Israel deve aos curdos de Halabja reconhecer como genocídio

Israel deve aos curdos de Halabja reconhecer como genocídio
A quota povo judeu com os curdos uma história comum de sofrimento do terror das armas químicas. Com
o Dia do Holocausto Remembrance à vista, Israel tem uma
responsabilidade especial para reconhecer o genocídio que o Iraque
perpetrada contra os curdos.
Por Ofra Bengio | Apr.04, 2013 | 04:00



Em
16 de março, os curdos comemorou o 25 º aniversário do ataque de
ex-presidente iraquiano Saddam Hussein química na cidade de Halabja, no
qual morreram 5.000 curdos em um dia. O
"Hiroshima dos curdos", como eles chamam o gaseamento, era apenas uma
pequena parte de uma campanha mais ampla conhecida como Anfal. O
governante iraquiano desencadeou a campanha contra os curdos no final
da Guerra Irã-Iraque (1980-1988), causando a morte de cerca de 180.000
curdos.

Saddam
cinicamente tomou o nome da campanha de Anfal dos títulos dos oitava
sura do Alcorão, que apela para o extermínio dos infiéis. Enquanto
a Anfal foi o pior campanha empreendida pelo regime do Partido Baath do
Iraque em seus 32 anos no poder, foi precedido por muitas outras
operações, envolvendo a destruição de nada menos que 4.000 aldeias e do
desaparecimento de 8.000 homens da curdo Barzani clã em 1983. Documentos
recuperados após a queda de Saddam Hussein em 2003 mostram como
sistemática, bem planejada e abrangendo a campanha foi.

Na época, o mundo voltou os olhos para os curdos 'situação. O governo americano foi tão longe como falsamente culpar o ataque ao Irã Halabja. Mas, desde então, as coisas mudaram drasticamente. O
Curdistão Governo Regional tem vindo a trabalhar assiduamente para a
tragédia etch na memória coletiva curda e não menos importante para
despertar a consciência do mundo para as atrocidades cometidas contra os
curdos do Estado iraquiano.

Em nível nacional, a liderança curda de Halabja e virou a Anfal no símbolo de renascimento e motorista curda. Muito
parecido com os judeus após o Holocausto - que será reconhecido na
próxima semana - os curdos usou seu trauma nacional como um trampolim
para a nação e construção do Estado. Externamente, os curdos tentaram ganhar reconhecimento internacional dos eventos como genocídio. Já
em 1993, depois de uma extensa investigação, a Human Rights Watch
chegou à conclusão de que o Iraque tinha cometido genocídio contra os
curdos. Entre
outras coisas, a organização citou o assassinato e desaparecimento de
dezenas de milhares de não-combatentes direcionados com base em sua
identidade étnico-nacional, a utilização de agentes químicos e de nervos
contra civis ea destruição quase total de ativos curdos e
infra-estrutura .

A
diáspora curda na Europa e em outros lugares também tem sido incansável
em despertar a consciência do mundo para os curdos "experiência
traumática sob o regime de Ba` athist e em incentivar os países a
reconhecer Halabja ea Anfal como genocídio. Legisladores de origem curda têm sido instrumentais em trazer a voz curda a alguns parlamentos na Europa. Além disso, campanhas de petição proliferaram em 2013, denominado "Ano de reconhecer o genocídio curdo" por curdos.

Os
cínicos dizem que só depois de petróleo abundante e gás foram
descobertos no Curdistão e os curdos do Iraque tornou-se um poder a ser
contada com que o mundo desperta para a sua tragédia. E o fato é a mudança levou 25 anos.

Esforços
curdos para promover a consciência só começou a dar frutos em novembro
de 2012, quando a Noruega tornou-se o primeiro país a descrever os
ataques do Iraque como genocídio, seguida pela Suécia e Grã-Bretanha. Outros países, incluindo Canadá, Holanda, Alemanha e França estão discutindo dar o passo, também.

Em
um discurso que marcou o aniversário de Halabja, curdo Nechirvan
Barzani primeiro-ministro chamado para o seu reconhecimento como
genocídio e para 16 de março para ser declarado como um dia
internacional de oposição às armas químicas. Dirigindo-se
à Nações Unidas, Barzani disse: "Nós queremos que a ONU considere o que
aconteceu em Halabja como genocídio Quantos mais Halabjas deve
acontecer Quantos mais curdos devem ser massacrados Se a ONU tivesse
reconhecido Halabja como genocídio, não teria sido.? nenhuma campanha de Al-Anfal e sem valas comuns. "

Palavras Barzani não deve passar despercebida por Israel. O Knesset israelense deve considerar juntar outros países em debater o reconhecimento do genocídio curdo. Representando
um povo que também sofreram os terrores de armas químicas, Israel não
pode permanecer indiferente quando se trata de os curdos, que sofreu o
mesmo destino. Na
verdade, Israel tem uma dívida moral para o povo curdo iraquiano que
ajudaram judeus a fugir da perseguição no Iraque, especialmente durante o
regime de Saddam Hussein.

Para
aqueles em Israel que são movidos mais por cálculos práticos do que os
valores morais, que não vale nada, que, neste caso, Israel está em
nenhum risco de antagonizar outro estado com suas ações - e certamente
não o governo central em Bagdá, com os quais Israel não tem relações. Na verdade, já em 2008, o Parlamento iraquiano considerada a campanha Anfal um ato de genocídio contra o povo curdo. Se
todos estes pontos não são convincentes o suficiente, o fato de que as
armas químicas são em geral no estado colapso da Síria pede uma
condenação internacional de armas químicas para deter Damasco de
usá-los. Israel deveria estar na vanguarda de um empreendimento deste tipo.

Prof
Ofra Bengio é chefe do programa de Estudos curda no Moshe Dayan Center,
Universidade de Tel Aviv e autor de Os curdos do Iraque: Construindo um
Estado dentro do Estado.