Estados Unidos afirmam que a Síria usou armas químicas
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Estados Unidos afirmam que a Síria usou armas químicas
Estados Unidos afirmam que a Síria usou armas químicas
Os Estados Unidos e os seus aliados dizem-se prontos para lançar um ataque militar contra o regime sírio.
Alexandre Costa, com Lusa
8:21 Quarta feira, 28 de agosto de 2013 Última atualização há 1 minutos
O vice-presidente norte americano, Joe Biden, afirmou não "não haver dúvidas" de que o regime sírio utilizou armas químicas e que deve ser responsabilizado por isso.
Os Estados Unidos declararam ter as suas forças militares prontas para lançar o ataque assim que o Presidente Obama dê a ordem e os seus aliados também se mostram preparados para avançar.
A estação televisiva norte-americana CNN noticiou que o ataque à Síria será curto, com bombardeamentos de mísseis teleguiados guiados, e poderá ter uma segunda fase, após avaliação do resultado da operação pelos EUA e aliados.
Segundo fontes da administração de Barack Obama citadas pela CNN, o ataque irá centrar-se em alvos militares das forças leais ao líder sírio Bashar al-Assad, em "represália" pelo uso de armas químicas em bairros dos arredores de Damasco no dia 21 de agosto.
O ataque seria levado a cabo através de mísseis "Tomahawk" lançados a partir de navios de guerra e submarinos colocados no mar Mediterrâneo e dirigidos a cerca de meia centena de alvos estratégicos, noticia, por seu turno, o diário "The New York Times".
Entre os vários alvos, o jornal destaca que não seriam incluídos os centros de armazenamento de arsenais químicos, por receio de desencadear uma catástrofe ambiental ou humanitária, mas apenas unidades de artilharia e centros de comando implicados nos ataques químicos.
Ataque poderá começar na sexta-feira
Outros alvos poderiam ser bases aéreas nas quais operam helicópteros de fabrico russo, numa altura em que se discute a possibilidade de eventuais ataques contra unidades de comando lideradas por membros da família de Assad ou contra instalações presidenciais, ainda segundo o "The New York Times".
Já a estação de televisão NBC avançou na terça-feira que o ataque por parte dos Estados Unidos podia ter início já na sexta-feira.
Entretanto, fontes governamentais revelaram à CNN que poderão ser conhecidas ainda hoje as conclusões de um relatório elaborado pelos serviços secretos norte-americanos que justifica a intervenção militar. No máximo, serão reveladas até ao final da semana, segundo as mesmas fontes.
Do relatório constam, nomeadamente, informações sobre comunicações do exército sírio e fotografias de satélite de instalações de armamento químico que, supostamente, provariam a responsabilidade do regime sírio no ataque da semana passada.
Receio do fluxo de refugiados
Na terça-feira, as Nações Unidas afirmaram que se os Estados Unidos têm provas da autoria do presumível ataque com armas químicas devem partilhá-las com a equipa de especialistas que se encontram atualmente no terreno a investigar.
O suposto ataque militar seria limitado e, segundo o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, não incluirá "tropas no terreno" e não tem como objectivo conseguir uma mudança de regime, algo que obrigaria os Estados Unidos e os seus aliados a envolverem-se no conflito de uma forma mais profunda.
Em entrevista à CNN, o senador republicano e candidato presidencial em 2008 John McCain considerou que os Estados Unidos deveriam aproveitar a oportunidade para iniciar uma "ação séria" que altere o rumo da guerra civil síria, conduzindo à deposição do Presidente Assad.
Segundo o "The New York Times", o receio de os Estados Unidos intervirem no conflito sírio, ainda que de forma limitada, é que aumente a pressão do fluxo de refugiados para a Turquia ou para a Jordânia e que grupos como o Hezbollah, fiéis a Assad, decidam retaliar.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/estados-unidos-afirmam-que-a-siria-usou-armas-quimicas=f827721#ixzz2dFQ9h2m9
Os Estados Unidos e os seus aliados dizem-se prontos para lançar um ataque militar contra o regime sírio.
Alexandre Costa, com Lusa
8:21 Quarta feira, 28 de agosto de 2013 Última atualização há 1 minutos
O vice-presidente norte americano, Joe Biden, afirmou não "não haver dúvidas" de que o regime sírio utilizou armas químicas e que deve ser responsabilizado por isso.
Os Estados Unidos declararam ter as suas forças militares prontas para lançar o ataque assim que o Presidente Obama dê a ordem e os seus aliados também se mostram preparados para avançar.
A estação televisiva norte-americana CNN noticiou que o ataque à Síria será curto, com bombardeamentos de mísseis teleguiados guiados, e poderá ter uma segunda fase, após avaliação do resultado da operação pelos EUA e aliados.
Segundo fontes da administração de Barack Obama citadas pela CNN, o ataque irá centrar-se em alvos militares das forças leais ao líder sírio Bashar al-Assad, em "represália" pelo uso de armas químicas em bairros dos arredores de Damasco no dia 21 de agosto.
O ataque seria levado a cabo através de mísseis "Tomahawk" lançados a partir de navios de guerra e submarinos colocados no mar Mediterrâneo e dirigidos a cerca de meia centena de alvos estratégicos, noticia, por seu turno, o diário "The New York Times".
Entre os vários alvos, o jornal destaca que não seriam incluídos os centros de armazenamento de arsenais químicos, por receio de desencadear uma catástrofe ambiental ou humanitária, mas apenas unidades de artilharia e centros de comando implicados nos ataques químicos.
Ataque poderá começar na sexta-feira
Outros alvos poderiam ser bases aéreas nas quais operam helicópteros de fabrico russo, numa altura em que se discute a possibilidade de eventuais ataques contra unidades de comando lideradas por membros da família de Assad ou contra instalações presidenciais, ainda segundo o "The New York Times".
Já a estação de televisão NBC avançou na terça-feira que o ataque por parte dos Estados Unidos podia ter início já na sexta-feira.
Entretanto, fontes governamentais revelaram à CNN que poderão ser conhecidas ainda hoje as conclusões de um relatório elaborado pelos serviços secretos norte-americanos que justifica a intervenção militar. No máximo, serão reveladas até ao final da semana, segundo as mesmas fontes.
Do relatório constam, nomeadamente, informações sobre comunicações do exército sírio e fotografias de satélite de instalações de armamento químico que, supostamente, provariam a responsabilidade do regime sírio no ataque da semana passada.
Receio do fluxo de refugiados
Na terça-feira, as Nações Unidas afirmaram que se os Estados Unidos têm provas da autoria do presumível ataque com armas químicas devem partilhá-las com a equipa de especialistas que se encontram atualmente no terreno a investigar.
O suposto ataque militar seria limitado e, segundo o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, não incluirá "tropas no terreno" e não tem como objectivo conseguir uma mudança de regime, algo que obrigaria os Estados Unidos e os seus aliados a envolverem-se no conflito de uma forma mais profunda.
Em entrevista à CNN, o senador republicano e candidato presidencial em 2008 John McCain considerou que os Estados Unidos deveriam aproveitar a oportunidade para iniciar uma "ação séria" que altere o rumo da guerra civil síria, conduzindo à deposição do Presidente Assad.
Segundo o "The New York Times", o receio de os Estados Unidos intervirem no conflito sírio, ainda que de forma limitada, é que aumente a pressão do fluxo de refugiados para a Turquia ou para a Jordânia e que grupos como o Hezbollah, fiéis a Assad, decidam retaliar.
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