EUA criam dia oficial do vinho do Porto inShare
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EUA criam dia oficial do vinho do Porto inShare
EUA criam dia oficial do vinho do Porto
27 de Janeiro, 2012por Sara Ribeiro
Um
decantador e cálices em cristal desenhados pelo arquitecto Álvaro Siza
Vieira e uma garrafa de Porto Vintage Quinta do Noval de 2008. Foi com
estes produtos que o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva,
presenteou Barack Obama em 2010. O vinho do Porto é cada vez mais
valorizado nos EUA, que são já o sétimo destino de exportação deste
produto. Prova disso é a criação e celebração do Dia do Vinho do Porto,
que decorreu na sexta-feira passada nos Estados Unidos.A ideia partiu
do Center for Wine Origins, em Washington, e, para o presidente do
Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), é uma iniciativa que
«acolhemos e acarinhamos com muito gosto, até porque muitas vezes acaba
por ser muito mais eficaz serem os outros a dizer aquilo que nós
defendemos», refere Manuel de Novaes Cabral. Neste sentido, «a única
coisa que nos foi pedida pelos EUA foi alargar a divulgação desta
iniciativa», acrescenta. Para tal, o IVDP vai promover a acção através
da imprensa, «mas sobretudo através de blogues e redes sociais», revela o
presidente.
Para celebrar o Dia do Vinho do Porto foram
realizados vários seminários e provas de vinho nos EUA. De Nova Iorque,
passando por Boston ou Washington, foram várias as cidades que acolheram
as iniciativas, que tiveram como principal objectivo «promover a
genuinidade dos diferentes vinhos do género e, assim, evitar as cópias»,
detalha Manuel de Novaes Cabral.
Combater as falsificações
Desde
2005 que o Center for Wine Origins tenta controlar as cópias dos vinhos
nos EUA. Segundo um estudo recente, realizado pelo organismo, os
consumidores norte-americanos estão preocupados com as falsificações e
com a defesa da denominação de origem. Segundo o mesmo inquérito –
realizado online junto de 1.000 consumidores norte-americanos de vinho
que compram, no mínimo, três garrafas por mês –, cerca de 79% dos
inquiridos consideram que a região de onde provém o produto é um
importante factor no momento da compra. Além disso, 75% dizem que
deixariam de comprar um vinho apresentado como sendo de determinada
região (como o Porto) mas que, afinal, não o fosse.
Actualmente,
«verifica-se um número crescente de cópias de todos os grandes produtos e
o vinho do Porto não é excepção», lamenta Manuel de Novaes Cabral.
Contudo, «como podemos verificar pelo estudo, os consumidores querem
produtos genuínos. Por isso, vamos continuar a trabalhar nesta matéria
nos EUA e no resto dos países onde estamos presentes», garante o
presidente do IVDP.
sara.ribeiro@sol.pt
27 de Janeiro, 2012por Sara Ribeiro
Um
decantador e cálices em cristal desenhados pelo arquitecto Álvaro Siza
Vieira e uma garrafa de Porto Vintage Quinta do Noval de 2008. Foi com
estes produtos que o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva,
presenteou Barack Obama em 2010. O vinho do Porto é cada vez mais
valorizado nos EUA, que são já o sétimo destino de exportação deste
produto. Prova disso é a criação e celebração do Dia do Vinho do Porto,
que decorreu na sexta-feira passada nos Estados Unidos.A ideia partiu
do Center for Wine Origins, em Washington, e, para o presidente do
Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), é uma iniciativa que
«acolhemos e acarinhamos com muito gosto, até porque muitas vezes acaba
por ser muito mais eficaz serem os outros a dizer aquilo que nós
defendemos», refere Manuel de Novaes Cabral. Neste sentido, «a única
coisa que nos foi pedida pelos EUA foi alargar a divulgação desta
iniciativa», acrescenta. Para tal, o IVDP vai promover a acção através
da imprensa, «mas sobretudo através de blogues e redes sociais», revela o
presidente.
Para celebrar o Dia do Vinho do Porto foram
realizados vários seminários e provas de vinho nos EUA. De Nova Iorque,
passando por Boston ou Washington, foram várias as cidades que acolheram
as iniciativas, que tiveram como principal objectivo «promover a
genuinidade dos diferentes vinhos do género e, assim, evitar as cópias»,
detalha Manuel de Novaes Cabral.
Combater as falsificações
Desde
2005 que o Center for Wine Origins tenta controlar as cópias dos vinhos
nos EUA. Segundo um estudo recente, realizado pelo organismo, os
consumidores norte-americanos estão preocupados com as falsificações e
com a defesa da denominação de origem. Segundo o mesmo inquérito –
realizado online junto de 1.000 consumidores norte-americanos de vinho
que compram, no mínimo, três garrafas por mês –, cerca de 79% dos
inquiridos consideram que a região de onde provém o produto é um
importante factor no momento da compra. Além disso, 75% dizem que
deixariam de comprar um vinho apresentado como sendo de determinada
região (como o Porto) mas que, afinal, não o fosse.
Actualmente,
«verifica-se um número crescente de cópias de todos os grandes produtos e
o vinho do Porto não é excepção», lamenta Manuel de Novaes Cabral.
Contudo, «como podemos verificar pelo estudo, os consumidores querem
produtos genuínos. Por isso, vamos continuar a trabalhar nesta matéria
nos EUA e no resto dos países onde estamos presentes», garante o
presidente do IVDP.
sara.ribeiro@sol.pt
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118212
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