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Petição para reabilitar capitão judeu aceite no Parlamento

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Petição para reabilitar capitão judeu aceite no Parlamento Empty Petição para reabilitar capitão judeu aceite no Parlamento

Mensagem por Vitor mango Dom Fev 19, 2012 7:59 am

Petição para reabilitar capitão judeu aceite no Parlamento






Published by Nuno Guerreiro Josué at 12/13/2011


in Geral.


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Boas notícias que chegam de Lisboa:

Porto, 13 dez (Lusa) - A petição pela reabilitação
póstuma do capitão judeu Barros Basto, afastado do exército em 1937, foi
hoje admitida pela comissão parlamentar com a consonância de todos os
partidos políticos.
O deputado João Rebelo, do CDS, ficou nomeado como relator tendo agora
um prazo de três semanas para apresentar um relatório, a ser
posteriormente votado em comissão, e propor as próximas ações.

A petição “tem como fundamento a violação grave de direitos humanos e
a afetação intolerável do núcleo duro dos direitos fundamentais
materialmente protegidos pela Constituição da República Portuguesa, pelo
que se requer a intervenção da Comissão Parlamentar de Assuntos
Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias”, começa por dizer o
documento que chegou à Assembleia da República a 31 de outubro pela mão
da neta do capitão.
O relator terá agora de consultar o processo de 1937, para confirmar que
de facto foi proferida a sentença que condenou Barros Basto, e pedir um
parecer à Comissão Parlamentar dos direitos, liberdades e garantias.

Sem querer adiantar mais pormenores, João Rebelo garantiu apenas que
irá “marcar uma reunião com os peticionários”: a neta do capitão e o seu
advogado.

Ao longo dos anos, Barros Basto tem sido comparado por historiadores
ao general francês de origem judaica Alfred Dreyfus que em 1894 foi
condenado, inocentemente, por alta traição.

A história remonta a 1937 quando o Conselho Superior de Disciplina do
Exército decidiu pela “separação do serviço” do capitão Arthur Carlos
Barros Basto por considerar que não possuía “capacidade moral para
prestígio da sua função e decoro da sua farda”.

Em causa estava a realização de operações de circuncisão a alunos do
Instituto Teológico Israelitas do Porto, que havia fundado, e a saudação
com um beijo dos mesmos alunos, à maneira dos judeus sefarditas de
Marrocos.

Nascido em 1887, Barros Basto, ou Ben-Rosh, apenas se converteu [retornou]
ao judaísmo em 1920 por influência do avô e depois de regressar da I
Guerra Mundial, lançando-se depois numa campanha para resgatar outros
judeus marranos como ele (descendentes de judeus portugueses e espanhóis
que foram obrigados a se converterem ao cristianismo pela imposição da
Inquisição).
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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Vitor mango
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