Legislativas 2015?
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Legislativas 2015?
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Passos Coelho: "Claro que o normal é recandidatar-me"
por S.S.
Ontem
Num balanço dos dois anos de Governo, o primeiro-ministro diz ao 'Expresso' que o seu programa "pressupõe duas legislaturas" e que o Governo não pode cair "por desentendimentos menores".
"Claro que o normal é recandidatar-me. O programa com que me apresentei pressupunha duas legislaturas e há coisas que eu quero fazer além do programa de assistência. Não há nenhuma razão para eu desistir", afirmou Pedro Passos Coelho numa conversa informal com o 'Expresso', num evento de pré-campanha eleitoral no passado fim de semana em Vila Real.
In DN
Passos Coelho: "Claro que o normal é recandidatar-me"
por S.S.
Ontem
Num balanço dos dois anos de Governo, o primeiro-ministro diz ao 'Expresso' que o seu programa "pressupõe duas legislaturas" e que o Governo não pode cair "por desentendimentos menores".
"Claro que o normal é recandidatar-me. O programa com que me apresentei pressupunha duas legislaturas e há coisas que eu quero fazer além do programa de assistência. Não há nenhuma razão para eu desistir", afirmou Pedro Passos Coelho numa conversa informal com o 'Expresso', num evento de pré-campanha eleitoral no passado fim de semana em Vila Real.
In DN
Última edição por Joao Ruiz em Seg Jun 10, 2013 7:59 am, editado 1 vez(es)
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
PCP diz que recandidatura de Passos é derrota anunciada
.
PCP diz que recandidatura de Passos é derrota anunciada
por Agência Lusa, publicado por Susana Salvador
Ontem
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou hoje que a eventual recandidatura do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, nas próximas legislativas é uma derrota anunciada.
"É um direito que terá, de se recandidatar, mas claramente é uma derrota anunciada, tendo em conta o desastre de governação que tem vindo a fazer nestes dois anos", declarou Jerónimo de Sousa aos jornalistas, no final da cerimónia de inauguração da Avenida Álvaro Cunhal, na freguesia do Lumiar, em Lisboa.
"[Pedro Passos Coelho] pode querer repetir o erro, mas, de qualquer forma, deixemos ao julgamento do povo português, independentemente da sua decisão", acrescentou o secretário-geral do PCP.
Jerónimo de Sousa comentou desta forma a afirmação do primeiro-ministro e presidente do PSD em entrevista ao semanário Expresso, de que o normal é recandidatar-se nas próximas legislativas.
Segundo o Expresso, Passos Coelho afirma que o seu programa "pressupunha duas legislativas" e que "não há razões para desistir".
In DN
PCP diz que recandidatura de Passos é derrota anunciada
por Agência Lusa, publicado por Susana Salvador
Ontem
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou hoje que a eventual recandidatura do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, nas próximas legislativas é uma derrota anunciada.
"É um direito que terá, de se recandidatar, mas claramente é uma derrota anunciada, tendo em conta o desastre de governação que tem vindo a fazer nestes dois anos", declarou Jerónimo de Sousa aos jornalistas, no final da cerimónia de inauguração da Avenida Álvaro Cunhal, na freguesia do Lumiar, em Lisboa.
"[Pedro Passos Coelho] pode querer repetir o erro, mas, de qualquer forma, deixemos ao julgamento do povo português, independentemente da sua decisão", acrescentou o secretário-geral do PCP.
Jerónimo de Sousa comentou desta forma a afirmação do primeiro-ministro e presidente do PSD em entrevista ao semanário Expresso, de que o normal é recandidatar-se nas próximas legislativas.
Segundo o Expresso, Passos Coelho afirma que o seu programa "pressupunha duas legislativas" e que "não há razões para desistir".
In DN
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"Sonho" de Passos "seria pesadelo para os portugueses", diz o BE
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"Sonho" de Passos "seria pesadelo para os portugueses", diz o BE
por Agência Lusa, publicado por Susana Salvador
Ontem
O coordenador do Bloco de Esquerda, João Semedo considera que o "sonho" de Pedro Passos Coelho de se recandidatar "seria um pesadelo para os portugueses", defendendo haver "um consenso generalizado" para que "nem sequer acabe este primeiro mandato".
"Eu sobre a recandidatura anunciada pelo próprio diria apenas que o primeiro-ministro está a sonhar acordado, mas que esse sonho do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, seria um pesadelo para os portugueses", disse hoje João Semedo aos jornalistas à entrada para a cerimónia de apresentação dos candidatos do Bloco de Esquerda à Câmara da Trofa.
O primeiro-ministro e presidente do PSD disse hoje, em entrevista ao semanário Expresso, que o normal é recandidatar-se nas próximas eleições legislativas, tendo declarado que o seu programa "pressupunha duas legislativas" e que "não há razões para desistir".
Na opinião do coordenador do BE, "nos 40 anos que a democracia portuguesa já leva, este é seguramente um dos governos que mais prejudicou o país e mais prejudicou os portugueses" e "portanto seria um pesadelo para os portugueses imaginar que Pedro Passos Coelho teria um segundo mandato".
