Pinto Balsemão: "Soluções a conta-gotas apenas atrasam a enxurrada final"
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Pinto Balsemão: "Soluções a conta-gotas apenas atrasam a enxurrada final"
Pinto Balsemão: "Soluções a conta-gotas apenas atrasam a enxurrada final"
08 Outubro 2012 | 12:12
Lusa
Francisco Pinto
Balsemão chamou hoje a atenção para a necessidade da Europa "encontrar
soluções estáveis para a crise sistémica, uma vez que "soluções a
conta-gotas apenas atrasam a chegada da enxurrada final".
Balsemão,
que falou na qualidade de presidente da Assembleia-geral do Conselho
Português do Movimento Europeu, na abertura da convenção "Por Uma União
Política", hoje na Fundação Gulbenkian, entende que "não há uma só
crise", mas várias.
Há uma crise financeira internacional, que não depende apenas da União Europeia
(UE); há ainda a crise económica, há a crise das dívidas soberanas e a
crise sistémica, uma vez que, na opinião de Pinto Balsemão, "o que está
em causa não é apenas a continuidade do euro, é a continuidade da
própria UE".
"O sistema funciona mal e a crise institucional
mantém-se", disse, para a seguir defender que "não é com medidas
reactivas, mas com decisões proactivas que se resolverá o problema",
disse.
As alternativas, defendeu, "são tão más que é impossível
ficar de braços cruzados a ver Roma a arder". E a imagem de Roma a
arder, concretiza-se, segundo Balsemão, no "euro reservado aos países do
norte", os países do sul de regresso às moedas nacionais, "a França
dilacerada e a enfraquecer, o Reino Unido
de fora e a reforçar o seu potencial bélico, depois este rastilho de
sublevação que pode começar na Grécia, mas que ameaça os países do
Báltico", com a Rússia a seguir toda esta crise com atenção.
Os
europeus confrontam-se hoje com "cenários de pavor e destruição daquilo
que foi construído nas últimas décadas, "como a capacidade de evitar a
guerra", pelo que têm que fazer a discussão que dá título à convenção
que hoje decorre na Gulbenkian - Por Uma União Política - "em nome da
Europa, mas também da liberdade e da democracia", defendeu.
08 Outubro 2012 | 12:12
Lusa
Francisco Pinto
Balsemão chamou hoje a atenção para a necessidade da Europa "encontrar
soluções estáveis para a crise sistémica, uma vez que "soluções a
conta-gotas apenas atrasam a chegada da enxurrada final".
Balsemão,
que falou na qualidade de presidente da Assembleia-geral do Conselho
Português do Movimento Europeu, na abertura da convenção "Por Uma União
Política", hoje na Fundação Gulbenkian, entende que "não há uma só
crise", mas várias.
Há uma crise financeira internacional, que não depende apenas da União Europeia
(UE); há ainda a crise económica, há a crise das dívidas soberanas e a
crise sistémica, uma vez que, na opinião de Pinto Balsemão, "o que está
em causa não é apenas a continuidade do euro, é a continuidade da
própria UE".
"O sistema funciona mal e a crise institucional
mantém-se", disse, para a seguir defender que "não é com medidas
reactivas, mas com decisões proactivas que se resolverá o problema",
disse.
As alternativas, defendeu, "são tão más que é impossível
ficar de braços cruzados a ver Roma a arder". E a imagem de Roma a
arder, concretiza-se, segundo Balsemão, no "euro reservado aos países do
norte", os países do sul de regresso às moedas nacionais, "a França
dilacerada e a enfraquecer, o Reino Unido
de fora e a reforçar o seu potencial bélico, depois este rastilho de
sublevação que pode começar na Grécia, mas que ameaça os países do
Báltico", com a Rússia a seguir toda esta crise com atenção.
Os
europeus confrontam-se hoje com "cenários de pavor e destruição daquilo
que foi construído nas últimas décadas, "como a capacidade de evitar a
guerra", pelo que têm que fazer a discussão que dá título à convenção
que hoje decorre na Gulbenkian - Por Uma União Política - "em nome da
Europa, mas também da liberdade e da democracia", defendeu.
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Pinto Balsemão: "Soluções a conta-gotas apenas atrasam a enxurrada final"
As alternativas, defendeu, "são tão más que é impossível
ficar de braços cruzados a ver Roma a arder". E a imagem de Roma a
arder, concretiza-se, segundo Balsemão, no "euro reservado aos países do
norte", os países do sul de regresso às moedas nacionais, "a França
dilacerada e a enfraquecer, o Reino Unido
de fora e a reforçar o seu potencial bélico, depois este rastilho de
sublevação que pode começar na Grécia, mas que ameaça os países do
Báltico", com a Rússia a seguir toda esta crise com atenção.
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