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Em Israel, coalizão favorita ainda não definiu proposta sobre Palestina

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Mensagem por Vitor mango Sex Jan 18, 2013 1:33 am

Em Israel, coalizão favorita ainda não definiu proposta sobre Palestina



Perspectivas de partidos reconhecerem estado palestino se torna ainda mais remota com radicalização do eleitorado

A apenas uma semana das eleições parlamentares em Israel, a coalizão
apontada como favorita pelas pesquisas ainda não apresentou sua
plataforma política. O principal debate dentro da legenda liderada pelo
atual premiê Benjamin Netanyahu e composta pelos partidos direitistas
Likud e Yisrael Beitenu é se o documento de princípios deve incluir a
solução de dois estados para o conflito Israel-Palestina.

Efe
Em Israel, coalizão favorita ainda não definiu proposta sobre Palestina Netanyahu%202
O premiê Benjamin Netanyahu, líder do Likud, e o ex-chanceler Avigdor Lieberman, líder do Yisrael Beitenú, em evento

Apesar do silêncio que paira sobre as posições oficiais do grupo,
políticos declararam sua contrariedade ao reconhecimento de um estado
palestino. Ironicamente, estes mesmos partidos reclamam que organizações
palestinas, como o Hamas, não reconhecem o estado de Israel.








Leia mais


  • Ativistas recuperam área palestina destinada a assentamento israelense
  • Pesquisas indicam vitória de Netanyahu, mas divergem sobre distribuição de assentos
  • Polícia israelense desmonta acampamento palestino em área destinada a assentamento
  • Assentamentos mais do que quadruplicaram com Netanyahu, diz ONG




A possível referência à solução de dois estados será a primeira
abordagem pública da coalizão sobre o tema desde o discurso de Netanyahu
na Universidade de Bar Ilan em junho de 2009, poucos meses depois de
assumir o posto de primeiro-ministro. Em declaração histórica, o premiê
concordou com a constituição de um estado palestino desmilitarizada ao
lado do israelense e pediu negociações.

Essa posição nunca foi concretizada nas diretrizes de seu partido, o
Likud, e muitos acusam o premiê de ter feito o discurso para acalmar a
pressão internacional. Muitos oficiais do alto escalão da organização
pediram nesta segunda-feira (14/01) a omissão da referência do
estabelecimento de um estado palestino da plataforma político.

“Nós temos um histórico comprovado de sucesso em todas as áreas e
também temos planos para cada ministério do governo”, afirmou o ministro
de Proteção Ambiental, Gilard Erdan, que lidera a campanha de relações
públicas do Likud. “Isso é muito mais forte, e mais vinculativo, do que
escrever princípios”.

“Dividir o território trará a destruição de Israel. Nós já dissemos no
passado e vamos dizer hoje”, afirmou um oficial do Likud em condição de
anonimato. “Como isso pode encaixar com o reconhecimento de um estado
palestino?”.

Efe
Em Israel, coalizão favorita ainda não definiu proposta sobre Palestina Netanyahu%201
Jovem observa propaganda eleitoral da coalizão Likud-Beitenu, na qual Netanyahu aparece com referências religiosas

Enquanto os oficiais do Likud declaram preocupação com um possível
estado palestino, membros do Yisrael Beitenú rechaçam a possibilidade.
“O propósito da exigência de um estado palestino e do direito de retorno
(dos refugiados palestinos) é esconder o verdadeiro objetivo, que é
aniquilar Israel como um estado judeu e sionista”, diz a carta de
princípios do partido liderado pelo ex-chanceler Avigdor Lieberman.

Expansão territorial

Apesar de seu discurso na Universidade de Bar Ilan no início do
mandato, durante os seus quatro anos de governo, Netanyahu liderou a
expansão territorial de Israel, colocando ainda mais dificuldades à
criação do estado palestino.

Leia mais: Assentamentos mais do que quadruplicaram com Netanyahu, diz ONG

Segundo dados divulgados nesta quarta (16/01) pela organização
israelense Peace Now, os assentamentos tiveram um “boom” durante
administração do premiê. O número de licitações lançadas pelo governo
israelense para a construção de assentamentos nos territórios palestinos
ocupados mais do que quadruplicou nos últimos dois anos. Em 2012, a
aprovação dos planos de construção – que incluem projetos prévios à sua
administração - cresceu 300% em comparação com os dois anos precedentes.

ActiveStills
Em Israel, coalizão favorita ainda não definiu proposta sobre Palestina Colonos1
Família de colonos judeus, de assentamento na Cisjordânia, participam de manifestação; homem carrega arma na cintura

As novas unidades habitacionais – muitas ainda em construção - não
apenas aumentarão a área de antigos assentamentos como também formarão
novas colônias na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. O compromisso de
não estabelecer novos assentamentos nos territórios palestinos não era
rompido pelas autoridades israelenses desde o governo de Yitzhak Shamir
(1988-1990).

Em sua estratégia de expansão habitacional, Netanyahu chegou a reconhecer assentamentos estabelecidos ilegalmente por colonos judeus.

Direita

Enquanto organizações de direitos humanos criticam a política do
premiê, pesquisas eleitorais indicam uma radicalização do eleitorado.
Nas últimas semanas, o Likud-Beitenu perdeu muitos votos para partidos
direitistas ainda mais radicais que defendem, inclusive, a desobediência
militar no caso de ordens para evacuar os assentamentos.

Frente à radicalização do eleitorado, Netanyahu iniciou nova campanha
para garantir o seu apoio aos colonos. Em uma recente entrevista ao
Canal 2 da televisão local, o premiê reiterou que Israel tem o direito
de construir assentamentos na região oriental de Jerusalém, e afirmou
que pouco importa o que as Nações Unidas pensam a respeito.

Análise da instituição de pesquisa Maagar Mochot divulgada nesta quinta
(17/01) confirma essa tendência. De acordo com suas previsões, a
coalizão de Netanyahu deve conquistar 37 assentos enquanto o bloco dos
partidos ortodoxos e de direita totalizar 72 de 120 assentos.

Confirmando previsões anteriores, a pesquisa ainda revela o crescimento
do partido de extrema-direita Habayit Hayehudi, que deve ter peso nas
negociações para composição do próximo governo.

Com este novo cenário político, a perspectiva dos partidos de direita
reconhecerem o estabelecimento de um estado palestino se torna ainda
mais remota. Ao que tudo indica, as organizações israelenses devem
continuar com a política de expansão dos assentamentos em territórios
palestinos.

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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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Mensagem por Vitor mango Sex Jan 18, 2013 1:35 am

Angola é NOSSAAAAA !!!!!Angola é NOSSAAAAA !!!!!

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