"Há um consenso generalizado na sociedade portuguesa exatamente para que Pedro Passos Coelho nem sequer acabe este primeiro mandato", sublinhou.
O candidato do Bloco de Esquerda à Câmara da Trofa é Gualter Costa, sendo esta a primeira vez que o partido entra na corrida autárquica neste concelho.
In DN
"Sonho" de Passos "seria pesadelo para os portugueses", diz o BE
por Agência Lusa, publicado por Susana Salvador
Ontem
O coordenador do Bloco de Esquerda, João Semedo considera que o "sonho" de Pedro Passos Coelho de se recandidatar "seria um pesadelo para os portugueses", defendendo haver "um consenso generalizado" para que "nem sequer acabe este primeiro mandato".
"Eu sobre a recandidatura anunciada pelo próprio diria apenas que o primeiro-ministro está a sonhar acordado, mas que esse sonho do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, seria um pesadelo para os portugueses", disse hoje João Semedo aos jornalistas à entrada para a cerimónia de apresentação dos candidatos do Bloco de Esquerda à Câmara da Trofa.
O primeiro-ministro e presidente do PSD disse hoje, em entrevista ao semanário Expresso, que o normal é recandidatar-se nas próximas eleições legislativas, tendo declarado que o seu programa "pressupunha duas legislativas" e que "não há razões para desistir".
Na opinião do coordenador do BE, "nos 40 anos que a democracia portuguesa já leva, este é seguramente um dos governos que mais prejudicou o país e mais prejudicou os portugueses" e "portanto seria um pesadelo para os portugueses imaginar que Pedro Passos Coelho teria um segundo mandato".
"Há um consenso generalizado na sociedade portuguesa exatamente para que Pedro Passos Coelho nem sequer acabe este primeiro mandato", sublinhou.
O candidato do Bloco de Esquerda à Câmara da Trofa é Gualter Costa, sendo esta a primeira vez que o partido entra na corrida autárquica neste concelho.
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PS: Passos mais interessado na carreira que em governar
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PS: Passos mais interessado na carreira que em governar
por Agência Lusa, publicado por Susana Salvador
Ontem
O porta-voz do PS, João Ribeiro, considerou hoje que o primeiro-ministro parece interessado em planos de carreira partidária e mostra estar longe da realidade, quando fala na sua recandidatura nas próximas legislativas.
João Ribeiro assumiu esta posição em declarações à agência Lusa, numa reação à entrevista de Pedro Passos Coelho ao semanário Expresso, na qual afirma que o normal é recandidatar-se nas próximas legislativas.
"O primeiro-ministro parece estar interessado em planos de carreira partidária e preocupado com recados para dentro do PSD em vez de governar que é o que o país precisa", afirmou o porta-voz e membro do Secretariado Nacional do PS.
"Temos um primeiro-ministro que não governa e fala em reeleição, o que não interessa a nenhum português neste momento. Os portugueses não estão interessados no que o primeiro-ministro quer fazer, se vai ou não recandidatar-se. Os portugueses querem é emprego", acrescentou.
João Ribeiro referiu que nos últimos dias foram conhecidos os "números negativos sobre a economia e sobre o emprego" e foi debatido um Orçamento Retificativo, "que é uma inexistência".
"E neste momento a grande declaração do primeiro-ministro é sobre a sua reeleição. Confirma mais uma vez que está longe da realidade e das preocupações dos portugueses".
In DN
PS: Passos mais interessado na carreira que em governar
por Agência Lusa, publicado por Susana Salvador
Ontem
O porta-voz do PS, João Ribeiro, considerou hoje que o primeiro-ministro parece interessado em planos de carreira partidária e mostra estar longe da realidade, quando fala na sua recandidatura nas próximas legislativas.
João Ribeiro assumiu esta posição em declarações à agência Lusa, numa reação à entrevista de Pedro Passos Coelho ao semanário Expresso, na qual afirma que o normal é recandidatar-se nas próximas legislativas.
"O primeiro-ministro parece estar interessado em planos de carreira partidária e preocupado com recados para dentro do PSD em vez de governar que é o que o país precisa", afirmou o porta-voz e membro do Secretariado Nacional do PS.
"Temos um primeiro-ministro que não governa e fala em reeleição, o que não interessa a nenhum português neste momento. Os portugueses não estão interessados no que o primeiro-ministro quer fazer, se vai ou não recandidatar-se. Os portugueses querem é emprego", acrescentou.
João Ribeiro referiu que nos últimos dias foram conhecidos os "números negativos sobre a economia e sobre o emprego" e foi debatido um Orçamento Retificativo, "que é uma inexistência".
"E neste momento a grande declaração do primeiro-ministro é sobre a sua reeleição. Confirma mais uma vez que está longe da realidade e das preocupações dos portugueses".
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Poaires Maduro considera "absolutamente normal" recandidatura de Passos
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Poaires Maduro considera "absolutamente normal" recandidatura de Passos
por Agência Lusa, publicado por Susana Salvador
Hoje
O ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro, apoiou hoje a intenção do primeiro-ministro Passos Coelho de se recandidatar ao cargo, vontade que classificou como "absolutamente natural".
