Desafio - Quanto tempo vai durar este Governo?!
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Desafio - Quanto tempo vai durar este Governo?!
.
Por favor
por PEDRO MARQUES LOPES
Hoje
Tenho um pedido a fazer aos membros deste Governo: não anunciem mais planos de redução da despesa.
Prometo esquecer-me da famosa proclamação do primeiro-ministro, aquela em que Passos Coelho dizia existirem dois caminhos para a solução do problema do défice: reduzir a despesa ou aumentar impostos, sendo a dos socialistas a segunda e a dele a primeira. Vou varrer da minha memória as afirmações grandiloquentes de actuais responsáveis governamentais, que juravam a pés juntos haver um plano detalhado para o corte nos gastos supérfluos do Estado.
Assobiarei para o lado quando me recordarem as palavras do primeiro-ministro no Pontal, quando assegurava que até dia 31 de Agosto o grande plano ia ser apresentado e até Outubro estaria executado. Fingirei que não percebo nada de aritmética quando me falarem de um terço para isto e dois terços para aquilo. Estou disposto a jurar que quando Passos Coelho disse que seria intransigente na questão das deduções dos gastos em educação, habitação e saúde em sede de IRS e jamais as aprovaria, foi mal interpretado e não era isso exactamente que queria dizer. Quando Paulo Portas aparecer na televisão, vou só concentrar-me nas suas tarefas de ministro de Negócios Estrangeiros e não matutarei no esbulho fiscal que estava em marcha há uns meses. Vou deitar fora o livrinho do Álvaro, o ministro, para não ler o que ele escrevia sobre aumentos de impostos e a facilidade com que se ia cortar na despesa. "Cortes históricos" e "maior redução da despesa dos últimos cinquenta anos" são frases que não utilizarei. Sempre que ouvir falar em gordura, direi que desta vez vou mesmo emagrecer.
Não voltarei a perguntar onde é que afinal está o desvio colossal (o tal que existe mas ninguém diz onde) e desprezarei essa inutilidade chamada boletim de execução orçamental, que teima em malevolamente mostrar que até Junho a despesa desceu e a partir dessa data desatou a subir.
Estou disposto a isto tudo mas, por favor, não anunciem que neste ou naquele dia vão apresentar medidas de corte na despesa. É que é certo e sabido que vem aí um anúncio de mais impostos, o fim de deduções fiscais ou uma subida de preços.
Se esta minha amnésia auto-infligida não for suficiente, posso mesmo controlar-me e não rir às gargalhadas quando o ministro das Finanças voltar a dizer que um aumento de impostos é um exercício de solidariedade, achar normal que o documento de estratégia orçamental não dedique uma palavrinha que seja sobre incentivos ao investimento das empresas - a não ser que se considere o aumento de impostos uma medida potenciadora de mais investimento - ou como diabo se vai pôr a economia a crescer.
Sou capaz de respirar fundo quando pela milionésima vez se ceder às chantagens e desmandos de Alberto João Jardim, achar que os onze grupos de trabalho criados em dez semanas de governação são mesmo necessários - sobretudo os três dedicados ao futebol - ou engolir em seco ao ouvir o ministro para tudo e mais alguma coisa, Miguel Relvas dizer que vai antecipar o pagamento das dívidas da RTP para a poder entregar de boa saúde, sem ónus ou encargos, às dezenas de empresas que, com certeza, acorrerão ao concurso de privatização.
Receio, porém, que estas minhas promessas todas não sejam suficientes. Dia 15 de Outubro vai ser apresentado o Orçamento do Estado para 2012, e nessa altura vamos saber dos cortes, ou seja, é muito provável que surjam mais impostos. Talvez um imposto sobre os gordos, pois de forma evidente não estão a praticar a austeridade. Outro sobre os que tomam banho todos os dias, essa gente que desperdiça água. Até tenho medo de dar ideias, mas estou convencido de que não faltará imaginação ao Governo. Ou então pode ser que nos digam que interpretamos mal as palavras gordura e consumos intermédios. Gordura era assim como dizer salários, consumos intermédios era outra maneira de se falar em pensões, e será aí que irão ser feitos os cortes. É que só faltava mesmo essa.
Sou capaz até de ir a Fátima a pé, mas por favor não marquem mais datas para anunciar cortes na despesa.
Comentários
Anónimo
04.09.2011/17:34
O engraçado e terem-se convencido que iam votar num partido que ia deixar tudo ao gosto de cada um Não terem percebido q a situação financeira era catastrófica e q só lá se ia, com a Europa e os credores a pressionar, com políticas fiscais duríssimas Sim porque o Estado está refem de si próprio e das teias em q se deixou envolver e quando se mexe na justiça, na saude, nas autarquias os autoinstalados poderes ameaçam um terramoto e não há Governo q não tema começar por destruir a sua estrutura fundamental Nunca votei nos partidos q agora estão no Governo, posso à vontade queixar-me das políticas q me estão a impôr, mas ouvir e ler quem nos prometia novos métodos, sabendo q isso era impossível de um momento para o outro, queixar-se é surreal
Ourway
04.09.2011/15:24
Com humor a coisa faz mais sentido. Mas não podemos ficar enredados em bordões linguísticos que parecem, sempre que aparecem e nos contagiam a todos, traduzir a essência da realidade lusa: desvio colossal, cortar gorduras, tiranete da dívida... Há que inventar outras palavras, e outras expressões, que, por aqui, parece que não vamos a lado nenhum. Em frente...que atrás vem gente!
ALVARO
04.09.2011/15:18
sinceramente, PORTUGUESES, DAIS-ME pena!!!!!! exiliai-vos.
RLSANTOS
04.09.2011/14:17
Portugal - Lisboa
Responder
Pois é, caro P.Marques Lopes. Quando defendemos uma dama que nos parece bonita e descobrimos que é tão ou mais feia do que as outras, ficamos desiludidos. Ainda estou à espera que venha algo feliz dese governo. Passos Coelho não me enganou. Tem ar de boa pessoa, mas o meu pai também tem e não serve para Primeiro Ministro. Paulo Portas como MNE fez-me sorrir e perguntar-me a mim próprio: como é possível? Gaspar não o conhecia mas cada vez que aparece, com aquele ar sinistro de homem das cavernas, é para anunciar desgraça. e espalhar desânimo pelos portugueses. O ministro da economia tem um sorrisinho irritante e não tardará a meter a viola no saco. Compreendo o seu desespero, tanto mais que tem o seu amigo Pedro Adão e Silva à perna!
Anónimo
04.09.2011/13:43
A tropa fandanga anterior, era aqui defendida com unhas e dentes, por anos disseram maravilhas dela, e depois batemos na parede. Arruinaram isto até mais não, mas esses cães de fila, não tem um pingo de vergonha, nem passou uma semana de funções do novo governo, já chiam a pedir o regresso da fandanga e suas megalómanas promessas.
Portugal arruinado
04.09.2011/12:12
DN de hoje: Crise - Sapateiros cada vez mais requisitados até já reparam mochilas escolares - Crise - Ouro de família já paga livros escolares e propinas.
vguerra
04.09.2011/11:38
Vê-se logo ,que, no seu partido, não lhe deram o tacho que esperava...
V.L.N.E.
04.09.2011/16:17
Frescalhote e fracturante o homem das sínteses acutilantes. Adoro este fofo do vguerra! eheheeheheheheheh
vguerra
04.09.2011/15:43
Anónimo" sai do anonimato cobarde e diz o que queres( aviso que não gosto de ***...)
Anónimo
04.09.2011/12:12
Mas você pelos vistos, recebeu o seu, para continuar a defender esta gente que anda agora por São Bento com unhas e dentes...
O. Duarte
04.09.2011/11:07
Caro cronista, como se vê neste mesmo DN ninguém no PSD, a começar pelo PR, acredita nesta tropa fandanga! Só assim se compreendem as opiniões negativas tão clara e violentamente manifestadas pelos mais fieis apoiantes de Cavaco a propósito da desastrada, imbecil e criminosa política fiscal deste Governo (?)!!!Mesmo sem oposição digna desse nome, este é um governo condenado! Não deve chegar ao Natal!!!...Rezemos todos para que tenha uma morte rápida, sem sofrimento...
Zé
04.09.2011/10:59
Como o PML, também eu tive ilusões sobre este governo, dadas as mentiras que foram ditas antes da sua eleição. Estou com o PML, e acho que se deve divulgar esta mensagem, e este texto em particular, porque até agora afinal foi mais do mesmo, mais valia não termos perdido tempo com eleições antecipadas... Ainda não se viu o tal corte "histórico" na despesa que já vinha sendo planeado há largos meses, os impostos não param de aumentar -o que é contra-producente e toda a gente o sabe, e mais uma vez, o que é para mim o mais grave: os políticos não param de mentir, e enganar os eleitores, impunemente. A mudança tem de começar neste ponto...
Arnestino Trocaletra
04.09.2011/09:57
Eu tenho um pedido a fazer à Sic. É para não meter 5 trambolhos dentro de um estúdio a fazer um programa de televisão. Os desgraçados pretendem levar aquilo a sério e emitem vacuidades decisivas sem se rir. No final produzem uma miséria mais decadente que as que julgam criticar.
Toma lá disto
04.09.2011/12:57
Ó Trocaletra: Só lhes chmas "5 trambolhos", porque estão a pôr a nú o que alguns néscios dos teu partido estão a fazer de mal a Portugal. Toma Arnestino !!
In DN
Por favor
por PEDRO MARQUES LOPES
Hoje
Tenho um pedido a fazer aos membros deste Governo: não anunciem mais planos de redução da despesa.
Prometo esquecer-me da famosa proclamação do primeiro-ministro, aquela em que Passos Coelho dizia existirem dois caminhos para a solução do problema do défice: reduzir a despesa ou aumentar impostos, sendo a dos socialistas a segunda e a dele a primeira. Vou varrer da minha memória as afirmações grandiloquentes de actuais responsáveis governamentais, que juravam a pés juntos haver um plano detalhado para o corte nos gastos supérfluos do Estado.
Assobiarei para o lado quando me recordarem as palavras do primeiro-ministro no Pontal, quando assegurava que até dia 31 de Agosto o grande plano ia ser apresentado e até Outubro estaria executado. Fingirei que não percebo nada de aritmética quando me falarem de um terço para isto e dois terços para aquilo. Estou disposto a jurar que quando Passos Coelho disse que seria intransigente na questão das deduções dos gastos em educação, habitação e saúde em sede de IRS e jamais as aprovaria, foi mal interpretado e não era isso exactamente que queria dizer. Quando Paulo Portas aparecer na televisão, vou só concentrar-me nas suas tarefas de ministro de Negócios Estrangeiros e não matutarei no esbulho fiscal que estava em marcha há uns meses. Vou deitar fora o livrinho do Álvaro, o ministro, para não ler o que ele escrevia sobre aumentos de impostos e a facilidade com que se ia cortar na despesa. "Cortes históricos" e "maior redução da despesa dos últimos cinquenta anos" são frases que não utilizarei. Sempre que ouvir falar em gordura, direi que desta vez vou mesmo emagrecer.
Não voltarei a perguntar onde é que afinal está o desvio colossal (o tal que existe mas ninguém diz onde) e desprezarei essa inutilidade chamada boletim de execução orçamental, que teima em malevolamente mostrar que até Junho a despesa desceu e a partir dessa data desatou a subir.
Estou disposto a isto tudo mas, por favor, não anunciem que neste ou naquele dia vão apresentar medidas de corte na despesa. É que é certo e sabido que vem aí um anúncio de mais impostos, o fim de deduções fiscais ou uma subida de preços.
Se esta minha amnésia auto-infligida não for suficiente, posso mesmo controlar-me e não rir às gargalhadas quando o ministro das Finanças voltar a dizer que um aumento de impostos é um exercício de solidariedade, achar normal que o documento de estratégia orçamental não dedique uma palavrinha que seja sobre incentivos ao investimento das empresas - a não ser que se considere o aumento de impostos uma medida potenciadora de mais investimento - ou como diabo se vai pôr a economia a crescer.
Sou capaz de respirar fundo quando pela milionésima vez se ceder às chantagens e desmandos de Alberto João Jardim, achar que os onze grupos de trabalho criados em dez semanas de governação são mesmo necessários - sobretudo os três dedicados ao futebol - ou engolir em seco ao ouvir o ministro para tudo e mais alguma coisa, Miguel Relvas dizer que vai antecipar o pagamento das dívidas da RTP para a poder entregar de boa saúde, sem ónus ou encargos, às dezenas de empresas que, com certeza, acorrerão ao concurso de privatização.
Receio, porém, que estas minhas promessas todas não sejam suficientes. Dia 15 de Outubro vai ser apresentado o Orçamento do Estado para 2012, e nessa altura vamos saber dos cortes, ou seja, é muito provável que surjam mais impostos. Talvez um imposto sobre os gordos, pois de forma evidente não estão a praticar a austeridade. Outro sobre os que tomam banho todos os dias, essa gente que desperdiça água. Até tenho medo de dar ideias, mas estou convencido de que não faltará imaginação ao Governo. Ou então pode ser que nos digam que interpretamos mal as palavras gordura e consumos intermédios. Gordura era assim como dizer salários, consumos intermédios era outra maneira de se falar em pensões, e será aí que irão ser feitos os cortes. É que só faltava mesmo essa.
Sou capaz até de ir a Fátima a pé, mas por favor não marquem mais datas para anunciar cortes na despesa.
Comentários
Anónimo
04.09.2011/17:34
O engraçado e terem-se convencido que iam votar num partido que ia deixar tudo ao gosto de cada um Não terem percebido q a situação financeira era catastrófica e q só lá se ia, com a Europa e os credores a pressionar, com políticas fiscais duríssimas Sim porque o Estado está refem de si próprio e das teias em q se deixou envolver e quando se mexe na justiça, na saude, nas autarquias os autoinstalados poderes ameaçam um terramoto e não há Governo q não tema começar por destruir a sua estrutura fundamental Nunca votei nos partidos q agora estão no Governo, posso à vontade queixar-me das políticas q me estão a impôr, mas ouvir e ler quem nos prometia novos métodos, sabendo q isso era impossível de um momento para o outro, queixar-se é surreal
Ourway
04.09.2011/15:24
Com humor a coisa faz mais sentido. Mas não podemos ficar enredados em bordões linguísticos que parecem, sempre que aparecem e nos contagiam a todos, traduzir a essência da realidade lusa: desvio colossal, cortar gorduras, tiranete da dívida... Há que inventar outras palavras, e outras expressões, que, por aqui, parece que não vamos a lado nenhum. Em frente...que atrás vem gente!
ALVARO
04.09.2011/15:18
sinceramente, PORTUGUESES, DAIS-ME pena!!!!!! exiliai-vos.
RLSANTOS
04.09.2011/14:17
Portugal - Lisboa
Responder
Pois é, caro P.Marques Lopes. Quando defendemos uma dama que nos parece bonita e descobrimos que é tão ou mais feia do que as outras, ficamos desiludidos. Ainda estou à espera que venha algo feliz dese governo. Passos Coelho não me enganou. Tem ar de boa pessoa, mas o meu pai também tem e não serve para Primeiro Ministro. Paulo Portas como MNE fez-me sorrir e perguntar-me a mim próprio: como é possível? Gaspar não o conhecia mas cada vez que aparece, com aquele ar sinistro de homem das cavernas, é para anunciar desgraça. e espalhar desânimo pelos portugueses. O ministro da economia tem um sorrisinho irritante e não tardará a meter a viola no saco. Compreendo o seu desespero, tanto mais que tem o seu amigo Pedro Adão e Silva à perna!
Anónimo
04.09.2011/13:43
A tropa fandanga anterior, era aqui defendida com unhas e dentes, por anos disseram maravilhas dela, e depois batemos na parede. Arruinaram isto até mais não, mas esses cães de fila, não tem um pingo de vergonha, nem passou uma semana de funções do novo governo, já chiam a pedir o regresso da fandanga e suas megalómanas promessas.
Portugal arruinado
04.09.2011/12:12
DN de hoje: Crise - Sapateiros cada vez mais requisitados até já reparam mochilas escolares - Crise - Ouro de família já paga livros escolares e propinas.
vguerra
04.09.2011/11:38
Vê-se logo ,que, no seu partido, não lhe deram o tacho que esperava...
V.L.N.E.
04.09.2011/16:17
Frescalhote e fracturante o homem das sínteses acutilantes. Adoro este fofo do vguerra! eheheeheheheheheh
vguerra
04.09.2011/15:43
Anónimo" sai do anonimato cobarde e diz o que queres( aviso que não gosto de ***...)
Anónimo
04.09.2011/12:12
Mas você pelos vistos, recebeu o seu, para continuar a defender esta gente que anda agora por São Bento com unhas e dentes...
O. Duarte
04.09.2011/11:07
Caro cronista, como se vê neste mesmo DN ninguém no PSD, a começar pelo PR, acredita nesta tropa fandanga! Só assim se compreendem as opiniões negativas tão clara e violentamente manifestadas pelos mais fieis apoiantes de Cavaco a propósito da desastrada, imbecil e criminosa política fiscal deste Governo (?)!!!Mesmo sem oposição digna desse nome, este é um governo condenado! Não deve chegar ao Natal!!!...Rezemos todos para que tenha uma morte rápida, sem sofrimento...
