Obama falará sobre Oriente Médio à Assembleia da ONU
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Obama falará sobre Oriente Médio à Assembleia da ONU
Obama falará sobre Oriente Médio à Assembleia da ONU
23 de setembro de 2012 • 20h57
• atualizado às 21h12
Comentar 2
O presidente Barack Obama, empenhado em sua luta pela
reeleição, aproveitará a reunião da ONU para abordar temas como os
recentes distúrbios no Oriente Médio e "deixar claro que os Estados
Unidos jamais darão as costas para o mundo", disse neste domingo um
funcionário de sua administração. A Assembleia Geral das Nações Unidas,
que será realizada nesta semana em Nova York, dará "uma oportunidade"
para que Obama fale da "liderança dos EUA no mundo, dos recentes
distúrbios no mundo muçulmano e do contexto mais amplo das transições
democráticas no mundo árabe", disse à agência Efe Tommy Vietor,
porta-voz do Conselho Nacional de Segurança (NSC, por sua sigla em
inglês).
A difusão de um vídeo, produzido nos EUA e
considerado blasfemo pelos muçulmanos, tem gerado protestos no mundo
árabe, o que já causou a morte de mais de 40 pessoas, entre elas o
embaixador americano na Líbia, Christopher Stevens, e outros três
funcionários do consulado em Benghazi. Os protestos contra os Estados
Unidos alimentaram dúvidas sobre o futuro da transição democrática no
Oriente Médio e no norte da África.
Em seu discurso de
terça-feira, Obama "deixará claro que rejeita os pontos de vista
expressados no vídeo e sublinhará que a violência nunca é aceitável",
disse Vietor. Obama também falará que "os Estados Unidos jamais darão as
costas ao mundo e que levará à justiça os que prejudiquem os
americanos, defendendo valores democráticos no exterior", ressaltou o
porta-voz.
Nos últimos dias, tanto Obama como funcionários de
sua administração condenaram a violência e pediram o fortalecimento da
segurança de suas instalações diplomáticas na região. Por outro lado,
está previsto que Obama também fale que o Irã não cumpre com suas
obrigações internacionais e que não concorda com a fabricação de armas
nucleares.
O Governo de Teerã nega que seu programa nuclear
sirva para fabricação de armas atômicas, mas enfrenta pressões do
Ocidente para que diminua o enriquecimento de urânio de 20% a 5% em
troca de aliviar as sanções internacionais. A um mês e meio das eleições
presidenciais de 6 de novembro, os assuntos de política externa acirram
a disputa entre Obama e seu rival republicano, Mitt Romney, até agora
marcada pelo lento desempenho da economia e outros assuntos internos.
Por causa dos protestos contra o vídeo sobre Maomé, Romney, por
exemplo, acusou o governo de Obama de compactuar com grupos que atacam
os interesses dos Estados Unidos. Ao longo da disputa, Romney criticou a
política externa de Obama, em particular sua suposta falta de firmeza
com governos rivais dos EUA, e prometeu que, se ganhar, restabelecerá a
liderança mundial do país.
Obama, por sua vez, reiterou em
comícios eleitorais que seu governo está comprometido com a diplomacia,
mas que também exige prestação de contas de seus aliados árabes. Vietor
insistiu que Obama, "como líder da nação mais poderosa do mundo", terá,
como em outras ocasiões perante a ONU, "a oportunidade de estabelecer"
sua agenda, respaldado pela "credibilidade dos fortalecimentos das
alianças, o fim da Guerra do Iraque, a devastação da Al Qaeda, e frear a
propagação de armas nucleares".
Embora Obama faça seu
discurso a diversas nações, fará também com um olhar nos eleitores,
segundo observadores. "Sua verdadeira audiência serão os eleitores
americanos, porque a menos de 50 dias das eleições, tudo o que o
presidente diz pode afetar o resultado do pleito", disse James M.
Lindsay, diretor de estudos políticos do Conselho de Relações
Exteriores.
Shibley Telhami, especialista no Oriente Médio e
analista da Instituição "Brookings", considera que o discurso na ONU
dará a Obama a oportunidade de mandar uma mensagem equilibrada, de
firmeza contra a violência e de colaboração com seus aliados. Obama, que
retomará seus atos eleitorais na quarta-feira, não deve ter encontros
bilaterais com líderes mundiais na ONU, como em anos anteriores.
A responsável por essa tarefa será a secretária de Estado, Hillary
Clinton, que prevê se reunir com o ministro da Defesa de Israel, Ehud
Barak, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, e o presidente
dominicano, Danilo Medina.
