Exigências extra à Grécia fazem cair chuva de críticas sobre a Finlândia
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Exigências extra à Grécia fazem cair chuva de críticas sobre a Finlândia
Exigências extra à Grécia fazem cair chuva de críticas sobre a Finlândia
22 Agosto 2011 | 17:36
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
Vários países do euro vieram hoje a público protestar contra as garantias extraordinárias impostas pela Finlândia. Já Helsínquia lembra que, desde o início, deixara clara essa sua exigência e que, sem ela, não dará luz verde ao segundo empréstimo à Grécia.
Alemanha, Holanda e Áustria deram hoje sinais de profundo desconforto por a Finlândia ter forçado a Grécia a fornecer-lhe uma garantia extraordinária como moeda de troca para que Helsínquia aceite dar luz verde ao segundo empréstimo a Atenas.
“O acordo bilateral não pode ser feito em detrimento dos restantes”, afirmou um porta-voz do Governo alemão, citado pela Bloomberg. Áustria e Holanda, por seu turno, “lamentaram” a iniciativa do Governo finlandês, embora tenham hoje deixado claro que, ao contrário do que chegou a ser ventilado na semana passada, não tencionam seguir as mesmas pisadas.
Já Helsínquia insiste que apenas está a dar seguimento a um expediente que foi aprovado por todos. No quadro das decisões da cimeira do euro, de 21 de Julho, a Finlândia conseguiu assegurar a possibilidade de a Grécia lhe conceder garantias bilaterais, depois de o Governo de Helsínquia ter advertido os parceiros europeus para a probabilidade de o novo empréstimo grego de 109 mil milhões de euros – que será parcialmente garantido pelos países do euro, através do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) – ser chumbado no seu parlamento, a par dos novos instrumentos de intervenção acordados para o próprio FEEF.
Esta garantia, repetiu hoje o primeiro-ministro Jyrki Katainen (na foto), “é para nós uma condição absoluta”. O responsável assegurou, porém, que os termos negociados com a Grécia – e que têm de ser aceites por todos os países do euro – não tornarão mais pesado o fardo dos restantes.
O acordo pressupõe que a Grécia faça um depósito em nome do Estado finlandês, que investirá esse montante em activos com “rating” máximo (AAA) ao longo de 30 anos. Segundo informações não-oficiais, ventiladas por agências internacionais, Helsínquia terá reclamado 500 milhões de euros. A grande questão é quem financiará a Grécia para que esta deposite uma “caução” que será depois gerida pelo Estado finlandês para defender, em exclusivo, a sua quota-parte de responsabilidade no FEEF.
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22 Agosto 2011 | 17:36
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
Vários países do euro vieram hoje a público protestar contra as garantias extraordinárias impostas pela Finlândia. Já Helsínquia lembra que, desde o início, deixara clara essa sua exigência e que, sem ela, não dará luz verde ao segundo empréstimo à Grécia.
Alemanha, Holanda e Áustria deram hoje sinais de profundo desconforto por a Finlândia ter forçado a Grécia a fornecer-lhe uma garantia extraordinária como moeda de troca para que Helsínquia aceite dar luz verde ao segundo empréstimo a Atenas.
“O acordo bilateral não pode ser feito em detrimento dos restantes”, afirmou um porta-voz do Governo alemão, citado pela Bloomberg. Áustria e Holanda, por seu turno, “lamentaram” a iniciativa do Governo finlandês, embora tenham hoje deixado claro que, ao contrário do que chegou a ser ventilado na semana passada, não tencionam seguir as mesmas pisadas.
Já Helsínquia insiste que apenas está a dar seguimento a um expediente que foi aprovado por todos. No quadro das decisões da cimeira do euro, de 21 de Julho, a Finlândia conseguiu assegurar a possibilidade de a Grécia lhe conceder garantias bilaterais, depois de o Governo de Helsínquia ter advertido os parceiros europeus para a probabilidade de o novo empréstimo grego de 109 mil milhões de euros – que será parcialmente garantido pelos países do euro, através do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) – ser chumbado no seu parlamento, a par dos novos instrumentos de intervenção acordados para o próprio FEEF.
Esta garantia, repetiu hoje o primeiro-ministro Jyrki Katainen (na foto), “é para nós uma condição absoluta”. O responsável assegurou, porém, que os termos negociados com a Grécia – e que têm de ser aceites por todos os países do euro – não tornarão mais pesado o fardo dos restantes.
O acordo pressupõe que a Grécia faça um depósito em nome do Estado finlandês, que investirá esse montante em activos com “rating” máximo (AAA) ao longo de 30 anos. Segundo informações não-oficiais, ventiladas por agências internacionais, Helsínquia terá reclamado 500 milhões de euros. A grande questão é quem financiará a Grécia para que esta deposite uma “caução” que será depois gerida pelo Estado finlandês para defender, em exclusivo, a sua quota-parte de responsabilidade no FEEF.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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