Zé
04.09.2011/10:59
Como o PML, também eu tive ilusões sobre este governo, dadas as mentiras que foram ditas antes da sua eleição. Estou com o PML, e acho que se deve divulgar esta mensagem, e este texto em particular, porque até agora afinal foi mais do mesmo, mais valia não termos perdido tempo com eleições antecipadas... Ainda não se viu o tal corte "histórico" na despesa que já vinha sendo planeado há largos meses, os impostos não param de aumentar -o que é contra-producente e toda a gente o sabe, e mais uma vez, o que é para mim o mais grave: os políticos não param de mentir, e enganar os eleitores, impunemente. A mudança tem de começar neste ponto...
Arnestino Trocaletra
04.09.2011/09:57
Eu tenho um pedido a fazer à Sic. É para não meter 5 trambolhos dentro de um estúdio a fazer um programa de televisão. Os desgraçados pretendem levar aquilo a sério e emitem vacuidades decisivas sem se rir. No final produzem uma miséria mais decadente que as que julgam criticar.
Toma lá disto
04.09.2011/12:57
Ó Trocaletra: Só lhes chmas "5 trambolhos", porque estão a pôr a nú o que alguns néscios dos teu partido estão a fazer de mal a Portugal. Toma Arnestino !!
In DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Cavaco convoca Conselho de Estado para dia 21
.
Cavaco convoca Conselho de Estado para dia 21
por Sofia Fonseca/Lusa
Ontem
O presidente da República vai reunir-se com os conselheiros, na próxima sexta-feira, às 17h00, para discutir a 'Resposta europeia à crise da Zona Euro e a situação portuguesa'.
"A reunião do Conselho ocorrerá no próximo dia 21 de setembro, às 17:00 horas, e terá como ordem de trabalhos o tema 'Resposta europeia à crise da Zona Euro e a situação portuguesa'", lê-se numa nota no site da Presidência da República.
Esta será a nona reunião do Conselho de Estado - a segunda da atual legislatura - desde que Cavaco Silva é Presidente da República, numa altura em que aumenta a contestação às novas medidas de austeridade.
Há uma semana, ainda antes do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter anunciado medidas que incluem uma redução da Taxa Social Única para empresas compensada pela subida das contribuições dos trabalhadores para a Segurança Social, Cavaco Silva defendeu que o acréscimo dos sacrifícios deveria incidir naqueles que ainda não os suportam e que o importante seria "preservar, ou tentar melhorar, a acuidade na distribuição dos sacrifícios fiscais, tratando da mesma forma aqueles que têm o mesmo rendimento e que se encontram na mesma situação pessoal".
A reunião acontecerá depois de o maior partido da oposição, o PS, ter anunciado na quinta-feira o voto contra o próximo Orçamento do Estado.
Integram o Conselho de Estado 19 membros: cinco eleitos pela Assembleia da República, cinco designados pelo chefe de Estado e nove por inerência dos cargos que desempenham ou que ocuparam.
Os conselheiros de Estado eleitos pelo Parlamento são António José Seguro, Manuel Alegre, Francisco Pinto Balsemão, Luís Marques Mendes e Luís Filipe Menezes.
Os conselheiros de Estado designados pelo Presidente da República são João Lobo Antunes, Marcelo Rebelo de Sousa, Leonor Beleza, Vítor Bento e António Bagão Félix.
O Conselho de Estado é ainda constituído por membros que o são por inerência dos cargos que desempenham ou que ocuparam: a presidente da Assembleia da República, o primeiro-ministro, o presidente do Tribunal Constitucional, o Provedor de Justiça, os presidentes dos Governos Regionais dos Açores e da Madeira e os ex-Presidentes da República, Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio.
Com esta composição, o Conselho de Estado integra neste momento cinco antigos líderes do PSD - o próprio Presidente da República, Francisco Pinto Balsemão, Marcelo Rebelo de Sousa, Luís Marques Mendes e Luís Filipe Menezes - além do atual presidente social-democrata, Pedro Passos Coelho, e do líder do PSD/Madeira, Alberto João Jardim.
In DN
Cavaco convoca Conselho de Estado para dia 21
por Sofia Fonseca/Lusa
Ontem
O presidente da República vai reunir-se com os conselheiros, na próxima sexta-feira, às 17h00, para discutir a 'Resposta europeia à crise da Zona Euro e a situação portuguesa'.
"A reunião do Conselho ocorrerá no próximo dia 21 de setembro, às 17:00 horas, e terá como ordem de trabalhos o tema 'Resposta europeia à crise da Zona Euro e a situação portuguesa'", lê-se numa nota no site da Presidência da República.
Esta será a nona reunião do Conselho de Estado - a segunda da atual legislatura - desde que Cavaco Silva é Presidente da República, numa altura em que aumenta a contestação às novas medidas de austeridade.
Há uma semana, ainda antes do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter anunciado medidas que incluem uma redução da Taxa Social Única para empresas compensada pela subida das contribuições dos trabalhadores para a Segurança Social, Cavaco Silva defendeu que o acréscimo dos sacrifícios deveria incidir naqueles que ainda não os suportam e que o importante seria "preservar, ou tentar melhorar, a acuidade na distribuição dos sacrifícios fiscais, tratando da mesma forma aqueles que têm o mesmo rendimento e que se encontram na mesma situação pessoal".
A reunião acontecerá depois de o maior partido da oposição, o PS, ter anunciado na quinta-feira o voto contra o próximo Orçamento do Estado.
Integram o Conselho de Estado 19 membros: cinco eleitos pela Assembleia da República, cinco designados pelo chefe de Estado e nove por inerência dos cargos que desempenham ou que ocuparam.
Os conselheiros de Estado eleitos pelo Parlamento são António José Seguro, Manuel Alegre, Francisco Pinto Balsemão, Luís Marques Mendes e Luís Filipe Menezes.
Os conselheiros de Estado designados pelo Presidente da República são João Lobo Antunes, Marcelo Rebelo de Sousa, Leonor Beleza, Vítor Bento e António Bagão Félix.
O Conselho de Estado é ainda constituído por membros que o são por inerência dos cargos que desempenham ou que ocuparam: a presidente da Assembleia da República, o primeiro-ministro, o presidente do Tribunal Constitucional, o Provedor de Justiça, os presidentes dos Governos Regionais dos Açores e da Madeira e os ex-Presidentes da República, Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio.
Com esta composição, o Conselho de Estado integra neste momento cinco antigos líderes do PSD - o próprio Presidente da República, Francisco Pinto Balsemão, Marcelo Rebelo de Sousa, Luís Marques Mendes e Luís Filipe Menezes - além do atual presidente social-democrata, Pedro Passos Coelho, e do líder do PSD/Madeira, Alberto João Jardim.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Vítor Gaspar vai ao Conselho de Estado
.
Vítor Gaspar vai ao Conselho de Estado
por Hugo Filipe Coelho
Ontem
O Presidente da República convidou o ministro das Finanças para se juntar à reunião do Conselho de Estado marcada para segunda-feira, revela o jornal Sol na sua edição online. "Quero ouvir os meus conselheiros", justificou Cavaco Silva acerca do encontro.
O Presidente da República escusou-se hoje, no final da cerimónia de entrega do Prémio Champalimaud 2012, a responder a questões dos jornalistas sobre a reunião do Conselho de Estado na próxima sexta-feira, explicando apenas que convocou este órgão porque quer "ouvir os conselheiros".
Cavaco convocou o órgão de consulta numa altura em que a coligação dá sinais de instabilidade e que o Governo está sob fogo cerrado por causa da proposta de aumento das contribuições para a Segurança Social - uma das traves mestras do que será o Orçamento do Estado para 2013.
Cavaco Silva presidiu hoje à entrega do Prémio Champalimaud 2012 e, no final da cerimónia, questionado pelos jornalistas sobre o motivo pelo qual convocou o Conselho de Estado, respondeu apenas: "Porque quero ouvir os meus conselheiros".
No comunicado, a presidência informa que o tema da reunião será a "resposta europeia à crise da Zona Euro e a situação portuguesa".
O convite a Gaspar denuncia que as medidas de austeridade negociadas com a troika estarão no centro da discussão.
O ministro das Finanças não tem assento no Conselho de Estado.
Não é a primeira vez que o Presidente chama outras personalidades para participarem na reunião daquele órgão, mas essa é uma situação excepcional.
O Orçamento do Estado para 2013 só dará entrada na Assembleia no dia 15 de Outubro.
In DN
Vítor Gaspar vai ao Conselho de Estado
por Hugo Filipe Coelho
Ontem
O Presidente da República convidou o ministro das Finanças para se juntar à reunião do Conselho de Estado marcada para segunda-feira, revela o jornal Sol na sua edição online. "Quero ouvir os meus conselheiros", justificou Cavaco Silva acerca do encontro.
O Presidente da República escusou-se hoje, no final da cerimónia de entrega do Prémio Champalimaud 2012, a responder a questões dos jornalistas sobre a reunião do Conselho de Estado na próxima sexta-feira, explicando apenas que convocou este órgão porque quer "ouvir os conselheiros".
Cavaco convocou o órgão de consulta numa altura em que a coligação dá sinais de instabilidade e que o Governo está sob fogo cerrado por causa da proposta de aumento das contribuições para a Segurança Social - uma das traves mestras do que será o Orçamento do Estado para 2013.
Cavaco Silva presidiu hoje à entrega do Prémio Champalimaud 2012 e, no final da cerimónia, questionado pelos jornalistas sobre o motivo pelo qual convocou o Conselho de Estado, respondeu apenas: "Porque quero ouvir os meus conselheiros".
No comunicado, a presidência informa que o tema da reunião será a "resposta europeia à crise da Zona Euro e a situação portuguesa".
O convite a Gaspar denuncia que as medidas de austeridade negociadas com a troika estarão no centro da discussão.
O ministro das Finanças não tem assento no Conselho de Estado.
Não é a primeira vez que o Presidente chama outras personalidades para participarem na reunião daquele órgão, mas essa é uma situação excepcional.
O Orçamento do Estado para 2013 só dará entrada na Assembleia no dia 15 de Outubro.
In DN
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Vice do CDS defende uma "remodelação governamental"
.
Vice do CDS defende uma "remodelação governamental"
por Lusa, texto publicado por Paula Mourato
Hoje
O vice-presidente do CDS-PP defendeu hoje uma eventual "remodelação governamental", embora tenha declarado que em nome dos interesses do país a coligação PSD/CDS-PP não "deve estar em risco".
"Acho que em nome dos interesses do país, a coligação não deve estar em risco. Agora é preciso repensar o relacionamento ente os dois partidos e eventualmente uma remodelação governamental", declarou José Manuel Rodrigues aos jornalistas à entrada para a reunião da comissão política que decorre hoje no Hotel Porto Palácio, no Porto
O CDS-PP reúne hoje a comissão política e o conselho nacional para discutir as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, esperando-se a primeira intervenção do líder, Paulo Portas, que se tem remetido ao silêncio sobre o tema.
Segundo José Manuel Rodrigues, a forma de funcionamento desta coligação está "esgotada".
"Há falta de coordenação política entre os dois partidos e entre os dois partidos no próprio Governo e desse ponto de vista é necessário, sem pôr em causa a estabilidade política do país e a própria existência da coligação tentar renegociar a forma como ela funciona", acrescentou.
Na opinião do vice-presidente do CDS-PP o que deve ser renegociado é sobretudo a "coordenação política" e a "própria orgânica governamental", porque, "já se concluiu que esta redução de ministérios não foi benéfica para o país".
"Eu acho que está esgotado a forma de relacionamento entre os dois partidos e a forma de coordenação política no próprio interior do Governo. Não há química entre os dois partidos. Já houve mais problemas nesta coligação do que nas anteriores e tudo isso deve ser refletido e devem ser retiradas as devidas ilações para o futuro.
A 'rentrée' prevista para o Porto foi cancelada, dando lugar às reuniões para "reflexão" do partido, que o líder e ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, disse querer ouvir antes de se pronunciar, justificando com "patriotismo" o silêncio que a oposição chamou de "fúnebre".
In DN
Vice do CDS defende uma "remodelação governamental"
por Lusa, texto publicado por Paula Mourato
Hoje
O vice-presidente do CDS-PP defendeu hoje uma eventual "remodelação governamental", embora tenha declarado que em nome dos interesses do país a coligação PSD/CDS-PP não "deve estar em risco".
"Acho que em nome dos interesses do país, a coligação não deve estar em risco. Agora é preciso repensar o relacionamento ente os dois partidos e eventualmente uma remodelação governamental", declarou José Manuel Rodrigues aos jornalistas à entrada para a reunião da comissão política que decorre hoje no Hotel Porto Palácio, no Porto
O CDS-PP reúne hoje a comissão política e o conselho nacional para discutir as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, esperando-se a primeira intervenção do líder, Paulo Portas, que se tem remetido ao silêncio sobre o tema.
Segundo José Manuel Rodrigues, a forma de funcionamento desta coligação está "esgotada".
"Há falta de coordenação política entre os dois partidos e entre os dois partidos no próprio Governo e desse ponto de vista é necessário, sem pôr em causa a estabilidade política do país e a própria existência da coligação tentar renegociar a forma como ela funciona", acrescentou.
Na opinião do vice-presidente do CDS-PP o que deve ser renegociado é sobretudo a "coordenação política" e a "própria orgânica governamental", porque, "já se concluiu que esta redução de ministérios não foi benéfica para o país".
"Eu acho que está esgotado a forma de relacionamento entre os dois partidos e a forma de coordenação política no próprio interior do Governo. Não há química entre os dois partidos. Já houve mais problemas nesta coligação do que nas anteriores e tudo isso deve ser refletido e devem ser retiradas as devidas ilações para o futuro.
A 'rentrée' prevista para o Porto foi cancelada, dando lugar às reuniões para "reflexão" do partido, que o líder e ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, disse querer ouvir antes de se pronunciar, justificando com "patriotismo" o silêncio que a oposição chamou de "fúnebre".
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Convocação de Conselho de Estado é "normal"
.
Convocação de Conselho de Estado é "normal"
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Hoje
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, afirmou hoje que é "absolutamente normal e constitucional" a convocação do Conselho de Estado pelo Presidente da República.
"Acho absolutamente normal e constitucional", respondeu Portas aos jornalistas, quando confrontado com a decisão de Aníbal Cavaco Silva de convocar o Conselho de Estado para a próxima sexta-feira, sendo o tema da ordem de trabalhos "Resposta europeia à crise da Zona Euro e a situação portuguesa".
Paulo Portas escusou-se a tecer qualquer comentário sobre as medidas de austeridade anunciadas pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e pelo ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar, repetindo que só falará depois do Conselho Nacional do CDS-PP, que reúne no sábado.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, que falava na Trofa, à margem da inauguração de novas instalações da fábrica Frezite, limitou-se a reiterar a importância da notação positiva dada Portugal pelos credores internacionais (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional).
"Também registo a importância do comunicado de hoje do Eurogrupo [ministros das Finanças da Zona Euro], que não só dá uma notação positiva a Portugal como também apela ao consenso social, político e económico", disse ainda.
In DN
Convocação de Conselho de Estado é "normal"
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Hoje
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, afirmou hoje que é "absolutamente normal e constitucional" a convocação do Conselho de Estado pelo Presidente da República.
"Acho absolutamente normal e constitucional", respondeu Portas aos jornalistas, quando confrontado com a decisão de Aníbal Cavaco Silva de convocar o Conselho de Estado para a próxima sexta-feira, sendo o tema da ordem de trabalhos "Resposta europeia à crise da Zona Euro e a situação portuguesa".
Paulo Portas escusou-se a tecer qualquer comentário sobre as medidas de austeridade anunciadas pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e pelo ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar, repetindo que só falará depois do Conselho Nacional do CDS-PP, que reúne no sábado.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, que falava na Trofa, à margem da inauguração de novas instalações da fábrica Frezite, limitou-se a reiterar a importância da notação positiva dada Portugal pelos credores internacionais (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional).
"Também registo a importância do comunicado de hoje do Eurogrupo [ministros das Finanças da Zona Euro], que não só dá uma notação positiva a Portugal como também apela ao consenso social, político e económico", disse ainda.
In DN
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Louçã acusa Paulo Portas de confundir patriotismo com defesa dos cargos e privilégios
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Louçã acusa Paulo Portas de confundir patriotismo com defesa dos cargos e privilégios
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje
O coordenador do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, acusou hoje o líder do CDS-PP e ministro de Estado, Paulo Portas, de "confundir patriotismo com a defesa dos seus cargos e dos seus privilégios".
"Hoje Paulo Portas é finalmente chamado a dizer qualquer coisinha sobre a crise. É claro que virá dizer que, por razões patrióticas, se agarra aos lugares do Governo. Há quem tenha esta enorme facilidade de confundir patriotismo com a defesa do seus cargos e dos seus privilégios", referiu Louçã.
"Patriotismo é outra coisa. É defender o salário do trabalho, é defender os reformados e o emprego, é rejeitar o protetorado que destrói e empobrece. Isso é que é patriotismo", sublinhou.
O líder bloquista afirmou que as medidas "para atacar os impostos" são "combinadas" no Governo, acrescentando que "agora há alguns ministros que se fazem de espertos e vêm dizer que foram informados, mas que não tinham percebido".
