Cristina Kirchner volta da licença médica e ataca Reino Unido sobre as Malvinas
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Cristina Kirchner volta da licença médica e ataca Reino Unido sobre as Malvinas
Cristina Kirchner volta da licença médica e ataca Reino Unido sobre as Malvinas
Marcia Carmo
De Buenos Aires para a BBC Brasil
Atualizado em 25 de janeiro, 2012 - 23:16 (Brasília) 01:16 GMT
Cristina Kirchner criticou as declarações de Cameron a respeito das ilhas Malvinas
A presidente Cristina Kirchner
retornou ao cargo, nesta quarta-feira, 21 dias após a cirurgia para a
retirada da tireóide – informada a princípio como sendo um câncer. No
regresso, a líder da Argentina atacou as declarações do governo do Reino
Unido a respeito das ilhas Malvinas.
Vestida de negro, Cristina deixou visível a
marca da cirurgia no pescoço diante das câmeras de televisão. Apesar das
especulações, a presidente não abandou o luto, que mantem desde a morte
do do marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, em 2010.
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Em um evento na Casa Rosada,
Cristina respondeu as declarações do primeiro-ministro do Reino Unido,
David Cameron, a respeito das ilhas Malvinas.
"Nestes dias (de sua licença médica) nos
acusaram de colonialistas. O comitê de descolonização das Nações Unidas
tem dezesseis causas de lugares que são colônias, das quais dez são da
Inglaterra e uma das mais emblemáticas são nossas ilhas Malvinas",
disse.
Na última semana, Cameron, acusou a Argentina de
"colonialismo" em relação às Malvinas (chamadas pelos ingleses de
Falklands), após Buenos Aires persuadir os países do Mercosul a fechar
os portos a navios com a bandeira das ilhas.
"O que a Argentina tem dito recentemente parece
ser colonialismo, porque o povo (das ilhas) quer permanecer britânico, e
os argentinos querem que eles sejam outra coisa", disse Cameron.
Cristina contestou Cameron e disse que mais cidadãos britânicos vivem hoje na Argentina do que nas ilhas Malvinas.
"Ninguém está pedindo a eles que deixem de ser
ingleses (...). Esses argumentos caem por si só. Vamos seguir com nossa
política de sempre e que seja cumprida a resolução das Nações Unidas de
se sentar, dialogar e negociar a questão. Não esperem da nossa parte
gritos ou gestos de xenofobia. Isso deixamos para outros", afirmou
Cristina.
Guerra das Malvinas
A defesa da soberania das Malvinas foi o assunto
que mais tempo ocupou o discurso de mais de uma hora de Cristina,
transmitido pelas principais emissoras de televisão do país.
"Querem nos converter em garotos maus, ou
violentos. Mas não fazemos parte de nenhuma força invasora em nenhum
país. Nossas Forças Armadas participam somente de missões de paz",
disse.
"Nós vamos continuar da mesma maneira que
fizemos até agora, com muito rigor jurídico, político e diplomático,
reunindo apoio", afirmou.
Cristina também criticou o regime militar da
Argentina, que ocupou o arquipélago do Atlântico Sul, em abril de 1982,
provocando uma guerra com o Reino Unido.
"Eles quiseram esconder a tragédia de trinta mil
desaparecidos (durante a ditadura militar) e uma economia em crise. E
não tiveram melhor ideia do que mandar jovens a uma guerra suicida,
jovens que não estavam preparados", atacou.
A presidente anunciou a criação de uma comissão
para a abertura de documentos do chamado ‘informe Rattenbach’, que seria
mantido como segredo militar por cinquenta anos.
Cristina afirmou ainda que em 2013 se completará
“cento e oitenta anos da usurpação das Malvinas cometida pelo governo
do Reino Unido em 1833”.
Petróleo
Cristina também atacou as prospecções para exploração de petróleo nas Malvinas.
"Estão depredando nossos recursos naturais. E
não escutei nenhuma ONG ambientalista criticar o Reino Unido pelo que
estão fazendo com os recursos naturais e internacionais. Uma exploração
petroleira sem controle. Pode ocorrer um derrame, o setor da pesca pode
ser afetado", afirmou.
Em 2010, a Argentina acusou a Grã-Bretanha de
descumprir regras internacionais por perfurar as águas das ilhas, em
busca de petróleo.
Saúde
A presidente detalhou ainda como soube do
resultado do exame que indicou que não tinha câncer, como chegou a ser
anunciado inicialmente.
"O médico não quis dizer, mas eu digo. Foi um milagre. Quero agradecer a todos que rezaram pela minha saúde".
A presidente contou que mais um nódulo foi encontrado, também sem sinais de câncer.
Cristina também voltou a atacar o Grupo Clarín,
em mais um capítulo da ferrenha disputa entre o governo e o principal
conglomerado de imprensa do país.
"Pensei em vir com lenço (para esconder a
cicatriz), porque sei que não está muito estético. Mas aí, amanhã, o
Clarín diria que 'essa' (ela) não operou".
