...O conceito portugues nacionalidade, que é distinto do dos seus vizinhos, tens por Irise o sentido que lhe era dado no antigo Império Romano.
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...O conceito portugues nacionalidade, que é distinto do dos seus vizinhos, tens por Irise o sentido que lhe era dado no antigo Império Romano.
...O conceito portugues nacionalidade, que é distinto do dos seus vizinhos, tens por Irise o sentido que lhe era dado no antigo Império Romano. Para os espanhóis, a ideia de nacionalidade baseia-se essencialmente nos antepassados, de tal modo que sempre que se procede ao registo de uma criança é inscrita a sua linhagem nas últimas três gerações. O conceito tradicional inglês baseia-se na etnia, no ser «anglo-saxão»>, para quem era muito importante o local onde se nascia.
Tal como ser-se cidadão romano, ser-se português é um estado de espírito, é a aceitação, em sentido amplo, da cultura nacional, é uma maneira de ser. Algumas das mais importantes figuras romanas não eram de origem italiana. Séneca, o Ancião, e Adriáno, que nunca esteve na capital imperial, eram iberos do Sul. A maioria dos portugueses há muito que se orgulha da relativa ausência de discriminação racial na sociedade e da sua longa tradição de casamentos inter-raciais, com indianos, africanos, chineses, bem como com ingleses e alemães. É geralmente o cônjuge estrangeiro, independentemente do sexo, que se integra na sociedade portuguesa, e não o contrário.
Desde o início da sua presença na Índia, e contrastando abruptamente com a política inglesa de separatismo, que os portugueses cultivaram o relacionamento, incluindo os mais íntimos, com as mulheres locais. Se estes relacionamentos não acabassem em casamento, como frequentemente acontecia, o Governo imperial obrigava-os, sob a ameaça de castigo, a reconhecer e a assumir a paternidade e a responsabilidade pela educação dos eventuais filhos.
O próprio Estado fazia o mesmo. À semelhança do que acontecia com muitos cidadãos romanos no tempo do império, também um grande número de cidadãos de Portugal, cujo único antepassado europeu poderá ter existido há um século ou mais, são detentores de pleno direito de passaporte português, mas nunca visitaram a sua «pátria». São sino-europeus, ou vivem em Macau ou Hong Kong, purghers do Sri Lanka ou indianos que, oriundos de Goa, habitam actualmente em Bombaim.
Tal como ser-se cidadão romano, ser-se português é um estado de espírito, é a aceitação, em sentido amplo, da cultura nacional, é uma maneira de ser. Algumas das mais importantes figuras romanas não eram de origem italiana. Séneca, o Ancião, e Adriáno, que nunca esteve na capital imperial, eram iberos do Sul. A maioria dos portugueses há muito que se orgulha da relativa ausência de discriminação racial na sociedade e da sua longa tradição de casamentos inter-raciais, com indianos, africanos, chineses, bem como com ingleses e alemães. É geralmente o cônjuge estrangeiro, independentemente do sexo, que se integra na sociedade portuguesa, e não o contrário.
Desde o início da sua presença na Índia, e contrastando abruptamente com a política inglesa de separatismo, que os portugueses cultivaram o relacionamento, incluindo os mais íntimos, com as mulheres locais. Se estes relacionamentos não acabassem em casamento, como frequentemente acontecia, o Governo imperial obrigava-os, sob a ameaça de castigo, a reconhecer e a assumir a paternidade e a responsabilidade pela educação dos eventuais filhos.
O próprio Estado fazia o mesmo. À semelhança do que acontecia com muitos cidadãos romanos no tempo do império, também um grande número de cidadãos de Portugal, cujo único antepassado europeu poderá ter existido há um século ou mais, são detentores de pleno direito de passaporte português, mas nunca visitaram a sua «pátria». São sino-europeus, ou vivem em Macau ou Hong Kong, purghers do Sri Lanka ou indianos que, oriundos de Goa, habitam actualmente em Bombaim.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118271
Re: ...O conceito portugues nacionalidade, que é distinto do dos seus vizinhos, tens por Irise o sentido que lhe era dado no antigo Império Romano.
A maioria dos portugueses há muito que se orgulha da relativa ausência de discriminação racial na sociedade e da sua longa tradição de casamentos inter-raciais, com indianos, africanos, chineses, bem como com ingleses e alemães. É geralmente o cônjuge estrangeiro, independentemente do sexo, que se integra na sociedade portuguesa, e não o contrário.
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Re: ...O conceito portugues nacionalidade, que é distinto do dos seus vizinhos, tens por Irise o sentido que lhe era dado no antigo Império Romano.
Desde o início da sua presença na Índia, e contrastando abruptamente com a política inglesa de separatismo, que os portugueses cultivaram o relacionamento, incluindo os mais íntimos, com as mulheres locais. Se estes relacionamentos não acabassem em casamento, como frequentemente acontecia, o Governo imperial obrigava-os, sob a ameaça de castigo, a reconhecer e a assumir a paternidade e a responsabilidade pela educação dos eventuais filhos.
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Re: ...O conceito portugues nacionalidade, que é distinto do dos seus vizinhos, tens por Irise o sentido que lhe era dado no antigo Império Romano.
O próprio Estado fazia o mesmo. À semelhança do que acontecia com muitos cidadãos romanos no tempo do império, também um grande número de cidadãos de Portugal, cujo único antepassado europeu poderá ter existido há um século ou mais, são detentores de pleno direito de passaporte português, mas nunca visitaram a sua «pátria». São sino-europeus, ou vivem em Macau ou Hong Kong, purghers do Sri Lanka ou indianos que, oriundos de Goa, habitam actualmente em Bombaim.
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