In DN
Louçã acusa Paulo Portas de confundir patriotismo com defesa dos cargos e privilégios
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje
O coordenador do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, acusou hoje o líder do CDS-PP e ministro de Estado, Paulo Portas, de "confundir patriotismo com a defesa dos seus cargos e dos seus privilégios".
"Hoje Paulo Portas é finalmente chamado a dizer qualquer coisinha sobre a crise. É claro que virá dizer que, por razões patrióticas, se agarra aos lugares do Governo. Há quem tenha esta enorme facilidade de confundir patriotismo com a defesa do seus cargos e dos seus privilégios", referiu Louçã.
"Patriotismo é outra coisa. É defender o salário do trabalho, é defender os reformados e o emprego, é rejeitar o protetorado que destrói e empobrece. Isso é que é patriotismo", sublinhou.
O líder bloquista afirmou que as medidas "para atacar os impostos" são "combinadas" no Governo, acrescentando que "agora há alguns ministros que se fazem de espertos e vêm dizer que foram informados, mas que não tinham percebido".
In DN
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"Hoje é o dia zero para correr com este Governo"
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"Hoje é o dia zero para correr com este Governo"
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje
O coordenador do Bloco de Esquerda afirmou que "hoje é o dia zero para correr com este Governo" e apelou "às grandes mobilizações de multidões" contra uma política de austeridade que "empobrece o país dia após dia".
"Hoje vai ser o dia zero para correr com este Governo. Este Governo deve ser demitido, deve ser posto de lado", referiu Francisco Louçã, durante um almoço com militantes em Guimarães.
Referindo-se às manifestações que hoje se vão realizar em 40 cidades portuguesas, sob o lema "Que se lixe a troika", Louçã disse que se trata "da luta pela justiça", de um povo que "com orgulho, se levanta pelo seu país".
O líder bloquista apelou a todas as formas de luta para "correr" com o atual Governo, sublinhando ser tempo de apresentar uma moção de censura e de uma greve geral "que possa juntar todos".
Louçã mostrou-se particularmente crítico em relação às alterações na taxa social única (TSU), classificando-a mesmo como "a ideia mais extravagante" do Governo liderado por Pedro Passos Coelho.
"Nenhum país do mundo se atreveu a dizer que um mês do salário sai do bolso do trabalhador para o bolso do patrão", referiu.
Acrescentou que os dois últimos anúncios de medidas de austeridade feitos pelo primeiro-ministro e pelo ministro das Finanças "ainda não completaram o cardápio das iniciativas de aumento de impostos para 2012".
"Ainda não disseram onde vão continuar a aumentar os impostos já este ano. Faltam mais de 2 mil milhões de euros que vão ser tirados aos de sempre. No privilégio ninguém toca", acusou.
Desafiou toda a esquerda a "ter a coragem de romper com o memorando da troika", que apenas contribui "para o empobrecimento de Portugal dia após dia".
"A troika não pode continuar a atuar em Portugal como tem feito. Romper é o princípio da sensatez", afirmou.
In DN
"Hoje é o dia zero para correr com este Governo"
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje
O coordenador do Bloco de Esquerda afirmou que "hoje é o dia zero para correr com este Governo" e apelou "às grandes mobilizações de multidões" contra uma política de austeridade que "empobrece o país dia após dia".
"Hoje vai ser o dia zero para correr com este Governo. Este Governo deve ser demitido, deve ser posto de lado", referiu Francisco Louçã, durante um almoço com militantes em Guimarães.
Referindo-se às manifestações que hoje se vão realizar em 40 cidades portuguesas, sob o lema "Que se lixe a troika", Louçã disse que se trata "da luta pela justiça", de um povo que "com orgulho, se levanta pelo seu país".
O líder bloquista apelou a todas as formas de luta para "correr" com o atual Governo, sublinhando ser tempo de apresentar uma moção de censura e de uma greve geral "que possa juntar todos".
Louçã mostrou-se particularmente crítico em relação às alterações na taxa social única (TSU), classificando-a mesmo como "a ideia mais extravagante" do Governo liderado por Pedro Passos Coelho.
"Nenhum país do mundo se atreveu a dizer que um mês do salário sai do bolso do trabalhador para o bolso do patrão", referiu.
Acrescentou que os dois últimos anúncios de medidas de austeridade feitos pelo primeiro-ministro e pelo ministro das Finanças "ainda não completaram o cardápio das iniciativas de aumento de impostos para 2012".
"Ainda não disseram onde vão continuar a aumentar os impostos já este ano. Faltam mais de 2 mil milhões de euros que vão ser tirados aos de sempre. No privilégio ninguém toca", acusou.
Desafiou toda a esquerda a "ter a coragem de romper com o memorando da troika", que apenas contribui "para o empobrecimento de Portugal dia após dia".
"A troika não pode continuar a atuar em Portugal como tem feito. Romper é o princípio da sensatez", afirmou.
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Oliveira Martins defende que consenso sobre o memorando deve ser reforçado
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Oliveira Martins defende que consenso sobre o memorando deve ser reforçado
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje
O presidente do Tribunal de Contas defendeu hoje um "reforço" do consenso político subjacente ao memorando de entendimento e considerou "fundamental" o cumprimento do acordo "nos exatos termos" em que foi assumido.
"Entendo fundamental que os termos do memorando devem ser cumpridos nos exatos termos em que foram assumidos. Não podemos esquecer que o memorando tem subjacente um consenso político e esse consenso tem de ser reforçado", afirmou Guilherme d'Oliveira Martins, à margem do congresso dos técnicos oficiais de contas (TOC) que hoje encerra em Lisboa.
Questionado sobre o alcance daquele reforço de consenso politico, respondeu: "Como presidente do tribunal tenho uma função de acompanhamento e não posso fazer comentários de índole política".
O presidente do Tribunal de Contas considerou ainda "adequado" o adiamento por um ano do prazo para cumprimento do défice, para 2,5 por cento em 2014, anunciado a semana passada pelo ministro das Finanças, durante a apresentação das conclusões da 'troika' à quinta avaliação do programa de ajustamento.
"O memorando de entendimento com a 'troika' teve uma revisão para flexibilidade no tempo. Julgo que isso é adequado uma vez que houve uma evolução na Europa, nomeadamente em Espanha, que obriga a que essa flexibilidade exista. De qualquer modo, os princípios fundamentais e os compromissos que estão assumidos têm de ser cumpridos nos exatos termos em que foram assumidos", disse.
Dirigindo-se a centenas de TOC, reunidos no Pavilhão Atlântico, Guilherme d'Oliveira Martins fez um apelo aos responsáveis da administração pública para que garantam a confiança dos cidadãos nas contas públicas e anunciou que desde julho está a promover um trabalho conjunto nesse sentido com os bastonários dos TOC e dos Revisores Oficiais de Contas (ROC).
"Entendemos ser indispensável que as entidades sob jurisdição do Tribunal de Contas recorram aos técnicos e aos revisores oficiais de contas para, no fundo, garantir que haja uma melhor articulação e uma linguagem comum. Sem consolidação, sem verdade e sem transparência, não há boas contas, não há responsabilidade", afirmou.
A economia faz-se para as pessoas e não o contrário, frisou, salientando a "necessidade" de o rigor financeiro e orçamental serem sinónimos de "mais justiça, mais emprego e mais desenvolvimento".
Recorrendo às intervenções hoje no congresso de especialistas internacionais em contabilidade, Oliveira Martins disse que aqueles profissionais vieram aqui confirmar que a ilusão contabilista é uma questão internacional, não é portuguesa.
"Começou nos Estados Unidos e transmitiu-se à Europa e correspondeu à criatividade financeira contra a criação económica: Criaram-se aparentemente valores que não correspondiam à realidade, para permitir a distribuição de dividendos, mas isso teve uma consequência que não pode ser deixada de ser ultrapassada neste momento, que a ilusão contabilista gerou uma recessão muito grave", concluiu.
In DN
Oliveira Martins defende que consenso sobre o memorando deve ser reforçado
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje
O presidente do Tribunal de Contas defendeu hoje um "reforço" do consenso político subjacente ao memorando de entendimento e considerou "fundamental" o cumprimento do acordo "nos exatos termos" em que foi assumido.
"Entendo fundamental que os termos do memorando devem ser cumpridos nos exatos termos em que foram assumidos. Não podemos esquecer que o memorando tem subjacente um consenso político e esse consenso tem de ser reforçado", afirmou Guilherme d'Oliveira Martins, à margem do congresso dos técnicos oficiais de contas (TOC) que hoje encerra em Lisboa.
Questionado sobre o alcance daquele reforço de consenso politico, respondeu: "Como presidente do tribunal tenho uma função de acompanhamento e não posso fazer comentários de índole política".
O presidente do Tribunal de Contas considerou ainda "adequado" o adiamento por um ano do prazo para cumprimento do défice, para 2,5 por cento em 2014, anunciado a semana passada pelo ministro das Finanças, durante a apresentação das conclusões da 'troika' à quinta avaliação do programa de ajustamento.
"O memorando de entendimento com a 'troika' teve uma revisão para flexibilidade no tempo. Julgo que isso é adequado uma vez que houve uma evolução na Europa, nomeadamente em Espanha, que obriga a que essa flexibilidade exista. De qualquer modo, os princípios fundamentais e os compromissos que estão assumidos têm de ser cumpridos nos exatos termos em que foram assumidos", disse.
Dirigindo-se a centenas de TOC, reunidos no Pavilhão Atlântico, Guilherme d'Oliveira Martins fez um apelo aos responsáveis da administração pública para que garantam a confiança dos cidadãos nas contas públicas e anunciou que desde julho está a promover um trabalho conjunto nesse sentido com os bastonários dos TOC e dos Revisores Oficiais de Contas (ROC).
"Entendemos ser indispensável que as entidades sob jurisdição do Tribunal de Contas recorram aos técnicos e aos revisores oficiais de contas para, no fundo, garantir que haja uma melhor articulação e uma linguagem comum. Sem consolidação, sem verdade e sem transparência, não há boas contas, não há responsabilidade", afirmou.
A economia faz-se para as pessoas e não o contrário, frisou, salientando a "necessidade" de o rigor financeiro e orçamental serem sinónimos de "mais justiça, mais emprego e mais desenvolvimento".
Recorrendo às intervenções hoje no congresso de especialistas internacionais em contabilidade, Oliveira Martins disse que aqueles profissionais vieram aqui confirmar que a ilusão contabilista é uma questão internacional, não é portuguesa.
"Começou nos Estados Unidos e transmitiu-se à Europa e correspondeu à criatividade financeira contra a criação económica: Criaram-se aparentemente valores que não correspondiam à realidade, para permitir a distribuição de dividendos, mas isso teve uma consequência que não pode ser deixada de ser ultrapassada neste momento, que a ilusão contabilista gerou uma recessão muito grave", concluiu.
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Diogo Feio advoga a "estabilidade política" e o sentido de "compromisso"
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Diogo Feio advoga a "estabilidade política" e o sentido de "compromisso"
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje
O eurodeputado democrata-cristão Diogo Feio defendeu hoje a "estabilidade política", argumentando que "o país não pode ficar sem Governo" e desejou que o CDS-PP tenha "bem presente a ideia de compromisso".
"Temos que ter critérios e pensar que em primeiro lugar está o país. Só depois vem o partido e, no fim, as nossas ideias pessoais. Este é o momento de assumir que a estabilidade política em Portugal é um bem muitíssimo relevante. O país não pode ficar sem Governo nesta altura", afirmou Diogo Feio aos jornalistas.
O CDS-PP reúne hoje os órgãos nacionais. "s 13:00 ainda decorria a reunião da comissão política que começou cerca das 11:00 num hotel do Porto, estando marcada paras as 15:00 a reunião do conselho nacional.
Diogo Feio desejou "que o partido saiba discutir ideias, que o partido saiba a importância da estabilidade política e que o partido tenha sempre bem presente a ideia de compromisso".
"Em relação, por exemplo, à matéria da TSU [Taxa Social Única], acho que a minha obrigação neste momento é dizer o que considero dentro do conselho nacional, porque em primeiro lugar está Portugal e é essa a nossa obrigação neste momento", afirmou, quando instado a posicionar-se sobre aquela medida.
O eurodeputado democrata-cristão considerou "natural" que dois partidos distintos tenham divergências, defendeu que isso pode ser assumido de forma "transparente", mas reiterou a ideia de compromisso.
"Este também é o momento de saber que, dentro de uma coligação, há espírito de compromisso", insistiu.
Diogo Feio recusou pronunciar-se sobre uma eventual remodelação ministerial, que foi defendida pelo vice-presidente do partido José Manuel Rodrigues.
"A questão de remodelação do Governo compete ao Governo e ao primeiro-ministro", respondeu.
In DN
Diogo Feio advoga a "estabilidade política" e o sentido de "compromisso"
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje
O eurodeputado democrata-cristão Diogo Feio defendeu hoje a "estabilidade política", argumentando que "o país não pode ficar sem Governo" e desejou que o CDS-PP tenha "bem presente a ideia de compromisso".
"Temos que ter critérios e pensar que em primeiro lugar está o país. Só depois vem o partido e, no fim, as nossas ideias pessoais. Este é o momento de assumir que a estabilidade política em Portugal é um bem muitíssimo relevante. O país não pode ficar sem Governo nesta altura", afirmou Diogo Feio aos jornalistas.
O CDS-PP reúne hoje os órgãos nacionais. "s 13:00 ainda decorria a reunião da comissão política que começou cerca das 11:00 num hotel do Porto, estando marcada paras as 15:00 a reunião do conselho nacional.
Diogo Feio desejou "que o partido saiba discutir ideias, que o partido saiba a importância da estabilidade política e que o partido tenha sempre bem presente a ideia de compromisso".
"Em relação, por exemplo, à matéria da TSU [Taxa Social Única], acho que a minha obrigação neste momento é dizer o que considero dentro do conselho nacional, porque em primeiro lugar está Portugal e é essa a nossa obrigação neste momento", afirmou, quando instado a posicionar-se sobre aquela medida.
O eurodeputado democrata-cristão considerou "natural" que dois partidos distintos tenham divergências, defendeu que isso pode ser assumido de forma "transparente", mas reiterou a ideia de compromisso.
"Este também é o momento de saber que, dentro de uma coligação, há espírito de compromisso", insistiu.
Diogo Feio recusou pronunciar-se sobre uma eventual remodelação ministerial, que foi defendida pelo vice-presidente do partido José Manuel Rodrigues.
"A questão de remodelação do Governo compete ao Governo e ao primeiro-ministro", respondeu.
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Importa que haja um Governo e que executem o programa
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Importa que haja um Governo e que executem o programa
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje
O vice-presidente do BCE, Vítor Constâncio, afirmou hoje que "o que importa" é que exista "um Governo e uma maioria parlamentar que executem os programas e as medidas".
"Como noutros países acontece, o que importa é que haja um Governo e uma maioria parlamentar que executem os programas e as medidas, e o ajustamento continue a ser feito", afirmou Vítor Constâncio aos jornalistas, em Nicósia, Chipre, à margem do Ecofin, quando questionado sobre as eventuais consequências da ausência de um consenso político em Portugal.
"É claro que um maior consenso ajuda ao processo, mas o que é importante é que o processo prossiga", acrescentou.
O vice-presidente do Banco Central Europeu afirmou que "o que é importante é que Portugal prossiga o caminho de cumprir as obrigações que resultam das negociações com a 'troika'" (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional).
"O que interessa [para que Portugal continue a receber ajuda] é o cumprimento do memorando com a 'troika'", sublinhou.
Quando questionado sobre se o programa português pode avançar sem a existência de um consenso político, o vice-presidente do BCE afirmou: "Formalmente sim, porque obviamente depende do Governo legítimo que governa e da maioria parlamentar que o apoia. Isso é o que acontece noutros países, onde também há oposições e, no entanto, há o cumprimento do programa, como no caso da Irlanda".
Vítor Constâncio salientou ainda o facto de Portugal estar a "beneficiar" da "melhoria da situação geral" e defendeu a necessidade de não ocorrerem factos que alterem esta situação.
"É necessário que agora nada venha complicar este processo, por forma a continuarmos a beneficiar de uma melhoria da situação que tem sido visível no facto de os 'spreads' das taxas de juro para Portugal terem vindo a diminuir bastante recentemente", argumentou.
In DN
Importa que haja um Governo e que executem o programa
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje
O vice-presidente do BCE, Vítor Constâncio, afirmou hoje que "o que importa" é que exista "um Governo e uma maioria parlamentar que executem os programas e as medidas".
"Como noutros países acontece, o que importa é que haja um Governo e uma maioria parlamentar que executem os programas e as medidas, e o ajustamento continue a ser feito", afirmou Vítor Constâncio aos jornalistas, em Nicósia, Chipre, à margem do Ecofin, quando questionado sobre as eventuais consequências da ausência de um consenso político em Portugal.
"É claro que um maior consenso ajuda ao processo, mas o que é importante é que o processo prossiga", acrescentou.
O vice-presidente do Banco Central Europeu afirmou que "o que é importante é que Portugal prossiga o caminho de cumprir as obrigações que resultam das negociações com a 'troika'" (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional).