Poiares Maduro falava no Fundão, à margem das comemorações do Dia da Cidade, onde comentou aos jornalistas a intenção que Passos Coelho anunciou em entrevista ao jornal Expresso de sábado.
"Acho isso absolutamente natural, tenho confiança que será o caso", referiu.
O governante acredita que até final da legislatura os portugueses "vão compreender que os sacrifícios que tiveram de ter nestes últimos dois anos foram justificados para criar as bases sólidas de um crescimento económico e de uma economia portuguesa que seja muito mais sustentada".
Para Poiares Maduro, "um primeiro-ministro deve esperar submeter-se a eleições, deve ansiar por isso, pelo voto dos portugueses".
"Acho que isso corresponde à própria esperança do primeiro-ministro em que todos os portugueses vão reconhecer o trabalho que está a ser feito", acrescentou.
O ministro Adjunto deixou expresso o seu apoio a uma eventual recandidatura: "Eu não sei qual o meu futuro político para além desta legislatura, mas não terei dúvida em apoiar o primeiro-ministro Passos Coelho independentemente do meu futuro na política".
In DN
Poaires Maduro considera "absolutamente normal" recandidatura de Passos
por Agência Lusa, publicado por Susana Salvador
Hoje
O ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro, apoiou hoje a intenção do primeiro-ministro Passos Coelho de se recandidatar ao cargo, vontade que classificou como "absolutamente natural".
Poiares Maduro falava no Fundão, à margem das comemorações do Dia da Cidade, onde comentou aos jornalistas a intenção que Passos Coelho anunciou em entrevista ao jornal Expresso de sábado.
"Acho isso absolutamente natural, tenho confiança que será o caso", referiu.
O governante acredita que até final da legislatura os portugueses "vão compreender que os sacrifícios que tiveram de ter nestes últimos dois anos foram justificados para criar as bases sólidas de um crescimento económico e de uma economia portuguesa que seja muito mais sustentada".
Para Poiares Maduro, "um primeiro-ministro deve esperar submeter-se a eleições, deve ansiar por isso, pelo voto dos portugueses".
"Acho que isso corresponde à própria esperança do primeiro-ministro em que todos os portugueses vão reconhecer o trabalho que está a ser feito", acrescentou.
O ministro Adjunto deixou expresso o seu apoio a uma eventual recandidatura: "Eu não sei qual o meu futuro político para além desta legislatura, mas não terei dúvida em apoiar o primeiro-ministro Passos Coelho independentemente do meu futuro na política".
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Recandidatura do primeiro-ministro é "problema dele"
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Recandidatura do primeiro-ministro é "problema dele"
por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral
Hoje
O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, afirmou hoje que uma eventual recandidatura do primeiro-ministro e líder social-democrata às próximas eleições legislativas "é um problema dele", reiterando não ser um "entusiasta deste PSD".
Aos jornalistas, à chegada ao aeroporto da Madeira após ter participado esta semana em reuniões em Estrasburgo e na Suécia, quando confrontado com esta questão, Alberto João Jardim respondeu: "Problema dele, não é meu".
"Eu não me vou recandidatar a mais nada. O meu programa está definido, é fazer no final de 2014 o congresso do PSD e, a partir do início de 2015, com a maioria que o PSD tem na Assembleia [Legislativa da Madeira], haver um novo presidente do Governo", afirmou o também líder do PSD/Madeira, acrescentando: "Eu sou social-democrata, não sou entusiasta deste PSD".
O primeiro-ministro e presidente do PSD disse hoje em entrevista ao semanário Expresso que o normal é recandidatar-se nas próximas eleições legislativas, tendo declarado que o seu programa "pressupunha duas legislativas" e que "não há razões para desistir".
Sobre a participação em Estrasburgo no Congresso dos Poderes Locais e Regionais do Conselho da Europa, o presidente do executivo madeirense adiantou que estão a ser elaboradas algumas propostas a fazer ao Conselho de Ministros do Conselho da Europa "no sentido de acautelar os direitos das regiões e dos municípios" num momento "em que há um forte fenómeno de centralização na Europa".
"Uma das propostas que apresentei foi no sentido de haver - tal como existe o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem em Estrasburgo - também uma corte de natureza internacional para poder dirimir conflitos entre os estados centrais e as suas regiões e os seus municípios", disse Alberto João Jardim, considerando que essa proposta "vai fazer urticária a todos os estados centrais".
A este propósito, sustentou: "Quando há conflitos entre duas partes não é correto uma das partes ter o direito de dirimir o conflito".
Na Suécia, onde esteve na reunião do Bureau Político da Conferência das Regiões Periféricas Marítimas, Alberto João Jardim destacou a "solidariedade" expressa para com a posição do Parlamento Europeu "em relação ao orçamento da União Europeia que o Parlamento considerou desastroso", no que é, igualmente, subscrito pelas regiões.
"Era importante esta reunião para assumirmos esta posição e dar a força das regiões ao Parlamento Europeu para manter esta posição do não ao Orçamento europeu enquanto ele não for alterado", declarou.
