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Mário Soares sugere a "Cavaco Silva que vá a Boliqueime perguntar se não há crise”

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Mário Soares sugere a "Cavaco Silva que vá a Boliqueime perguntar se não há crise” Empty Mário Soares sugere a "Cavaco Silva que vá a Boliqueime perguntar se não há crise”

Mensagem por Vitor mango Seg Abr 08, 2013 4:47 am

Mário Soares sugere a "Cavaco Silva que vá a Boliqueime perguntar se não há crise”

08 Abril 2013,
11:00 por Jornal de Negócios Online | negocios@negocios.pt

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A decisão dos juízes do Tribunal Constitucional é elogiada “como corajosa” e imune a “pressões”.
O ex-Presidente da República, Mário
Soares, critica duramente Cavaco Silva por não tomar nenhuma medida
depois do chumbo de quatro normas do Orçamento do Estado pelo Tribunal
Constitucional, e aconselha-o a ir à sua terra natal falar com
pescadores e agricultores para saber o que eles pensam sobre a crise. A
decisão dos juízes é elogiada “como corajosa” e imune a “pressões”.



Soares traça, num artigo de opinião no "Público", um cenário
catastrófico da situação política e social no país, que culmina num
conselho ao Presidente da República. “Cavaco Silva julga que não há
crise política, social, nem ambiental (do que se esqueceu de falar) nem
ética. Sugiro-lhe que vá a Boliqueime e pergunte ao Povo, que conhece
bem, se não há crise. Política, Social, Ética (com corrupção
generalizada) e Ambiental. Oiça os agricultores e os pescadores. Eles
lhe dirão o que pensam deste Governo”.



Para o fundador do PS, o laço entre este executivo e o povo está
definitivamente quebrado, e a decisão do Constitucional é mais “um
sarilho” que “devia levar o Governo a demitir-se como a esmagadora
maioria dos portugueses e o ministro das Finanças parece querer”. E
acrescenta: “... que o Governo deixou de existir, deixou. E quanto mais
tarde os responsáveis reconheçam isso e desistam... tanto pior para
eles”.



O interlúdio serve para Soares lançar mais um ataque violento sobre
Cavaco. “... tão silencioso até sábado último, resolveu, ao que dizem,
“obrigá-lo [ao Governo] a ficar no seu posto. Para continuar,
seguramente, o despesismo que o caracteriza e a fazer asneiras e vendas
desastrosas e a destruir o país”. O socialista entende que o Presidente
da República actua desta forma para “agradar aos mercados”. E depois
cita Salazar [frase proferida no fim da 2ª Guerra], para justificar a
tese: “Não se pode governar contra a vontade persistente de um Povo”.



Mas, diz Soares que Cavaco Silva não “compreendeu assim”. E culmina, a
apreciação, com um arrasador: “Pobre Povo e tristes Governantes”.



O líder histórico do PS traça ainda um diagnóstico ao Governo,
particularizando a sua opinião e pormenorizando sobre aquele que será o
futuro de vários ministros. Começa pelo titular da pasta das Finanças,
Vítor Gaspar, que diz “quer mesmo demitir-se”, “porque sabe bem que nada
pode fazer sem dinheiro”. De Paulo Portas afirma que “tem medo das
chantagens que lhe possam fazer”, e na Saúde sublinha que Paulo Macedo
já revelou que “não suporta mais as exigências do Governo”.



Há ainda uma referência a Nuno Crato, ministro da Educação e do
Ensino Superior, “que deve também pensar em sair do Governo, quando está
a ser obrigado a destruir as excelentes universidades que temos”. Por
fim, há uma referência aos ministros do CDS que, segundo Soares, vão
sair quando Portas sair, e sobre a ministra da Justiça, Paula Teixeira
da Cruz, que “já assumiu publicamente que quer sair”.



Mário Soares defende a actuação do presente secretário-geral do PS,
António José Seguro, dizendo que se Cavaco reclama consensos, com os
socialistas só seriam possíveis se o líder do PS fosse “doido”. Soares
garante que Seguro “não o é”, e que “sabe o que quer”. “Que consenso com
um Governo que só injuriou o PS, desde o inicio do mandato?”,
questiona.

_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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Vitor mango
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