"O que interessa [para que Portugal continue a receber ajuda] é o cumprimento do memorando com a 'troika'", sublinhou.
Quando questionado sobre se o programa português pode avançar sem a existência de um consenso político, o vice-presidente do BCE afirmou: "Formalmente sim, porque obviamente depende do Governo legítimo que governa e da maioria parlamentar que o apoia. Isso é o que acontece noutros países, onde também há oposições e, no entanto, há o cumprimento do programa, como no caso da Irlanda".
Vítor Constâncio salientou ainda o facto de Portugal estar a "beneficiar" da "melhoria da situação geral" e defendeu a necessidade de não ocorrerem factos que alterem esta situação.
"É necessário que agora nada venha complicar este processo, por forma a continuarmos a beneficiar de uma melhoria da situação que tem sido visível no facto de os 'spreads' das taxas de juro para Portugal terem vindo a diminuir bastante recentemente", argumentou.
In DN
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Miguel Macedo encara manifestações com 'normalidade'
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Miguel Macedo encara manifestações com 'normalidade'
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
13 setembro 2012
O ministro da Administração Interna afirmou hoje encarar com "toda a normalidade e naturalidade" as manifestações agendadas para sábado contra as novas medidas de austeridade, salientando que estas iniciativas serão "mais umas manifestações".
"Encaro com normalidade, sem qualquer dúvida, que as manifestações serão mais umas manifestações no quadro da democracia que somos e que, por isso, devemos encarar com toda a normalidade e naturalidade", afirmou Miguel Macedo.
O governante, que falava aos jornalistas durante uma visita à Unidade de Controlo Costeiro da GNR, em Lisboa, salientou que o direito a manifestar-se livremente é "absolutamente inatingível em democracia".
Contudo, o ministro da Administração Interna vincou que essa "liberdade" se insere também "num quadro de responsabilidade e de deveres".
Miguel Macedo disse ter a "certeza" de que os cidadãos que entenderem manifestar-se no sábado o farão respeitando os "deveres que todos temos quando pertencemos a uma comunidade democrática, a um país que é livre e se quer livre".
Estão marcadas para sábado manifestações em mais de 20 cidades portuguesas contra as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo.
In DN
Miguel Macedo encara manifestações com 'normalidade'
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
13 setembro 2012
O ministro da Administração Interna afirmou hoje encarar com "toda a normalidade e naturalidade" as manifestações agendadas para sábado contra as novas medidas de austeridade, salientando que estas iniciativas serão "mais umas manifestações".
"Encaro com normalidade, sem qualquer dúvida, que as manifestações serão mais umas manifestações no quadro da democracia que somos e que, por isso, devemos encarar com toda a normalidade e naturalidade", afirmou Miguel Macedo.
O governante, que falava aos jornalistas durante uma visita à Unidade de Controlo Costeiro da GNR, em Lisboa, salientou que o direito a manifestar-se livremente é "absolutamente inatingível em democracia".
Contudo, o ministro da Administração Interna vincou que essa "liberdade" se insere também "num quadro de responsabilidade e de deveres".
Miguel Macedo disse ter a "certeza" de que os cidadãos que entenderem manifestar-se no sábado o farão respeitando os "deveres que todos temos quando pertencemos a uma comunidade democrática, a um país que é livre e se quer livre".
Estão marcadas para sábado manifestações em mais de 20 cidades portuguesas contra as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo.
In DN
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Deputados do PS, PCP e BE vão às manifestações de sábado
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Deputados do PS, PCP e BE vão às manifestações de sábado
por Agência Lusa, texto publicado por Artur Cassiano
13 setembro 2012
Deputados do PS, PCP e BE participarão nas manifestações contra as medidas de austeridade, convocadas para sábado pelas redes sociais e que contam com mais de 42 mil presenças "confirmadas" no facebook.
O deputado do PS e líder da distrital de Aveiro, Pedro Nuno Santos, confirmou à Lusa a presença na manifestação do Porto, assim como o deputado socialista e líder da JS, Pedro Alves, que referiu que não se trata de uma "presença institucional", de forma a respeitar o "caráter apartidário" das manifestações, que decorrerão em mais de 20 cidades portuguesas.
O coordenador do PS na comissão parlamentar de Finanças, João Galamba, disse à Lusa que "em princípio vai", porque apesar de não se identificar inteiramente com o 'slogan' da manifestação - "Que se lixe a 'troika', queremos as nossas vidas" -, considera que "é importante participar num movimento de levantamento do país contra esta loucura".
O deputado socialista, que chamou ao ministro das Finanças, no Parlamento, um "governante perigoso" e "irresponsável", explicou à Lusa que nunca foi muito de ir a manifestações e para identificar alguma teve de recuar aos desfiles do 25 de Abril, aos quais foi "em miúdo".
A constitucionalista e deputada independente eleita pelo PS Isabel Moreira disse à Lusa que só não vai à manifestação porque estará fora do país, mas sublinhou que, a manterem-se estas medidas, participará em futuros protesto de rua, além de trabalhar por "alternativas" no quadro do seu grupo parlamentar e em conjunto com o PS e o seu secretário-geral.
Membros do PCP, incluindo o deputado Miguel Tiago, estarão presentes nas manifestações, confirmou à Lusa fonte oficial do partido.
No Bloco, pelo menos as deputadas Catarina Martins e Ana Drago participarão nas manifestações, segundo confirmou o grupo parlamentar bloquista, mas esperam-se outras figuras dessa área política nos protestos.
Daniel Oliveira tem apelado à participação na manifestação na sua página do facebook, assim como antigo eurodeputado independente eleito pelo BE Rui Tavares.
In DN
Deputados do PS, PCP e BE vão às manifestações de sábado
por Agência Lusa, texto publicado por Artur Cassiano
13 setembro 2012
Deputados do PS, PCP e BE participarão nas manifestações contra as medidas de austeridade, convocadas para sábado pelas redes sociais e que contam com mais de 42 mil presenças "confirmadas" no facebook.
O deputado do PS e líder da distrital de Aveiro, Pedro Nuno Santos, confirmou à Lusa a presença na manifestação do Porto, assim como o deputado socialista e líder da JS, Pedro Alves, que referiu que não se trata de uma "presença institucional", de forma a respeitar o "caráter apartidário" das manifestações, que decorrerão em mais de 20 cidades portuguesas.
O coordenador do PS na comissão parlamentar de Finanças, João Galamba, disse à Lusa que "em princípio vai", porque apesar de não se identificar inteiramente com o 'slogan' da manifestação - "Que se lixe a 'troika', queremos as nossas vidas" -, considera que "é importante participar num movimento de levantamento do país contra esta loucura".
O deputado socialista, que chamou ao ministro das Finanças, no Parlamento, um "governante perigoso" e "irresponsável", explicou à Lusa que nunca foi muito de ir a manifestações e para identificar alguma teve de recuar aos desfiles do 25 de Abril, aos quais foi "em miúdo".
A constitucionalista e deputada independente eleita pelo PS Isabel Moreira disse à Lusa que só não vai à manifestação porque estará fora do país, mas sublinhou que, a manterem-se estas medidas, participará em futuros protesto de rua, além de trabalhar por "alternativas" no quadro do seu grupo parlamentar e em conjunto com o PS e o seu secretário-geral.
Membros do PCP, incluindo o deputado Miguel Tiago, estarão presentes nas manifestações, confirmou à Lusa fonte oficial do partido.
No Bloco, pelo menos as deputadas Catarina Martins e Ana Drago participarão nas manifestações, segundo confirmou o grupo parlamentar bloquista, mas esperam-se outras figuras dessa área política nos protestos.
Daniel Oliveira tem apelado à participação na manifestação na sua página do facebook, assim como antigo eurodeputado independente eleito pelo BE Rui Tavares.
In DN
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Saiba onde se realizam as 30 manifestações de hoje
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Saiba onde se realizam as 30 manifestações de hoje
por Leonor Mateus Ferreira
Ontem
"Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" é o mote que promete juntar milhares de pessoas em mais de 30 cidades contra a austeridade. O protesto ameça passar fronteiras e está marcado também no Brasil, Inglaterra, Alemanha e França. Quase 50 mil pessoas já aderiram ao evento no Facebook, só em Lisboa. Conheça aqui onde vão acontecer as manifestações desta tarde.
As manifestações têm estado a ser convocadas via Facebook. Clique nas cidades para ver o evento na rede social. Saiba AQUI mais informações no blogue da organização.
Lisboa: Praça José Fontana às 17h
Porto : Avenida dos Aliados às 17h
Portimão: em frente à Câmara Municipal às 16h
Viseu: Rossio às 17h
Aveiro: Em frente à estação de caminhos de ferro às 17h
Guarda: Praça Luís de Camões às 17h
Braga: Avenida Central às 15h
Coimbra: Praça da República às 17h
Loulé: Mercado de Loulé às 17h
Vila Real : junto à Câmara Municipal às 17h
Covilhã: Pelourinho às 17h
Marinha Grande: Parque da Cerca às 17h
Moncorvo: Torre de Moncorvo - Largo da Corredoura às 17h
Leiria : Fonte Luminosa às 15h
Caldas da Rainha: Largo da Câmara (em frente ao tribunal) às 15h
Faro: Largo da Pontinha às 17h
Portalegre: Praça da República às 17h
Castelo Branco: em frente à Câmara Municipal às 17h
Beja: Praça da República às 17h
Figueira da Foz: em frente à Câmara Municipal às 15h
Santarém: em frente ao W Shopping às 17h
Évora: Praça do Giraldo às 17h
Lamego: Monumento ao Soldado Desconhecido "Chico do Pinto"às 17h
Mogadouro: Parque da Vila às 17h
Peniche: Praça Jacob Rodrigues Pereira às 17h
Santa Maria da Feira: em frente à Câmara Municipal às 17h
Setúbal : Praça do Bocage (em frente ao município) às 17h
Sines : Rossio às 17h
Nisa: Praça da República (junto à Biblioteca) às 17h
Ponta Delgada: Portas da Cidade às 16h
Funchal : Praceta do Infante às 17h
Berlim (Alemanha): Zimmerstrasse, número 56
Fortaleza (Brasil): Rua Desembargador Leite Albuquerque, 635 Sala 402
Londres (Inglaterra): Embaixada Portuguesa (11 Belgrave Square London)
Paris (França): Embaixada de Portugal (3 Rue de Noisiel)
Nos EUA e Canadá não haverá uma manifestação presencial, mas cada um é convidado no evento a fazer cartazes de indignação e fotografias e colocar durante o dia de amanhã no Facebook.
In DN
Saiba onde se realizam as 30 manifestações de hoje
por Leonor Mateus Ferreira
Ontem
"Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" é o mote que promete juntar milhares de pessoas em mais de 30 cidades contra a austeridade. O protesto ameça passar fronteiras e está marcado também no Brasil, Inglaterra, Alemanha e França. Quase 50 mil pessoas já aderiram ao evento no Facebook, só em Lisboa. Conheça aqui onde vão acontecer as manifestações desta tarde.
As manifestações têm estado a ser convocadas via Facebook. Clique nas cidades para ver o evento na rede social. Saiba AQUI mais informações no blogue da organização.
Lisboa: Praça José Fontana às 17h
Porto : Avenida dos Aliados às 17h
Portimão: em frente à Câmara Municipal às 16h
Viseu: Rossio às 17h
Aveiro: Em frente à estação de caminhos de ferro às 17h
Guarda: Praça Luís de Camões às 17h
Braga: Avenida Central às 15h
Coimbra: Praça da República às 17h
Loulé: Mercado de Loulé às 17h
Vila Real : junto à Câmara Municipal às 17h
Covilhã: Pelourinho às 17h
Marinha Grande: Parque da Cerca às 17h
Moncorvo: Torre de Moncorvo - Largo da Corredoura às 17h
Leiria : Fonte Luminosa às 15h
Caldas da Rainha: Largo da Câmara (em frente ao tribunal) às 15h
Faro: Largo da Pontinha às 17h
Portalegre: Praça da República às 17h
Castelo Branco: em frente à Câmara Municipal às 17h
Beja: Praça da República às 17h
Figueira da Foz: em frente à Câmara Municipal às 15h
Santarém: em frente ao W Shopping às 17h
Évora: Praça do Giraldo às 17h
Lamego: Monumento ao Soldado Desconhecido "Chico do Pinto"às 17h
Mogadouro: Parque da Vila às 17h
Peniche: Praça Jacob Rodrigues Pereira às 17h
Santa Maria da Feira: em frente à Câmara Municipal às 17h
Setúbal : Praça do Bocage (em frente ao município) às 17h
Sines : Rossio às 17h
Nisa: Praça da República (junto à Biblioteca) às 17h
Ponta Delgada: Portas da Cidade às 16h
Funchal : Praceta do Infante às 17h
Berlim (Alemanha): Zimmerstrasse, número 56
Fortaleza (Brasil): Rua Desembargador Leite Albuquerque, 635 Sala 402
Londres (Inglaterra): Embaixada Portuguesa (11 Belgrave Square London)
Paris (França): Embaixada de Portugal (3 Rue de Noisiel)
Nos EUA e Canadá não haverá uma manifestação presencial, mas cada um é convidado no evento a fazer cartazes de indignação e fotografias e colocar durante o dia de amanhã no Facebook.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Torre do castelo coberta de negro com a palavra 'Basta'
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Torre do castelo coberta de negro com a palavra 'Basta'
por Lusa, texto publicado por Paula Mourato
Hoje
A cidade de Castelo Branco acordou hoje com a torre do castelo coberta por uma tela negra e com a palavra "basta" pintada a branco, num protesto contra as medidas de austeridade, disse fonte ligada à iniciativa.
A cobertura em plástico foi colocada durante a madrugada, até às 03:00, por um grupo de pessoas "que protesta contra as medidas de austeridade, anunciadas pelo Governo", referiu.
Alguns moradores nas imediações do castelo disseram à agência Lusa que houve "muita azáfama" na zona, durante a noite, e que se ouviu "ruído de plásticos" agitados pelo vento, mas só ao amanhecer é que a população percebeu do que se tratava.
A tela e a palavra "basta" são legíveis de todos os locais da cidade de onde se conseguem avistar as muralhas.
No centro de Castelo Branco, as pessoas que passeavam pelas ruas ao princípio da manhã iam comentando o que viam, com palavras de apoio.
Um casal de reformados acompanhado por uma pessoa amiga apontava para o castelo e queixava-se das medidas anunciadas pelo executivo: "estão a matar-nos à fome", referiu uma das pessoas.
Castelo Branco é uma das 40 cidades para onde estão protestos para as 17:00 de hoje.
O apelo para a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" surgiu na Internet, através das redes sociais, e foi inicialmente organizada por algumas pessoas de Lisboa, mas acabou por ser acolhida em várias regiões de Portugal, assim como em Fortaleza (Brasil), Berlim, Barcelona, Bruxelas, Paris e Londres.
In DN
Torre do castelo coberta de negro com a palavra 'Basta'
por Lusa, texto publicado por Paula Mourato
Hoje
A cidade de Castelo Branco acordou hoje com a torre do castelo coberta por uma tela negra e com a palavra "basta" pintada a branco, num protesto contra as medidas de austeridade, disse fonte ligada à iniciativa.
A cobertura em plástico foi colocada durante a madrugada, até às 03:00, por um grupo de pessoas "que protesta contra as medidas de austeridade, anunciadas pelo Governo", referiu.
Alguns moradores nas imediações do castelo disseram à agência Lusa que houve "muita azáfama" na zona, durante a noite, e que se ouviu "ruído de plásticos" agitados pelo vento, mas só ao amanhecer é que a população percebeu do que se tratava.
A tela e a palavra "basta" são legíveis de todos os locais da cidade de onde se conseguem avistar as muralhas.
No centro de Castelo Branco, as pessoas que passeavam pelas ruas ao princípio da manhã iam comentando o que viam, com palavras de apoio.
Um casal de reformados acompanhado por uma pessoa amiga apontava para o castelo e queixava-se das medidas anunciadas pelo executivo: "estão a matar-nos à fome", referiu uma das pessoas.
Castelo Branco é uma das 40 cidades para onde estão protestos para as 17:00 de hoje.
O apelo para a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" surgiu na Internet, através das redes sociais, e foi inicialmente organizada por algumas pessoas de Lisboa, mas acabou por ser acolhida em várias regiões de Portugal, assim como em Fortaleza (Brasil), Berlim, Barcelona, Bruxelas, Paris e Londres.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Arménio Carlos vai juntar-se à manifestação em Lisboa
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Arménio Carlos vai juntar-se à manifestação em Lisboa
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, vai juntar-se hoje à manifestação "Que se lixe a Troika! Queremos as nossas vidas!" que surgiu na Internet, através das redes sociais, contra as novas medidas de austeridade.
"Neste momento, a prioridade é a unidade de ação com todos aqueles que se insurgem, manifestam o seu descontentamento e indignação e que exigem a rutura com estas políticas. Todos aqueles que exigem respostas novas para problemas velhos", disse à Lusa Arménio Carlos.
O dirigente falava à margem do Encontro Nacional de Ação Reivindicativa e Defesa da Contratação Coletiva, que terminará "atempadamente" para que uma delegação constituída por seis membros da direção da CGTP possa participar no protesto.