Segundo Alberto João Jardim, neste encontro foi também abordada a substituição a operar no combustível usado pelos navios no âmbito da proteção ambiental dos mares.
"Se formos para o combustível gás nos navios, vai ser importante porque tanto os Açores como a Madeira vão tornar-se de novo tal, como no tempo do carvão, pontos importantes" ao nível do abastecimento, acrescentou o presidente do Governo Regional da Madeira.
In DN
Recandidatura do primeiro-ministro é "problema dele"
por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral
Hoje
O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, afirmou hoje que uma eventual recandidatura do primeiro-ministro e líder social-democrata às próximas eleições legislativas "é um problema dele", reiterando não ser um "entusiasta deste PSD".
Aos jornalistas, à chegada ao aeroporto da Madeira após ter participado esta semana em reuniões em Estrasburgo e na Suécia, quando confrontado com esta questão, Alberto João Jardim respondeu: "Problema dele, não é meu".
"Eu não me vou recandidatar a mais nada. O meu programa está definido, é fazer no final de 2014 o congresso do PSD e, a partir do início de 2015, com a maioria que o PSD tem na Assembleia [Legislativa da Madeira], haver um novo presidente do Governo", afirmou o também líder do PSD/Madeira, acrescentando: "Eu sou social-democrata, não sou entusiasta deste PSD".
O primeiro-ministro e presidente do PSD disse hoje em entrevista ao semanário Expresso que o normal é recandidatar-se nas próximas eleições legislativas, tendo declarado que o seu programa "pressupunha duas legislativas" e que "não há razões para desistir".
Sobre a participação em Estrasburgo no Congresso dos Poderes Locais e Regionais do Conselho da Europa, o presidente do executivo madeirense adiantou que estão a ser elaboradas algumas propostas a fazer ao Conselho de Ministros do Conselho da Europa "no sentido de acautelar os direitos das regiões e dos municípios" num momento "em que há um forte fenómeno de centralização na Europa".
"Uma das propostas que apresentei foi no sentido de haver - tal como existe o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem em Estrasburgo - também uma corte de natureza internacional para poder dirimir conflitos entre os estados centrais e as suas regiões e os seus municípios", disse Alberto João Jardim, considerando que essa proposta "vai fazer urticária a todos os estados centrais".
A este propósito, sustentou: "Quando há conflitos entre duas partes não é correto uma das partes ter o direito de dirimir o conflito".
Na Suécia, onde esteve na reunião do Bureau Político da Conferência das Regiões Periféricas Marítimas, Alberto João Jardim destacou a "solidariedade" expressa para com a posição do Parlamento Europeu "em relação ao orçamento da União Europeia que o Parlamento considerou desastroso", no que é, igualmente, subscrito pelas regiões.
"Era importante esta reunião para assumirmos esta posição e dar a força das regiões ao Parlamento Europeu para manter esta posição do não ao Orçamento europeu enquanto ele não for alterado", declarou.
Segundo Alberto João Jardim, neste encontro foi também abordada a substituição a operar no combustível usado pelos navios no âmbito da proteção ambiental dos mares.
"Se formos para o combustível gás nos navios, vai ser importante porque tanto os Açores como a Madeira vão tornar-se de novo tal, como no tempo do carvão, pontos importantes" ao nível do abastecimento, acrescentou o presidente do Governo Regional da Madeira.
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Soares: recandidatura de Passos é "um disparate completo"
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Soares: recandidatura de Passos é "um disparate completo"
por Agência Lusa, publicado por Susana Salvador
Hoje
O antigo presidente da República Mário Soares classificou hoje como "um disparate completo" a intenção do primeiro-ministro, Passos Coelho, de se recandidatar e considerou que os dois primeiros anos do atual executivo "não podiam ser piores".
Em declarações aos jornalistas após uma reunião de uma hora com a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que se encontra em visita oficial a Portugal, Soares não poupou nas críticas, tanto ao governo como ao Presidente da República.
Questionado sobre as declarações do primeiro-ministro em entrevista ao semanário Expresso, em que considerava que "o natural" seria recandidatar-se ao cargo, Soares declarou: "É um disparate completo".
Num balanço dos primeiros dois anos de governo de Passos Coelho, o ex-presidente socialista considerou que "foram péssimos".
"Não podiam ser piores, para Portugal inteiro. Porque Portugal está arruinado, o nosso património está a ser vendido a retalho, as universidades estão sem dinheiro, os professores estão furiosos, os militares estão furiosos. Toda a gente está furiosa em Portugal", disse.
Mário Soares recordou ainda quando era primeiro-ministro de Portugal também teve "um país endividado" e resolveu o problema "num ano" e sem que a 'troika' falasse em público.
"A 'troika' nunca falou senão comigo e com o ministro das Finanças. (...) Resolvemos num ano, pagámos tudo, recebemos tudo", disse o ex-presidente.
Aos jornalistas, Soares afirmou que "a 'troika' fala demais, mas o pior é a subserviência do governo Português à 'troika'. Isso é que é insuportável".
