Luta contra o tempo para tirar o marido do Iraque, a ferro e fogo
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Luta contra o tempo para tirar o marido do Iraque, a ferro e fogo
Luta contra o tempo para tirar o marido do Iraque, a ferro e fogo
A Guerra do Golfo foi um dos palcos dramáticos na conflituosa região do Médio Oriente. E no início daquela crise muitos portugueses ficaram retidos, à espera do regresso a casa. Henrique Lourenço Patrocínio, soldador-montador, pertence ao último grupo a sair. A família ficou devastada pela ausência de notícias.
04 Setembro 2011
Nº de votos (0) Comentários (0) Por:Bruno Contreiras Mateus
A certeza da guerra é um estado de medo. Crítico. O sangue de Ofélia Patrocínio gelou. Porque é mãe. E porque o marido estava retido no Iraque, em plena crise no Golfo, desde Agosto de 1990.
"O meu filho [Rui Carlos], com dez anos, chorava muito. Ouvia os noticiários todos. Era capaz de me relatar, palavra por palavra, todas as notícias que tivessem a ver com o Iraque", conta a mãe.
Rui queria ver o pai na televisão, queria sentir que ele estava bem. Mas aquele coração de mãe, em ponto crítico, não lhe podia dar o calor da notícia. Que o pai ia voltar. Para eles.
OS CINCO ÚLTIMOS
O silêncio é a pior das armas. E tudo o que Ofélia sabia é que o marido estava entre os cinco últimos portugueses no Iraque – todos trabalhadores da empresa italiana Saipem. Estariam bem? Era aí que ela esbarrava no silêncio.
"Recordo-me que fizemos umas reuniões na Assembleia da República e, na altura, Almeida Santos dizia-me: ‘Ó minha senhora, se o seu marido morrer, pelo preço deste arranja outro’".
Otelo Saraiva de Carvalho e Natália Correia surgiram então como uma luz na vida de cinco mulheres desesperadas. Formaram uma comissão que angariou dinheiro para que fossem resgatar os maridos. Mas a três dias de viajarem – a 12 de Dezembro –, foram surpreendidas pelo regresso deles. Traumatizados.
Aos 68 anos, Henrique Lourenço Patrocínio, soldador-montador que passou depois pela Holanda, França e Espanha, tem um dique sobre as memórias: sofre de Alzheimer.
A Guerra do Golfo foi um dos palcos dramáticos na conflituosa região do Médio Oriente. E no início daquela crise muitos portugueses ficaram retidos, à espera do regresso a casa. Henrique Lourenço Patrocínio, soldador-montador, pertence ao último grupo a sair. A família ficou devastada pela ausência de notícias.
04 Setembro 2011
Nº de votos (0) Comentários (0) Por:Bruno Contreiras Mateus
A certeza da guerra é um estado de medo. Crítico. O sangue de Ofélia Patrocínio gelou. Porque é mãe. E porque o marido estava retido no Iraque, em plena crise no Golfo, desde Agosto de 1990.
"O meu filho [Rui Carlos], com dez anos, chorava muito. Ouvia os noticiários todos. Era capaz de me relatar, palavra por palavra, todas as notícias que tivessem a ver com o Iraque", conta a mãe.
Rui queria ver o pai na televisão, queria sentir que ele estava bem. Mas aquele coração de mãe, em ponto crítico, não lhe podia dar o calor da notícia. Que o pai ia voltar. Para eles.
OS CINCO ÚLTIMOS
O silêncio é a pior das armas. E tudo o que Ofélia sabia é que o marido estava entre os cinco últimos portugueses no Iraque – todos trabalhadores da empresa italiana Saipem. Estariam bem? Era aí que ela esbarrava no silêncio.
"Recordo-me que fizemos umas reuniões na Assembleia da República e, na altura, Almeida Santos dizia-me: ‘Ó minha senhora, se o seu marido morrer, pelo preço deste arranja outro’".
Otelo Saraiva de Carvalho e Natália Correia surgiram então como uma luz na vida de cinco mulheres desesperadas. Formaram uma comissão que angariou dinheiro para que fossem resgatar os maridos. Mas a três dias de viajarem – a 12 de Dezembro –, foram surpreendidas pelo regresso deles. Traumatizados.
Aos 68 anos, Henrique Lourenço Patrocínio, soldador-montador que passou depois pela Holanda, França e Espanha, tem um dique sobre as memórias: sofre de Alzheimer.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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