"É fundamental que todos os portugueses aproveitem todas as oportunidades para exigir o rompimento com esta política e alternativas para por o país na linha do desenvolvimento e do progresso social", disse.
Arménio Carlos lembrou, a propósito, a Grande Jornada de Luta Nacional já marcada para dia 29 de setembro, em Lisboa, fixando como objetivo encher o Terreiro do Paço "como nunca aconteceu".
Hoje, estão marcadas manifestações em pelo menos 25 cidades, incluindo Lisboa, em protesto contra as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo de Pedro Passos Coelho.
O apelo para a manifestação foi inicialmente organizado em Lisboa, mas acabou por ser acolhido em várias regiões de Portugal, bem como em Macau (China), Fortaleza (Brasil), Berlim (Alemanha), Barcelona (Espanha), Paris (França) e Londres (Reino Unido).
Contactada pela Lusa, fonte da UGT disse que a central sindical liderada por João Proença não tem previsto participar no protesto de hoje.
No encontro da CGTP, os dirigentes e delegados sindicais debatem a dinamização da ação reivindicativa, afirmar os direitos e a contratação coletiva dos trabalhadores em todos os locais de trabalho.
De acordo com Arménio Carlos, a iniciativa decorre com uma "forte participação" dos sindicatos.
In DN
Arménio Carlos vai juntar-se à manifestação em Lisboa
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, vai juntar-se hoje à manifestação "Que se lixe a Troika! Queremos as nossas vidas!" que surgiu na Internet, através das redes sociais, contra as novas medidas de austeridade.
"Neste momento, a prioridade é a unidade de ação com todos aqueles que se insurgem, manifestam o seu descontentamento e indignação e que exigem a rutura com estas políticas. Todos aqueles que exigem respostas novas para problemas velhos", disse à Lusa Arménio Carlos.
O dirigente falava à margem do Encontro Nacional de Ação Reivindicativa e Defesa da Contratação Coletiva, que terminará "atempadamente" para que uma delegação constituída por seis membros da direção da CGTP possa participar no protesto.
"É fundamental que todos os portugueses aproveitem todas as oportunidades para exigir o rompimento com esta política e alternativas para por o país na linha do desenvolvimento e do progresso social", disse.
Arménio Carlos lembrou, a propósito, a Grande Jornada de Luta Nacional já marcada para dia 29 de setembro, em Lisboa, fixando como objetivo encher o Terreiro do Paço "como nunca aconteceu".
Hoje, estão marcadas manifestações em pelo menos 25 cidades, incluindo Lisboa, em protesto contra as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo de Pedro Passos Coelho.
O apelo para a manifestação foi inicialmente organizado em Lisboa, mas acabou por ser acolhido em várias regiões de Portugal, bem como em Macau (China), Fortaleza (Brasil), Berlim (Alemanha), Barcelona (Espanha), Paris (França) e Londres (Reino Unido).
Contactada pela Lusa, fonte da UGT disse que a central sindical liderada por João Proença não tem previsto participar no protesto de hoje.
No encontro da CGTP, os dirigentes e delegados sindicais debatem a dinamização da ação reivindicativa, afirmar os direitos e a contratação coletiva dos trabalhadores em todos os locais de trabalho.
De acordo com Arménio Carlos, a iniciativa decorre com uma "forte participação" dos sindicatos.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Milhares de pessoas enchem Praça José Fontana
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Milhares de pessoas enchem Praça José Fontana
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Hoje
A Praça José Fontana, em Lisboa, de onde sairá a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!", convocada pelas redes sociais, estava pelas 16:30 com milhares de pessoas, que se preparavam para sair em direção à Praça de Espanha.
A manifestação deverá sair pelas 17:00 em direção à Praça de Espanha, passando pelo Saldanha, Avenida da República e Avenida de Berna.
No percurso, os manifestantes passarão junto aos escritórios do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Lisboa.
Pelas 16:30, no coreto da Praça José Fontana, onde está montado um microfone, já havia intervenções de pessoas que iam participar na manifestação e música a tocar.
Mais de 50 mil pessoas são esperadas hoje, em Lisboa, na manifestação contra as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, num protesto que também vai decorrer noutras 40 cidades portuguesas.
O apelo para a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" surgiu na Internet, através das redes sociais, e foi inicialmente organizada por algumas pessoas de Lisboa, mas acabou por ser acolhida em várias regiões de Portugal, assim como em Fortaleza (Brasil), Berlim, Barcelona, Bruxelas, Paris e Londres.
Criada ainda no mês de agosto, a manifestação ganhou peso após as medidas de austeridade anunciadas na semana passada pelo primeiro-ministro, Passos Coelho.
In DN
Milhares de pessoas enchem Praça José Fontana
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Hoje
A Praça José Fontana, em Lisboa, de onde sairá a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!", convocada pelas redes sociais, estava pelas 16:30 com milhares de pessoas, que se preparavam para sair em direção à Praça de Espanha.
A manifestação deverá sair pelas 17:00 em direção à Praça de Espanha, passando pelo Saldanha, Avenida da República e Avenida de Berna.
No percurso, os manifestantes passarão junto aos escritórios do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Lisboa.
Pelas 16:30, no coreto da Praça José Fontana, onde está montado um microfone, já havia intervenções de pessoas que iam participar na manifestação e música a tocar.
Mais de 50 mil pessoas são esperadas hoje, em Lisboa, na manifestação contra as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, num protesto que também vai decorrer noutras 40 cidades portuguesas.
O apelo para a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" surgiu na Internet, através das redes sociais, e foi inicialmente organizada por algumas pessoas de Lisboa, mas acabou por ser acolhida em várias regiões de Portugal, assim como em Fortaleza (Brasil), Berlim, Barcelona, Bruxelas, Paris e Londres.
Criada ainda no mês de agosto, a manifestação ganhou peso após as medidas de austeridade anunciadas na semana passada pelo primeiro-ministro, Passos Coelho.
In DN
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"Que se lixe a troika" desvincula-se de partidos políticos
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"Que se lixe a troika" desvincula-se de partidos políticos
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Hoje
Os promotores da manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas" deram hoje uma conferência de imprensa no Porto para esclarecer que este protesto é espontâneo e não tem por detrás partidos políticos ou centrais sindicais.
"Nunca foi vontade dos promotores terem qualquer tipo de protagonismo e, a fim de evitar que outros o façam, partidos políticos, centrais sindicais ou qualquer tipo de facção, resolvemos dar uma conferência de imprensa (...) para que fique bem claro quais os propósitos desta manifestação", disse à Lusa João Lima, 47 anos, um dos subscritores da manifestação.
A manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas" tem como objetivo unir os portugueses para "dizer basta" às medidas de austeridade anunciados pelo primeiro-ministro, adiantou João Lima, na conferência de imprensa que decorreu junto à Câmara do Porto, minutos antes do início do arranque dos protestos na cidade.
"Não somos políticos, mas temos inteligência suficiente para ver que estas políticas só nos afundam cada vez mais", acrescentou.
Os promotores referem que é do "consenso geral que devem ser tomadas medidas, tais como a "renegociação da dívida de Portugal", a "negociação do Governo com as petrolíferas para a descida de preços para fomentar a economia e aliviar a carteira da população em geral" ou o aumento do "rigor na gestão do património público".
"Exigimos um recuo por parte do primeiro-ministro, pensamos que ainda está a tempo de evitar aquilo que nos preocupa neste momento: o caos social, tumultos, revoltas populares", avisam.
Os promotores da manifestação aconselham Passos Coelho a admitir os erros", porque tal "é uma virtude".
"Não seja teimoso ao ponto de ter de enfrentar uma população enraivecida", consideram.
A manifestação "espontânea" é um movimento de "portugueses e para portugueses" e é apenas o mote criado para que as pessoas mostrem a sua indignação e descontentamento com a situação atual do país. É o momento de união", explicam os promotores do movimento de cidadãos portugueses.
Segundo alguns dos promotores da manifestação, a situação atual do país é "preocupante" e a "indignação" e "o descontentamento" é generalizado no povo português.
In DN
"Que se lixe a troika" desvincula-se de partidos políticos
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Hoje
Os promotores da manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas" deram hoje uma conferência de imprensa no Porto para esclarecer que este protesto é espontâneo e não tem por detrás partidos políticos ou centrais sindicais.
"Nunca foi vontade dos promotores terem qualquer tipo de protagonismo e, a fim de evitar que outros o façam, partidos políticos, centrais sindicais ou qualquer tipo de facção, resolvemos dar uma conferência de imprensa (...) para que fique bem claro quais os propósitos desta manifestação", disse à Lusa João Lima, 47 anos, um dos subscritores da manifestação.
A manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas" tem como objetivo unir os portugueses para "dizer basta" às medidas de austeridade anunciados pelo primeiro-ministro, adiantou João Lima, na conferência de imprensa que decorreu junto à Câmara do Porto, minutos antes do início do arranque dos protestos na cidade.
"Não somos políticos, mas temos inteligência suficiente para ver que estas políticas só nos afundam cada vez mais", acrescentou.
Os promotores referem que é do "consenso geral que devem ser tomadas medidas, tais como a "renegociação da dívida de Portugal", a "negociação do Governo com as petrolíferas para a descida de preços para fomentar a economia e aliviar a carteira da população em geral" ou o aumento do "rigor na gestão do património público".
"Exigimos um recuo por parte do primeiro-ministro, pensamos que ainda está a tempo de evitar aquilo que nos preocupa neste momento: o caos social, tumultos, revoltas populares", avisam.
Os promotores da manifestação aconselham Passos Coelho a admitir os erros", porque tal "é uma virtude".
"Não seja teimoso ao ponto de ter de enfrentar uma população enraivecida", consideram.
A manifestação "espontânea" é um movimento de "portugueses e para portugueses" e é apenas o mote criado para que as pessoas mostrem a sua indignação e descontentamento com a situação atual do país. É o momento de união", explicam os promotores do movimento de cidadãos portugueses.
Segundo alguns dos promotores da manifestação, a situação atual do país é "preocupante" e a "indignação" e "o descontentamento" é generalizado no povo português.
In DN
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Avenida dos Aliados recebe milhares no Porto
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Avenida dos Aliados recebe milhares no Porto
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Hoje
Milhares de pessoas estavam pelas 16:50 concentradas na Avenida dos Aliados, no Porto, gritando palavras de ordem como "Passos ladrão, pede a demissão" e "O povo não quer gatunos no poder".
As milhares de pessoas concentradas para a manifestação contra as medidas de austeridade, cujo inicio está marcado para as 17:00, gritavam também "FMI fora da daqui", tendo aplaudido fortemente os trabalhadores da cerâmica de Valadares quando estes se juntaram ao protesto.
Há também centenas de cartazes, onde se pode ler "corruptos na prisão já", "somos apartidários, queremos o povo no poder", ou "cortem nos lucros, não nos salários".
"Descontei 45 anos e quero o dinheiro que me roubaram", "Hoje é o ultimo dia deste Governo", "A austeridade destrói", "Contra os ladrões, marchar" e "Políticos tenham vergonha, merecemos respeito" são outras das frases dos cartazes empunhados pelos manifestantes, mas também há bandeiras da CGTP e do sindicato dos professores do Norte, afeto à Fenprof.
O Porto é uma das 40 cidades para onde estão agendados os protestos.
O apelo para a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" surgiu na Internet, através das redes sociais, e foi inicialmente organizada por algumas pessoas de Lisboa, mas acabou por ser acolhida em várias regiões de Portugal, assim como em Fortaleza (Brasil), Berlim, Barcelona, Bruxelas, Paris e Londres
In DN
Avenida dos Aliados recebe milhares no Porto
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Hoje
Milhares de pessoas estavam pelas 16:50 concentradas na Avenida dos Aliados, no Porto, gritando palavras de ordem como "Passos ladrão, pede a demissão" e "O povo não quer gatunos no poder".
As milhares de pessoas concentradas para a manifestação contra as medidas de austeridade, cujo inicio está marcado para as 17:00, gritavam também "FMI fora da daqui", tendo aplaudido fortemente os trabalhadores da cerâmica de Valadares quando estes se juntaram ao protesto.
Há também centenas de cartazes, onde se pode ler "corruptos na prisão já", "somos apartidários, queremos o povo no poder", ou "cortem nos lucros, não nos salários".
"Descontei 45 anos e quero o dinheiro que me roubaram", "Hoje é o ultimo dia deste Governo", "A austeridade destrói", "Contra os ladrões, marchar" e "Políticos tenham vergonha, merecemos respeito" são outras das frases dos cartazes empunhados pelos manifestantes, mas também há bandeiras da CGTP e do sindicato dos professores do Norte, afeto à Fenprof.
O Porto é uma das 40 cidades para onde estão agendados os protestos.
O apelo para a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" surgiu na Internet, através das redes sociais, e foi inicialmente organizada por algumas pessoas de Lisboa, mas acabou por ser acolhida em várias regiões de Portugal, assim como em Fortaleza (Brasil), Berlim, Barcelona, Bruxelas, Paris e Londres
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
30 jovens em Paris contra as políticas do Governo
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30 jovens em Paris contra as políticas do Governo
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje
Cerca de 30 portugueses, todos jovens, formados, indignados e solidários com a situação que o país atravessa, juntaram-se hoje em frente da embaixada de Portugal em Paris para contestar as políticas do Governo e pedir um país "com oportunidades".
O apelo para a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" surgiu na Internet, através das redes sociais.
O protesto foi inicialmente organizado por algumas pessoas em Lisboa, mas a iniciativa acabou por ser acolhida em 40 cidades, dentro e fora do país.
Cassilda Pascoal, 30 anos, licenciada em Cinema e mestre em Política Cultural Autárquica, saiu de Portugal há uma semana para procurar emprego em França e tomou a iniciativa de chamar os portugueses a viver em Paris para a rua.
"Vim à sorte porque não tinha nada a perder. Em Portugal não havia oportunidades. Procurei, tentei ao máximo, e vou continuar a tentar. Não aceito que nos queiram fazer acreditar que o desemprego é uma oportunidade", disse à Lusa.
Para esta jovem, "faz todo o sentido que as pessoas se organizem", mesmo que o resultado seja pouco expressivo, ou apenas "simbólico", como o de hoje.
"Mas há um dado muito curioso aqui, que é a faixa etária destas pessoas. Se falarmos com elas percebemos que vieram porque o seu próprio país lhes fechou as portas. Vieram à procura de oportunidades que o seu país não lhes dava", acrescentou.
João Gaspar, 25 anos, também ilustra este argumento da organizadora: licenciado em Sociologia, foi para Paris à procura de emprego porque "em Portugal não tinha oportunidades".
"Vim hoje aqui para mostrar a minha solidariedade para com quem está lá. Sinto-me afetado, apesar de não pagar impostos em Portugal e porque esta situação não me permite regressar", afirmou.
Este jovem está a trabalhar como tradutor, com um contrato a termo: "Não tenho ideia do que se segue, depende das oportunidades que surgirem. Mas se pudesse voltar e ter uma boa vida em Portugal voltava", concluiu.
O protesto chegou a conta-gotas, a partir das 15:00 (hora local), e foi ganhando forma de conversa de café: 30 jovens, uns emigrados, outros de passagem, todos formados, trocaram histórias e percursos, opinões e expetativas.
No fundo das conversas, faixas de pano: "Precários nos querem, rebeldes nos terão", lia-se na maior de todas.
Hugo Macedo, 29 anos, investigador na Universidade Denis Diderot, na área de informática, é de Braga. Chegou a Paris em abril.
"Vim manifestar-me hoje porque não concordo com os cortes em Portugal. Acho que a situação é muito passiva. Há um contrato social a ser violado em prol de instituções que olham para a situação portuguesa como [se fosse] responsabilidade das pessoas", afirmou.
O investigador considera que "as instituições pressionam o Governo e o Governo, em vez de defender as pessoas, obriga-as a pagar pelos gastos que foram provocados pelos seus amigos, por negociatas que acabam por ter grandes lucros durante anos, à custa dos trabalhadores".
Para Ângelo Ferreira de Sousa, 37 anos, tradutor e professor de português, é preciso que as pessoas saiam à rua para "afirmar que a austeridade não é sistema".
"É preciso acabar com com essa receita. Há muitos especialistas a dizerem isso", defendeu.
Ângelo Ferreira considera que este protesto juntou apenas algumas dezenas de pessoas porque os portugueses em França "são silenciosos, mantêm uma grande distância da vida em Portugal e já perderam o hábito da participação política".
O protesto terminou às 17:30.
In DN
30 jovens em Paris contra as políticas do Governo
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Hoje
Cerca de 30 portugueses, todos jovens, formados, indignados e solidários com a situação que o país atravessa, juntaram-se hoje em frente da embaixada de Portugal em Paris para contestar as políticas do Governo e pedir um país "com oportunidades".
O apelo para a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" surgiu na Internet, através das redes sociais.
O protesto foi inicialmente organizado por algumas pessoas em Lisboa, mas a iniciativa acabou por ser acolhida em 40 cidades, dentro e fora do país.
Cassilda Pascoal, 30 anos, licenciada em Cinema e mestre em Política Cultural Autárquica, saiu de Portugal há uma semana para procurar emprego em França e tomou a iniciativa de chamar os portugueses a viver em Paris para a rua.