Questionado sobre as vaias ao Presidente da República, Cavaco Silva, hoje de manhã em Elvas, Soares lembrou que o chefe de Estado "baixa todos os dias nas sondagens, está cada vez mais impopular e tem de tomar uma posição sobre isso".
"Ninguém pode admitir que um Governo que não se entende entre si e que está a destruir Portugal, a classe média e tudo o resto e tem milhares e milhares de desempregados continue", declarou.
Sobre as declarações do presidente francês, o também socialista François Hollande, que afirmou no domingo, em Tóquio, que a crise na Europa acabou, Soares mostrou-se otimista: "Vai acabar, sim".
"A crise está a acabar na medida em que a Alemanha percebeu que vai ficar também em crise se não mudar a austeridade", disse o ex-presidente da República, recordando que estando a Europa em crise, a Alemanha não consegue manter os níveis de exportações.
Na sua segunda visita oficial a Portugal, que coincide com o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a presidente brasileira estará na cerimónia de entrega do Prémio Camões a Mia Couto, no Palácio de Queluz.
Depois da cerimónia, Dilma Rousseff participará num jantar oferecido pelo Presidente Cavaco Silva, antes de seguir, ao fim da noite, de regresso ao Brasil.
In DN
Soares: recandidatura de Passos é "um disparate completo"
por Agência Lusa, publicado por Susana Salvador
Hoje
O antigo presidente da República Mário Soares classificou hoje como "um disparate completo" a intenção do primeiro-ministro, Passos Coelho, de se recandidatar e considerou que os dois primeiros anos do atual executivo "não podiam ser piores".
Em declarações aos jornalistas após uma reunião de uma hora com a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que se encontra em visita oficial a Portugal, Soares não poupou nas críticas, tanto ao governo como ao Presidente da República.
Questionado sobre as declarações do primeiro-ministro em entrevista ao semanário Expresso, em que considerava que "o natural" seria recandidatar-se ao cargo, Soares declarou: "É um disparate completo".
Num balanço dos primeiros dois anos de governo de Passos Coelho, o ex-presidente socialista considerou que "foram péssimos".
"Não podiam ser piores, para Portugal inteiro. Porque Portugal está arruinado, o nosso património está a ser vendido a retalho, as universidades estão sem dinheiro, os professores estão furiosos, os militares estão furiosos. Toda a gente está furiosa em Portugal", disse.
Mário Soares recordou ainda quando era primeiro-ministro de Portugal também teve "um país endividado" e resolveu o problema "num ano" e sem que a 'troika' falasse em público.
"A 'troika' nunca falou senão comigo e com o ministro das Finanças. (...) Resolvemos num ano, pagámos tudo, recebemos tudo", disse o ex-presidente.
Aos jornalistas, Soares afirmou que "a 'troika' fala demais, mas o pior é a subserviência do governo Português à 'troika'. Isso é que é insuportável".
Questionado sobre as vaias ao Presidente da República, Cavaco Silva, hoje de manhã em Elvas, Soares lembrou que o chefe de Estado "baixa todos os dias nas sondagens, está cada vez mais impopular e tem de tomar uma posição sobre isso".
"Ninguém pode admitir que um Governo que não se entende entre si e que está a destruir Portugal, a classe média e tudo o resto e tem milhares e milhares de desempregados continue", declarou.
Sobre as declarações do presidente francês, o também socialista François Hollande, que afirmou no domingo, em Tóquio, que a crise na Europa acabou, Soares mostrou-se otimista: "Vai acabar, sim".
"A crise está a acabar na medida em que a Alemanha percebeu que vai ficar também em crise se não mudar a austeridade", disse o ex-presidente da República, recordando que estando a Europa em crise, a Alemanha não consegue manter os níveis de exportações.
Na sua segunda visita oficial a Portugal, que coincide com o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a presidente brasileira estará na cerimónia de entrega do Prémio Camões a Mia Couto, no Palácio de Queluz.
Depois da cerimónia, Dilma Rousseff participará num jantar oferecido pelo Presidente Cavaco Silva, antes de seguir, ao fim da noite, de regresso ao Brasil.
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Rioísta me confesso
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Rioísta me confesso
por PAULO BALDAIA
Hoje
As sondagens desta semana mostram que se acentua a descredibilização dos partidos. É urgente fazer política com verdade, frontalidade e coerência. É urgente que a política esteja ao serviço das instituições e do povo e não ao serviço dos profissionais dos partidos. É por isso que vale muito a entrevista de Rui Rio à RTP.
Não foi sequer uma entrevista de fundo para conhecer o seu pensamento estratégico, mas foi uma conversa que confirmou de forma clara o seu ADN político e nos fez recordar como há muita hipocrisia na vida dos partidos.
Rio tem feito intervenções alertando para o iminente colapso do regime. Como podia ficar calado na hora de deixar a Câmara do Porto? Em nome de que interesses estaria obrigado a hipotecar a coerência e a frontalidade com que está na política? O que apressadamente foi visto pelos seus adversários como um ajuste de contas é, de forma evidente, um lavar de alma. Um passo em frente de alguém que exige a si próprio uma consciência tranquila para continuar dono do seu destino.
