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Mensagem por Vitor mango Sex Set 28, 2012 10:22 am

Da espanhola Virginia Lopez casada com um portugues e autora de
De Espanha nem bom vento nem do casamento


1 ';'r, DE ESPANHA NIM I5 )M 1 VENTO NEM BOM CASAMENTO
D. LUÍSA DE GUSMÃO 177
Os padres, que começavam, a temer uma iminente perda de privilégios, fizeram ,á parte deles nas missas, onde os Espanhóis se pareciam cada vez juai,s com o diabo, uma espécie de homem do saco que levaria consigo as poucas riquezas que ficaram no reino só para manter o estilo de vida dispendioso que tanto ofuscara durante séculos alguns reis, sobretudo os espanhóis. Para tal, o conde duque de Olivares achou que a melhor maneira de obter dinheiro seria aumentando a pressão fiscal em Portugal.
— Espanhóis fora, impostos não! — gritavam os camponeses da altura, tal como poderiam fazê-lo os sindicalistas de hoje. Foi a gota que fez transbordar o copo. Os Portugueses tinham aceite pacificamente partilhar o rei da Península Ibérica, mas não estavam dispostos a tornarem-se espanhóis e ainda por cima a pagar para o serem. Pelo que, quem acabou por pagar foi o coitado do Miguel de Vasconcelos, que ao fim e ao cabo não foi senão o funcionário de serviço a quem reduzem o salário ou retiram as horas extraordinárias com o argumento de que existe um reino caro para manter ou uma crise para ultrapassar. A da época não foi financeira, mas sim uma crise política para salvaguardar de uma vez por todas a independência de Portugal. Foram precisos 27 anos de guerras e confrontos para que, finalmente, a teimosa Espanha aceitasse a restauração da independência portuguesa através do tratado que em 1668 assinaram em Lisboa D. Afonso VI — filho de D. Luísa de Gusmão e D. João IV — e o rei espanhol D. Carlos II.
Foi uma conquista ainda mais valiosa que a de Aljubarrota, pois desde então os Espanhóis não venceram nunca mais os Portugueses — à exceção da breve guerra das Laranjas e do episódio de Olivença, do qual depois falaremos.
Para não esquecer a história e o que se conseguiu naquele importante dia, o 1.0 de dezembro foi declarado feriado nacional no calendário de Portugal, com direito inclusive a içar a bandeira verde e encarnada na praça lisboeta dedicada aos restauradores, já que não é todos os dias que se expulsam os soberbos, prepotentes e imperialistas espanhóis do reino português. Mas já se deve ter esquecido dessa importante façanha o ministro que decidiu tirar o feriado para aumentar a competitividade.
Atualmente pouco dura a independência portuguesa no calendárioD. LUÍSA DE GUSMÃO 177
nhol — que começa a 6 de dezembro — para fazer uma visita à capital portuguesa, sem saberem que os Portugueses comemoram o dia que conseguiram dar um chuto no rabo dos Espanhóis. Estes, já não vên^ conquistar o país, apesar dos gritos histéricos capazes de derrotar gitalquer português, mas simplesmente vêm visitar Lisboa para comer pastéis em Belém e bacalhau com natas ouvindo o fado numa casa típica do Bairro Alto, apesar de serem incapazes de apreciar a música de boca fechada... e, claro, aproveitam também para comprar recuerdos


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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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Vitor mango
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