"Vim à sorte porque não tinha nada a perder. Em Portugal não havia oportunidades. Procurei, tentei ao máximo, e vou continuar a tentar. Não aceito que nos queiram fazer acreditar que o desemprego é uma oportunidade", disse à Lusa.
Para esta jovem, "faz todo o sentido que as pessoas se organizem", mesmo que o resultado seja pouco expressivo, ou apenas "simbólico", como o de hoje.
"Mas há um dado muito curioso aqui, que é a faixa etária destas pessoas. Se falarmos com elas percebemos que vieram porque o seu próprio país lhes fechou as portas. Vieram à procura de oportunidades que o seu país não lhes dava", acrescentou.
João Gaspar, 25 anos, também ilustra este argumento da organizadora: licenciado em Sociologia, foi para Paris à procura de emprego porque "em Portugal não tinha oportunidades".
"Vim hoje aqui para mostrar a minha solidariedade para com quem está lá. Sinto-me afetado, apesar de não pagar impostos em Portugal e porque esta situação não me permite regressar", afirmou.
Este jovem está a trabalhar como tradutor, com um contrato a termo: "Não tenho ideia do que se segue, depende das oportunidades que surgirem. Mas se pudesse voltar e ter uma boa vida em Portugal voltava", concluiu.
O protesto chegou a conta-gotas, a partir das 15:00 (hora local), e foi ganhando forma de conversa de café: 30 jovens, uns emigrados, outros de passagem, todos formados, trocaram histórias e percursos, opinões e expetativas.
No fundo das conversas, faixas de pano: "Precários nos querem, rebeldes nos terão", lia-se na maior de todas.
Hugo Macedo, 29 anos, investigador na Universidade Denis Diderot, na área de informática, é de Braga. Chegou a Paris em abril.
"Vim manifestar-me hoje porque não concordo com os cortes em Portugal. Acho que a situação é muito passiva. Há um contrato social a ser violado em prol de instituções que olham para a situação portuguesa como [se fosse] responsabilidade das pessoas", afirmou.
O investigador considera que "as instituições pressionam o Governo e o Governo, em vez de defender as pessoas, obriga-as a pagar pelos gastos que foram provocados pelos seus amigos, por negociatas que acabam por ter grandes lucros durante anos, à custa dos trabalhadores".
Para Ângelo Ferreira de Sousa, 37 anos, tradutor e professor de português, é preciso que as pessoas saiam à rua para "afirmar que a austeridade não é sistema".
"É preciso acabar com com essa receita. Há muitos especialistas a dizerem isso", defendeu.
Ângelo Ferreira considera que este protesto juntou apenas algumas dezenas de pessoas porque os portugueses em França "são silenciosos, mantêm uma grande distância da vida em Portugal e já perderam o hábito da participação política".
O protesto terminou às 17:30.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Milhares contra a austeridade nas ruas das principais cidades do País
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Milhares contra a austeridade nas ruas das principais cidades do País
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Hoje
Em Lisboa, milhares de pessoas já estão a caminho da Praça de Espanha e no Porto são também milhares os que desfilam na Avenida dos Aliados contra as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, num protesto que também vai decorrer noutras 40 cidades portuguesas.
Os milhares de pessoas que se concentraram na Praça José Fontana, em Lisboa, de onde sai a manifestação "Que se lixe a troika" Queremos as nossas vidas!", começaram a partir em direção à Praça de Espanha às 16:50.
Os manifestantes iniciaram o percurso, que passa pelo Saldanha, Avenida da República, onde estão situados os escritórios do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Lisboa, e Avenida de Berna, dez minutos antes do previsto.
Muitos gritavam palavras de ordem como "Portugal", "Gatunos" e "O povo unido jamais será vencido", tinham no ar os punhos cerrados e empunhavam a bandeira nacional.
O apelo para a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" surgiu na Internet, através das redes sociais, e foi inicialmente organizada por algumas pessoas de Lisboa, mas acabou por ser acolhida em várias regiões de Portugal, assim como em Fortaleza (Brasil), Berlim, Barcelona, Bruxelas, Paris e Londres.
No Facebook, são mais de 50 mil aqueles que dizem ir à manifestação de Lisboa, que começou às 17:00, na Praça José Fontana, e terminará na Praça de Espanha. Já no Porto, o protesto começou na Avenida dos Aliados.
Criada ainda no mês de agosto, a manifestação ganhou peso após as medidas de austeridade anunciadas na semana passada pelo primeiro-ministro, Passos Coelho.
Os signatários do protesto já afirmaram que a manifestação de hoje pretende ser o "início de uma revolta popular pacífica" contra as políticas "criminosas e de saque", e uma oportunidade para todos dizerem "basta!".
Sem adiantar pormenores sobre o policiamento para as manifestações, a PSP afirmou que preparou o dispositivo policial tendo por base manifestações anteriores e o atual momento do país, além de perspetivar "cenários que podem ser equacionados" durante o dia.
Nesse sentido, a PSP vai prestar especial atenção aos locais onde vão afluir mais pessoas, nomeadamente transportes públicos, manifestações públicas e discórdias que possam ser resolvidas ou minimizadas com a presença policial.
"Os recursos humanos e materiais da PSP serão utilizados de forma gradual e em função do grau de conflitualidade ou da movimentação de pessoas, tendo sempre presentes os níveis de ameaça e a avaliação permanente do risco", adiantou uma nota da direção nacional da PSP enviada à Lusa.
In DN
Milhares contra a austeridade nas ruas das principais cidades do País
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Hoje
Em Lisboa, milhares de pessoas já estão a caminho da Praça de Espanha e no Porto são também milhares os que desfilam na Avenida dos Aliados contra as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, num protesto que também vai decorrer noutras 40 cidades portuguesas.
Os milhares de pessoas que se concentraram na Praça José Fontana, em Lisboa, de onde sai a manifestação "Que se lixe a troika" Queremos as nossas vidas!", começaram a partir em direção à Praça de Espanha às 16:50.
Os manifestantes iniciaram o percurso, que passa pelo Saldanha, Avenida da República, onde estão situados os escritórios do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Lisboa, e Avenida de Berna, dez minutos antes do previsto.
Muitos gritavam palavras de ordem como "Portugal", "Gatunos" e "O povo unido jamais será vencido", tinham no ar os punhos cerrados e empunhavam a bandeira nacional.
O apelo para a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" surgiu na Internet, através das redes sociais, e foi inicialmente organizada por algumas pessoas de Lisboa, mas acabou por ser acolhida em várias regiões de Portugal, assim como em Fortaleza (Brasil), Berlim, Barcelona, Bruxelas, Paris e Londres.
No Facebook, são mais de 50 mil aqueles que dizem ir à manifestação de Lisboa, que começou às 17:00, na Praça José Fontana, e terminará na Praça de Espanha. Já no Porto, o protesto começou na Avenida dos Aliados.
Criada ainda no mês de agosto, a manifestação ganhou peso após as medidas de austeridade anunciadas na semana passada pelo primeiro-ministro, Passos Coelho.
Os signatários do protesto já afirmaram que a manifestação de hoje pretende ser o "início de uma revolta popular pacífica" contra as políticas "criminosas e de saque", e uma oportunidade para todos dizerem "basta!".
Sem adiantar pormenores sobre o policiamento para as manifestações, a PSP afirmou que preparou o dispositivo policial tendo por base manifestações anteriores e o atual momento do país, além de perspetivar "cenários que podem ser equacionados" durante o dia.
Nesse sentido, a PSP vai prestar especial atenção aos locais onde vão afluir mais pessoas, nomeadamente transportes públicos, manifestações públicas e discórdias que possam ser resolvidas ou minimizadas com a presença policial.
"Os recursos humanos e materiais da PSP serão utilizados de forma gradual e em função do grau de conflitualidade ou da movimentação de pessoas, tendo sempre presentes os níveis de ameaça e a avaliação permanente do risco", adiantou uma nota da direção nacional da PSP enviada à Lusa.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Polícia e cães guardam sede do FMI em Lisboa
.
Polícia e cães guardam sede do FMI em Lisboa
por Rita Carvalho com Lusa
Hoje
A sede do Fundo Monetário Internacional, situada no número 57 da Avenida da República, em Lisboa, está a ser vigiada por polícias e cães, devido à ocorrência de alguns confrontos.
Gritos e algumas palavras de ordem têm vindo a ser pronunciadas pelos manifestantes em frente à sede do FMI. Foram ouvidos três petardos e pelos menos dois jovens foram detidos quando arremessavam tomates contra o edifício. Para além disso, um dos manifestantes atirou uma garrafa.
A polícia resolveu intervir, colocando oficiais com cães à porta do número 57 da Avenida da Republica.
Os milhares de manifestantes já estão a chegar à Praça de Espanha, onde deve terminar o protesto. Lá são recebidos com uma faixa gigante onde pode ler-se "Faz falta um novo 25 de Abril". Os pouco mais de três quilómetros que compõem o percurso demoraram mais de uma hora a ser percorridos.
A Lusa constatou que a presença da polícia foi sempre discreta. Dez polícias seguiam na cabeça da manifestação, cinco de cada lado. "À medida que a manifestação passava, muitas pessoas iam juntando-se aos milhares que desfilavam nas ruas.
Segundo um oficial da PSP, cerca das 18:15 ainda havia pessoas a saírem da Praça José Fontana, de onde partiu a manifestação.
Os manifestantes iniciaram o percurso pelas 16:50 e passaram pelo Saldanha, Avenida da República, onde estão situados e Avenida de Berna.
Muitos gritavam palavras de ordem como "Portugal", "Gatunos" e "O povo unido jamais será vencido", tinham no ar os punhos cerrados e empunhavam a bandeira nacional.
A manifestação é contra as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, num protesto que decorre noutras 40 cidades portuguesas.
O apelo para a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" surgiu na Internet, através das redes sociais, e foi inicialmente organizada por algumas pessoas de Lisboa, mas acabou por ser acolhida em várias regiões de Portugal, assim como em Fortaleza (Brasil), Berlim, Barcelona, Bruxelas, Paris e Londres.
Criada ainda no mês de agosto, a manifestação ganhou peso após as medidas de austeridade anunciadas na semana passada pelo primeiro-ministro, Passos Coelho.
In DN
Polícia e cães guardam sede do FMI em Lisboa
por Rita Carvalho com Lusa
Hoje
A sede do Fundo Monetário Internacional, situada no número 57 da Avenida da República, em Lisboa, está a ser vigiada por polícias e cães, devido à ocorrência de alguns confrontos.
Gritos e algumas palavras de ordem têm vindo a ser pronunciadas pelos manifestantes em frente à sede do FMI. Foram ouvidos três petardos e pelos menos dois jovens foram detidos quando arremessavam tomates contra o edifício. Para além disso, um dos manifestantes atirou uma garrafa.
A polícia resolveu intervir, colocando oficiais com cães à porta do número 57 da Avenida da Republica.
Os milhares de manifestantes já estão a chegar à Praça de Espanha, onde deve terminar o protesto. Lá são recebidos com uma faixa gigante onde pode ler-se "Faz falta um novo 25 de Abril". Os pouco mais de três quilómetros que compõem o percurso demoraram mais de uma hora a ser percorridos.
A Lusa constatou que a presença da polícia foi sempre discreta. Dez polícias seguiam na cabeça da manifestação, cinco de cada lado. "À medida que a manifestação passava, muitas pessoas iam juntando-se aos milhares que desfilavam nas ruas.
Segundo um oficial da PSP, cerca das 18:15 ainda havia pessoas a saírem da Praça José Fontana, de onde partiu a manifestação.
Os manifestantes iniciaram o percurso pelas 16:50 e passaram pelo Saldanha, Avenida da República, onde estão situados e Avenida de Berna.
Muitos gritavam palavras de ordem como "Portugal", "Gatunos" e "O povo unido jamais será vencido", tinham no ar os punhos cerrados e empunhavam a bandeira nacional.
A manifestação é contra as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, num protesto que decorre noutras 40 cidades portuguesas.
O apelo para a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" surgiu na Internet, através das redes sociais, e foi inicialmente organizada por algumas pessoas de Lisboa, mas acabou por ser acolhida em várias regiões de Portugal, assim como em Fortaleza (Brasil), Berlim, Barcelona, Bruxelas, Paris e Londres.
Criada ainda no mês de agosto, a manifestação ganhou peso após as medidas de austeridade anunciadas na semana passada pelo primeiro-ministro, Passos Coelho.
In DN
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PS diz que Passos está isolado e tem de recuar
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PS diz que Passos está isolado e tem de recuar
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Ontem
O porta-voz do PS defendeu hoje que a posição do CDS-PP sobre as alterações à Taxa Social Única (TSU) demonstra que o primeiro-ministro está isolado quanto a esta medida, mesmo dentro do Governo, e tem de recuar.
"O primeiro-ministro tem de recuar e retirar esta proposta, numa declaração ao país, o quanto antes", declarou João Ribeiro aos jornalistas, na sede nacional do PS, em Lisboa, acrescentando: "Tem de reconhecer que errou e recuar nessa medida. Caso contrário, reafirmamos que o PS apresentará uma moção de censura ao Governo".
Além da posição do CDS-PP sobre as alterações à TSU, João Ribeiro defendeu que "o primeiro-ministro não pode ignorar também o que aconteceu hoje" nas manifestações realizadas por todo o país que, no seu entender, reforçam a ideia de que "esta política do custe o que custar tem de chegar ao fim".
Segundo o membro do Secretariado Nacional e porta-voz do PS, a declaração feita hoje pelo vice-presidente do CDS-PP Nuno Melo sobre o aumento da TSU para os trabalhadores e a redução das contribuições das empresas "demonstra que o primeiro-ministro está isolado, é um homem isolado, é um homem só" quanto a esta medida.
Nuno Melo declarou hoje aos jornalistas, no Porto, que o presidente do CDS-PP, Paulo Portas, teve conhecimento das alterações à TSU, discordou dessa medida e apresentou alternativas, mas "não quis abrir uma crise política".
"A conclusão que podemos tirar desta declaração de hoje do CDS-PP é que dentro do Governo há vozes contra o aumento da TSU, medida que foi anunciada solenemente pelo primeiro-ministro. Esta declaração também revela o desnorte e a desorientação que existe no Governo e o PS reafirma aquilo que o secretário-geral já disse durante esta semana: o Governo tem de recuar", reforçou João Ribeiro.
Relativamente às manifestações realizadas por todo o país, que foram convocadas por um grupo de cidadãos e tiveram como lema "Que se lixe a 'troika', Queremos as nossas vidas", João Ribeiro considerou que "ninguém pode ignorar o que aconteceu hoje em Portugal".
"O PS ouve esta manifestação como ouve todas as manifestações e não fica obviamente indiferente àquilo que aconteceu hoje, mas hoje o que importa é realçar aquilo que foi o comportamento cívico, pacífico dos portugueses, a forma como expressaram a sua indignação contra as políticas do Governo", completou.
Questionado sobre qual a alternativa do PS, João Ribeiro respondeu: "Há outro caminho, o PS apresentou já centenas de propostas, não é esse o problema do país.
"O problema do país, neste momento, é a insistência do primeiro-ministro numa política de austeridade excessiva do custe o que custar. Foi sobre esse problema que os portugueses hoje se manifestaram", sublinhou.
In DN
PS diz que Passos está isolado e tem de recuar
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Ontem
O porta-voz do PS defendeu hoje que a posição do CDS-PP sobre as alterações à Taxa Social Única (TSU) demonstra que o primeiro-ministro está isolado quanto a esta medida, mesmo dentro do Governo, e tem de recuar.
"O primeiro-ministro tem de recuar e retirar esta proposta, numa declaração ao país, o quanto antes", declarou João Ribeiro aos jornalistas, na sede nacional do PS, em Lisboa, acrescentando: "Tem de reconhecer que errou e recuar nessa medida. Caso contrário, reafirmamos que o PS apresentará uma moção de censura ao Governo".
Além da posição do CDS-PP sobre as alterações à TSU, João Ribeiro defendeu que "o primeiro-ministro não pode ignorar também o que aconteceu hoje" nas manifestações realizadas por todo o país que, no seu entender, reforçam a ideia de que "esta política do custe o que custar tem de chegar ao fim".
Segundo o membro do Secretariado Nacional e porta-voz do PS, a declaração feita hoje pelo vice-presidente do CDS-PP Nuno Melo sobre o aumento da TSU para os trabalhadores e a redução das contribuições das empresas "demonstra que o primeiro-ministro está isolado, é um homem isolado, é um homem só" quanto a esta medida.
Nuno Melo declarou hoje aos jornalistas, no Porto, que o presidente do CDS-PP, Paulo Portas, teve conhecimento das alterações à TSU, discordou dessa medida e apresentou alternativas, mas "não quis abrir uma crise política".
"A conclusão que podemos tirar desta declaração de hoje do CDS-PP é que dentro do Governo há vozes contra o aumento da TSU, medida que foi anunciada solenemente pelo primeiro-ministro. Esta declaração também revela o desnorte e a desorientação que existe no Governo e o PS reafirma aquilo que o secretário-geral já disse durante esta semana: o Governo tem de recuar", reforçou João Ribeiro.
Relativamente às manifestações realizadas por todo o país, que foram convocadas por um grupo de cidadãos e tiveram como lema "Que se lixe a 'troika', Queremos as nossas vidas", João Ribeiro considerou que "ninguém pode ignorar o que aconteceu hoje em Portugal".