Pode não se gostar dele pelas corridas da Boavista, por simpatia com os lóbis da cultura, por clubite exagerada ou pelas guerras pegadas com alguma comunicação social, mas não se pode acusá-lo de ser demagogo na caça ao voto. As vitórias que obteve foram conseguidas contra tudo o que está escrito nos livros da política moderna. Não namorou as elites, não coleccionou amigos jornalistas, não se fez militante de todas as causas nem simpatizante dos maiores clubes.
Em nenhum dos sentidos está clubisticamente na política. Não vota no partido a que pertence porque adivinha muito melhor solução para a cidade numa candidatura alternativa. E o que ganha com isto? Apenas a esperança de poder estar a contribuir para que o Porto saia vencedor nas próximas autárquicas. E se tivesse ficado calado, como todos supunham que ia acontecer? Beneficiaria da "solidariedade" partidária, porque para os que se portam "bem" há compensações.
Não vale a pena Couto dos Santos tentar convencer-nos de que o PSD deu a mão a Rio para que ele fosse alguém na política. Esta imagem pública que os dirigentes gostam de dar de si próprios, de que os partidos servem para fazer deles alguém, é só mais um tiro no pé. E Couto dos Santos pode até ir ao baú das memórias recuperar o filme das autárquicas de 2001. Nessas eleições, foi Rio que deu a mão ao PSD, vencendo no Porto contra todas os lóbis e sondagens e contribuindo decisivamente para Guterres se demitir.
Não é preciso ser do PSD para ver que a forma como Rui Rio está na política devia ser um exemplo para toda a gente, mas é preciso ser do PSD para tirar proveito directo de ter Rio no partido. Basta não ceder à hipocrisia.
In DN
Rioísta me confesso
por PAULO BALDAIA
Hoje
As sondagens desta semana mostram que se acentua a descredibilização dos partidos. É urgente fazer política com verdade, frontalidade e coerência. É urgente que a política esteja ao serviço das instituições e do povo e não ao serviço dos profissionais dos partidos. É por isso que vale muito a entrevista de Rui Rio à RTP.
Não foi sequer uma entrevista de fundo para conhecer o seu pensamento estratégico, mas foi uma conversa que confirmou de forma clara o seu ADN político e nos fez recordar como há muita hipocrisia na vida dos partidos.
Rio tem feito intervenções alertando para o iminente colapso do regime. Como podia ficar calado na hora de deixar a Câmara do Porto? Em nome de que interesses estaria obrigado a hipotecar a coerência e a frontalidade com que está na política? O que apressadamente foi visto pelos seus adversários como um ajuste de contas é, de forma evidente, um lavar de alma. Um passo em frente de alguém que exige a si próprio uma consciência tranquila para continuar dono do seu destino.
Pode não se gostar dele pelas corridas da Boavista, por simpatia com os lóbis da cultura, por clubite exagerada ou pelas guerras pegadas com alguma comunicação social, mas não se pode acusá-lo de ser demagogo na caça ao voto. As vitórias que obteve foram conseguidas contra tudo o que está escrito nos livros da política moderna. Não namorou as elites, não coleccionou amigos jornalistas, não se fez militante de todas as causas nem simpatizante dos maiores clubes.
Em nenhum dos sentidos está clubisticamente na política. Não vota no partido a que pertence porque adivinha muito melhor solução para a cidade numa candidatura alternativa. E o que ganha com isto? Apenas a esperança de poder estar a contribuir para que o Porto saia vencedor nas próximas autárquicas. E se tivesse ficado calado, como todos supunham que ia acontecer? Beneficiaria da "solidariedade" partidária, porque para os que se portam "bem" há compensações.
Não vale a pena Couto dos Santos tentar convencer-nos de que o PSD deu a mão a Rio para que ele fosse alguém na política. Esta imagem pública que os dirigentes gostam de dar de si próprios, de que os partidos servem para fazer deles alguém, é só mais um tiro no pé. E Couto dos Santos pode até ir ao baú das memórias recuperar o filme das autárquicas de 2001. Nessas eleições, foi Rio que deu a mão ao PSD, vencendo no Porto contra todas os lóbis e sondagens e contribuindo decisivamente para Guterres se demitir.
Não é preciso ser do PSD para ver que a forma como Rui Rio está na política devia ser um exemplo para toda a gente, mas é preciso ser do PSD para tirar proveito directo de ter Rio no partido. Basta não ceder à hipocrisia.
