
indivíduos e grupos que pressionaram para a guerra com o Iraque estão a
fazê-lo no sentido de uma guerra com o Irão.»
O AIPAC, contudo, nega veementemente, que esteja a pedir algo mais que sansões.
«O AIPAC apenas advoga sanções como a melhor forma de impedir o Irão de
adquirir armas nucleares ou a capacidade de as produzir, disse à Al
Jazeera Josh Block, um porta-voz do AIPAC.
Verdadeira Amizade
Mearsheimer argumenta que os EUA têm de normalizar a sua relação com
Israel, tratando-o como tratam o Reino Unido, a Alemanha ou a Índia.
Ele e outros críticos, tanto de dentro como de fora da comunidade
judaica americana, argumentam que Israel também sofre com a sua posição
privilegiada em termos de ajuda americana.
Acreditam que o apoio do lobby israelita nos EUA encoraja Israel a agir sem receio de sanções internacionais.
Isto encorajou os lideres israelitas a aprovar a ocupação ilegal de
terras palestinianas, a construção de colonatos e a prossecução de
inúmeras violações de direitos humanos por parte do exército israelita.
«Se estes candidatos presidenciais fossem amigos verdadeiros de
Israel, como afirmam ser, não só o criticariam pelas suas políticas nos
territórios ocupados…mas estariam também a defender que os EUA pusessem
significativa pressão sobre Israel e os palestinianos para alcançarem um
acordo para a criação de dois Estados», afirmou Mearsheimer.
«Isso é o que um verdadeiro amigo faria».
Rob Winder
Publicado: Janeiro 29, 2008
Filed Under: Geopolítica, Internacional
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: James Murdoch terá sabido de escutas mais cedo do que afirmou
erdadeiro amigo faria».Acreditam que o apoio do lobby israelita nos EUA encoraja Israel a agir sem receio de sanções internacionais.
Isto encorajou os lideres israelitas a aprovar a ocupação ilegal de
terras palestinianas, a construção de colonatos e a prossecução de
inúmeras violações de direitos humanos por parte do exército israelita.
«Se estes candidatos presidenciais fossem amigos verdadeiros de
Israel, como afirmam ser, não só o criticariam pelas suas políticas nos
territórios ocupados…mas estariam também a defender que os EUA pusessem
significativa pressão sobre Israel e os palestinianos para alcançarem um
acordo para a criação de dois Estados», afirmou Mearsheimer.
«Isso é o que um v
Rob Winder
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Vitor mango- Pontos : 118184
Re: James Murdoch terá sabido de escutas mais cedo do que afirmou
A lobby judaica nos EUA e as desgraças no Oriente Médio
Por Nicholas 31/07/2006 às 12:29
Trabalho fundamental de Mearsheimer (Chicago) e Walt (Harvard) sobre o
modus operandi e os efeitos nefastos da lobby judaica na política dos
EUA no Oriente Médio.
Os 2 artigos -
Lattuf
Poucos meses atrás dois politologos americanos, John J. Mearsheimer
(Chicago) e Stephen M. Walt (Harvard) publicaram um artigo acadêmico
sobre a influencia negativa e determinante, na política exterior yankee,
da lobby judaica nos EUA.
Em particular, o artigo expõe o papel
da lobby na agressão ao Iraque e o apoio indiscriminado dos EUA à
política criminosa de Israel.
Os autores concluem , com rigor
acadêmico, que o atual apoio americano a Israel é, de fato, contrario
aos interesses básicos dos EUA na região e que a política exterior tenha
sido seqüestrada pela lobby, através de pressões e a corrupção da
classe política e da administração, em geral.
O artigo foi
seguido pela usual campanha de ofensas e coação aos autores. Mas a lobby
preferiu, quase imediatamente, calar e pressionar os meios de
informação a silenciar, para erradicar o debate, especialmente neste
momento desfavorável, em que a matriz da lobby, a AIPAC (American Israel
Public Affairs Committee) está sob processo por conspiração.
Acho
que seja do interesse de todos dar ampla difusão a este trabalho
inestimável, portanto eu o posto aqui (em pdf) em ambas versões: a
original e a versão abreviada, publicada no London Review of Books.
Espero que este debate alerte o povo brasileiro sobre situações análogas no seio da nossa política.
Por Nicholas 31/07/2006 às 12:29
Trabalho fundamental de Mearsheimer (Chicago) e Walt (Harvard) sobre o
modus operandi e os efeitos nefastos da lobby judaica na política dos
EUA no Oriente Médio.
Os 2 artigos -
Lattuf
Poucos meses atrás dois politologos americanos, John J. Mearsheimer
(Chicago) e Stephen M. Walt (Harvard) publicaram um artigo acadêmico
sobre a influencia negativa e determinante, na política exterior yankee,
da lobby judaica nos EUA.
Em particular, o artigo expõe o papel
da lobby na agressão ao Iraque e o apoio indiscriminado dos EUA à
política criminosa de Israel.
Os autores concluem , com rigor
acadêmico, que o atual apoio americano a Israel é, de fato, contrario
aos interesses básicos dos EUA na região e que a política exterior tenha
sido seqüestrada pela lobby, através de pressões e a corrupção da
classe política e da administração, em geral.
O artigo foi
seguido pela usual campanha de ofensas e coação aos autores. Mas a lobby
preferiu, quase imediatamente, calar e pressionar os meios de
informação a silenciar, para erradicar o debate, especialmente neste
momento desfavorável, em que a matriz da lobby, a AIPAC (American Israel
Public Affairs Committee) está sob processo por conspiração.
Acho
que seja do interesse de todos dar ampla difusão a este trabalho
inestimável, portanto eu o posto aqui (em pdf) em ambas versões: a
original e a versão abreviada, publicada no London Review of Books.
Espero que este debate alerte o povo brasileiro sobre situações análogas no seio da nossa política.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: James Murdoch terá sabido de escutas mais cedo do que afirmou
Percebem manos as razões da perca de influencia do Lobby judaico ?
Tantas fizeram que hoje tudo o que acontece de mal é da autoria de um Judeu na ganancia do $$$$$$$$$$$$$$$$
E nao é por acaso que outro lobby se agigantou
Os negros ou pretos que hoje arrotam mais grosso
ha novos valores que gente que estava na reserva moral do mundo
Tantas fizeram que hoje tudo o que acontece de mal é da autoria de um Judeu na ganancia do $$$$$$$$$$$$$$$$
E nao é por acaso que outro lobby se agigantou
Os negros ou pretos que hoje arrotam mais grosso
ha novos valores que gente que estava na reserva moral do mundo
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