"O PS ouve esta manifestação como ouve todas as manifestações e não fica obviamente indiferente àquilo que aconteceu hoje, mas hoje o que importa é realçar aquilo que foi o comportamento cívico, pacífico dos portugueses, a forma como expressaram a sua indignação contra as políticas do Governo", completou.
Questionado sobre qual a alternativa do PS, João Ribeiro respondeu: "Há outro caminho, o PS apresentou já centenas de propostas, não é esse o problema do país.
"O problema do país, neste momento, é a insistência do primeiro-ministro numa política de austeridade excessiva do custe o que custar. Foi sobre esse problema que os portugueses hoje se manifestaram", sublinhou.
In DN
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Jerónimo destaca "profunda indignação" da sociedade
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Jerónimo destaca "profunda indignação" da sociedade
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Hoje
O secretário-geral do PCP afirmou ontem que os protestos que decorreram em vários pontos do país foram uma "manifestação clara da profunda indignação" da sociedade, afirmando que a luta é "determinante" para dar a volta à situação.
"Houve uma manifestação clara da profunda indignação da sociedade portuguesa, de vários setores e camadas sociais, que estão revoltados com esta política e com as medidas anunciadas pela primeiro-ministro e pelo ministro [das Finanças Vítor] Gaspar, na medida que a confirmarem-se significam um novo assalto ao bolso dos portugueses" disse, à margem de uma visita às festas da Moita.
Jerónimo de Sousa referiu que o "escândalo e indignação" são ainda mais acentuados, pois existem "vantagens e privilégios para os grupos económicos, e quem trabalha e vive da reforma sofre mais um golpe brutal".
"Esta é uma contradição que que levou a esta grande manifestação e que vai transformar o Terreiro do Paço no terreno do povo no dia 29", defendeu.
O secretário-geral do PCP referiu que "um grito de revolta e de indignação é importante" para demonstrar o estado de espírito do país, garantido que a luta é determinante para inverter a situação.
"Este governo está determinado em levar por diante a sua política e quanto menos tempo tiver, mais vai apressar a ofensiva e todos percebem que o futuro deste governo está altamente condicionado. A luta só por si não é suficiente mas é determinante e estratégica para dar a volta a isto. É preciso que isto acabe o mais depressa possível senão eles dão cabo do país", acusou.
Em relação à convocação do Conselho de Estado pelo Presidente da República, Jerónimo de Sousa disse que Aníbal Cavaco Silva percebeu o estado de espírito de país, mas lembrou que o presidente tem responsabilidade diretas nas medidas aplicadas.
"Tem estado calado e teve anteriormente responsabilidades diretas nas medidas levadas por diante e, usando os seus direitos, resolveu convocar o conselho para analisar. O mais importante era que se demarcasse desta política, coisa que não tem feito, e que metesse o governo em ordem, coisa em que não acreditamos", afirmou.
Quanto à posição do CDS, que referiu que [o ministro dos Negócios Estrangeiros e líder do Partido Popular] Paulo Portas discordou das medidas da redução da TSU, Jerónimo de Sousa acusou o partido de querer "sol na eira e chuva no nabal".
"O CDS, numa estratégia habilidosa, quer sol na eira e chuva no nabal. É corresponsável pelas medidas porque integra o Governo e o grande eloquente Paulo Portas, que falava sobre tudo e sobre nada, hoje está mais calado, viaja muito, para esconder que tem selado esta política com o seu acordo", concluiu.
In DN
Jerónimo destaca "profunda indignação" da sociedade
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Hoje
O secretário-geral do PCP afirmou ontem que os protestos que decorreram em vários pontos do país foram uma "manifestação clara da profunda indignação" da sociedade, afirmando que a luta é "determinante" para dar a volta à situação.
"Houve uma manifestação clara da profunda indignação da sociedade portuguesa, de vários setores e camadas sociais, que estão revoltados com esta política e com as medidas anunciadas pela primeiro-ministro e pelo ministro [das Finanças Vítor] Gaspar, na medida que a confirmarem-se significam um novo assalto ao bolso dos portugueses" disse, à margem de uma visita às festas da Moita.
Jerónimo de Sousa referiu que o "escândalo e indignação" são ainda mais acentuados, pois existem "vantagens e privilégios para os grupos económicos, e quem trabalha e vive da reforma sofre mais um golpe brutal".
"Esta é uma contradição que que levou a esta grande manifestação e que vai transformar o Terreiro do Paço no terreno do povo no dia 29", defendeu.
O secretário-geral do PCP referiu que "um grito de revolta e de indignação é importante" para demonstrar o estado de espírito do país, garantido que a luta é determinante para inverter a situação.
"Este governo está determinado em levar por diante a sua política e quanto menos tempo tiver, mais vai apressar a ofensiva e todos percebem que o futuro deste governo está altamente condicionado. A luta só por si não é suficiente mas é determinante e estratégica para dar a volta a isto. É preciso que isto acabe o mais depressa possível senão eles dão cabo do país", acusou.
Em relação à convocação do Conselho de Estado pelo Presidente da República, Jerónimo de Sousa disse que Aníbal Cavaco Silva percebeu o estado de espírito de país, mas lembrou que o presidente tem responsabilidade diretas nas medidas aplicadas.
"Tem estado calado e teve anteriormente responsabilidades diretas nas medidas levadas por diante e, usando os seus direitos, resolveu convocar o conselho para analisar. O mais importante era que se demarcasse desta política, coisa que não tem feito, e que metesse o governo em ordem, coisa em que não acreditamos", afirmou.
Quanto à posição do CDS, que referiu que [o ministro dos Negócios Estrangeiros e líder do Partido Popular] Paulo Portas discordou das medidas da redução da TSU, Jerónimo de Sousa acusou o partido de querer "sol na eira e chuva no nabal".
"O CDS, numa estratégia habilidosa, quer sol na eira e chuva no nabal. É corresponsável pelas medidas porque integra o Governo e o grande eloquente Paulo Portas, que falava sobre tudo e sobre nada, hoje está mais calado, viaja muito, para esconder que tem selado esta política com o seu acordo", concluiu.
In DN
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CDS/PP já sabia das medidas anunciadas pelo Governo
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CDS/PP já sabia das medidas anunciadas pelo Governo
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Ontem
O líder do Bloco de Esquerda (BE) Francisco Louçã disse hoje, no Porto, que o CDS/PP já sabia das medidas anunciadas pelo Governo, mas "está a fazer [de conta] que não as tinha percebido".
Francisco Louçã falava à Lusa durante a manifestação contra as medidas de austeridade do Executivo, que decorre na avenida dos Aliados, no Porto, tendo dito que "hoje ou amanhã, Paulo Portas falará de patriotismo para continuar no Governo".
"Mas patriotismo não é enganar os reformados, não é promover o desemprego, não é agarrar-se ao seu lugar", sublinhou.
"Patriotismo é responder pelo povo, é dizer à 'troika' que não aguentamos mais", argumentou Francisco Louçã.
O conselho nacional do CDS/PP, partido que integra o Governo com o PSD, está hoje reunido no Porto.
In DN
CDS/PP já sabia das medidas anunciadas pelo Governo
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Ontem
O líder do Bloco de Esquerda (BE) Francisco Louçã disse hoje, no Porto, que o CDS/PP já sabia das medidas anunciadas pelo Governo, mas "está a fazer [de conta] que não as tinha percebido".
Francisco Louçã falava à Lusa durante a manifestação contra as medidas de austeridade do Executivo, que decorre na avenida dos Aliados, no Porto, tendo dito que "hoje ou amanhã, Paulo Portas falará de patriotismo para continuar no Governo".
"Mas patriotismo não é enganar os reformados, não é promover o desemprego, não é agarrar-se ao seu lugar", sublinhou.
"Patriotismo é responder pelo povo, é dizer à 'troika' que não aguentamos mais", argumentou Francisco Louçã.
O conselho nacional do CDS/PP, partido que integra o Governo com o PSD, está hoje reunido no Porto.
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Portas soube, discordou mas não quis abrir 'crise política'
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Portas soube, discordou mas não quis abrir 'crise política'
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Ontem
O vice-presidente do CDS-PP Nuno Melo afirmou hoje que o líder do partido, Paulo Portas, "teve conhecimento" da medida de redução da TSU, discordou dela e apresentou alternativas, mas "não quis abrir uma crise política".
"O que é importante para nós no CDS que hoje ouvimos o presidente do partido é saber que o presidente do partido teve conhecimento da medida, discordou da medida, apresentou as razões da sua divergência, propôs alternativas, mas não quis, e bem, abrir uma crise política, assegurando a coesão de que Portugal precisa para atravessar um momento que é de verdadeira emergência nacional", disse Nuno Melo aos jornalistas.
O vice-presidente democrata-cristão fez aos jornalistas um ponto da situação da reunião do conselho nacional do CDS-PP, que decorre desde as 17:00, no Porto.
Paulo Portas falará no domingo, às 12:00.
Confrontado com o facto de o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter dito, na entrevista à RTP, que o ministro do CDS Pedro Mota Soares esteve envolvido na preparação da medida da Taxa Social Única (TSU), Nuno Melo não quis comentar.
"O CDS tem presente que a consequência para uma rutura de uma coligação ou para a abertura de uma crise política seria dramática para o país e não é na verdade intenção do CDS abrir uma crise política", afirmou.
Nuno Melo declarou o "compromisso do CDS, até à conclusão do processo orçamental, em trabalhar para apresentar alternativas" às medidas já anunciadas e "até à conclusão deste processo orçamental encarar aquilo que foi anunciado como algo que não está encerrado".
Pelo contrário, defendeu um "trabalho político, parlamentar, legislativo, do Governo" e com o "empenho" do CDS para que "muito possa ser alterado".
O vice-presidente democrata-cristão afirmou que, ao contrário do PS, o CDS quando tem que escolher entre o partido e o país, escolhe o país e desvalorizou as divergências na coligação.
"Uma coligação não é uma fusão", defendeu, considerando que "não vem mal ao mundo o facto de o CDS divergir e até que as pessoas percebam que o CDS divergiu".
"A consequência de um partido que diverge não tem que ser a rutura e o CDS não optou pela rutura. A coligação está coesa e o CDS, assegurando essa coesão, dará também o seu empenho para que tudo possa melhorar", declarou.
In DN
Portas soube, discordou mas não quis abrir 'crise política'
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Ontem
O vice-presidente do CDS-PP Nuno Melo afirmou hoje que o líder do partido, Paulo Portas, "teve conhecimento" da medida de redução da TSU, discordou dela e apresentou alternativas, mas "não quis abrir uma crise política".
"O que é importante para nós no CDS que hoje ouvimos o presidente do partido é saber que o presidente do partido teve conhecimento da medida, discordou da medida, apresentou as razões da sua divergência, propôs alternativas, mas não quis, e bem, abrir uma crise política, assegurando a coesão de que Portugal precisa para atravessar um momento que é de verdadeira emergência nacional", disse Nuno Melo aos jornalistas.
O vice-presidente democrata-cristão fez aos jornalistas um ponto da situação da reunião do conselho nacional do CDS-PP, que decorre desde as 17:00, no Porto.
Paulo Portas falará no domingo, às 12:00.
Confrontado com o facto de o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter dito, na entrevista à RTP, que o ministro do CDS Pedro Mota Soares esteve envolvido na preparação da medida da Taxa Social Única (TSU), Nuno Melo não quis comentar.
"O CDS tem presente que a consequência para uma rutura de uma coligação ou para a abertura de uma crise política seria dramática para o país e não é na verdade intenção do CDS abrir uma crise política", afirmou.
Nuno Melo declarou o "compromisso do CDS, até à conclusão do processo orçamental, em trabalhar para apresentar alternativas" às medidas já anunciadas e "até à conclusão deste processo orçamental encarar aquilo que foi anunciado como algo que não está encerrado".
Pelo contrário, defendeu um "trabalho político, parlamentar, legislativo, do Governo" e com o "empenho" do CDS para que "muito possa ser alterado".
O vice-presidente democrata-cristão afirmou que, ao contrário do PS, o CDS quando tem que escolher entre o partido e o país, escolhe o país e desvalorizou as divergências na coligação.
"Uma coligação não é uma fusão", defendeu, considerando que "não vem mal ao mundo o facto de o CDS divergir e até que as pessoas percebam que o CDS divergiu".
"A consequência de um partido que diverge não tem que ser a rutura e o CDS não optou pela rutura. A coligação está coesa e o CDS, assegurando essa coesão, dará também o seu empenho para que tudo possa melhorar", declarou.
In DN
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Luís Fazenda diz que "Portugal foi ao fundo"
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Luís Fazenda diz que "Portugal foi ao fundo"
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Ontem
O líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Luís Fazenda, afirmou hoje, nos Açores, que "Portugal foi ao fundo" e a sua economia "arrasada", considerando as manifestações "um clamor contra uma espécie de abreviatura do país".
"Portugal está deprimido. Foi ao fundo e a economia arrasada", afirmou Luís Fazenda aos jornalistas, no encerramento da "Conferência Eleitoral" do Bloco de Esquerda Açores, que decorreu hoje em Ponta Delgada, ilha de S. Miguel.
Para o dirigente bloquista, as manifestações que decorreram hoje em várias cidades portuguesas são "um clamor contra uma espécie de abreviatura do país", acrescentando: "foi a isso que nos condenaram".
Luís Fazenda disse que a dívida aumentou, o défice derrapou, as condições de vida pioraram e a economia está em recessão, pelo que "não se veem perspetivas de arranque da economia e de justiça social".
"Nós dizemos com a mesma credibilidade que tínhamos há um ano que é necessário reestruturar a dívida, rasgar o memorando com a 'troika', encontrar uma negociação diferente com os credores internacionais, financiar a nossa economia, mas com quotas de investimento público capazes de relançar o país", sustentou.
A continuar este caminho, Luís Fazenda acredita que daqui a um ano, além de se agravarem todos os indicadores, "Portugal fará um segundo plano de resgate", apelando, por isso, para a "unidade à esquerda" para inverter as atuais políticas
In DN
Luís Fazenda diz que "Portugal foi ao fundo"
por Lusa, publicado por Graciosa Silva
Ontem
O líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Luís Fazenda, afirmou hoje, nos Açores, que "Portugal foi ao fundo" e a sua economia "arrasada", considerando as manifestações "um clamor contra uma espécie de abreviatura do país".
"Portugal está deprimido. Foi ao fundo e a economia arrasada", afirmou Luís Fazenda aos jornalistas, no encerramento da "Conferência Eleitoral" do Bloco de Esquerda Açores, que decorreu hoje em Ponta Delgada, ilha de S. Miguel.
Para o dirigente bloquista, as manifestações que decorreram hoje em várias cidades portuguesas são "um clamor contra uma espécie de abreviatura do país", acrescentando: "foi a isso que nos condenaram".
Luís Fazenda disse que a dívida aumentou, o défice derrapou, as condições de vida pioraram e a economia está em recessão, pelo que "não se veem perspetivas de arranque da economia e de justiça social".
"Nós dizemos com a mesma credibilidade que tínhamos há um ano que é necessário reestruturar a dívida, rasgar o memorando com a 'troika', encontrar uma negociação diferente com os credores internacionais, financiar a nossa economia, mas com quotas de investimento público capazes de relançar o país", sustentou.
A continuar este caminho, Luís Fazenda acredita que daqui a um ano, além de se agravarem todos os indicadores, "Portugal fará um segundo plano de resgate", apelando, por isso, para a "unidade à esquerda" para inverter as atuais políticas
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
"PR tem que assumir o veto político às medidas do Governo"
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"PR tem que assumir o veto político às medidas do Governo"
por João Céu e Silva
Hoje
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, tem pela frente uma temporada de protestos nacionais contra as medidas de austeridade do Governo. No dia a seguir à manifestação Que se lixe a troika", Arménio Carlos contesta o anúncio da Taxa Social Única, o silêncio de Paulo portas e exige coerência a Cavaco Silva ao pedir: "O Presidente tem que assumir o veto político às medidas do Governo."
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2771276
Não estranha a convergência na crítica às mais recentes medidas de austeridade de trabalhadores, patrões e sindicatos: " Belmiro de Azevedo e outros empresários vivem do funcionamento do mercado interno - as exportações só por si não resolvem o problema -, e mais de 95% das nossas empresas trabalham para o mesmo mercado."
Quanto à realização de uma greve geral em conjunto com a UGT, Arménio Carlos não avança nem data nem que vá acontecer, já que o comprometimento desta central sindical com o Governo não corresponde aos interesses dos trabalhadores.
No que respeita a alternativas à política do atual Governo, o sindicalista é claro: "Não creio que neste momento o PS esteja inclinado para assumir esse compromisso. De qualquer forma, transmitimos esta semana ao secretário-geral do PS a opinião de que quanto mais tempo as diversas forças políticas demorarem a assumir que se devem desvincular do memorando - ou encontrar outras soluções - mais problemas terão os portugueses e, também, os governantes."
Admite que o Governo possa cair nos próximos tempos: "O que dizemos é que é preciso acabar com esta política e com este Governo antes que este Governo e esta política acabem com o País. Não sabemos se o Governo vai cair, como e quando. Sabemos é que este Governo não resolve os problemas e está profundamente descredibilizado."
