No ônibus ao apartheid de Israel

No ônibus ao apartheid de Israel
As
linhas de ônibus separados para os palestinos que entraram em operação
na segunda-feira recordar a segregação racial nos Estados Unidos e
Israel estão trazendo mais perto de apartheid.
Por Aeyal bruta | Mar.04, 2013 | 03:15 PM | 5

Trabalhadores palestinos à espera de um ônibus para levá-los Afikim ao centro de Israel.
Um
trabalhador palestino embarca num ônibus para trabalhar no centro de
Israel, no cruzamento Eyal na Cisjordânia, 4 de março de 2013. Foto por Moti Milrod

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Como linhas separadas de ônibus de Israel começar a rolar, alguns palestinos não parecem se importar
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Em
1896 a Suprema Corte dos EUA proferiu uma de suas decisões mais
vergonhosos no caso de Plessy v Ferguson, rejeitando o argumento de que a
segregação entre brancos e negros em trens no estado de Louisiana
violou o princípio da igualdade.

"Nós
consideramos a falácia subjacente do argumento da autora", escreveu o
tribunal em palavras que hoje são considerados um dos momentos mais
embaraçosos da história dos EUA judicial ", que consistem no pressuposto
de que a separação forçada dos dois selos raças do raça
de cor com um crachá de inferioridade. Se isto é assim, não é por causa
de qualquer coisa encontrada no ato, mas apenas porque a raça de cor
escolhe colocar que a construção em cima dele. "

Os
EUA Supremo Tribunal não rejeitou a noção de que "separados mas iguais"
pode realmente ser iguais até mais de meio século depois. No
caso do marco de Brown contra a Secretaria de Educação, em 1954,
determinou que a segregação racial nas escolas públicas violava o
princípio da igualdade perante a lei.

Foram necessários mais dois anos antes de a mudança veio para o transporte público nos Estados Unidos. Em
1 de dezembro de 1955 uma mulher negra chamada Rosa Parks foi presa
após se recusar a ceder seu assento na seção "colorido" de um ônibus
lotado público em Montgomery, Alabama, para um passageiro branco. O incidente foi o catalisador para o boicote aos ônibus de Montgomery, um evento formativo do movimento dos direitos civis EUA. Isso
levou a decisão da Suprema Corte de 1956 estender a proibição da
segregação para o transporte público e, assim, reverter sua decisão de
1896 em Plessy v Ferguson.

Em
Israel, ao contrário, temos devolvido através do túnel do tempo até
1896: os palestinos estão sendo solicitados ao lado autocarros públicos
na Cisjordânia, e na segunda-feira, o Ministério dos Transportes
apresentou linhas de ônibus separadas para os palestinos, para manter os
palestinos que estão viajando para trabalhar em Israel, desde que monta as linhas de ônibus mesmos judeus.

O
ministério, em um comunicado lembra a Suprema Corte dos EUA por volta
de 1896, diz que as linhas são destinadas a aliviar o sofrimento dos
trabalhadores palestinos.

Em
2009, o Superior Tribunal de Justiça derrubou uma proibição restrição
palestinos da Rota 443, a principal artéria de transporte entre
Jerusalém e Israel central, e restringindo seu uso para colonos judeus.

Em
sua decisão, a Suprema Corte disse que tinha sido esse o propósito da
estrada, as Forças de Defesa de Israel não teria sido autorizado a
construí-lo: O direito internacional proíbe o exército de uma potência
ocupante de planejamento e construção de redes rodoviárias destinadas
para seus próprios cidadãos e não os habitantes do território ocupado.

Diferentes
circunstâncias de lado, a política revertida pela Suprema Corte no caso
da Rota 443 é semelhante à nova política do Ministério dos Transportes
em relação as linhas de ônibus certos, na medida em que ambos envolvem o
desenvolvimento de um meio de transporte para os cidadãos do estado de
ocupação e sua separação da população local. Isso
viola as regras do direito internacional em que a ocupação é uma
situação temporária, eo poder ocupante deve administrar o território
para o benefício da população local.

Neste
sentido, a questão de ônibus é apenas um componente mais de anexação de
facto de Israel dos territórios, uma anexação acompanhado pela criação
de um regime de segregação - o que é, naturalmente desigual - entre
judeus e palestinos.

Em
sua decisão na Rota 443, o então presidente do Supremo Tribunal Dorit
Beinisch comentou que a equação dos peticionários do uso de estradas
separadas com a política da África do Sul do apartheid era inadequado.

Mas,
mesmo se há diferenças entre a situação nos territórios e na definição
legal do apartheid, a segregação de ônibus é outra característica de um
regime baseado na separação de circulação, residência, e as leis de
acordo com a origem das populações, e como tal Israel traz um passo mais perto de apartheid.

Em
2011, o Supremo Tribunal de Justiça pronunciou-se sobre os ônibus
chamados Mehadrin, servindo a comunidade ultra-ortodoxa, em que as
mulheres eram obrigadas a se sentar na parte de trás do ônibus.

"Como
eu já li sobre essas linhas enfatizando isso", escreveu o juiz Elyakim
Rubinstein, em referência a uma directiva Ministério dos Transportes
proibindo essa separação, "Estou pasmo que houve até mesmo a necessidade
de escrevê-los no ano de 2010. Já os dias de Rosa Parks, a mulher Africano americano que caiu a segregação racista em um ônibus do Alabama em 1955 voltou? "

Hoje,
apesar das diferenças entre a segregação nos ônibus Mehadrin ea
segregação nos territórios, a resposta à pergunta é sim Rubinstein,
esses dias voltaram. Nós fomos em 1955 e em vigor até 1896.