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As opções que temos
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As opções que temos
por FILOMENA MARTINS
Ontem
Os portugueses não são masoquistas, têm é falta de alternativas. Preferem o certo ao incerto, porque para pior já basta assim. Os resultados da última sondagem da Universidade Católica para o DN traduzem esse vazio e essa opção. Os cidadãos insistem em dividir os seus votos pelo Bloco Central, os causadores da crise em que vivemos e os protagonistas do recente espetáculo político que proporcionaram ao País e aos mercados. A igual subida de 4% nas intenções de voto para o PS e o PSD, com o partido agora na oposição com ligeira vantagem, revelam muita coisa. Nenhuma delas necessariamente boa. A primeira é que o tal desejo de eleições e de mudança de governo afinal não parece existir, pelo menos com carácter de urgência (mas isso nem António José Seguro quereria, certamente), tendo em conta o quase empate revelado na sondagem. A segunda é que os portugueses, que não são tão crentes como os querem fazer, perceberam que as alternativas apresentadas pelos socialistas são utópicas e sem base real e desconfiam o suficiente delas para temerem vê-las em prática. E a terceira é que não existem mesmo outras esperanças, por isso é que os partidos das extremidades caem todos: o CDS por causa da atitude de Paulo Portas, merecidamente; o Bloco porque se conhece a sua endémica alergia ao poder; e o PCP porque insiste num mundo impossível e irreal, sem NATO, sem União Europeia, sem ricos. Resta o que temos tido e que nos torna para já únicos neste Sul europeu. Não temos para já palhaços, como em Itália, nem extremistas na moda, como na Grécia, nem sequer uma credível solução saída da ala esquerda socialista, como Rosa Diez e o seu UPyD espanhol, que por cá podia muito bem ter sucesso com uma liderança carismática. Não temos, por isso, a dispersão de votos desse países apesar de termos partidos e políticos desgastados, nas ideias e nos vícios, e descredibilizados, pela teia de interesses em que todos os dias percebemos que se movem, e pela distribuição de poderes, que é transversal. Ora é neste caldo que podem germinar o melhor e o pior das sociedades. O PRD é uma recordação distante. O caso recente do madeirense José Manuel Coelho é um epifenómeno delimitado de contestação. E o futuro, será assim tão pacífico, inconsequente e naïf?
Ainda Machete e o BPN
A relação de Rui Machete, o novo MNE, com o BPN não é de facto ilegal. Mas é mesmo muito imoral. E sobretudo um grande negócio. Se Cavaco Silva, por situação semelhante, acha que não deve dar qualquer satisfação aos portugueses, Machete também pode achar que lhe basta agitar a bandeira de empresário sagaz que se pode entediar com a "podridão" de serem referidas tais ligações. Valha-nos a vergonha de o referir no currículo. Estamos a falar do maior crime financeiro em Portugal e de um escândalo sem precedentes no País. Só ter passado em frente a uma agência já deveria ser motivo para alguém que queira fazer carreira na política poder sentir-se embaraçado. Ter andado pelos corredores das negociatas de Oliveira Costa obrigaria a fazer uma purga em cargos públicos. O BPN pesa no imaginário do País como o pior que as relações da política com o mundo dos negócios tem para oferecer. Com custos que, é bom sempre lembrar, são de quase oito mil milhões de euros (para já), quase duas reformas do Estado impostas pela troika. Nada foi ilegal, claro. Mas sabe-se a que bolsos foram parar alguns desses milhões. E sabe-se ainda melhor de que bolsos estão sair.
Os riscos de Rio
As intenções de Rui Rio são claras, a sua concretização nem tanto. O que o ainda presidente da Câmara do Porto veio dizer publicamente esta semana era o segredo mais mal guardado da política portuguesa: Rio não gosta nem respeita Menezes nem o que ele representa na política. Tem-lhe movido uma guerra sem par. Agora, apenas decidiu formalizá-lo de forma brutal. Só que Rio não parou no candidato que o PSD designou para lhe suceder. Qual bulldozer, arrastou também para a lama o Governo e o primeiro--ministro, e, por arrasto, o próprio PSD. Rio é o eterno D. Sebastião dos sociais-democratas, mas como não saiu da penumbra para salvar o partido quando todos o chamavam, agora terá de esperar. Cavaco Silva ainda tentou que fosse no próximo ano, mas pode acabar por ser só em 2015. E, até lá, as consequências do que disse esta semana podem ser-lhe fatais. A dimensão da derrota do PSD nestas autárquicas medir-se-á essencialmente pelo que acontecer no Porto, e Rio pode ser acusado de ser o último responsável pela perda da segunda cidade do País ao dar o empurrão final a Rui Moreira. E se Rio não chegar à sede da São Caetano à Lapa, muito dificilmente alcançará Belém.
NOTA 1
No caso dos "swap", a tática do arremesso de culpas faz que quanto mais porcaria entre na ventoinha mais "vítimas" atinja. É tempo de ir ao essencial: impor regras e limites claros para os gestores do dinheiro público.
NOTA 2
Miguel Relvas já recuperou as "condições anímicas" que o levaram a sair do Governo. Ei-lo a sacrificar-se pela divulgação da língua portuguesa, sem renumeração, no cargo de alto-comissário da Casa Olímpica no Brasil. Anímica e olimpicamente preparado para os Jogos de 2016, o acontecimento que marcará, com o Mundial de futebol, muito do futuro económico do país de Dilma.