23 de setembro de 2012 • 20h57
• atualizado às 21h12
Comentar 2
O presidente Barack Obama, empenhado em sua luta pela
reeleição, aproveitará a reunião da ONU para abordar temas como os
recentes distúrbios no Oriente Médio e "deixar claro que os Estados
Unidos jamais darão as costas para o mundo", disse neste domingo um
funcionário de sua administração. A Assembleia Geral das Nações Unidas,
que será realizada nesta semana em Nova York, dará "uma oportunidade"
para que Obama fale da "liderança dos EUA no mundo, dos recentes
distúrbios no mundo muçulmano e do contexto mais amplo das transições
democráticas no mundo árabe", disse à agência Efe Tommy Vietor,
porta-voz do Conselho Nacional de Segurança (NSC, por sua sigla em
inglês).
A difusão de um vídeo, produzido nos EUA e
considerado blasfemo pelos muçulmanos, tem gerado protestos no mundo
árabe, o que já causou a morte de mais de 40 pessoas, entre elas o
embaixador americano na Líbia, Christopher Stevens, e outros três
funcionários do consulado em Benghazi. Os protestos contra os Estados
Unidos alimentaram dúvidas sobre o futuro da transição democrática no
Oriente Médio e no norte da África.
Em seu discurso de
terça-feira, Obama "deixará claro que rejeita os pontos de vista
expressados no vídeo e sublinhará que a violência nunca é aceitável",
disse Vietor. Obama também falará que "os Estados Unidos jamais darão as
costas ao mundo e que levará à justiça os que prejudiquem os
americanos, defendendo valores democráticos no exterior", ressaltou o
porta-voz.
Nos últimos dias, tanto Obama como funcionários de
sua administração condenaram a violência e pediram o fortalecimento da
segurança de suas instalações diplomáticas na região. Por outro lado,
está previsto que Obama também fale que o Irã não cumpre com suas
obrigações internacionais e que não concorda com a fabricação de armas
nucleares.
O Governo de Teerã nega que seu programa nuclear
sirva para fabricação de armas atômicas, mas enfrenta pressões do
Ocidente para que diminua o enriquecimento de urânio de 20% a 5% em
troca de aliviar as sanções internacionais. A um mês e meio das eleições
presidenciais de 6 de novembro, os assuntos de política externa acirram
a disputa entre Obama e seu rival republicano, Mitt Romney, até agora
marcada pelo lento desempenho da economia e outros assuntos internos.
Por causa dos protestos contra o vídeo sobre Maomé, Romney, por
exemplo, acusou o governo de Obama de compactuar com grupos que atacam
os interesses dos Estados Unidos. Ao longo da disputa, Romney criticou a
política externa de Obama, em particular sua suposta falta de firmeza
com governos rivais dos EUA, e prometeu que, se ganhar, restabelecerá a
liderança mundial do país.
Obama, por sua vez, reiterou em
comícios eleitorais que seu governo está comprometido com a diplomacia,
mas que também exige prestação de contas de seus aliados árabes. Vietor
insistiu que Obama, "como líder da nação mais poderosa do mundo", terá,
como em outras ocasiões perante a ONU, "a oportunidade de estabelecer"
sua agenda, respaldado pela "credibilidade dos fortalecimentos das
alianças, o fim da Guerra do Iraque, a devastação da Al Qaeda, e frear a
propagação de armas nucleares".
Embora Obama faça seu
discurso a diversas nações, fará também com um olhar nos eleitores,
segundo observadores. "Sua verdadeira audiência serão os eleitores
americanos, porque a menos de 50 dias das eleições, tudo o que o
presidente diz pode afetar o resultado do pleito", disse James M.
Lindsay, diretor de estudos políticos do Conselho de Relações
Exteriores.
Shibley Telhami, especialista no Oriente Médio e
analista da Instituição "Brookings", considera que o discurso na ONU
dará a Obama a oportunidade de mandar uma mensagem equilibrada, de
firmeza contra a violência e de colaboração com seus aliados. Obama, que
retomará seus atos eleitorais na quarta-feira, não deve ter encontros
bilaterais com líderes mundiais na ONU, como em anos anteriores.
A responsável por essa tarefa será a secretária de Estado, Hillary
Clinton, que prevê se reunir com o ministro da Defesa de Israel, Ehud
Barak, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, e o presidente
dominicano, Danilo Medina.
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118271
Re: Obama falará sobre Oriente Médio à Assembleia da ONU
.
Obama está mais interessado na reeleição, do que em política externa, para a qual vai continuar o mesmo zero à esquerda.
Obama está mais interessado na reeleição, do que em política externa, para a qual vai continuar o mesmo zero à esquerda.
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Obama falará sobre Oriente Médio à Assembleia da ONU
Joao Ruiz escreveu:.
Obama está mais interessado na reeleição, do que em política externa, para a qual vai continuar o mesmo zero à esquerda.
Exacto ! ou melhor exactamente
S´que a america esta ja fora da grande area do medio oriente e AQsia onde a Russia saiou da toca para impor cartas a china o mesmo e a Turquia ganhou novas garras
A america tem apenas e so meia duzia de smokados armados ate aos dentes a falarem sozinhos
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Vitor mango- Pontos : 118271
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