Este é aha momento de Netanyahu - ou é?

Este é aha momento de Netanyahu - ou é?
Declarações recentes do ex-Secretário de Gabinete Zvi Hauser indicam que o primeiro-ministro não tem interesse genuíno em oportunidades para resolver o conflito com os palestinos.
Haaretz Editorial | 18 de agosto de 2013 | 01:54



A extensa entrevista o ex-Secretário de Gabinete Zvi Hauser deu para Ari Shavit, é uma prova deprimente do dano governos do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ter causado a Israel. Hauser se vangloriou sobre nova política externa do país. Ele ligou para 2009 o discurso de Netanyahu na Universidade Bar-Ilan "um divisor de águas", que "trouxe um ponto de viragem histórico. Pela primeira vez, um primeiro-ministro Jabotinsky-escola adotou a idéia de um compromisso histórico com base em uma solução de dois Estados ".

Mas o reconhecimento da justeza da solução de dois estados de Netanyahu é, na maior parte, uma admissão de que ele estava no caminho errado há 16 anos, depois de o primeiro-ministro Yitzhak Rabin disse ao Knesset, em janeiro de 1993: "O Irã está na fase inicial estágios de um esforço para adquirir um pouco convencionais [armas] capacidade em geral e um nuclear [capacidade] em particular ". Rabin continuou: "Estamos monitorando a atividade nuclear iraniana, juntamente com outras partes da comunidade internacional Eles não ter escondido o fato de que a possibilidade de o Irã possuir uma arma nuclear deve ser preocupante, e essa é uma das razões pelas quais temos. para aproveitar a janela de oportunidade e avançar em direção à paz. "

Hauser reconhece que, no discurso de Bar-Ilan, Netanyahu foi forçado a "dobrar com o vento", isto é, para responder à pressão internacional, principalmente dos Estados Unidos, mas Hauser também se vangloriou: "[Netanyahu] colocado sobre a mesa um fórmula que fez de fato aceitar a idéia de dois Estados, mas transformou-a em uma idéia mais correta de dois estados-nação ... exigindo que o Estado de Israel ser reconhecido como o Estado-nação do povo judeu ... "

Essa demanda, ao contrário da alegação de Hauser, é uma carga desnecessária sobre negociações para um acordo, e com razão, Israel não exigiu isso de qualquer outro país, incluindo o Egito ea Jordânia, com o qual assinou tratados de paz.

Na melhor das hipóteses ele reflete uma falta de auto-confiança e uma ausência de liderança. E na pior das hipóteses o seu objectivo é sabotar um acordo.

O que é óbvio a partir de observações de Hauser é que Netanyahu lida principalmente com ameaças, ao contrário de Rabin, em janeiro de 1993, ele não tem interesse genuíno em oportunidades, que são capazes de minimizar tais riscos como um Irã nuclear.

Agora, Hauser afirma, "Netanyahu entende que as coisas mudaram nos últimos 20 anos e que a solução de 2023 não será a solução de 1993." O que mudou é a estabilidade governamental em Israel vizinhos árabes (embora a paz com o Egito sobreviveu o governo da Irmandade Muçulmana), a extensão da colonização judaica nos territórios ocupados, que cresceu a uma taxa sem precedentes, a vontade da liderança palestina para manter a segurança e promover a solução de dois Estados e um progresso significativo do Irã para adquirir armas nucleares.

O que não mudou, aparentemente, é um primeiro-ministro que não reconhece a urgência de um acordo de paz ea necessidade de esforçar-se em direção a ele com toda a força.

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