In DN
As opções que temos
por FILOMENA MARTINS
Ontem
Os portugueses não são masoquistas, têm é falta de alternativas. Preferem o certo ao incerto, porque para pior já basta assim. Os resultados da última sondagem da Universidade Católica para o DN traduzem esse vazio e essa opção. Os cidadãos insistem em dividir os seus votos pelo Bloco Central, os causadores da crise em que vivemos e os protagonistas do recente espetáculo político que proporcionaram ao País e aos mercados. A igual subida de 4% nas intenções de voto para o PS e o PSD, com o partido agora na oposição com ligeira vantagem, revelam muita coisa. Nenhuma delas necessariamente boa. A primeira é que o tal desejo de eleições e de mudança de governo afinal não parece existir, pelo menos com carácter de urgência (mas isso nem António José Seguro quereria, certamente), tendo em conta o quase empate revelado na sondagem. A segunda é que os portugueses, que não são tão crentes como os querem fazer, perceberam que as alternativas apresentadas pelos socialistas são utópicas e sem base real e desconfiam o suficiente delas para temerem vê-las em prática. E a terceira é que não existem mesmo outras esperanças, por isso é que os partidos das extremidades caem todos: o CDS por causa da atitude de Paulo Portas, merecidamente; o Bloco porque se conhece a sua endémica alergia ao poder; e o PCP porque insiste num mundo impossível e irreal, sem NATO, sem União Europeia, sem ricos. Resta o que temos tido e que nos torna para já únicos neste Sul europeu. Não temos para já palhaços, como em Itália, nem extremistas na moda, como na Grécia, nem sequer uma credível solução saída da ala esquerda socialista, como Rosa Diez e o seu UPyD espanhol, que por cá podia muito bem ter sucesso com uma liderança carismática. Não temos, por isso, a dispersão de votos desse países apesar de termos partidos e políticos desgastados, nas ideias e nos vícios, e descredibilizados, pela teia de interesses em que todos os dias percebemos que se movem, e pela distribuição de poderes, que é transversal. Ora é neste caldo que podem germinar o melhor e o pior das sociedades. O PRD é uma recordação distante. O caso recente do madeirense José Manuel Coelho é um epifenómeno delimitado de contestação. E o futuro, será assim tão pacífico, inconsequente e naïf?
Ainda Machete e o BPN
A relação de Rui Machete, o novo MNE, com o BPN não é de facto ilegal. Mas é mesmo muito imoral. E sobretudo um grande negócio. Se Cavaco Silva, por situação semelhante, acha que não deve dar qualquer satisfação aos portugueses, Machete também pode achar que lhe basta agitar a bandeira de empresário sagaz que se pode entediar com a "podridão" de serem referidas tais ligações. Valha-nos a vergonha de o referir no currículo. Estamos a falar do maior crime financeiro em Portugal e de um escândalo sem precedentes no País. Só ter passado em frente a uma agência já deveria ser motivo para alguém que queira fazer carreira na política poder sentir-se embaraçado. Ter andado pelos corredores das negociatas de Oliveira Costa obrigaria a fazer uma purga em cargos públicos. O BPN pesa no imaginário do País como o pior que as relações da política com o mundo dos negócios tem para oferecer. Com custos que, é bom sempre lembrar, são de quase oito mil milhões de euros (para já), quase duas reformas do Estado impostas pela troika. Nada foi ilegal, claro. Mas sabe-se a que bolsos foram parar alguns desses milhões. E sabe-se ainda melhor de que bolsos estão sair.
Os riscos de Rio
As intenções de Rui Rio são claras, a sua concretização nem tanto. O que o ainda presidente da Câmara do Porto veio dizer publicamente esta semana era o segredo mais mal guardado da política portuguesa: Rio não gosta nem respeita Menezes nem o que ele representa na política. Tem-lhe movido uma guerra sem par. Agora, apenas decidiu formalizá-lo de forma brutal. Só que Rio não parou no candidato que o PSD designou para lhe suceder. Qual bulldozer, arrastou também para a lama o Governo e o primeiro--ministro, e, por arrasto, o próprio PSD. Rio é o eterno D. Sebastião dos sociais-democratas, mas como não saiu da penumbra para salvar o partido quando todos o chamavam, agora terá de esperar. Cavaco Silva ainda tentou que fosse no próximo ano, mas pode acabar por ser só em 2015. E, até lá, as consequências do que disse esta semana podem ser-lhe fatais. A dimensão da derrota do PSD nestas autárquicas medir-se-á essencialmente pelo que acontecer no Porto, e Rio pode ser acusado de ser o último responsável pela perda da segunda cidade do País ao dar o empurrão final a Rui Moreira. E se Rio não chegar à sede da São Caetano à Lapa, muito dificilmente alcançará Belém.
NOTA 1
No caso dos "swap", a tática do arremesso de culpas faz que quanto mais porcaria entre na ventoinha mais "vítimas" atinja. É tempo de ir ao essencial: impor regras e limites claros para os gestores do dinheiro público.
NOTA 2
Miguel Relvas já recuperou as "condições anímicas" que o levaram a sair do Governo. Ei-lo a sacrificar-se pela divulgação da língua portuguesa, sem renumeração, no cargo de alto-comissário da Casa Olímpica no Brasil. Anímica e olimpicamente preparado para os Jogos de 2016, o acontecimento que marcará, com o Mundial de futebol, muito do futuro económico do país de Dilma.
In DN
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