Rússia apoia pedido de adesão de palestinos à ONU
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Rússia apoia pedido de adesão de palestinos à ONU
Rússia apoia pedido de adesão de palestinos à ONU
Palestinos buscam status de país-membro nas Nações Unidas, mas enfrentam
resistência dos Estados Unidos
iG São Paulo | 12/09/2011 14:22
O embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Vitali Churkin, anunciou que seu
país apoiará o pedido de adesão de um Estado Palestino à ONU, informou nesta
segunda-feira a agência de notícias Interfax. "Vamos, é claro, votar a favor de
qualquer proposta dos palestinos, mas devo ressaltar que nós não os pressionamos
(nesse sentido)", disse.
Foto: AP
Em Ramallah, palestinos fazem uma manifestação em busca do reconhecimento de
um Estado
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) iniciou oficialmente na semana passada sua campanha
para obter reconhecimento na ONU como Estado membro de pleno direito, pedido que
apresentará na Assembleia Geral da organização no final de setembro. No entanto,
os líderes devem escolher se o pedido deverá ser submetido ao Conselho de
Segurança ou à Assembleia Geral.
Se submetido ao Conselho de Segurança, seria
possível ao palestinos conseguirem um status de "país-membro da ONU", mas
enfrentariam o veto dos Estados Unidos. Porém, se optarem pela
segunda via - o reconhecimento pela Assembbleia Geral - eles precisarão de 129
votos a favor, ou seja, dois terços dos 193 membros.
O caminho da Assembleia Geral possibilitaria um status de "país observador
não-membro da ONU", melhor se comparado ao de hoje que é de "entidade
observadora". Essa nova classificação permitiria que os palestinos se tornassem
membros de organizações como a Unesco, Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e Agricultura (FAO) ou do Tribunal Penal Internacional (TPI). "A
Palestina já tem o reconhecimento de 125 países, e ainda existem outros
simpatizantes", avaliou Churkin.
Leia também:
Estados Unidos
O presidente da ANP, Mahmoud Abbas, deve comparecer ao plenário da ONU no dia
23, mas ainda não foi informada a data da votação para o reconhecimento do
Estado palestino.
Na semana passada, o enviado especial dos Estados Unidos para o processo de
paz no Oriente Médio, David Hale, fracassou em sua tentativa de fazer com que os
palestinos desistissem de solicitar o reconhecimento como Estado na ONU.
Acompanhado pelo conselheiro de segurança para o Oriente Médio, Dennis Rosse, e
pelo cônsul dos EUA em Jerusalém, Daniel Rubinstein, Hale se reuniu com o
presidente palestino em Ramallah. Na ocasião, Abbas afirmou que o requerimento à
ONU não contradiz o processo de paz, "mas acabará com o beco sem saída”
produzido pela “intransigência israelense”.
Além disso, Abbas expressou o desejo dos palestinos de retomar as negociações
de paz se Israel aceitar a solução de dois Estados nas fronteiras anteriores a
1967 e pôr fim à sua política de assentamentos em território palestino.
Por sua vez, Hale disse que os EUA manterão sua posição de votar contra o
reconhecimento do Estado palestino na ONU, segundo indicou o negociador
palestino Saeb Erekat aos jornalistas após o encontro.
Tensão
A campanha palestina tem início em um mês de grande
tensão no Oriente Médio, principalmente por causa da piora nas relações entre Israel e Turquia, devido a
um relatório da ONU sobre um ataque israelense a uma frota humanitária turca no
ano passado.
A frota tentava furar o bloqueio naval imposto por
Israel e levar ajuda à Faixa de Gaza, e a ação militar israelense deixou nove
turcos mortos. A Turquia exigiu um pedido de desculpas, que o governo israelense
se recusou a fazer.
Outra preocupação de Israel é a situação na Síria, onde continua a violenta
repressão aos protestos contra o presidente Bashar Al-Assad. O temor é que o
governo promova um fluxo de armas que recebe do Irã, seu aliado, para o grupo
Hezbollah.
Um general israelense foi repreendido pelo Ministério da Defesa por
declaração na qual previu uma possível guerra no Oriente Médio. Na terça,
autoridades disseram que apenas pilotos veteranos farão a patrulha dos céus de
Israel. Além disso, um alto oficial deve estar presente a todo momentos nos
centros de controle para tomar decisões delicadas. “A diferença entre um erro
tático e uma grande crise é mínima”, disse um militar, que não quis ser
identificado.
