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Pensões de reforma: a verdade (II)

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Pensões de reforma: a verdade (II) Empty Pensões de reforma: a verdade (II)

Mensagem por Vitor mango Ter maio 14, 2013 11:54 am


Pensões de reforma: a verdade (II)








Nota: retirei isto do fb.



"PENSÕES EM PORTUGAL ...Números eloquentes....
"Estes números, publicados hoje pelo DN, mostram que mais de 80% de
todas as pensões acima de 2500 euros são auferidas por funcionários
públicos, enquanto que os pensionistas originários do sector privado
representam apenas cerca de 20% do total.
Ou seja, todos os milhares de empresas privadas, nacionais e
multinacionais, dos bancos às cervejeiras, da loja da esquina ao
potentado económico, não conseguem produzir senão um quinto dos
pensionistas que auferem um rendimento confortável.
Se ainda é preciso demonstrar o peso sufocante do Estado na nossa
sociedade estes números são eloquentes." em DoteCom.blog"

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1 comentário:













Pensões de reforma: a verdade







1. negócios.pt: "Descontos para a CGA só pagam 40% das pensões"

Portanto, as pensões de reforma dos funcionários públicos ou
beneficiários da CGA deviam baixar 60% ou a receita da contribuição
aumentar 1.5 vezes (150%).


2. Quanto ao regime da segurança social, segundo o CGP (O “excedente” da Segurança social"):

"Pelo contrário, em 2012 as contribuições para a Segurança Social apenas cobriram 56% das suas despesas:
um enorme buraco de 44% (9 mil milhões de euros) que se vem repetindo
todos os anos. Estes 44% são parcialmente cobertos pelo Fundo Social
Europeu (6%), mas grande parte dele é compensado por transferências
directas do Orçamento de Estado e consignação da receita do IVA. Ou
seja, o “excedente” da Segurança Social resulta das transferências
permanentes de um Orçamento de Estado deficitário sustentado por dívida.
Mais uma a ser paga pelas gerações futuras
."

Portanto, a utilização do OE para fazer face ao défice de 44% do custo
das pensões é uma espécie de fraude. O sistema foi criado com base numa
contribuição da população activa que agora está integrada na TSU
(trabalhador e entidade empregadora) para cobrir a despesa, mas pelos
vistos esta já só cobre 56% da despesa. Á medida que o défice da
contribuição da TSU da população activa se foi revelando, para não
assumir a subida da TSU ou descida das pensões foram "criando" formas de
transferência do OE, dando a ilusão de sustentabilidade.

Assim, as pensões de reforma do regime de Seg. Social têm de baixar
44% ou a receita da TSU (total) aumentar 79%, e a prazo temos de antever
ainda menos pensão de reforma e/ou ainda maior taxa, devido aos
problemas com a taxa de natalidade e a relação entre população activa e
população reformada
(um dia irá ser ser feito um controlo de natalidade apertado... para salvar o estado social... mark my words).


3. O caminho: Integrar ambos os regimes e introduzir uma formula
de cálculo que equilibre automaticamente as reformas de forma
proporcional à receita de uma TSU única sobre o salário bruto.

Esta integraria agora a dita TSU da entidade empregadora, ou seja, o
salário bruto aumentaria no valor da actual TSU empresas, e uma TSU
única de cerca de 28% sobre o salário resultante seria aplicada. Mas
como vimos acima, esses 28% (sobre o salário bruto agora aumentado) não
chegam para pagar as actuais reformas.

Depois, e com clareza acrescida, este sistema deveria encaminhar-se para
menores TSU aplicadas e menores pensões de reforma. Maior rendimento
disponível e maior liberdade da sua aplicação.

Aumentar a idade de reforma, claro. Quanto foi criado o sistema a esperança de vida era menor.

Adenda: Sim, a componente puramente redistributiva e não-contributiva deve ser autonomizado e assumido pelo OE.




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16:54





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6 comentários:

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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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Pensões de reforma: a verdade (II) Empty Re: Pensões de reforma: a verdade (II)

Mensagem por Vitor mango Ter maio 14, 2013 11:54 am

PENSÕES EM PORTUGAL ...Números eloquentes....
"Estes números, publicados hoje pelo DN, mostram que mais de 80% de
todas as pensões acima de 2500 euros são auferidas por funcionários
públicos, enquanto que os pensionistas originários do sector privado
representam apenas cerca de 20% do total.

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Pensões de reforma: a verdade (II) Empty Re: Pensões de reforma: a verdade (II)

Mensagem por Vagueante Ter maio 14, 2013 12:49 pm

Não sou parte interessada no entanto, estou farto de ser enganado ou de ver tentativas de enganar os cidadãos fazendo interpretações abusivas dos números, pondo em comparação coisas que não são comparáveis.
Como qualquer cidadão minimamente interessado sabe, os reformados da CGA, são, generalizadamente, pela natureza das funções que desempenham, pessoas mais qualificadas do que a generalidade dos reformados da Segurança Social. Desses reformados fazem parte: Juízes, Médicos, Professores, Enfermeiros, Militares, etc. que, além de possuírem maiores qualificações académicas, descontaram sempre sobre a totalidade daquilo que receberam.
Como também sabem, aqueles que recebem pensões da Segurança Social, são muito poucos aqueles que sempre descontaram sobre a totalidade dos vencimentos e prémios que auferiam, porque nem eles nem os seus patrões estavam interessados em pagar muito dinheiro para aquilo que designavam como " Um roubo", isto é, descontavam pelo mínimo dos mínimos.
Nestas condições, é normal que agora recebam também pensões mais baixas e não deveriam fazer o choradinho que é habitual.
Fala quem tem experiência própria do assunto, pois já estive nas duas situações. Uma, antes de cumprir serviço militar, em que o patrão declarava somente sobre 2/3 do meu vencimento e outra, depois do serviço militar cumprido, em que o patrão declarava tudo aquilo que pagava.
O que está a acontecer neste momento, é uma política suja de lançamento de uma parte da sociedade contra a outra parte. Funcionários públicos contra o sector privado e vice versa, o mesmo estando a acontecer com as gerações, faltando somente dizer que os velhos devem ser todos mortos porque é por culpa deles que o Estado não tem dinheiro e porque estão a gastar aquilo que é dos filhos e dos netos que, estão a descontar para, quando chegar a vez deles, não terem reforma.
Veja-se o que disse o deputado do PSD Carlos Pacheco quando se pronuncia sobre a demografia que impede os descontos para a Segurança Social.
A culpa de a Segurança Social não ter dinheiro é da "PESTE GRISALHA".
Nestas condições, o que há a fazer é acabar com a peste.

E por aqui me fico para não alongar muito o escrito.

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Pensões de reforma: a verdade (II) Empty Re: Pensões de reforma: a verdade (II)

Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 14, 2013 2:36 pm

.
Há ainda, a acrescentar a tudo isso, a falta de explicação sobre como é que, após o 25 de Abril, foi delapidado o incomensurável património da então Caixa de Previdência, hoje Segurança Social.


affraid

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