Marcia Carmo
De Buenos Aires para a BBC Brasil
Atualizado em 25 de janeiro, 2012 - 23:16 (Brasília) 01:16 GMT
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Cristina Kirchner criticou as declarações de Cameron a respeito das ilhas Malvinas
A presidente Cristina Kirchner
retornou ao cargo, nesta quarta-feira, 21 dias após a cirurgia para a
retirada da tireóide – informada a princípio como sendo um câncer. No
regresso, a líder da Argentina atacou as declarações do governo do Reino
Unido a respeito das ilhas Malvinas.
Vestida de negro, Cristina deixou visível a
marca da cirurgia no pescoço diante das câmeras de televisão. Apesar das
especulações, a presidente não abandou o luto, que mantem desde a morte
do do marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, em 2010.
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Cristina respondeu as declarações do primeiro-ministro do Reino Unido,
David Cameron, a respeito das ilhas Malvinas.
"Nestes dias (de sua licença médica) nos
acusaram de colonialistas. O comitê de descolonização das Nações Unidas
tem dezesseis causas de lugares que são colônias, das quais dez são da
Inglaterra e uma das mais emblemáticas são nossas ilhas Malvinas",
disse.
Na última semana, Cameron, acusou a Argentina de
"colonialismo" em relação às Malvinas (chamadas pelos ingleses de
Falklands), após Buenos Aires persuadir os países do Mercosul a fechar
os portos a navios com a bandeira das ilhas.
"O que a Argentina tem dito recentemente parece
ser colonialismo, porque o povo (das ilhas) quer permanecer britânico, e
os argentinos querem que eles sejam outra coisa", disse Cameron.
Cristina contestou Cameron e disse que mais cidadãos britânicos vivem hoje na Argentina do que nas ilhas Malvinas.
"Ninguém está pedindo a eles que deixem de ser
ingleses (...). Esses argumentos caem por si só. Vamos seguir com nossa
política de sempre e que seja cumprida a resolução das Nações Unidas de
se sentar, dialogar e negociar a questão. Não esperem da nossa parte
gritos ou gestos de xenofobia. Isso deixamos para outros", afirmou
Cristina.
Guerra das Malvinas
A defesa da soberania das Malvinas foi o assunto
que mais tempo ocupou o discurso de mais de uma hora de Cristina,
transmitido pelas principais emissoras de televisão do país.
"Querem nos converter em garotos maus, ou
violentos. Mas não fazemos parte de nenhuma força invasora em nenhum
país. Nossas Forças Armadas participam somente de missões de paz",
disse.
"Nós vamos continuar da mesma maneira que
fizemos até agora, com muito rigor jurídico, político e diplomático,
reunindo apoio", afirmou.
Cristina também criticou o regime militar da
Argentina, que ocupou o arquipélago do Atlântico Sul, em abril de 1982,
provocando uma guerra com o Reino Unido.
"Eles quiseram esconder a tragédia de trinta mil
desaparecidos (durante a ditadura militar) e uma economia em crise. E
não tiveram melhor ideia do que mandar jovens a uma guerra suicida,
jovens que não estavam preparados", atacou.
A presidente anunciou a criação de uma comissão
para a abertura de documentos do chamado ‘informe Rattenbach’, que seria
mantido como segredo militar por cinquenta anos.
Cristina afirmou ainda que em 2013 se completará
“cento e oitenta anos da usurpação das Malvinas cometida pelo governo
do Reino Unido em 1833”.
Petróleo
Cristina também atacou as prospecções para exploração de petróleo nas Malvinas.
"Estão depredando nossos recursos naturais. E
não escutei nenhuma ONG ambientalista criticar o Reino Unido pelo que
estão fazendo com os recursos naturais e internacionais. Uma exploração
petroleira sem controle. Pode ocorrer um derrame, o setor da pesca pode
ser afetado", afirmou.
Em 2010, a Argentina acusou a Grã-Bretanha de
descumprir regras internacionais por perfurar as águas das ilhas, em
busca de petróleo.
Saúde
A presidente detalhou ainda como soube do
resultado do exame que indicou que não tinha câncer, como chegou a ser
anunciado inicialmente.
"O médico não quis dizer, mas eu digo. Foi um milagre. Quero agradecer a todos que rezaram pela minha saúde".
A presidente contou que mais um nódulo foi encontrado, também sem sinais de câncer.
Cristina também voltou a atacar o Grupo Clarín,
em mais um capítulo da ferrenha disputa entre o governo e o principal
conglomerado de imprensa do país.
"Pensei em vir com lenço (para esconder a
cicatriz), porque sei que não está muito estético. Mas aí, amanhã, o
Clarín diria que 'essa' (ela) não operou".
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118271
Re: Cristina Kirchner volta da licença médica e ataca Reino Unido sobre as Malvinas
pouco depois da guerra das malvinas estava no Hotel da Força aerea da Argentina
but nao era por aqi que eu queria assoprar mas dizer que esta madame me cativa ...nao me perguntem porque
but nao era por aqi que eu queria assoprar mas dizer que esta madame me cativa ...nao me perguntem porque
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118271
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