* Com AP, AFP, BBC e Reuters
Palestinos buscam status de país-membro nas Nações Unidas, mas enfrentam
resistência dos Estados Unidos
iG São Paulo | 12/09/2011 14:22
O embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Vitali Churkin, anunciou que seu
país apoiará o pedido de adesão de um Estado Palestino à ONU, informou nesta
segunda-feira a agência de notícias Interfax. "Vamos, é claro, votar a favor de
qualquer proposta dos palestinos, mas devo ressaltar que nós não os pressionamos
(nesse sentido)", disse.
Foto: AP
Em Ramallah, palestinos fazem uma manifestação em busca do reconhecimento de
um Estado
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) iniciou oficialmente na semana passada sua campanha
para obter reconhecimento na ONU como Estado membro de pleno direito, pedido que
apresentará na Assembleia Geral da organização no final de setembro. No entanto,
os líderes devem escolher se o pedido deverá ser submetido ao Conselho de
Segurança ou à Assembleia Geral.
Se submetido ao Conselho de Segurança, seria
possível ao palestinos conseguirem um status de "país-membro da ONU", mas
enfrentariam o veto dos Estados Unidos. Porém, se optarem pela
segunda via - o reconhecimento pela Assembbleia Geral - eles precisarão de 129
votos a favor, ou seja, dois terços dos 193 membros.
O caminho da Assembleia Geral possibilitaria um status de "país observador
não-membro da ONU", melhor se comparado ao de hoje que é de "entidade
observadora". Essa nova classificação permitiria que os palestinos se tornassem
membros de organizações como a Unesco, Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e Agricultura (FAO) ou do Tribunal Penal Internacional (TPI). "A
Palestina já tem o reconhecimento de 125 países, e ainda existem outros
simpatizantes", avaliou Churkin.
Leia também:
- Palestinos lançam campanha por
reconhecimento - Palestinos pedirão entrada na ONU
- EUA vetarão pedido de reconhecimento
- Netanyahu detalha condições para paz
- Obama mantém posição sobre Oriente
Médio
Estados Unidos
O presidente da ANP, Mahmoud Abbas, deve comparecer ao plenário da ONU no dia
23, mas ainda não foi informada a data da votação para o reconhecimento do
Estado palestino.
Na semana passada, o enviado especial dos Estados Unidos para o processo de
paz no Oriente Médio, David Hale, fracassou em sua tentativa de fazer com que os
palestinos desistissem de solicitar o reconhecimento como Estado na ONU.
Acompanhado pelo conselheiro de segurança para o Oriente Médio, Dennis Rosse, e
pelo cônsul dos EUA em Jerusalém, Daniel Rubinstein, Hale se reuniu com o
presidente palestino em Ramallah. Na ocasião, Abbas afirmou que o requerimento à
ONU não contradiz o processo de paz, "mas acabará com o beco sem saída”
produzido pela “intransigência israelense”.
Além disso, Abbas expressou o desejo dos palestinos de retomar as negociações
de paz se Israel aceitar a solução de dois Estados nas fronteiras anteriores a
1967 e pôr fim à sua política de assentamentos em território palestino.
Por sua vez, Hale disse que os EUA manterão sua posição de votar contra o
reconhecimento do Estado palestino na ONU, segundo indicou o negociador
palestino Saeb Erekat aos jornalistas após o encontro.
Tensão
A campanha palestina tem início em um mês de grande
tensão no Oriente Médio, principalmente por causa da piora nas relações entre Israel e Turquia, devido a
um relatório da ONU sobre um ataque israelense a uma frota humanitária turca no
ano passado.
A frota tentava furar o bloqueio naval imposto por
Israel e levar ajuda à Faixa de Gaza, e a ação militar israelense deixou nove
turcos mortos. A Turquia exigiu um pedido de desculpas, que o governo israelense
se recusou a fazer.
Outra preocupação de Israel é a situação na Síria, onde continua a violenta
repressão aos protestos contra o presidente Bashar Al-Assad. O temor é que o
governo promova um fluxo de armas que recebe do Irã, seu aliado, para o grupo
Hezbollah.
Um general israelense foi repreendido pelo Ministério da Defesa por
declaração na qual previu uma possível guerra no Oriente Médio. Na terça,
autoridades disseram que apenas pilotos veteranos farão a patrulha dos céus de
Israel. Além disso, um alto oficial deve estar presente a todo momentos nos
centros de controle para tomar decisões delicadas. “A diferença entre um erro
tático e uma grande crise é mínima”, disse um militar, que não quis ser
identificado.
* Com AP, AFP, BBC e Reuters
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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