In DN
"PR tem que assumir o veto político às medidas do Governo"
por João Céu e Silva
Hoje
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, tem pela frente uma temporada de protestos nacionais contra as medidas de austeridade do Governo. No dia a seguir à manifestação Que se lixe a troika", Arménio Carlos contesta o anúncio da Taxa Social Única, o silêncio de Paulo portas e exige coerência a Cavaco Silva ao pedir: "O Presidente tem que assumir o veto político às medidas do Governo."
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2771276
Não estranha a convergência na crítica às mais recentes medidas de austeridade de trabalhadores, patrões e sindicatos: " Belmiro de Azevedo e outros empresários vivem do funcionamento do mercado interno - as exportações só por si não resolvem o problema -, e mais de 95% das nossas empresas trabalham para o mesmo mercado."
Quanto à realização de uma greve geral em conjunto com a UGT, Arménio Carlos não avança nem data nem que vá acontecer, já que o comprometimento desta central sindical com o Governo não corresponde aos interesses dos trabalhadores.
No que respeita a alternativas à política do atual Governo, o sindicalista é claro: "Não creio que neste momento o PS esteja inclinado para assumir esse compromisso. De qualquer forma, transmitimos esta semana ao secretário-geral do PS a opinião de que quanto mais tempo as diversas forças políticas demorarem a assumir que se devem desvincular do memorando - ou encontrar outras soluções - mais problemas terão os portugueses e, também, os governantes."
Admite que o Governo possa cair nos próximos tempos: "O que dizemos é que é preciso acabar com esta política e com este Governo antes que este Governo e esta política acabem com o País. Não sabemos se o Governo vai cair, como e quando. Sabemos é que este Governo não resolve os problemas e está profundamente descredibilizado."
In DN
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Seguro quer orçamento mais cedo para TC fiscalizar
.
Seguro quer orçamento mais cedo para TC fiscalizar
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Hoje
O líder do PS defendeu, em entrevista ao Público divulgada hoje, que o Governo deve antecipar em duas semanas a entrega do Orçamento do Estado (OE) de 2013 para permitir uma eventual fiscalização pelo Tribunal Constitucional (TC).
António José Seguro afirmou que a antecipação da entrega do OE permitiria que "qualquer órgão de soberania" pudesse pedir a fiscalização preventiva e, ainda assim, ter o orçamento aprovado a 15 de novembro.
"Como o Governo decidiu antecipar as medidas do OE para 2013, era vantajoso para o país que antecipasse em pelo menos 15 dias a entrega do OE para 2013. E com isso garantisse o espaço suficiente para termos um Orçamento aprovado a 15 de novembro o que permitiria a qualquer órgão de soberania que entendesse dever tomar alguma iniciativa ou em termos de fiscalização sucessiva ou em termos de fiscalização preventiva, e haver tempo para fazer a correção no ano de 2012", afirmou.
O dia 15 de outubro é o prazo legal para a entrega da proposta de orçamento na Assembleia da República.
Na entrevista ao Público - que divulgou excertos no seu "site" - o líder socialista culpa ainda o Governo de coligação PSD-CDS pela quebra do consenso político em torno do memorando da "troika" para a ajuda externa.
O secretário-geral dos socialistas afirmou-se surpreendido com a situação na coligação governamental e considerou o executivo um "fator de instabilidade".
"Uma maioria absoluta com um ano de duração devia ser o principal fator de estabilidade no país. E hoje o Governo é um fator de instabilidade no país e o PS é um fator de estabilidade", disse.
Esta é a primeira entrevista de Seguro desde o início da polémica com as medidas de austeridade anunciadas pelo executivo, que incluem um aumento em sete pontos percentuais da contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social e uma descida da Taxa Social Única (TSU) para as empresas.
O secretário-geral do PS insiste que apresentará uma moção de censura se o executivo não retirar as alterações na TSU, mas, segundo o jornal, está em aberto se será apresentada antes ou depois da votação orçamento.
In DN
Seguro quer orçamento mais cedo para TC fiscalizar
por Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Hoje
O líder do PS defendeu, em entrevista ao Público divulgada hoje, que o Governo deve antecipar em duas semanas a entrega do Orçamento do Estado (OE) de 2013 para permitir uma eventual fiscalização pelo Tribunal Constitucional (TC).
António José Seguro afirmou que a antecipação da entrega do OE permitiria que "qualquer órgão de soberania" pudesse pedir a fiscalização preventiva e, ainda assim, ter o orçamento aprovado a 15 de novembro.
"Como o Governo decidiu antecipar as medidas do OE para 2013, era vantajoso para o país que antecipasse em pelo menos 15 dias a entrega do OE para 2013. E com isso garantisse o espaço suficiente para termos um Orçamento aprovado a 15 de novembro o que permitiria a qualquer órgão de soberania que entendesse dever tomar alguma iniciativa ou em termos de fiscalização sucessiva ou em termos de fiscalização preventiva, e haver tempo para fazer a correção no ano de 2012", afirmou.
O dia 15 de outubro é o prazo legal para a entrega da proposta de orçamento na Assembleia da República.
Na entrevista ao Público - que divulgou excertos no seu "site" - o líder socialista culpa ainda o Governo de coligação PSD-CDS pela quebra do consenso político em torno do memorando da "troika" para a ajuda externa.
O secretário-geral dos socialistas afirmou-se surpreendido com a situação na coligação governamental e considerou o executivo um "fator de instabilidade".
"Uma maioria absoluta com um ano de duração devia ser o principal fator de estabilidade no país. E hoje o Governo é um fator de instabilidade no país e o PS é um fator de estabilidade", disse.
Esta é a primeira entrevista de Seguro desde o início da polémica com as medidas de austeridade anunciadas pelo executivo, que incluem um aumento em sete pontos percentuais da contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social e uma descida da Taxa Social Única (TSU) para as empresas.
O secretário-geral do PS insiste que apresentará uma moção de censura se o executivo não retirar as alterações na TSU, mas, segundo o jornal, está em aberto se será apresentada antes ou depois da votação orçamento.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
De Braga a Portimão, milhares manifestaram-se contra a austeridade
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De Braga a Portimão, milhares manifestaram-se contra a austeridadepor Rita Carvalho com LusaOntem
Em Lisboa, a sede do Fundo Monetário Internacional, no número 57 da Avenida da República, foi o único ponto de tensão. Pelo menos dois jovens foram detidos por lançar tomates contra o edifício. Um pouco por todo o país são milhares os que saíram às ruas para protestar contra a austeridade.
Em Lisboa gritos e algumas palavras de ordem têm vindo a ser pronunciadas pelos manifestantes em frente à sede do FMI. Foram ouvidos três petardos e pelos menos dois jovens foram detidos quando arremessavam tomates contra o edifício. Para além disso, um dos manifestantes atirou uma garrafa.
A polícia resolveu intervir, colocando oficiais com cães à porta do número 57 da Avenida da Republica.
Milhares de manifestantes encheram a Praça de Espanha, para onde convergiu o protesto. Lá foram recebidos com uma faixa gigante onde pode ler-se "Faz falta um novo 25 de Abril". Os pouco mais de três quilómetros que compõem o percurso desde a praça José Fontana demoraram mais de uma hora a ser percorridos.
Muitos gritaram palavras de ordem como "Portugal", "Gatunos" e "O povo unido jamais será vencido", tinham no ar os punhos cerrados e empunhavam a bandeira nacional.
A manifestação é contra as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, num protesto que decorre noutras 40 cidades portuguesas.
O apelo para a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" surgiu na Internet, através das redes sociais, e foi inicialmente organizada por algumas pessoas de Lisboa, mas acabou por ser acolhidade norte a sul de Portugal.
"Passos ladrão, não vales um tostão"
Cerca de um milhar de pessoas manifestaram-se em Portimão contra as medidas de austeridade impostas pelo Governo e pediram a demissão do executivo de coligação PSD/CDS-PP liderado por Pedro Passos Coelho.
Os manifestantes concentraram-se às 16:00, em frente da Câmara de Portimão, e desfilaram depois pelas ruas da baixa da cidade até à marginal, onde quem quis tomou a palavra para dizer o que entendia e protestar contra as medidas de austeridade, como as alterações à Taxa Social Única, que disseram estar a agravar o nível de vida dos portugueses.
Com palavras de ordem como "Passos ladrão, não vales um tostão" ou "Passos atenção, não queremos exploração" e cartazes com frases como "Troika que os pariu", os manifestantes deram voz ao seu desagrado pelo novo pacote de medidas de austeridade anunciadas e contra a situação difícil que o Algarve e o país atravessa em termos de desemprego.
"Não é admissível que este Governo, a mando da troika, queira formar milhares ou milhões de descamisados. Não admitimos. É uma tristeza, uma desgraça, os nossos governantes nunca cumprem o que promete. E vejam como está o nosso país: um milhão de desempregados, os jovens têm que emigrar", afirmou João Vasconcelos, da organização da manifestação.
Na hora de ir embora
No centro histórico de Évora juntaram-se cerca de 500 pessoas contra as medidas de austeridade.
Os manifestantes começaram a chegar à Praça do Giraldo, considerada a 'sala de visitas' de Évora, por volta das 17:00, percorreram algumas das principais ruas até aos Paços do Concelho e voltaram à principal praça da cidade, onde foram feitos os discursos.
Empunhando cartazes contra o Governo e a troika, os manifestantes gritaram palavras de ordem como "Está na hora de o Governo ir embora" e "O povo unido jamais será vencido".
Lúcio Caeiro, um dos organizadores do protesto em Évora, disse à Lusa que "não esperava" a participação de tantas pessoas e realçou que esta adesão "significa que os portugueses estão indignados".
Da Luisa Todi à praça do Bocage
Na cidade de Setúbal, cerca de três a quatro mil pessoas concentraram-se no Largo José Afonso e desfilaram pela Avenida Luísa Todi até à Praça do Bocage.
Durante o protesto contra as medidas de austeridade ouviram-se palavras de ordem a pedir a demissão do Governo e cantou-se o hino nacional.
Cerca de 1.500 pessoas, segundo dados da PSP, juntaram-se hoje no centro de Vila Real também em protesto contra as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo.
Na cidade onde cresceu, o primeiro-ministro foi vaiado e até convidado a seguir o seu próprio conselho e emigrar.
"Pedro vai para a rua!", gritaram em uníssono os manifestantes, muitos deles professores, jovens e desempregados.
"Sacríficos? Tenham juízo" ou "Governo PPC, cavalo de troika", foram algumas das palavras de ordem que se podiam ler nos cartazes espalhados pela praça do município.
Braga ordeira
Em Braga, a manifestação juntou, segundo a PSP local, cerca de cinco mil pessoas e decorreu de forma "totalmente ordeira e pacífica".
"Não há nenhum incidente a registar", disse à Lusa o subintendente Daniel Mendes, do comando distrital de Braga da PSP.
O protesto decorreu desde as 15:00 até perto das 18:20, tendo tido como epicentro a Avenida Central, onde os populares interessados tiveram direito a fazer discursos de quatro minutos.
http://www.dn.pt/galerias/fotos/?content_id=2772607&seccao=Portugal
In DN
De Braga a Portimão, milhares manifestaram-se contra a austeridadepor Rita Carvalho com LusaOntem
Em Lisboa, a sede do Fundo Monetário Internacional, no número 57 da Avenida da República, foi o único ponto de tensão. Pelo menos dois jovens foram detidos por lançar tomates contra o edifício. Um pouco por todo o país são milhares os que saíram às ruas para protestar contra a austeridade.
Em Lisboa gritos e algumas palavras de ordem têm vindo a ser pronunciadas pelos manifestantes em frente à sede do FMI. Foram ouvidos três petardos e pelos menos dois jovens foram detidos quando arremessavam tomates contra o edifício. Para além disso, um dos manifestantes atirou uma garrafa.
A polícia resolveu intervir, colocando oficiais com cães à porta do número 57 da Avenida da Republica.
Milhares de manifestantes encheram a Praça de Espanha, para onde convergiu o protesto. Lá foram recebidos com uma faixa gigante onde pode ler-se "Faz falta um novo 25 de Abril". Os pouco mais de três quilómetros que compõem o percurso desde a praça José Fontana demoraram mais de uma hora a ser percorridos.
Muitos gritaram palavras de ordem como "Portugal", "Gatunos" e "O povo unido jamais será vencido", tinham no ar os punhos cerrados e empunhavam a bandeira nacional.
A manifestação é contra as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, num protesto que decorre noutras 40 cidades portuguesas.
O apelo para a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" surgiu na Internet, através das redes sociais, e foi inicialmente organizada por algumas pessoas de Lisboa, mas acabou por ser acolhidade norte a sul de Portugal.
"Passos ladrão, não vales um tostão"
Cerca de um milhar de pessoas manifestaram-se em Portimão contra as medidas de austeridade impostas pelo Governo e pediram a demissão do executivo de coligação PSD/CDS-PP liderado por Pedro Passos Coelho.
Os manifestantes concentraram-se às 16:00, em frente da Câmara de Portimão, e desfilaram depois pelas ruas da baixa da cidade até à marginal, onde quem quis tomou a palavra para dizer o que entendia e protestar contra as medidas de austeridade, como as alterações à Taxa Social Única, que disseram estar a agravar o nível de vida dos portugueses.
Com palavras de ordem como "Passos ladrão, não vales um tostão" ou "Passos atenção, não queremos exploração" e cartazes com frases como "Troika que os pariu", os manifestantes deram voz ao seu desagrado pelo novo pacote de medidas de austeridade anunciadas e contra a situação difícil que o Algarve e o país atravessa em termos de desemprego.
"Não é admissível que este Governo, a mando da troika, queira formar milhares ou milhões de descamisados. Não admitimos. É uma tristeza, uma desgraça, os nossos governantes nunca cumprem o que promete. E vejam como está o nosso país: um milhão de desempregados, os jovens têm que emigrar", afirmou João Vasconcelos, da organização da manifestação.
Na hora de ir embora
No centro histórico de Évora juntaram-se cerca de 500 pessoas contra as medidas de austeridade.
Os manifestantes começaram a chegar à Praça do Giraldo, considerada a 'sala de visitas' de Évora, por volta das 17:00, percorreram algumas das principais ruas até aos Paços do Concelho e voltaram à principal praça da cidade, onde foram feitos os discursos.
Empunhando cartazes contra o Governo e a troika, os manifestantes gritaram palavras de ordem como "Está na hora de o Governo ir embora" e "O povo unido jamais será vencido".
Lúcio Caeiro, um dos organizadores do protesto em Évora, disse à Lusa que "não esperava" a participação de tantas pessoas e realçou que esta adesão "significa que os portugueses estão indignados".
Da Luisa Todi à praça do Bocage
Na cidade de Setúbal, cerca de três a quatro mil pessoas concentraram-se no Largo José Afonso e desfilaram pela Avenida Luísa Todi até à Praça do Bocage.
Durante o protesto contra as medidas de austeridade ouviram-se palavras de ordem a pedir a demissão do Governo e cantou-se o hino nacional.
Cerca de 1.500 pessoas, segundo dados da PSP, juntaram-se hoje no centro de Vila Real também em protesto contra as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo.
Na cidade onde cresceu, o primeiro-ministro foi vaiado e até convidado a seguir o seu próprio conselho e emigrar.
"Pedro vai para a rua!", gritaram em uníssono os manifestantes, muitos deles professores, jovens e desempregados.
"Sacríficos? Tenham juízo" ou "Governo PPC, cavalo de troika", foram algumas das palavras de ordem que se podiam ler nos cartazes espalhados pela praça do município.
Braga ordeira
Em Braga, a manifestação juntou, segundo a PSP local, cerca de cinco mil pessoas e decorreu de forma "totalmente ordeira e pacífica".
"Não há nenhum incidente a registar", disse à Lusa o subintendente Daniel Mendes, do comando distrital de Braga da PSP.
O protesto decorreu desde as 15:00 até perto das 18:20, tendo tido como epicentro a Avenida Central, onde os populares interessados tiveram direito a fazer discursos de quatro minutos.
http://www.dn.pt/galerias/fotos/?content_id=2772607&seccao=Portugal
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Bragança conhece pouca adesão
.
Manifestação
Bragança conhece pouca adesão
Mais de uma centena de pessoas concentravam-se, às 17 horas, na Praça Cavaleiro Ferreira, em Bragança, contra as medidas de austeridade.
Uma fonte da organização explicou \"que o medo ainda impera e há muitos que temem pelos empregos, não vêm mais estão solidários\".
Mesmo assim, 15 minutos após as 17 horas mais de uma centena já estava na praça para mostrar o seu descontentamento e lutar por uma vida mais digna.
, 2012-09-17
In DTM
Manifestação
Bragança conhece pouca adesão
Mais de uma centena de pessoas concentravam-se, às 17 horas, na Praça Cavaleiro Ferreira, em Bragança, contra as medidas de austeridade.
Uma fonte da organização explicou \"que o medo ainda impera e há muitos que temem pelos empregos, não vêm mais estão solidários\".
Mesmo assim, 15 minutos após as 17 horas mais de uma centena já estava na praça para mostrar o seu descontentamento e lutar por uma vida mais digna.
, 2012-09-17
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