Ferreira Leite: Consolidação das contas públicas devia ser mais lenta inShare
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Ferreira Leite: Consolidação das contas públicas devia ser mais lenta inShare
Ferreira Leite: Consolidação das contas públicas devia ser mais lenta
5 de Junho, 2012
A
ex-ministra social-democrata Manuela Ferreira Leite defendeu ontem, em
Setúbal, que a consolidação das contas públicas devia ser feita de uma
forma «mais lenta, mais pausada, para não se matar o doente com o
tratamento».«Há apenas uma saída [para o país]: um tratamento mais
lento, mais pausado, para não matarmos o doente com o tratamento, em vez
de o deixarmos morrer pela doença», disse Manuela Ferreira Leite,
depois de afirmar que é impossível promover o crescimento económico ao
mesmo tempo que se consolidam as contas públicas.
A ex-líder do
PSD, que falava em Setúbal, no ciclo de conferências sobre
'Consolidação, Crescimento e Coesão', promovido pelo PSD em todo o país,
considerou também que o memorando com a 'troika' «estabeleceu
determinado número de regras que não se adaptam à realidade do país».
Segundo
Manuela Ferreira Leite, a receita da 'troika' para a consolidação das
contas públicas portuguesas não teve em conta a estrutura produtiva do
país, constituída essencialmente por pequenas e médias empresas que,
muitas delas, poderão não sobreviver às dificuldades económicas que
estão a enfrentar.
Manuela Ferreira Leite salientou também a
«especificidade» do tecido social português, onde só a classe média e
média baixa paga impostos.
A antiga ministra das Finanças explicou
que uma grande parte da população portuguesa não paga impostos, porque
não tem rendimentos que o justifiquem, e que há uma outra parte com
rendimentos elevados, mas que são poucos, pelo que só a classe média e
média baixa é que pagam impostos.
Lusa/SOL
Tags: PSD, Política, Manuela Ferreira Leite
5 de Junho, 2012
A
ex-ministra social-democrata Manuela Ferreira Leite defendeu ontem, em
Setúbal, que a consolidação das contas públicas devia ser feita de uma
forma «mais lenta, mais pausada, para não se matar o doente com o
tratamento».«Há apenas uma saída [para o país]: um tratamento mais
lento, mais pausado, para não matarmos o doente com o tratamento, em vez
de o deixarmos morrer pela doença», disse Manuela Ferreira Leite,
depois de afirmar que é impossível promover o crescimento económico ao
mesmo tempo que se consolidam as contas públicas.
A ex-líder do
PSD, que falava em Setúbal, no ciclo de conferências sobre
'Consolidação, Crescimento e Coesão', promovido pelo PSD em todo o país,
considerou também que o memorando com a 'troika' «estabeleceu
determinado número de regras que não se adaptam à realidade do país».
Segundo
Manuela Ferreira Leite, a receita da 'troika' para a consolidação das
contas públicas portuguesas não teve em conta a estrutura produtiva do
país, constituída essencialmente por pequenas e médias empresas que,
muitas delas, poderão não sobreviver às dificuldades económicas que
estão a enfrentar.
Manuela Ferreira Leite salientou também a
«especificidade» do tecido social português, onde só a classe média e
média baixa paga impostos.
A antiga ministra das Finanças explicou
que uma grande parte da população portuguesa não paga impostos, porque
não tem rendimentos que o justifiquem, e que há uma outra parte com
rendimentos elevados, mas que são poucos, pelo que só a classe média e
média baixa é que pagam impostos.
Lusa/SOL
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